quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

Cada um é como cada qual ou talvez não

O Frederico Varandas afirmou que o João Pereira não pôde ser o João Pereira, enquanto o Rui Borges pode ser o Rui Borges. Admitindo que estas afirmações têm explicação [e que não é preciso meter o Frederico Varandas numa camisa-de-força], o João Pereira não pôde ser o João Pereira porque tinha de ser o Ruben Amorim. Estava a ser treinado há anos para o ser e mais mês menos mês estava igualzinho a ele. 

O Rui Borges pode ser o Rui Borges porque não precisa de ser o Ruben Amorim, aliás não treinou sequer para ser o Ruben Amorim [e não é Ruben Amorim quem quer, muito menos quem não estuda e treina para isso]. Existe um detalhe, um pequeno detalhe: como é que o Rui Borges pode ser o Rui Borges sem um bocadinho de Ruben Amorim se a equipa que vai treinar foi toda escolhida pelo Ruben Amorim para dar resposta às suas idiossincrasias técnico-táticas? 

[O João Pereira portou-se como um homem ao não pretender a indemnização a que tinha direito, assumindo as suas responsabilidades nos (maus) resultados. É raro, muito raro. Gostava de o ter de volta, quando estiver preparado para este saco de gatos em que se vem transformando o Sporting]     

3 comentários:

  1. O real problema é ser absolutamente impossível vestir a referida fatiota numa cabeça tronco e pernas. De todos os defeitos, mais ou menos verificáveis, do Varagangas, nunca me passou pela cabeça que a falta de bracinhos fosse o mais preocupante.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Meu caro,
      Vamos ver se os jogadores se adaptam ao sistema de jogo do Rui Borges ou se o Rui Borges consegue adaptar o seu sistema de jogo às características dos jogadores. Costuma prevalecer uma mistura, mas para que a mistura comece a funcionar é preciso tempo.
      SL

      Eliminar
    2. Claro q é preciso tempo!
      Para a equipa engrenar e para crescerem bracinhos ao frederico. Ou umas asas ...

      Eliminar