Estive a rever (uma grande parte)
o AZ Alkmaar– Sporting no canal 11. O isolamento social dá para tudo, inclusive
para isso. Durante o prolongamento (isto é verdade), o de hoje claro, não
revivi os momentos em que vi na altura o jogo, perto de uma taquicardia
arrítmica (não sei se isso existe, mas lá que parecia, parecia), segundo
consta, mas vivi-o estranhamente, como se fosse a primeira vez, e eu fosse uma
espécie de vidente, ou tivesse consultado um oráculo e soubesse que ia correr
tudo bem. Deve ser por ver isso escrito hoje em dia nas janelas e elevadores:
vai correr tudo bem ou vamos todos ficar bem, eu sabia, eu sabia. E depois no final
do final de tudo o Tello marca o canto, uf, estava a ver que não, o Garcia
marca golo e toda a equipa marca golo, toda a equipa festeja, cada um a correr
desvairadamente para o seu lado (como quando se corta a cabeça a uma galinha e
esta desata a correr), até que alguns jogadores se encontram, incrédulos, como
nós nos encontramos até hoje. Foi a última vez que o Peseiro teve uns gramas
de sorte. A última. A partir daí não reza a história. Obrigado na mesma.
Segui na TV,sem som , e ouvi o relato de Jorge Perestrelo: "Eu te amo Sporting", disse ele. O maior de todos.
ResponderEliminarNeste tempo de isolamento dá para rever os grandes jogos do Sporting, o maior para mim Sporting x Manchester (5x0).
O Sporting já foi um grande clube de futebol.
Boa Páscoa para todos os autores e comentadores.
João Balaia
Meu caro,
EliminarFoi o último relato de Jorge Perestrelo. Morreu no dia seguinte a esse jogo.
O Sporting é um gigante adormecido (hoje estou extravagante!) Boa Páscoa e saúde!