segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

“Stamppot” à portuguesa

Há quem esteja mais depressa disponível para errar pela cabeça dos outros do que pela sua. Pior ainda, há quem esteja disponível para errar pela cabeça dos outros do que para acertar pela sua. Ao longo da minha vida profissional, deparei-me vezes sem conta com a segunda situação. É uma mistura de medo, resignação e não fazer de desmancha-prazeres. Na psicologia designa-se comportamento de manada e é frequente quando da exuberância irracional nos mercados de capitais, os “animal spirits” referidos por Keynes ("Maria vai com as outras", na tradução portuguesa). 

O Marcel Keizer chegou ao Sporting com um modelo de jogo aliciante. Futebol ofensivo, com defesa adiantada, laterais projetados no terreno em simultâneo e extremos colocados por dentro, jogo predominante pela zona central e preocupação com rápida recuperação da bola (os tais cinco segundos da pressão alta). A preponderância da zona central, das movimentações interiores dos jogadores para dar linhas de passe e do jogo ao primeiro toque em tabelinhas e progressão permanente era a sua marca de água. Como qualquer outro, este modelo apresenta fragilidades: os laterais têm de andar acima e abaixo e não são bem protegidos pelos extremos e o trinco ou seis tem de ser pau para toda a colher e equilibrar a equipa sempre que se perde a bola e não se recupera de imediato. 

Os primeiros jogos constituíram excelentes exibições e concluíram-se com goleadas. Mas havia um mas: sofriam-se sempre uns tantos golos. Os pontos fracos assinalados eram aqueles onde dispúnhamos de jogadores mais fracos também, especialmente Bruno Gaspar, Jéfferson e Gudlej. A pouco e pouco o Marcel Keizer foi adaptando este modelo para expor menos esses pontos fracos. Os extremos passaram a ser mais extremos outra vez e a bola passou a sair mais pelas laterais, ficando o jogo interior entregue às permanentes correrias do Bruno Fernandes e do Wendell e o ataque aos cruzamentos para a cabeça do Bas Dost, mesmo quando não joga. Este modelo não é brilhante mas não funciona mal quando a equipa joga na expetativa, atrás da linha do meio-campo e a explorar o contra-ataque ou as transições ofensivas. Este modelo começou a ser anunciado na tibieza como foi encarado o jogo contra o Guimarães e nos jogos seguintes. Contra equipas que estão disponíveis para assumir o jogo, como o Porto, este modelo pode dar bons resultados. Contra equipas pequenas não dá resultado nenhum porque os jogadores adversários não saem do sítio, bastando estacionar o autocarro e marcar o Bas Dost. 

Ontem, contra o Benfica, o Marcel Keizer resolveu fazer uma mistura explosiva. Quis assumir o jogo, mas colocou os jogadores no mesmo modelo que vinha adotando. Queria a equipa a sair pelo meio, ao mesmo tempo que continuava com a defesa recuada e os extremos abertos e muito avançados. Em inferioridade no meio-campo, há formas mais inteligentes de suicídio, a não ser que o Gudlej fosse o Maradona com a bola nos pés e o Baresi sem ela. Os jogadores do Sporting não ligaram uma única jogada em condições e a equipa estava permanentemente exposta sempre que perdia a bola, sucedendo-se os sobressaltos e deixando o Nani e o Raphinha sem bola na primeira parte. Às asneiras coletivas somaram-se as individuais. O Gudelj comportou-se como a anedota que é, não recuperando uma bola, não a disputando em permanência e perdendo-a com frequência, e o Bruno Gaspar foi a cereja em cima do bolo, oferendo os dois primeiros golos, o primeiro deixando sair um cruzamento que nem a um júnior se admite e o segundo esquecendo-se de alinhar com os centrais e colocando em jogo o avançado do Benfica. Quando tudo parecia perdido ainda na primeira parte, o Samaris tentou fazer o que não sabe, o Wendell pressionou-o e recuperou a bola, o Nani fez um passe magnífico para o Bruno Fernandes fuzilar de primeira à entrada da área e desviado para o lado direito. 

Parecia que tudo ainda era possível. Parecia mas não era. Não se percebeu a substituição do Nani, manifestamente aquele tipo de jogador para quem se olha nestes jogos e se espera que faça o que fez no primeiro golo, para entrar o trapalhão do Diaby. O que ainda se percebeu menos foi o terceiro golo logo a abrir, num lance que não se admite também a uma equipa de juniores. Livre do lado direito do ataque a meio do meio-campo, biqueirada para dentro da área e o Rúben Dias a saltar sozinho como se estivesse numa peladinha com os amigos. A partir do terceiro golo foi o destrambelhamento total. As perdas de bola sucediam-se, umas mais infantis do que as outras, e as oportunidades concedidas também, perante a permanente atrapalhação do guarda-redes, dos defesas e do Gudlej. O desgaste físico dos jogadores do Sporting era por demais evidente e o Marcel Keizer ia hesitando nas substituições (se era para deixar sem dono o meio-campo, mais valia ter partido o jogo e metido mais cedo o Luiz Phellype). O Benfica ainda marcou mais um e o Sporting outro, ambos de “penalty”. 

O Marcel Keizer procurou fazer uma mistura de “Stamppot” e de Cozido à Portuguesa. Quando se espera salchicha e puré de batata apanha-se com chouriço de sangue, pé e porco e batatas cozidas e vice-versa. Não sei se se deixa influenciar pela conversa técnico-tática nacional ou se é influenciado pelos elementos nacionais da sua equipa técnica versados nessa conversa. Não sei se o jogadores não se sentem confortáveis com o modelo de jogo inicial e o vêm adulterando. Mas há coisas que são incompreensíveis. Costumo dar o benefício da dúvida aos treinadores na escolha dos jogadores. Estou disposto a admitir que: o Lumor sofre de uma maleita qualquer que o impede de jogar futebol e melhor seria empandeirá-lo; o Francisco Geraldes vem de uma lesão e não se sabe se está em condições de ter o melhor rendimento; o Luiz Phellype ainda não conhecia bem a equipa no jogo contra o Tondela; o Doumbia não compreende ainda bem o que se lhe pede; o Jovane Cabral não está preparado para jogar certos jogos mais difíceis e mais exigentes taticamente. O que manifestamente não consigo compreender é o afastamento do Miguel Luís, quando jogou de forma regular e bem em diversos jogos consecutivos, a maior parte deles a titular, deixando o Bruno Fernandes e o Wendell esgotarem-se jogo após jogo. Não sei o que se passa na cabeça do Marcel Keizer, admitindo que passa por lá alguma coisa. Ninguém lhe pediu para ganhar nada. Pediu-se-lhe para colocar a equipa a jogar bom futebol, lançar novos jogadores e, assim, preparar a próxima época. Se era para jogar à Peseiro tínhamos o original e não andavam ao engano os jogadores e os adeptos. 

Artur Soares Dias, sempre ele e ao melhor nível. O melhor árbitro português. O melhor exemplo do que ao que tudo isto chegou. Na primeira parte, não consegue ver a uma metro de distância faltas continuadas do João Félix sobre o Wendell, precisando de consultar o VAR quando tudo acabou num golo do Benfica. Aceito a decisão do “penalty” a favor do Benfica. É verdade que o João Félix vai em queda ainda antes de tocar no Renan Ribeiro, é verdade que deixa o pé para nele embater, mas também é verdade que nestas circunstâncias o guarda-redes está sempre no local errado à hora errada. O que não aceito é que seja necessário recorrer ao VAR para marcar o “penalty” sobre o Bas Dost ainda mais evidente. O que não aceito de todo é que entre a falta e o golo tenham decorrido oito minutos (por única e exclusiva responsabilidade do árbitro) e se concedam sete minutos de desconto de tempo. O Benfica não precisava, como não precisou, dos favores do árbitro. O Benfica não merecia que os seus méritos, e foram muitos, fossem embaralhados com esses favores, como se verificará na discussão desta semana num qualquer canal perto de si como habitualmente.

26 comentários:

  1. `É isto,está aqui tudo. O AS Dias comprovou a desonestidade intelectual da sua classe perante os protestos dos jogadores do Sporting mandou jogar... portanto viu!! para depois anular,com o VAR o que viu.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Caro Zé Baleiras,

      Espero é que o treinador tenha visto o que eu vi. O Artur Soares Dias é isto e isto é o melhor árbitro português. É ao que chegámos. Deixar o jogo parado oito minutos para ver o óbvio não lembra ao careca.

      SL

      Eliminar
  2. O Lumor jogou este fim de semana na Turquia e não se saiu nada mal.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Meu caro,

      Não me custa a crer. O que me custa a crer é continuar a ver o Jéfferson a jogar e a ver jogar também o Bruno Gaspar que ainda é pior do que ele. Metam o Thierry Correia ou outro júnior qualquer. Não há paciência.

      SL

      Eliminar
  3. Caro Rui,

    Mais uma vez uma análise certeira aos acontecimentos. Pior que o ASDias ficar 8 minutos para ver uma grande penalidade que só pode ter tido medo de ver à primeira, é mesmo o nosso treinador ter recuado numa substituição que estava pronta a avançar por causa do 'não-golo' de Diaby e depois ter passado 8 minutos para... trocar o Raphinha pelo Jovane quando faltavam uns 15 minutos para acabar o jogo, se tinha mais um jogador se perdia por 2. Incompreensível!

    Enfim esperemos que treinador e estrutura percebem o que refere. Este meio ano era para preparar o próximo. Ponto final. Pelo que vemos este meio ano ainda vai servir para grelhar mais um treinador...

    SL

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Caro João,

      A desorientação do Marcel Keizer foi evidente durante todo o jogo e no final. Nunca percebeu os seus erros durante o jogo e a tempo de os emendar e, pelos vistos, continuar a não os perceber depois do jogo também. Acho que ainda vamos ter de ir buscar o Tiago Fernandes ao Chaves para acabar a época.

      SL

      Eliminar
  4. Epa, falar em arbitragem num jogo em que levaram um banho de bola...é preciso muita coragem.

    Há um penalty a favor do Benfica que não é marcado. Atente Rui, à jogada do Sefe ao poste e Félix com a baliza escancarada, a mandar a bola para as nuvens. Nessa jogada, o Sefe é atropelado pelo Renan.
    https://www.dn.pt/desportos/interior/veja-os-lances-os-casos-e-os-golos-da-primeira-parte-do-derbi-10530301.html

    75 minutos. Não é difícil ser sério. Custa, mas quando queremos ser melhores, conseguimos.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Meu caro,

      Não o entendendo por mais que me esforce. Não lê o que os outros escrevem ou só lê o que lhe interessa. Não compreende o que lhe vou dizendo nas sucessivas respostas. Não só não lê, como não compreende e tudo isso é chato. Como se não bastasse vem mais uma vez ao blogue de uma pessoa que não conhece dizer-lhe que não é sério.

      Esta é a última reposta porque é a última vez que aqui comenta. Tenho uma paciência quase infinita, mas ainda não é infinita.

      Eliminar
    2. Boa Rui! rua com quem não merece estar aqui!

      Eliminar
  5. O KEIZER nunca foi treinador na vida dele . Só no SCP e com o varandas .

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. O Marco Silva também não porque vestia o fato de treino do avesso ao que parece.

      Eliminar
  6. Fui a Alvalade com os meus filhos. A única vantagem foi não ter ouvido os comentadores da Sport Tv e afins. Tudo o resto foi mau. Atrás de mim estava um fulano que gritava aos meus ouvidos "prá frente, pra trás não, vão pro car..". Mas os nossos jogadores não o ouviram, excepto Bruno Gaspar que quando devia estar atrás, estava à frente e vice versa. Ao meu lado estava outro "doente" do nosso clube que, desde o primeiro ao último minuto, não parou de tremer com as pernas. Também a maior parte dos nossos jogadores tremeram e permitiram que a equipa encarnada parecesse um colosso europeu. O Keizer também tremeu quando mandou entrar Petrovic e se arrepndeu ao ouvir os protestos das bancadas. Enfim tudo foi medíocre ou mau salvando-se o Bruno Fernandes. Vamos ver se Keizer é burro ou não na próxima quarta-feira, se insitir nos mesmos erros, é burro mas se inventar outros erros será apenas um treinador fraquinho.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Meu caro,

      Desta vez também não ouvi comentários antes, durante e após o jogo. Regressei a casa e, para acalmar, fiz o trabalho da semana inteira.

      O Marcel Keizer parece-me perdido. Não sabe bem o que lhe está a acontecer. Até agora não me pareceu que os jogadores tivessem atirado a toalha ao chão como o fizeram com o Peseiro mas está a um bocadinho de acontecer. Um desastre no jogo da Taça e não sei se resiste ou se resistir vai ser penoso de ver.

      SL

      Eliminar
  7. Não vi o jogo. estava em viagem e acompanhei através da Antena 1. A euforia dos jornalistas radiofónicos atingia o impensável: massacre... banho... total desnorte..."o menino" João (Félix) uma estrela fulgurante...Benfica, Benfica, Benfica...gritava o locutor até à rouquidão, gargalhadas e euforia em plena antena da rádio pública. Dizia um: não me lembro de um derby mais desequilibrado...Má memória a desta gente. Eu lembro: campeonato de nacional de 2000-2001 em Alvalade o resultado 3-0 nada disse sobre o que se passou em campo (o Sporting desperdiçou mais de uma dúzia de golos na cara do desnorteado Carlos Bossio. Só João Pinto perdeu meia dúzia de grandes oportunidades. Ouvi esse jogo também através da antena 1 e os comentários eram contidos - do tipo o Benfica sobretudo do seu lado direito não consegue travar a avalanche leonina...o resultado ameaça desnivelar a qualquer momento... etc. video em https://www.futebol365.pt/multimedia/videos/25338/.
    No que se transformou a "media" em Portugal: não esquecerei aquela gente da Antena 1. Infelizmente em viagem só tinha duas sintonias seleccionadas (Antena 1 e Antena 2). Ouvirei no futuro noutra rádio qualquer...

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Caro Vítor Cruz,

      Estamos condenados a ter adeptos do Benfica a brincar ao jornalismo. Seja qual for o nosso clube, é necessário distanciamento crítico quando se exerce esta profissão. Para o fanatismo clubístico chegam os adeptos.

      SL

      Eliminar
  8. O plantel é o que a comissão de gestão cooptada e o conselho directivo eleito sem o maior número de sócios votantes, e com listas impedidas de concorrer, depois de perseguidas por uma comissão de fiscalização também ela cooptada e facciosa, não independente, e portanto subversiva dos estatutos do Sporting.
    Foi este o Sporting que "quiseram", anti-Sportinguista, que em vez de andar para a frente, anda para trás. Se não o queriam, ou andavam iludidos, os que o corroboraram, ou então foram enganados, mas não foi por falta de avisos.
    Agora quem manda neste Sporting são os parasitas, os golpistas conluiados e os corruptos, com a horripilante comunicação a cargo da LPM.
    Sinais e premonições foram abundantes, quem não se lembra do episódio Barbini, ou das promessas de Frederico Varandas, que ele e a sua lista são os primeiros a fazer de conta que não é nada com eles? Quem (re)fez o plantel e desfez a pré-época e o seu planeamento? Quem despachou Piccini e não quis Coentrão? Os jogadores estão lá e são titulares porque alguém o permite, a responsabilidade é da direcção, e duvido que tenha essa capacidade toda que apregoava, veremos se o prejuízo desta Golpada não será ainda maior em um ano que o Godinho Lopes em todo o seu mandato.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Barbini e o seu grupelho que organiziu manifs para desgastar e derrubar a anterior direcção, com Varandas a demitir-se antes da época terminar, seguindo as pisadas de Marta Soares & cia, tendo como objectivo o derrube da Direcção e a tomada do poder, com o trabalho de fundo de uma comunicação social tremendista, sensacionalista e totalmente facciosa, partilhando do objectivo claro de desestabilizar, alimentar a confusão e derrubar um Presidente do Sporting eleito pouco mais de um ano antes, Março de 2017, com 90% dos sócios votantes e dos votos, mais coisa menos coisa, legitimidade eleitoral que Varandas e as comissões que o precederam e lhe abriram o caminho de forma não independente não tiveram nem nunca vào ter. A partir daqui, o Clube é um joguete nas suas mãos, todos ganham mais que o ex-presidente, mas trabalham nem um oitavo, só para benefício próprio, pois todos juntos não fazem um, a classificação, o número de treinadores por época, as médias de pontuação no campeonato aí estão para o provar.
      Vai ser sempre a ir ao fundo, a única esperança será um campeonato por decreto, uma esmolinha para os golpistas, mas nem isso terào, são demasiado reles, incompetentes, incapazes e gananciosos, auto-destrutivos.

      Eliminar
    2. Meu caro,

      Se continua neste registo, vou ter que o banir dos comentários do blogue como fiz ao adepto do Benfica. Há um tempo para se discutir o passado e outro para discutir o presente e pensar o futuro. O passado está lá atrás e não volta.

      Depois, há uma coisa que me irrita muito no seu comentário. Este Presidente é tão legítimo como o anterior. Os sócios que elegeram o anterior foram os que elegeram este. Não há presidentes mais ou menos legítimos quando são eleitos com as regras estatuídas no clube. O totalitarismo é que vive da subversão das regras e da acusação de ilegitimidade dos adversários. Estamos rodeados de exemplos na política por este mundo fora, infelizmente. Sou um democrata e como democrata que sou não estou disponível para discutir com quem o não é.

      Amigos como dantes, como diria o outro

      Eliminar
    3. Não está a ser nem isento nem correcto, que eu saiba no tempo do ex-presidente Bruno de Carvalho nunca ninguém foi impedido de se candidatar, todos os orgãos sociais foram eleitos e não cooptados, ainda por cima as comissões foram cooptadas sem o dever de independência que é norma estatutária.
      Só alguém muito desonesto pode não ver isso, ou alguém que ande em negação.
      Varandas teve menos sócios a votar nele que João Benedito, coisa que nunca aconteceu em qualquer eleição ganha por Bruno de Carvalho, aí de acordo com os estatutos, mas não deixa de ser uma peculiaridade significativa.
      Além do mais, o passado vai sempre persegui-los, pelas ilegalidades e violações de estatutos que cometeram, pela sua parcialidade, ganância e incompetência.
      As pontuações a descer a pique e os vários treinadores por época aí estão para provar esse regresso ao passado, por mais que alguns andem em negação...
      Se me bloquear, esteja à vontade, já se percebeu que alguns não lidam muito bem com a verdade.

      Eliminar
    4. O modus operandi de quem lá está, para quem não se lembra:

      http://misterdocafe.blogspot.com/2018/08/o-braco-armado-de-frederico-varandas.html

      Este foi só um dos muitos cavalos de batalha contra a anterior direcção eleita com 90% dos votantes e 90% dos votos (aproximadamente) em Março de 2017.

      Foram muitos, e não tiveram pejo nem vergonha. Valeu tudo.

      Tapar o passado para reescrever a história recente do Sporting? Não conte comigo.

      Eliminar
  9. Boa crónica.
    Keizer não tem jogadores para o seu sistema daí as variações. Nani siu lesionado com rotura na região inguinal direita. De futuro acho que o locutor do estádio deve avisar o pesoal : - Nani vai sair, tem lesão muscular. Prepara para entrar Diaby.
    Assim o pessoal ficaria mais calmo.
    Contrariamente a muitos, isto não vai lá com mudança de treinador, aconteça o que acontecer Keizer tem que ficar ate oo final da época.
    Lá fora, Gelson e Rafael Leão brilham. Obrigado à Tuna de Alcochete. E claro o maior do Mundo é o maior do Mundo
    SL
    PS : Ontem os benfiquistas esperaram que Felix fosse ao beija-mão de Cristiano mas este tinha mais que fazer. Tambem ja deve estar saturado com tantos candidatos a "Ronaldo".
    João Balaia

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Caro João,

      A substituição do Nani deixou-me intrigado. Era um jogador fundamental para se dar a volta ao jogo. Os adeptos adoram os jogadores que desatam a correr como se não houvesse amanhã até perderem a bola e desequilibrarem a equipa. O Nani é uma raridade. Quando tem a bola, tudo o que faz é pensado em função da melhor sequência da jogada e do interesse da equipa. Manifestamente, não compreendo os assobios em Alvalade.

      O Marcel Keizer talvez não tenha os melhores jogadores para o seu sistema. Mas pior do que isso é inventar a atual sopa de pedra. É uma misturada que não se compreende.

      O Ronaldo tem o problema de ser do Sporting. Enquanto não arranjarem outro Ronaldo para o substituir não descansam. Ninguém consegue compreender que o Ronaldo é uma raridade. Em cada século aparece um jogador como ele no Mundo, quanto mais num país pequeno como Portugal. Se por aqui andarmos e a memória perdurar, daqui a muitos anos ainda andaremos a falar dele, das suas vitórias e dos seus feitos.

      SL

      Eliminar
    2. Caro Rui Monteiro,
      Concordo em absoluto consigo no que respeita a Nani pois ele e o Bruno Fernandes (o Dost tem dias) são os que emprestam classe à equipa. Já quanto ao Ronaldo não sei se concorde ou não pois para muitos "crentes" o novo Ronaldo já apareceu e chama-se João Félix...

      Eliminar
    3. Meu caro,

      O tempo, só o tempo fez o Ronaldo. A história faz-se no futuro por referência ao passado que é hoje crescente. O João Félix será equivalente ao Ronaldo quando ganhar as mesmas bolas de ouro, ganhar campeonatos em Espanha e Inglaterra, ganhar Ligas dos Campeões, ganhar um Campeonato Europeu de selecções marcar 50 golos em média por época isto tudo ao mais alto nível durante uma década e meia. Até lá é um bom jogador como muitos outros são. Nesta altura, não o trocava pelo Bruno Fernandes, porque não se troca um jogador por um projecto.

      SL

      Eliminar
  10. Cristiano Ronaldo do Benfica :

    - Gonçalo Guedes anda por espanha

    - josé Gomes ???

    - Gedson banco/bancada

    - Alfa Semedo saiu a grande velocidade.

    - João Félix corido pelo FCP,coisa rara, vale 120 milhões na cbeça do orelhas, apos 2 jogos bem conseguidos.
    Quanto valerá Bruno Fernandes, ja não falndo do verdadeiro Cristiano Ronaldo.

    Complexo de inferioridade terrível. Ainda haverá tótós por essa Europa.

    João Balaia

    ResponderEliminar