O dia correu bem. Choveu e fez frio, como deve ser nesta altura. O sol nasceu e brilhou, mesmo com Trump e as suas tropelias desajeitadas. O dia foi correndo bem e feliz. Acabei a ver um jogo de hóquei patins, um desporto que muito prezo e que me trouxe onde estou hoje. O jogo foi decorrendo, animado, bem disputado, aceso e até bonito. Era um SLB vs SCP. Tudo foi correndo segundo a normalidade até que o jogador Carlos Nicolia do SLB ter decidido vigarizar o seu desporto, envergonhar a sua profissão e abruptamente mudar de actividade. Começou a contornar a baliza como hoquista, acabou estatelado em glória e vergonha como palhaço ovacionado. Foi bem acompanhado pela trupe do costume e certamente não foi inovador nestas interpretações. A mim, como adepto deste e do desporto, envergonhou-me. Devo dizer que adoro a verdade, o desporto e detesto palhaços. Não é uma fobia mas sempre os achei gente triste e amargurada a impingir gargalhadas naturalmente forçadas. Esse Carlos Nicolia decidiu deixar de ser desportista e optou por ser palhaço. Está no seu direito, é até um palhaço consagrado como campeão do mundo da modalidade mas espero sinceramente que os seus filhos, se os tiver ou vier a ter, não o tenham visto ou venham a ver, fazer aquele número de circo. Havia, como sempre, outros palhaços, pois isto do desporto nacional é um circo a sério, uma grande produção mas a participação destes pequenos intérpretes, como hoje com este animado e experiente palhaço argentino de patins, é essencial, não há corte sem bobo. Não me estragou o dia. Fiquei com pena dele, como sempre fico quando vejo palhaços, mesmo quando são campeões do mundo.
Falaremos do Sporting, mais mal do que bem. Falaremos também do Benfica, sempre mal. Falaremos do Porto, conformados.
domingo, 29 de janeiro de 2017
Outras palhaçadas
O dia correu bem. Choveu e fez frio, como deve ser nesta altura. O sol nasceu e brilhou, mesmo com Trump e as suas tropelias desajeitadas. O dia foi correndo bem e feliz. Acabei a ver um jogo de hóquei patins, um desporto que muito prezo e que me trouxe onde estou hoje. O jogo foi decorrendo, animado, bem disputado, aceso e até bonito. Era um SLB vs SCP. Tudo foi correndo segundo a normalidade até que o jogador Carlos Nicolia do SLB ter decidido vigarizar o seu desporto, envergonhar a sua profissão e abruptamente mudar de actividade. Começou a contornar a baliza como hoquista, acabou estatelado em glória e vergonha como palhaço ovacionado. Foi bem acompanhado pela trupe do costume e certamente não foi inovador nestas interpretações. A mim, como adepto deste e do desporto, envergonhou-me. Devo dizer que adoro a verdade, o desporto e detesto palhaços. Não é uma fobia mas sempre os achei gente triste e amargurada a impingir gargalhadas naturalmente forçadas. Esse Carlos Nicolia decidiu deixar de ser desportista e optou por ser palhaço. Está no seu direito, é até um palhaço consagrado como campeão do mundo da modalidade mas espero sinceramente que os seus filhos, se os tiver ou vier a ter, não o tenham visto ou venham a ver, fazer aquele número de circo. Havia, como sempre, outros palhaços, pois isto do desporto nacional é um circo a sério, uma grande produção mas a participação destes pequenos intérpretes, como hoje com este animado e experiente palhaço argentino de patins, é essencial, não há corte sem bobo. Não me estragou o dia. Fiquei com pena dele, como sempre fico quando vejo palhaços, mesmo quando são campeões do mundo.
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A. Trindade
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00:55
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sábado, 21 de janeiro de 2017
O que fazer?...
Foi um dos piores jogos do Sporting nos últimos anos. Não só jogámos mal como levámos dois golos ridículos, com o Rui Patrício a ficar mal na fotografia. Empatámos. Merecíamos ganhar? Claro que sim. Marcámos três golos e sofremos dois. Anularam-nos, mal, um. O que se pode fazer?...
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Rui Monteiro
à(s)
20:47
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quarta-feira, 18 de janeiro de 2017
E agora?...
Até nós, que não sabemos nada disto, tínhamos percebido há muito os problemas da equipa. Tínhamos percebido que o treinador tinha feito o diagnóstico bem feito. Depois de se ter contratado quem se contratou, também não valia a pena chorar sobre o leite derramado. Importava encontrar soluções no contexto dos constrangimentos existentes. Competia ao treinador encontrá-las. Não as encontrou. Espera-se pela próxima época?...
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Rui Monteiro
à(s)
14:00
3
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terça-feira, 17 de janeiro de 2017
domingo, 15 de janeiro de 2017
blá blá blá
Fiz um esforço hercúleo para não escrever nada sobre o jogo
de ontem com o Chaves. A razão é óbvia: nada de novo. Quer dizer, nada para
além de um blá blá blá que já nos irrita. Entramos no jogo sabendo do resultado
do nosso rival que nos proporcionava uma hipotética aproximação, e nem isso nos
deu um alento extra. Papámos um golo logo no início e continuamos a remoer a coisa
a passo de caracol, cujo rasto é reconhecido a milhares de quilómetros. Um jogo
mastigado e regurgitado como se de uma gravação se tratasse. Ainda assim
marcámos através do suspeito do costume.
Com a barriga a dar horas, acreditei piamente numa segunda
parte de estoiro. E assim foi… mas para a minha barriga. O distraído Semedo lá encaixou
mais uma expulsão e assim lá pudemos sorrir da nossa desventura marcando um
golo (outra vez) através do suspeito do costume. Duas ou três oportunidades e
dois golos. Nada mau. A não ser, talvez, o desmaio colectivo que nos assalta seja
com frio, seja com um sol caloroso, nunca nada está ganho.
Não vale a pena dissecar mais o cadáver. Os jogadores, se a
minha alma não me engana, já não estão ali para ser um prolongamento do
treinador. Treinar a dor… nós lá vamos conseguindo, para parafrasear esse génio
da bola chamado Abel Xavier. Mas ficarmos ligados a esta máquina começa a ser
penoso.
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Gabriel Pedro
à(s)
22:16
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quinta-feira, 12 de janeiro de 2017
Com tranquilidade
Para espevitar um pouco mais as angústias estatísticas cá do
burgo, nada como um bom prato de números.
e com direito a sobremesa:
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Gabriel Pedro
à(s)
19:48
2
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segunda-feira, 9 de janeiro de 2017
Uma chatice pegada
Desta vez, parecia ser diferente. Na sequência de uma tabela entre o Bruno César e o Joel Campbell, o Bas Dost aparece a empurrar a bola para o um a zero. Uma dezena de minutos depois, mais um passe para as costas da defesa e o Bas Dost volta a empurrar a bola para o golo. Ainda não se tinha chegado a meio da primeira parte e o jogo parecia resolvido. Esperavam-se mais golos e elevada nota artística, se possível.
Até ao final da primeira parte, continuámos a jogar razoavelmente. Só que, entretanto, um jogador do Feirense enfiou uma biqueirada na cabeça do Adrien. Teve que entrar o Elias. É um filme que conhecemos de cor e salteado. O homem não ataca nem defende. Como o Ruiz não anda para trás, no meio-campo, ficou o William Carvalho contra o resto do mundo. A partir desse momento, a defesa entrou em modo de sobressalto permanente.
A segunda parte foi um suplício. Ficámos na dúvida. Não sabíamos se devíamos marcar mais um ou se devíamos gerir o resultado. Perdemos o controlo do jogo. Não conseguíamos pressionar a defesa e a saída da bola do Feirense e não defendíamos de forma compacta. O Feirense começou a trocar a bola no nosso meio-campo. Não fez nada de extraordinário, mas ainda fez o suficiente para nos marcar um golo (com metade da equipa do Sporting a ver jogar).
Até ao final do jogo, vivemos com o coração nas mãos. O Bryan Ruiz teimava em concluir as jogadas em grande estilo. Ou acabava a passar a bola ao guarda-redes, ou tentava um chapéu ou um qualquer centro envolvendo um toque na bola completamente improvável. A nossa defesa também não nos dava descanso. O Beto ainda ofereceu um golo ao adversário, mas acabou tudo em bem: num livre e numa biqueirada para as nuvens.
Queremos continuar a jogar com a equipa subida, mas não se pressiona suficientemente o adversário quando se perde a bola. Sem pressão e com o meio-campo em desvantagem, os adversários podem sair a jogar e têm umas dezenas de metros nas costas da defesa do Sporting para explorar. No ataque, continua-se a complicar. Complica-se porque há jogadores que só complicam e porque se continua a querer marcar golos de forma complicada, depois de um “tiki-taka” entediante. Assim, os jogos do Sporting estão a ficar aborrecidos, chatos mesmo. Não se trata somente de jogar bem ou de jogar mal. As coisas simplesmente não funcionam. Os jogadores já o perceberam e os adeptos também. Quando assim é, começa a faltar ânimo.
Até ao final da primeira parte, continuámos a jogar razoavelmente. Só que, entretanto, um jogador do Feirense enfiou uma biqueirada na cabeça do Adrien. Teve que entrar o Elias. É um filme que conhecemos de cor e salteado. O homem não ataca nem defende. Como o Ruiz não anda para trás, no meio-campo, ficou o William Carvalho contra o resto do mundo. A partir desse momento, a defesa entrou em modo de sobressalto permanente.
A segunda parte foi um suplício. Ficámos na dúvida. Não sabíamos se devíamos marcar mais um ou se devíamos gerir o resultado. Perdemos o controlo do jogo. Não conseguíamos pressionar a defesa e a saída da bola do Feirense e não defendíamos de forma compacta. O Feirense começou a trocar a bola no nosso meio-campo. Não fez nada de extraordinário, mas ainda fez o suficiente para nos marcar um golo (com metade da equipa do Sporting a ver jogar).
Até ao final do jogo, vivemos com o coração nas mãos. O Bryan Ruiz teimava em concluir as jogadas em grande estilo. Ou acabava a passar a bola ao guarda-redes, ou tentava um chapéu ou um qualquer centro envolvendo um toque na bola completamente improvável. A nossa defesa também não nos dava descanso. O Beto ainda ofereceu um golo ao adversário, mas acabou tudo em bem: num livre e numa biqueirada para as nuvens.
Queremos continuar a jogar com a equipa subida, mas não se pressiona suficientemente o adversário quando se perde a bola. Sem pressão e com o meio-campo em desvantagem, os adversários podem sair a jogar e têm umas dezenas de metros nas costas da defesa do Sporting para explorar. No ataque, continua-se a complicar. Complica-se porque há jogadores que só complicam e porque se continua a querer marcar golos de forma complicada, depois de um “tiki-taka” entediante. Assim, os jogos do Sporting estão a ficar aborrecidos, chatos mesmo. Não se trata somente de jogar bem ou de jogar mal. As coisas simplesmente não funcionam. Os jogadores já o perceberam e os adeptos também. Quando assim é, começa a faltar ânimo.
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Rui Monteiro
à(s)
14:00
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quinta-feira, 5 de janeiro de 2017
O carteiro toca sempre duas vezes
O carteiro, às vezes, tarda, mas não falha. O melhor é
começar pelo fim: aos 94m de jogo o carteiro vê uma brecha, olha para o
auxiliar, e consegue finalmente entregar a missiva. Está entregue, deve ter
pensado, amanhã certamente que toda a gente vai reconhecer que os carteiros e
seus auxiliares são humanos. A nossa humanidade tem limites, senhores
carteiros, e a nossa paciência nem sempre acompanha a prima humanidade.
Antes de o carteiro ter entregado a correspondência em
conformidade com as suas ordens superiores já o Sporting nos tinha enganado
relativamente à sua entrada em jogo. Uma primeira parte, da qual apenas vi
parte, para esquecer, ou melhor, para lembrar, embora o filma seja o habitual. À
habitual previsibilidade, esta equipa, junta, por vezes, uma morrinha que nos
adormece por dá cá aquela palha. Fosse apenas isso e lá deixávamos de tomar o angelicalm, mas não, a isso ainda junta com elevada crueldade, uma tendência para
se dispor no terreno como uma manta de retalhos. O Ruiz andou mesmo por ali? O
Markovic, segundo o presidente não tarda a explodir, esperemos que o faça com a
qualidade aqui demonstrada, mas noutro lado, se não se importam.
A segunda parte foi a história da nossa vida este ano:
correr atrás do prejuízo, metendo a carne toda no assador. De resto, o costume,
o Elias enganou-se, o André jura que ainda há-de conseguir introduzir bolas
dentro da baliza fora dos treinos, o Douglas demonstra uma tendência inata para
javardar e comer uma boa feijoada. Restam os suspeitos do costume. E o carteiro
até disse ao Coates que a razão da sua carta tinha sido ele. O Coates, coitado,
não tarda, quer mas é regressar ao sossego do Uruguai…
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Gabriel Pedro
à(s)
12:26
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