Vi jogo contra o Setúbal. Afazeres da vida não me permitiram escrever nada sobre ele até ao momento. As recordações que sobram podem ser promessas para amanhã, no jogo contra o Braga.
Foi o melhor jogo do Sporting esta época. Não foi por ter sido o melhor resultado. Foi o jogo em que melhor se atacou e defendeu. Simplesmente o Setúbal não teve quaisquer hipóteses. A obsessão por recuperar a bola e dispor dela o maior período de tempo possível foi levada a extremos.
Foi essa pressão permanente sobre os adversários que os derrotou. A frustração dos jogadores do Setúbal era por demais evidente. Não poder jogar, não conseguir sair do labirinto em que a equipa do Sporting os metiam, deixou os jogadores do Setúbal sempre à beira de um ataque de nervos.
Por outro lado, quando a bola é recuperada cedo, fica-se sempre mais próximo da baliza e do golo, com a equipa adversária em contrapé. Com bola, tudo parecia fácil e os lances de perigo sucederam-se. Tudo parece fácil quando se sabe o que se faz.
A entrada do Bruno César deu mais poder de fogo ao Sporting. Não foi somente pelos golos que marcou. Foi pela ameaça permanente e pelo contágio (até o João Mário ganhou confiança para marcar um golaço). No ataque aparecem cada vez mas jogadores que podem marcar a qualquer momento. O Slimani deixou de ser o único perigo eminente. Há Slimani, mas também há Ruiz, Bruno César e, pelos visto, João Mário, que agora pode aparecer mais em zonas frontais.
Ganhámos um reforço de Inverno. Perdemos outro. Exprimimos a solidariedade possível, mas os do Porto não são parvos. Mesmo assim, o Rui Vitória mantém-se. Podia ser pior. Seria muito melhor sem a APAF seguramente. Os jogos contra o Nacional e o Guimarães foram oferecidos. Sem estas ofertas, os nossos adversários não estavam a quatro mas a seis pontos pelo menos.
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