«Nem me apetece
fazer muitos comentários. Foi inglório o que fizeram à nossa equipa»,
Marco Silva
Não
sei se aqueles árbitros russos trabalham para a Gazprom a tempo inteiro. Sei
que naquele jogo trabalharam, e bem! E serão certamente recompensados com algo mais do que um
prato de lentilhas pois serviram bem o futebol e o capital que o sustenta. Foram
uns verdadeiros filhos do Putin, como dizia o nosso amigo Cantinho do Morais. Naturalmente
que já estamos habituados a todo o tipo de roubalheiras, injustiças, aldrabices
ou apenas graves incompetências. E não apenas no futebol.
Eu,
por exemplo, trabalho num ramo do ensino em que grande parte dos conteúdos
abordados é sobre isso mesmo: como um individuo ou grupo de indivíduos, conseguiu
ao longo dos tempos, mesmo que separados geográfica e culturalmente, ir explorando
e extorquindo os membros das suas comunidades e das comunidades vizinhas, de
modo a egoisticamente progredir ou prevalecer.
São
estudadas com pormenor quase microscópio algumas narrativas de como esses
indivíduos ou grupos, organizados ou desorganizados, constituídos por heróis fundadores, ou génios da guerra e da diplomacia, ou “incompetentes
carismáticos”; ou especialistas nas diversas formas de exploração ou, como
agora se diz, empreendedores exemplares,
foram sempre conseguindo sacanear e prejudicar os seus contemporâneos e
conterrâneos para prosperarem a todo o custo.
Não
interessa se estudadas diacrónica ou sincronicamente, dando-se maior ou menor
prevalência às conjunturas, ao contexto geográfico, cultural ou genético, o resultado
final é que, num dado momento (ou até vários e repetidos de forma sistemática),
estas injustiças aparecem, prevalecem e favorecem sempre os mais desonestos e poderosos.
No
entanto, mesmo que habituado a lidar com este legado da humanidade, com esta
merda toda, começo a ficar farto, ora fod…..............................................................................….!
Nota: Para desabafar só praguejando pois, tal como
dizia alguém sobre a poesia, o verdadeiro desabafo não se faz com palavrinhas,
apenas com palavrões. Aconselho para isso este "gerador de insultos do
capitão Haddock"
que vem facilitar bastante a tarefa!
My feelings exactly!
ResponderEliminarNota: reconheci o estilo do Capitão logo que vi o título na barra lateral do "A Norte". Aliás, reconhecê-lo-ia nem que fosse em russo :)
Há um insulto de que gosto muito e considero o maior e mais ofensivo de todos: "capitão de água doce"!
ResponderEliminarMortífero!!!
Meu caro,
ResponderEliminarEstou à espera da minha vez para dizer uns palavrões também.
Um abraço.
RM