Ponto prévio: a Seleção Nacional merece, normalmente, toda a
minha estima até porque na minha opinião esta nossa seleção de futebol é
a equipa que joga o tipo de futebol que mais se aproxima do futebol praticado
pelo Sporting destes últimos anos. É tudo na base do “quase”. Quase que
jogam. Quase que ganham. Quase que não perdem. Etc.
A massa anónima onde me incluo está habituada a ser politicamente representada, desde 1820 pelo menos e mesmo que com algumas longas interrupções nada democráticas. Essa representação foi, naturalmente, numas alturas melhor, noutras pior, mas quase sempre merecedora de reparos. O jogo de ontem fez-me lembrar até que ponto as semelhanças entre a nossa representação política e a nossa representação desportiva tem vindo a aumentar nos últimos anos.
Somos representados no parlamento e na seleção por indivíduos que, supostamente, consideramos os melhores ou alguém por nós assim os considera. Contudo, uns são movidos por motivos individuais, outros por motivos coletivos. Uns sacrificando-se pelo bem comum, outros sacrificando o bem comum por eles. Uns estão lá enquanto nossos representantes, outros estão lá enquanto representantes de um qualquer partido ou agente desportivo. Uns dando o que tem e não tem, outros aproveitando o que podem do que os outros tem. Assim, quer-me parecer que no parlamento ou na seleção somos representados, simultaneamente, por minorias de bons e por maiorias de maus. Estou a falar de jogadores e de cidadania claro. E assim como temos um futebol “quase”, também “quase” temos um país.
A massa anónima onde me incluo está habituada a ser politicamente representada, desde 1820 pelo menos e mesmo que com algumas longas interrupções nada democráticas. Essa representação foi, naturalmente, numas alturas melhor, noutras pior, mas quase sempre merecedora de reparos. O jogo de ontem fez-me lembrar até que ponto as semelhanças entre a nossa representação política e a nossa representação desportiva tem vindo a aumentar nos últimos anos.
Somos representados no parlamento e na seleção por indivíduos que, supostamente, consideramos os melhores ou alguém por nós assim os considera. Contudo, uns são movidos por motivos individuais, outros por motivos coletivos. Uns sacrificando-se pelo bem comum, outros sacrificando o bem comum por eles. Uns estão lá enquanto nossos representantes, outros estão lá enquanto representantes de um qualquer partido ou agente desportivo. Uns dando o que tem e não tem, outros aproveitando o que podem do que os outros tem. Assim, quer-me parecer que no parlamento ou na seleção somos representados, simultaneamente, por minorias de bons e por maiorias de maus. Estou a falar de jogadores e de cidadania claro. E assim como temos um futebol “quase”, também “quase” temos um país.
Pode ser que me engane mas o Bentinho dos AZEITES, vulgo Bento Azeiteiro deve estar a caminho do SCP..... Vai acabar com o que resta.
ResponderEliminarRictemple
?? Quem é, pode esclarecer?
ResponderEliminarMeu caro,
ResponderEliminarExcepcional. Absolutamente. Para meu gosto, só falta a referência ao centralismo à moda da Coreia do Norte.
Um abraço
Acho que desde que mudaram a cor ao blogue ele ficou muito desanimado e com poucas novidades. O que é que se passa? Ainda não acabou o campeonato e algo me diz que nos vamos safar da descida! Animem-se!
ResponderEliminarAguardo um post com garra!
SL