sábado, 23 de julho de 2011

O Sporting não sei, mas eu estou de volta.

[Direcção]
Para quem está no conforto do sofá ao Sábado à noite, a qualidade da Direcção do Sporting vê-se sempre, o mais tardar, em meados de Maio: foram ou não foram campeões? Para quem pena quinzenalmente a caminho do Estádio, há muitos mais factores que pesam. Coisas pequenas, simples, talvez até insignificantes. Problemas tão simples e primários que a sua não resolução nos fazem desconfiar se existe uma Direcção. Coisas como, ao fim de 8 anos, receber o cartão da box a tempo e horas do jogo de apresentação. Ninguém resolve uma divida brutal e cria uma equipa competitiva se não for capaz de resolver uma coisa tão simples como esta. Godinho Lopes está no bom caminho.

[Duque & Freitas]
Não quero fazer de Moody’s, mas eu daria um outlook negativo a este Sporting. É claro que tem todas as condições para ser melhor que o do passado recente, mas para isso bastava terem-me contratado a mim e à malta aqui da rua. É verdade que a equipa se reforçou com algum critério e que, dentro do possível, dispensou o que havia para dispensar. Mas daí a que com Bojinov e um par de miúdos se dispute um campeonato contra Hulk, Falcão & companhia, só se o “coelho” que o Pinto tirou da cartola for mesmo um grande nabo.

[Domingos]
De tudo o que há de novo no Sporting, Domingos é o que mais me inspira esperança. Quem é capaz de chegar à final da UEFA com o Custódio e o Miguel Garcia, pode até ganhar a champions com Postiga e Djaló. Basta voltar a apanhar outra equipa fraquinha nas meias finais. 

[Os que saíram]
Marco Caneira: não fosse aquele monumental golo ao Inter e figuraria com Ângulo como as contratações mais estúpidas da década. Vukcevic: tinha tanta velocidade para extremo como as chaimite para fazer provas de Formula 1. Maniche: só se lhe pedia um golo na Luz e correr toda a central a beijar o emblema. Falhou. Pedro Mendes: o seu ocaso merecia uma investigação da Procuradora Cândida. Saleiro: não serve(tte). Zapater: não fosse a espondilose e dava um grande jogador. Hildebrand: quando for crescido quero ter um emprego destes, por um ano, num país como Portugal. Torsiglieri: lento, muito lento. Grimi? Pensava que já o tinham dispensado o ano passado. Valdês: o tempo dirá se não vai fazer falta.

[Os que entraram]
Dantes bastava o primeiro jogo para se ver se “tinham toque de bola”. Agora, na era do youtube (onde até o Bruno César parece magro) todos são grandes jogadores. Em qualquer caso, manda a experiência que só lá para Setembro se façam juízos de valor. Uma coisa é certa, com tanta compra vai haver seguramente barretes. A Nikoleta Lozanova que me perdoe, mas eu aposto no Bojinov.

1 comentário:

  1. Grande Comentário!
    Sérgio Barroso de volta!
    Oh ... O Campeāo voltou!

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