Continuando o “post” de ontem, convém não esquecer os outros sectores da defesa. Foi-se buscar um guarda-redes com provas dadas no campeonato nacional, que permite não só gerar concorrência ao Rui Patrício como constituir-se numa alternativa caso esse venha a sair (porventura, na próxima época).
Nas laterais não se inventou.
No lado direito temos o João Pereira que é titular da Selecção Nacional e que será titular de caras. Vêm dois jovens, o Árias e o João Gonçalves, que são alternativas testadas para castigos e lesões, sobretudo o segundo, dispondo, ainda, de margem de progressão.
No lado esquerdo as opções são mais polémicas.
Aparentemente continua a apostar-se no Evaldo. O Evaldo fez boas épocas no Braga e, nessas épocas, uma com o Domingos a treinador. É capaz de fazer muito mais e melhor do que fez na época passada. O que lhe pediam, numa equipa sem táctica (ou com a táctica do Paulo Sérgio, que vai dar ao mesmo), não era razoável. Pediam-lhe que, quando recebesse a bola, corresse que nem um perdido com ela pela linha sabe-se lá para fazer o quê. Não havia combinações com os avançados e, como não tem grande capacidade de “drible”, o melhor que conseguia arranjar eram uns lançamentos de linha lateral. Com estas correrias acabava sempre desposicionado quando tinha que defender. Os maus jogos e a falta progressiva de confiança fizeram o resto.
Com uma equipa mais organizada tacticamente, que suba no terrenos de forma mais organizada, acredito que possa render mais e, pelo menos, o mesmo que rendeu no Braga. O que se disse do Árias e do João Gonçalves pode-se dizer do Atila Turan (caso se confirme a sua aquisição; é que nem o Grenoble vai à falência nem a malta almoça).
(Continua)
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