...depois de nos lixarem a festa daquela maneira, quem é que não ficava com um sorriso destes?
Falaremos do Sporting, mais mal do que bem. Falaremos também do Benfica, sempre mal. Falaremos do Porto, conformados.
quarta-feira, 29 de março de 2017
sábado, 25 de março de 2017
Tanto mar
Tanto mar – Chico Buarque
(ligeiramente adaptado)
Foi bonita a festa, pá
Fiquei contente
Ainda guardo renitente
um velho cravo para mim
Fiquei contente
Ainda guardo renitente
um velho cravo para mim
No entanto, já murcharam tua festa, pá
O miúdo do FCP alegremente
Nas redes futuras marcou um habilmente
foi a festa do costume como quando acontece assim.
Sei que há léguas a nos separar
Tanto mar, tanto mar
Sei, também, como é preciso,
Navegar, navegar
O Fernando foi inventando um lampião para jogar
foi a festa do costume como quando acontece assim.
Sei que há léguas a nos separar
Tanto mar, tanto mar
Sei, também, como é preciso,
Navegar, navegar
O Fernando foi inventando um lampião para jogar
Na Luz ambicionava, sonhador, um a marcar
O melhor que conseguiu, foi pôr a malta a ganhar
com os leões do costume a jogar e a marcar
Canta primavera, pá
Cá estou carente
Manda novamente
algum cheirinho de alecrim.
Cá estou carente
Manda novamente
algum cheirinho de alecrim.
Publicada por
A. Trindade
à(s)
23:44
0
Comentários
Enviar a mensagem por emailDê a sua opinião!Partilhar no XPartilhar no FacebookPartilhar no Pinterest
domingo, 19 de março de 2017
Angelicalm
Marcamos na primeira oportunidade e logo na sequência de um
canto. Prometia. Alguns jogadores continuaram o aquecimento. Tivemos um golo
bem anulado e uma outra oportunidade pelo Gelson. Marcamos o segundo, outra vez
pelo inevitável Dost. E o jogo deveria ter acabado por aí, ou, quando muito,
com a ida das equipas para o intervalo. O adversário teve a sua única oportunidade
num remate de meia distância, com a conivência, mais uma vez, da equipa do
Sporting, que se recusa a atacar as segundas bolas, ressaltos, ou coisa
parecida à entrada da área. Uma maçada, dizem-nos.
Na segunda parte, alguns jogadores eclipsaram-se para parte incerta,
outros continuaram a aquecer. Outros ainda planeavam calmamente as suas férias.
Em campo ficaram o Dost, o Gelson a espaços e o Coates que, de quando em quando,
espargia o campo com o spray de angelicalm, tornando a tarefa dos outros
jogadores ainda mais pacífica no seu ritmo de aquecimento e férias. Do outro
lado parece que existia outra equipa, mas ninguém tinha bem a certeza. Entretanto,
devo ter adormecido ou ido para casa jantar. Quando acordei já tinha acabado.
Não consta que tenham devolvido parte do dinheiro do bilhete.
Publicada por
Gabriel Pedro
à(s)
10:48
5
Comentários
Enviar a mensagem por emailDê a sua opinião!Partilhar no XPartilhar no FacebookPartilhar no Pinterest
terça-feira, 14 de março de 2017
Voltar a jogar com onze
Este último jogo contra o Tondela foi um pouco melhor do que o costume. Pode-se efetuar uma análise muito aprofundada sobre o que mudou neste jogo relativamente aos anteriores. Seja qual for a análise, a conclusão só pode ser uma: neste jogo, estivemos mais próximos de jogar com onze jogadores.
Enquanto tivermos os laterais que temos, nunca jogaremos verdadeiramente com onze. Não só não jogam como empatam os outros. Aliás, a necessidade do Gelson esperar pelas subidas do Schelotto é uma completa perda de tempo. Vale mais o rapaz ir sempre para o um contra um e deixar-se de tretas. Do Schelotto nunca virá um centro em condições. O caso do Zeegelaar é diferente. Até seria capaz de efetuar um centro em condições se arranjasse um posição que lhe permitisse centrar. As subidas e as tabelinhas com os avançados acabam sempre com ele encurralado a um canto.
Mas, este fim-de-semana, jogámos com mais jogadores. O futebol é um desporto. É suposto correr-se. Se assim não for, então prefiro assistir a uma filme do Manuel Oliveira ou do Alain Resnais. Este fim-de-semana corremos mais ou, pelo menos, tivemos mais jogadores a correr. Os miúdos correram. Foi diferente. Até acabei por me entreter a ver o jogo. Será que isto é para continuar ou vamos continuar a ver jogar os poltrões do Bryan Ruiz e, especialmente, do Alan Ruiz?
Enquanto tivermos os laterais que temos, nunca jogaremos verdadeiramente com onze. Não só não jogam como empatam os outros. Aliás, a necessidade do Gelson esperar pelas subidas do Schelotto é uma completa perda de tempo. Vale mais o rapaz ir sempre para o um contra um e deixar-se de tretas. Do Schelotto nunca virá um centro em condições. O caso do Zeegelaar é diferente. Até seria capaz de efetuar um centro em condições se arranjasse um posição que lhe permitisse centrar. As subidas e as tabelinhas com os avançados acabam sempre com ele encurralado a um canto.
Mas, este fim-de-semana, jogámos com mais jogadores. O futebol é um desporto. É suposto correr-se. Se assim não for, então prefiro assistir a uma filme do Manuel Oliveira ou do Alain Resnais. Este fim-de-semana corremos mais ou, pelo menos, tivemos mais jogadores a correr. Os miúdos correram. Foi diferente. Até acabei por me entreter a ver o jogo. Será que isto é para continuar ou vamos continuar a ver jogar os poltrões do Bryan Ruiz e, especialmente, do Alan Ruiz?
Publicada por
Rui Monteiro
à(s)
20:02
2
Comentários
Enviar a mensagem por emailDê a sua opinião!Partilhar no XPartilhar no FacebookPartilhar no Pinterest
segunda-feira, 13 de março de 2017
A insustentável leveza de Bas Dost
O jogo do último sábado, para além do bom resultado,
confirmou algumas coisas que poderiam passar despercebidas aos mais distraídos.
Ora vamos lá ver:
Temos o melhor ponta-de-lança da liga, Bas Dost: é o que tem
mais golos, marcando de todas as maneiras e feitios, sendo o peso destes no
conjunto da equipa de cerca de 46%. Mas isto poderá ter outras leituras (como
agora se costuma dizer). A dependência é sempre um pau de dois bicos; por um
lado revela falta de alternativa, aliás, não se trata apenas de falta de uma
alternativa (credível) directa, mas também de outras alternativas, avançados
que possam jogar ao lado de Dost e (também) fazer a diferença. Não imagino o Alan
Ruiz como uma alternativa para segundo avançado, tratando-se mais de uma adaptação
inventiva de JJ. Se as limitações do plantel são gritantes (e, vá lá, pouco
menos que inadmissíveis), a dependência traz outro problema cuja desmama está
muito dependente do problema anterior, e se resume em duas questões: E se o Dost
se lesiona? E se o Dost é castigado? A segunda questão, com o Sporting
oportunamente a 12 pontos, não me parece ser um cavalo de batalha que faça soar
o alarme na concorrência. Mas não tenho resposta para a primeira questão, isso
não.
Uma outra confirmação não deixa de ser motivo para darmos umas boas gargalhadas ao balcão da tasca: grande parte das contratações não têm a confiança do seu fiador… o treinador, recorrendo-se este, finalmente, da prata da casa, que agora se denomina de formação. E com resultados. Se é para trazer mais turistas e apreciadores de boa comida para Lisboa e Portugal, o melhor é “ir para fora cá dentro”.
Por fim, mas não menos importante, registe-se que as
arbitragens finalmente nos deixaram sossegados. O foco agora está noutro lado,
prova disso, o recente pedido de uma reunião na liga; prova disso, as visitas
ao centro de treinos dos árbitros e estabelecimentos comerciais de seus
familiares. Agora os fala-baratos dos árbitros já não somos nós (nem o nosso
presidente). Parece que afinal os Calimeros também assumem outras formas de… persuasão.
No final da época ainda nos vão mandar à cara o número de pénaltis, entre
outras estatísticas que andam agora a cozinhar. Claro que se acautelaram mandando-nos
borda fora em tempo útil. Verdade que contribuímos com alguma coisa para o
banho, mas lá que ainda somos uns anjinhos, isso somos.
Publicada por
Gabriel Pedro
à(s)
14:27
6
Comentários
Enviar a mensagem por emailDê a sua opinião!Partilhar no XPartilhar no FacebookPartilhar no Pinterest
segunda-feira, 6 de março de 2017
Para o ano é que vai ser
Por razões pessoais, não me foi de todo possível assistir com
a devida atenção ao jogo de ontem. Diz que não perdi grande coisa. Pela forma
como a equipa se bamboleia em campo, parece que os objectivos definidos até
final da época se resumem numa pequena tabuleta: vacances. Se um tipo fosse um alienígena
qualquer e chegasse agora a este planeta futebol, ficaria com a sensação de que
alguns jogadores do Sporting nunca haviam treinado juntos, e apenas se
reconheciam pelo listado das camisolas, assim como quando éramos putos e fazíamos
uma pelada, a táctica ficava para segundo plano e o mais importante era
reconhecer os companheiros naquele emaranhado de pernas e poeira. E sobreviver,
claro, para não faltar à escola.
Concedo: a primeira parte não foi má, um jogador do Vitória
devia ter sido expulso e o árbitro sempre que podia (durante o jogo todo) lá
alinhavava uma dualidade irritante de critérios. Certo. Mas devíamos ter
marcado mais um golo, pelo menos. Devíamos jogar com a objectividade necessária
à existência de balizas num jogo de futebol, honra seja feita ao Gelson e ao Bas
Dost, neste particular.
Na segunda parte a mensagem na garrafa era a de recuar e
esperar por S. Patrício, não era JJ? Se não era, foi o que deu a entender com
as alterações efectuadas. Contra o Rio Ave correu bem. Um futebol mastigado, previsível e enlatado na sua
própria teia táctica fizeram o resto. Não admira que os treinadores adversários
e os seus jogadores acreditem sempre que é possível alcançar qualquer resultado
contra o Sporting. Os jogadores do Sporting acreditam sempre que é possível que
a outra equipa alcance qualquer resultado contra o Sporting.
Um Sporting que, dois anos depois, ainda faz experiências na
defesa à procura do Santo Graal defensivo, uma equipa que denuncia a cada
momento o momento seguinte, que oscila como varas verdes com
qualquer brisa, é uma equipa que dificilmente vencerá. Seja lá o que for. E não
me venham falar de pressão. Coitadinhos dos jogadores. Pressão é levantar-se
todos os dias pata trabalhar, muitas vezes em empregos precários e sem tabuletas
no horizonte a dizer: vacances. Haja paciência!
Publicada por
Gabriel Pedro
à(s)
12:17
9
Comentários
Enviar a mensagem por emailDê a sua opinião!Partilhar no XPartilhar no FacebookPartilhar no Pinterest
domingo, 5 de março de 2017
Sem espinhas
Se dúvidas houvesse, ontem elas ficaram dissipadas. A
vitória de Bruno de Carvalho foi inequívoca. Mais de 18.000 sócios votaram. A
nossa força é brutal. A legitimidade e a… responsabilidade também. O dia foi
assinalado com uma vitória no campeonato nacional de corta-mato longo, em
masculinos. Até a equipa B de futebol ganhou. Vamos ver se a dinâmica, como agora se diz, tem
seguimento no jogo de logo com uma vitória sobre o Vitória.
Publicada por
Gabriel Pedro
à(s)
13:28
9
Comentários
Enviar a mensagem por emailDê a sua opinião!Partilhar no XPartilhar no FacebookPartilhar no Pinterest
Subscrever:
Mensagens (Atom)