segunda-feira, 11 de julho de 2016

O efeito Borboleta ou a insustentável leveza de... Payet

Entrámos mal no jogo. Os passes não saíam e mal conseguíamos passar do meio campo. Mais do mesmo, todos pensávamos. Nervos, muitos nervos. Faltava-nos qualquer coisa e como sempre nestas circunstâncias todos olhavam para o Ronaldo.

Foi então que o Payet decidiu o jogo. Ou ele ou as lágrimas do Ronaldo. Ou o sentimento de injustiça que se gerou não em 11, 23 mas milhões de Portugueses. Milhões de desportistas. Ou tudo isto. A verdade é que tudo mudou. Se havia dúvidas que um jogador como o Ronaldo pode ganhar um jogo até no banco elas ficaram dissipadas. Deu o exemplo, deu o que tinha e o que não tinha. E inspirou os patinhos feios, transformaram-se e a equipa acordou. Primeiro Fernando Santos que mandou lixar o autocarro e por os Portugueses a jogar de igual para igual. Depois Éder a provar que se jogámos este Euro sem ponta-de-lança não foi por falta de comparência do mesmo.

E assim se fez história. Venha de lá o caneco.

4 comentários:

  1. Caro João,

    Depois desta façanha da Selecção, sinto-me sem bagagem técnico-táctica para analisar certos jogos. Só disponho de bagagem para analisar um Santa Clara contra o Freamunde ou assim.

    SL

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  2. Caro João,

    Estou com o Rui. Depois disto, não me tirem daqui a metafísica.

    SL


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  3. Já eu nunca tive essa bagagem técnico-táctica.
    Eu sou mais como o Éder, é para onde estou virado, e mesmo que um dos pés/neurónios atrapalhe o outro.
    SL

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  4. Meus caros,

    Também acho que só podemos falar de futebol até ao tal momento em que o Payet fez o que fez. A partir daí estou com o Gabriel: será metafísica ou outra coisa qualquer.

    SL

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