segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Jorge Jesus, o nosso “ai Jesus”

[Comparação]
O Sporting não tem melhor equipa do que a da época passada. O Benfica não tem pior equipa do que a da época passada. Na época passada, em dois jogos, empatámos duas vezes. Esta época, em dois jogos, ganhámos duas vezes. No primeiro, o resultado ficou aquém da exibição. No segundo, o resultado e a exibição não deixam dúvidas.

[Eficácia]
Há quem diga que o jogo se decidiu na eficácia. Há jogadas de perigo e jogadas de perigo. O Sporting criou quatro jogadas de golo e marcou três. Os quatro lances, incluindo o da perdida do Jéfferson, resultam de jogadas colectivas, defensivas e ofensivas. Dificilmente o Sporting não teria marcado pelo menos dois golos. O Benfica teve um lance de golo que nasce por acaso de um disparate do Naldo.

[Gestão da equipa]
O Jorge Jesus marimbou-se, e bem, para a Liga Europa. O Rui Vitória leva a sério a Liga dos Campeões. Um conhece as limitações da sua equipa. O outro não. O Sporting esteve sempre melhor física e animicamente. O Téo e o Ruiz, embora à beira de um esgotamento, concluíram o jogo vivos. Os jogadores do Benfica estavam de rastos fisicamente e ainda pior ficaram com o avolumar do resultado.

[Treinador faz a diferença]
Havia muito para dizer sobre este ponto. Fica para melhor oportunidade. No entanto, ninguém tem dúvidas: se os papéis dos treinadores se invertessem o resultado seria ao contrário. Não sairíamos vencedores da Luz com o Rui Vitória a treinador. Nem neste nem em qualquer outro jogo sairíamos vencedores se, para além disso, do outro lado estivesse o Jorge Jesus.

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Caro Rui,

    Excelente post. O último ponto é mesmo fundamental, também procuro tempo e alguma inspiração para escrever sobre isso.

    SL,

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