Já é tradição secular no nosso país, em situações de aperto e em último
recurso, entregar os homens ao oceano.
É deixá-los ir. Pode ser que se tropece em algo valioso. Desta vez até já têm um indiano na equipa B para os ajudar no Índico, se porventura lá chegarem e for esse o seu destino.
É deixá-los ir. Pode ser que se tropece em algo valioso. Desta vez até já têm um indiano na equipa B para os ajudar no Índico, se porventura lá chegarem e for esse o seu destino.
Num clube onde se "mete tanta água" a conversa sobre
navegar começa a ser recorrente. Por isso, recuando ao século I a.c., o general
romano Pompeu encorajava os seus marinheiros receosos com a frase “navigare necesse, vivere non est necesse”.
Mais tarde, no século XIV, o poeta italiano Petrarca alterava a expressão
para “navegar é preciso, viver não é
preciso.” Foi depois, Fernando Pessoa, sentindo provavelmente nessa frase
muito da essência do ser português (ou da triste sina desse povo), quem
escreveu que “quero para mim o espírito
dessa frase”. A sina inscrita nesta frase, inspirou depois Caetano
Veloso que escreveu Os Argonautas, cantando “navegar é preciso, viver …” onde, em jeito de fado brasileiro, se
canta a coragem navegante e/ou a sua inevitabilidade.
Mas
se é de "nova aventura no desconhecido"
que agora se fala, eu não dispensaria os escudeiros Duque e Freitas.
Primeiro, porque nisto de "sacudir a água do capote" é sempre importante
ter por perto um ou outro candidato a bode expiatório, ou "balde
respiratório" como dizia o outro. Mas, principalmente, porque nisto de
aventuras em costas e mares desconhecidos é sempre aconselhável levar um
pequeno número de degredados para auxiliar em tarefas consideradas demasiado
perigosas para os tripulantes comuns. Por exemplo, ao atingir uma praia
desconhecida, um degredado, ou dois, devem ser desembarcados primeiro para testar
se os habitantes nativos são ou não hostis. E quando as relações se
tornarem hostis, (por exemplo com as claques, a arbitragem ou "apenas" os
adversários), seriam os degredados os encarregados de negociar os termos de paz
entre os navios e os governantes locais. E se as coisas correrem bem, e eles sobreviverem, até se
lhes poderia comutar a pena e voltar a nomeá-los para os postos que antes
exerciam. Sim... para o próximo ano as aventuras continuarão, isso é mais do
que certo, e é preciso contar com aventureiros experientes e traquejados
na arte do desenrasca. É só uma ideia.
Luto Pelo Sporting no próximo jogo em Casa levem Lenços Pretos para manifestarem o vosso desagrado com a atual direção! Assinem a Petição:
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