... 89/90 UEFA, contra o grande Nápoles de Maradona, empatando os dois jogos a zero e perdendo nos penalties, depois de Ivkovic ter ganho a aposta de 100 dólares ao génio argentino por defender o seu penalty...
Falaremos do Sporting, mais mal do que bem. Falaremos também do Benfica, sempre mal. Falaremos do Porto, conformados.
sábado, 31 de março de 2012
Tudo por tudo contra a História…
... 89/90 UEFA, contra o grande Nápoles de Maradona, empatando os dois jogos a zero e perdendo nos penalties, depois de Ivkovic ter ganho a aposta de 100 dólares ao génio argentino por defender o seu penalty...
quinta-feira, 29 de março de 2012
Deus vestido à Sporting
quarta-feira, 28 de março de 2012
Voltar atrás no tempo
Estamos nos quartos-de-final, muito longe, por isso, de poder voltar a ter essa oportunidade. Mas também é verdade que ela é mais possível hoje do que era há menos de um mês. Ir a Bucareste era uma forma de fazer o tempo voltar para trás e concluir um trabalho que deixámos inacabado em 2005.
Eu penso nisso. Espero que o Sá Pinto e os jogadores pensem nisso também amanhã.
terça-feira, 27 de março de 2012
Contas de um Calvário
«Um dia mais. Outro dia, outro destino, esta estrada sem-fim para o Calvário.»
(do personagem Jean Valjean, no musical da Broadway "Os Miseráveis")
O meu forte não são os números, como já aqui mo lembraram (nessa altura a propósito do avassalador tempo de posse de bola do Sporting em Setúbal) mesmo assim, arrisco.
Na jornada 19 estávamos a 16 pontos do então líder (SLB 48 pontos, SCP 32 pontos). Daí para cá, esse “gigante de pés de barro”, perdeu dez (10!!) pontos em seis jornadas e, cumprindo a nossa obrigação, pois não tivemos jogos contra nenhum "grande" e aquele que se pensaria como o mais perigoso adversário, o Vitória de Guimarães, até foi despachado com cinco secas, deveríamos estar agora a apenas seis pontos deles.
Eu sei que é pouco consolo e que como as coisas estão, principalmente com um Braga até agora imparável, isso representaria “apenas” estar mais perto do terceiro lugar do SLB. Mas lembro que esse foi o objectivo de recurso entretanto traçado.
Estaríamos pois a seis pontos do acesso à liga dos campeões, e isto em vésperas de duas jornadas importantes em que o nosso concorrente directo por esse 3º lugar (agora o SLB) jogaria com o líder do campeonato e logo de seguida se deslocaria a Alvalade. E o que digo para o SLB, poderia dizer para o FCP, outro candidato ao terceiro lugar, com uma diferença de apenas um pontinho mas igualmente com os mesmos jogos ainda pela frente.
Assim, candidamente pergunto: era ou não possível ter feito um pouco mais em Setúbal e Barcelos? Era ou não possível sonhar um pouco mais?
sábado, 24 de março de 2012
Matar o tempo
Os rapazes do Feirense são uns pândegos. Batem em tudo, em todos e em qualquer lugar. Dentro ou fora da área, em jogadas com ou sem perigo, batem sempre. Vão-se revezando. Agora, nenhum deles pode sair de campo sem, pelo menos, um amarelo.
Não sei o que diga de nós. Quando entrou o Carriço suspirei de alívio. Vendo o Renato Neto, começo a suspeitar que o Carriço é um trinco de eleição. Depois vão-se vendo os jogadores a cair como tordos; e os que não caem parecem sempre no limiar do coma. Escapa o Izmailov, embora estejamos sempre à espera que se desatarraxe uma peça qualquer.
Salvou-nos o miúdo André Martins. Quando nos imaginava num sufoco nos últimos dez minutos, o André Martins desatou a passar a bola com acerto. Nessa fase, quase que comecei a suspeitar que o futebol não nos fosse um desporto completamente estranho
quinta-feira, 22 de março de 2012
No final perde o Sporting
Os primeiro são os que acreditam que os bebés vêm de Paris transportados por uma cegonha. Mas dão ares de grande “fair play” e superioridade moral. Os segundos estão tão preocupados com os árbitros que nem prestam atenção ao jogo. Irritam-se o tempo todo.
Estou entre os terceiros, mas se tivesse que escolher entre os dois anteriores, estava nos segundos.
Temos que ser melhores. Se não formos os melhores não ganhamos. O Porto e o Benfica, sobretudo o Porto, não precisam disso para nada. O Poto ganha, seja lá como for, e por isso é melhor. Sendo melhores, ganhamos mais vezes. Sendo melhores, disporemos do apoio da opinião pública. Sem esse apoio, dificilmente se muda a atitude dos árbitros.
Agora, temos que resolver o problema da arbitragem. Sem isso nada feito. Não interessa se temos os melhores jogadores ou treinadores do mundo. As profecias dos árbitros, transformadas em boicotes, cumprem-se: a bola é redonda, são onze de cada lado e no final perde o Sporting.
terça-feira, 20 de março de 2012
Uma questão de ideias
O árbitro, por exemplo, é um reconhecido idiota, não lhe faltam portanto ideias. Debita ideias e decisões idiotas ao ritmo do seu arfar.
Já ao futebol do Sporting, quando falta espaço, começam a faltar ideias.
Provavelmente estou também eu a ser idiota, mas acho que ao nosso futebol nos falta uma ideia de jogo. Principalmente quando o jogo pede, não uma reacção, mas sim uma intervenção. Por vezes parecemos mais reactivos do que proactivos (excepto o Sá Pinto "Rei Leão" que ontem não reagiu mesmo tendo razões de sobra para ir às trombas aquele "morcão").
Será portanto preciso alguém com ideias para construir uma equipa com uma ideia de jogo, com um estilo, com um objectivo. Enfim, uma equipa que mesmo quando as suas individualidades não tenham ideias, se sobreponha a ideia do colectivo... e vice-versa.
segunda-feira, 19 de março de 2012
Um não jogo
Não vale a pena falar do Bruno Paixão. A culpa não é dele. A culpa é quem permite que continue a arbitrar época atrás de época.
Enfim, a solução passa pela greve dos clubes pequenos e dos árbitros. Essa é que era a boa solução. Não sendo possível, talvez valha a pena pensarmos em fazer greve. Sempre nos podiamos poupar para os jogos que são jogos na Liga Europa.
domingo, 18 de março de 2012
Alma de Leão
quinta-feira, 15 de março de 2012
Ganhar à Sporting
Quanto ao resto, bem, o resto interessa muito pouco. Agora, com o Izamailov e o Matias a jogar como estão, se fosse aos adversários começava a ter medo. Muito medo mesmo.
quarta-feira, 14 de março de 2012
Uma reforma estrutural, adenda
Em primeiro lugar, é preciso acautelar a competitividade do campeonato nacional. Não se pode somente hierarquizar os clubes por sorteio. É necessário, por sorteio, determinar os resultados e não as classificações. As classificações devem decorrer dos resultados. Mais, tenho para mim, que os resultados por sorteio não seriam muito diferentes daqueles que resultariam dos próprios jogos. É que, hoje, os resultados também dependem do mesmo tipo de lotaria. Da lotaria dos árbitros, mas, mesmo assim, de uma lotaria. Esta nova modalidade parece-me, apesar de tudo, mais transparente.
Em segundo lugar, é preciso encontrar um papel relevante para os árbitros. O nosso campeonato é um campeonato de árbitros e sem eles não se consegue encontrar uma narrativa coerente para a classificação. Assim, antes do sorteio dos resultados, os árbitros, designados para os jogos, inventavam as faltas, os cartões amarelos, as expulsões e por aí fora. É uma atividade a que se dedicam com afinco e não há nenhuma razão para não a continuarem a fazer. Em função dessas invenções é que se efetuaria o sorteio dos resultados. Há “software” que pode ser desenvolvido para o efeito.
Em terceiro lugar, é preciso que os dirigentes mantenham o seu papel. Com os resultados determinados, como até agora, pelas invenções dos árbitros, podiam continuar a fazer declarações para a comunicação social. Isso permitiria continuar a alimentar, de vez em quando, os “blackout”, a reação corporativa dos árbitros e todo o foguetório que constitui a dimensão mediática do nosso campeonato.
Em Portugal, o que atrapalha o futebol são os jogadores, os treinadores e a bola. Eliminados esses bloqueios, tudo ficaria na mesma, mas para melhor. Pelo caminho mantinha-se a componente mais importante deste espetáculo: o Totobola. A Santa Casa da Misericórdia agradece.
terça-feira, 13 de março de 2012
Uma reforma estrutural
Esta medida deve manter-se para o futuro. Em nenhuma circunstância, um clube deve descer de Divisão. Como não se desce de Divisão também não faz sentido disputar uma série de jogos. No mínimo, seria uma maçada. Assim, só se efetuariam jogos entre as equipas que disputam o título: o Sporting, o Benfica, o Porto e o Braga. As outras seriam hierarquizadas por sorteio.
Somos muito piegas. Nunca levamos as coisas até ao fim. Isto, sim, é que permite ir além da troika. Isto é que seria uma verdadeira reforma estrutural.
domingo, 11 de março de 2012
Descobrir o óbvio
sexta-feira, 9 de março de 2012
Mais Sporting
Pressionámos bem. Marcámos bem. Enfim, defendemos bem. Praticamente não permitimos uma única oportunidade de golo. Muito poucas equipas se podem dar ao luxo de fazer o que fizemos ao Manchester City.
No ataque continua a haver uma certa falta de agressividade e presença na área. Há alturas que andamos com a bola para trás e para a frente a fazer cócegas à defesa contrária. As triangulações entre o Matias, o Izmailov e o João Pereira têm a vantagem de nos permitir ter a bola sem a perder, mas raramente sai dali uma jogada de perigo.
O Sporting é uma boa equipa. Os jogadores precisam de alguém que o leve a acreditar nisso. Essa crença é meio caminho andado para o serem. Acreditar no que se é faz parte do ser.
quinta-feira, 8 de março de 2012
Surpreendam-nos
Não é um bom ponto de partida. Quando assim é, as coisas ainda costumam correr pior do que se previa. Esperemos que este não seja o pensamento dos jogadores e equipa técnica. No fundo, não se têm grandes expectativas, logo não há nada a perder. Façam, portanto, o favor de nos surpreender.
terça-feira, 6 de março de 2012
Homonímias
domingo, 4 de março de 2012
No drama, but a whole heap of uncertainty
sábado, 3 de março de 2012
Nojo
sexta-feira, 2 de março de 2012
O que não se diria
É sempre engraçado ir verificando como o Freitas Lobo vai teorizando em função da evolução do resultado, sobretudo quando o Benfica estava a ganhar. A explicação para os resultados é sempre mais simples. O Artur deu dois frangos. Se fosse outro – o Rui Patrício, por exemplo –, o que não se diria.
quinta-feira, 1 de março de 2012
Não confundir o Manuel Germano com o género humano
Agora, não basta ser-se da formação do Sporting. Tem que se ser bom e dar provas disso. Ao contrário do que diz Mário de Carvalho, neste caso, não se deve confundir o Manuel Germano com o género humano.