Já é habitual no mundo do futebol cada jogo ter duas partes. O que não é tão comum é ser uma parte de 87 minutos e outra de 7. Foi o caso de Domingo.
Na primeira parte, a tal de 87 minutos o Sporting fez um jogo quase perfeito. Contra um adversário "teoricamente mais forte" e que procurava jogar unicamente no erro, sem nada arriscar, e nos nervos, jogando com todas as demoras e pedidos de assistência que conseguia imaginar, fizemos uma exibição paciente e confiante. Ainda assim, entre cantos, livres e cruzamentos as oportunidades não eram muitas e parecíamos empenhados em desperdiçar o pouco que aparecia. Milhares de Sportinguistas a pensar no que já aqui foi dito tantas vezes: jogar só com Montero na frente é dar descanso aos adversários que usam a táctica do autocarro (ou as suas variantes, como foi o caso). O golo quando surgiu premiava mais a persistência que propriamente a intensidade, mas há que dar grande mérito a Marco Silva não tanto por adivinhar a forma como o Benfica ia jogar, mas por conseguir controlar o jogo como controlou. A estratégia do "melhor treinador do mundo" tinha sido completamente manietada.
Depois veio a 2a parte, a tal dos 7 minutos. Aqui mais uma vez emergiu um dos nossos pontos fracos. Sem capacidade para segurar a bola, sem "manha" para retardar todos os lançamentos, sem "arte" para jogar pontapé para a frente, sem "experiência" para o Rui Patrício se lesionar no dedo mindinho ou para criar um "sururu" à moda do Porto. O "melhor treinador do mundo" vestiu então a pele de Paulo Sérgio e meteu tudo o que tinha. Tal como em Coimbra, Marco Silva não soube transmitir a calma necessária para contrariar este tipo de táctica e um pinheiro qualquer lá aliviou uma bola que acabou no fundo das nossas redes e nos roubou dois pontos. Mais um capítulo de uma história já conhecida.
Na primeira parte, a tal de 87 minutos o Sporting fez um jogo quase perfeito. Contra um adversário "teoricamente mais forte" e que procurava jogar unicamente no erro, sem nada arriscar, e nos nervos, jogando com todas as demoras e pedidos de assistência que conseguia imaginar, fizemos uma exibição paciente e confiante. Ainda assim, entre cantos, livres e cruzamentos as oportunidades não eram muitas e parecíamos empenhados em desperdiçar o pouco que aparecia. Milhares de Sportinguistas a pensar no que já aqui foi dito tantas vezes: jogar só com Montero na frente é dar descanso aos adversários que usam a táctica do autocarro (ou as suas variantes, como foi o caso). O golo quando surgiu premiava mais a persistência que propriamente a intensidade, mas há que dar grande mérito a Marco Silva não tanto por adivinhar a forma como o Benfica ia jogar, mas por conseguir controlar o jogo como controlou. A estratégia do "melhor treinador do mundo" tinha sido completamente manietada.
Depois veio a 2a parte, a tal dos 7 minutos. Aqui mais uma vez emergiu um dos nossos pontos fracos. Sem capacidade para segurar a bola, sem "manha" para retardar todos os lançamentos, sem "arte" para jogar pontapé para a frente, sem "experiência" para o Rui Patrício se lesionar no dedo mindinho ou para criar um "sururu" à moda do Porto. O "melhor treinador do mundo" vestiu então a pele de Paulo Sérgio e meteu tudo o que tinha. Tal como em Coimbra, Marco Silva não soube transmitir a calma necessária para contrariar este tipo de táctica e um pinheiro qualquer lá aliviou uma bola que acabou no fundo das nossas redes e nos roubou dois pontos. Mais um capítulo de uma história já conhecida.
Tem sido difícil comentar o que quer que seja.
ResponderEliminarNão entrando em pormenores, MSilva tem de arrepiar caminho pois já não treina o estoril.
Cansado de vitorias morais.
SL
Tem sido difícil comentar o que quer que seja.
ResponderEliminarNão entrando em pormenores, MSilva tem de arrepiar caminho pois já não treina o estoril.
Cansado de vitorias morais.
SL
Meu caro,
ResponderEliminarNão estou assim tão convencido que Marco Silva esteja a fazer um mau trabalho, muito pelo contrário. Isto não quer dizer que não ache que há aspetos a melhorar,e saber congelar o jogo, com ou sem "truques" é um desses aspetos.
SL
Caro João,
EliminarO Marco Silva, pelo contrário, colocou o Sporting a jogar como um grande. O defeito é esse. Naqueles momentos finais talvez valesse a pena jogar como uma equipa pequena como o Estoril.
O Marco Silva está a fazer um bom trabalho. A equipa está a jogar bem. Falta calo e colo. A diferença na classificação só revela isso.
Um abraço
Subscrevo completamente Rui Monteiro
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