sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Versatilidade tática do Paulo Bento

A seleção dispõe de dois planos de jogo. Normalmente, jogam onze, com o Postiga, e espera-se que o Ronaldo decida. Se as coisas não estiverem a correr bem, jogam onze, sem o Postiga, e espera-se que o Ronaldo decida.

Contra a Suécia não estava a correr bem o primeiro plano. O Paulo Bento mudou para o segundo e ganhámos. É o que se espera de um treinador. Que saiba mudar de tática quando as circunstâncias o determinam. É esta versatilidade tática que distingue o Paulo Bento como treinador.

10 comentários:

  1. Loool
    N fosse trágico e a vontade de rir era ainda maior :)

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    1. Meu caro,

      Só dá vontade de rir tal é a dimensão da tragédia. A sorte foi que a Suécia estava desconfiada, e com razão, do Ronaldo.

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  2. Adorei o nosso jogo de pontapé para frente e directo para Ronaldo e Postiga, os constantes cruzamentos pelo ar (ironicamente o golo foi uma dessas mil e uma tentativas) e os cantos sempre marcados pelo ar e de forma directa (pedia-se cantos curtos, bolas no meio, para tirar da posição os gigantes jogadores suecos).

    Mas é um bom resultado, o que permite Portugal jogar ainda de forma mais directa na Suécia, em busca do tal que joga com os outros 10 jogadores, o Cristiano Ronaldo.

    (esperava muito mais da Suécia)

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    1. Meu caro,

      De facto ninguém consegue perceber o nosso sistema de jogo, admitindo que temos um. A sorte foi o Miguel Veloso ter feito o que, ainda sim, sabe fazer melhor, que é de defesa esquerdo e o Ronaldo jogar do nosso lado.

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  3. Tenho, por princípio moral, bastantes dificuldades em «oprimir os oprimidos» daí que, no leque de apostas do Paulo Bento, o Postiga não me mereça reparos extras. É um rapaz simples que fez carreira mediana no FCP e no SCP mas, corajoso e motivado, ainda foi para Espanha onde conseguiu lutar (enganar?) e chegar, por mérito, ao Valência. Na seleção «de todos nós» é apenas o melhor marcador, o que certamente dirá pouco da seleção, mas é esforçado, abnegado, direi mesmo que em algumas jogadas, suicida. Tosco mas esforçado, afinal um estigma nacional. Faz o que pode e mais não sabe. Nem me vou dar ao trabalho de falar do Martelão que é o seu suplente.
    Para escolher um "marreta" poderia escolher outros candidatos, igualmente gente esforçada que dá o que tem e o que não tem, como o J. Pereira, à direita, o Coentrâo à esquerda, o Variações no centro, os Pastelão do Miguel, o Nani Invisível. Mas a minha escolha recai no Cagão do banco. Este sim, por que é quem governa a nau, o meu candidato favorito. Não inova, não renova, não motiva.
    Basicamente, vivemos momentos tristes na seleção. Tão tristes como o selecionador. Mesmo assim, talvez ainda possam ir até ao Brasil, não sei muito bem para fazer o quê, mas vendo os outros, antes eles.
    Um ponto positivo, o Ruben Micael nem para o banco foi.

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    1. Meu caro,

      Oprimidos fomos nós durante os anos que lá o tivemos no nosso Sporting. De facto, o Paulo Bento parece-se cada vez mais com o Queiroz.

      Um abraço.

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  4. Uma das melhores definições que vi até hoje de Paulo Bento! Parabéns.

    SL

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  5. Brilhante.
    Uma aposta que amanhã não será diferente?
    Equipa que ganha... não se mexe!

    E nada melhor que contra uma selecção destas continuar a cruzar pelo ar, bater cantos pelo ar... se na sexta houve vinte e tal cruzamentos (lei dos grandes nºs, lá entrou um a fazer ricochete na barriga do sueco), terça não será diferente. Meia-distância... naaa!! Assim funciona.

    Não indo ao Brasil, a selecção (treinador e selecionados) tem que levar uma volta... Indo, também deveria levar, mas duvido que o PB o faça.

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