sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Delírios de uma noite de inverno

Olhando o número e a qualidade dos ex jogadores do Sporting que agora defendem as cores do FCP, podemos sempre usar a imaginação e ponderar até que ponto não estamos a ver o quadro todo? Até que ponto não existirá um Plano Superior, imaginado por um qualquer dirigente do Sporting que, habituado às artimanhas detetivescas  e  dado a planos maquiavélicos,  tenha infiltrado uma série de “agentes” na organização inimiga de modo a miná-la por dentro? Quem o poderá em absoluto negar?
 
Mesmo alertado pela razão e pela realidade de saber que a “organização inimiga” FCP é mais hábil e experiente neste tipo de estratagemas, posso deixar o meu espírito divagar. Só mesmo assim, no delírio de uma gelada noite de inverno, me deixaria embrenhar no livro «O homem que era quinta-feira», de G. K. Chesterton, uma pequena obra-prima de humor e estilo “policial-filosófico”, e tentar cruzá-lo com esta nossa realidade desportiva.


Nesta obra, um jovem agente da Scotland Yard, imbuído do novo espírito do polícia-filósofo (http://www.youtube.com/watch?v=aM5WOZ2lbcQ ) que procura detectar os pessimistas cultos que dão origem «a pensamentos terríveis que dirigem os homens para o fanatismo e para os crimes intelectuais», é levado a infiltrar-se no Conselho Supremo que dirige os sinistros desígnios do anarquismo.  No meu delírio, esse polícia é personificado pelo João Moutinho. Esse conselho é composto por sete personalidades clandestinas que escondem a sua identidade sob o nome de código de um dos dias da semana: o Varela, é o Sexta-Feira; o Liedson, o Sábado e o Marat, o Terça-feira. A personagem principal, o João, conseguindo infiltrar-se como Quinta-Feira, descobre aos poucos que afinal todos os dirigentes são também agentes infiltrados. Toda a equipa do FCP é afinal composta por adversários infiltrados! E atenção, se os nossos só são quatro, os outros serão do SLB, do SCB ou até do Boavista (de certo resquícios ainda do tempo da Guerra Fria). A exceção é Domingo, o chefe dos chefes. Neste é difícil não reconhecer o “maquiavélico” Pinto da Costa.

A verdadeira ironia é que no fim do livro, o próprio Domingo, chefe dos anarquistas, é o superintendente da Scotland Yard. O que no meu delírio, e só pode mesmo ser por isso, resultaria no próprio Pinto da Costa como um infiltrado do Sporting que dirige com sucesso uma organização inimiga, o FCP, com o propósito final de acabar com ela. 
Delírios.
Esperemos que chegue rápido a primavera.

9 comentários:

  1. Pode não matar. Acredito que não. Mas quem sabe se não chateia?!...
    Por mim, sorrio e penso...

    SL

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  2. por favor muda o nome do blog!
    já basta ser em tons de azul e com o nome de liedson fere a minha paixão sportinguista! só por isso!
    o post está bem elaborado interessante!
    SL

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  3. Que tal:
    - a insustentável sacanice do liedson
    Ou
    - a insuperável paciência dos Sportinguistas
    Ou
    - a imperdoável vigarice do Godinho e Companhia
    Ou
    - a imparável queda no abismo leonino
    Apenas algumas humildes sugestões...
    Ou ainda
    - o infinito sorriso do Insúa
    É pensar um pouco e escolher
    SL

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  5. Caro Trindade,

    Excelente. Estou a tentar descortinar os dias da semana que faltam. Quando o conseguir, aviso.

    Um abraço

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  6. Há muito venho pensando nessa hipótese e acreditem que tudo me parece mais verosímil quando vejo os nossos melhores valores irem parar ao FCP. Aqui diz-se mais mal do Benfica do que do Porto mas eu tenho verdadeiro pavor quando penso nas artimanhas de que o futebol tem sido vítima por parte do Papa do Norte.

    Quando os leões se aperceberem já é demasiado tarde para inverter a marcha dos acontecimentos. Seremos apenas o viveiro que os Nortistas precisam a "preços da uva mijona".

    SL

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  7. Epah por amor de deus... pelo menos mudem a cor do blog e a frase ali em cima.
    Vir aqui e ver esta cor azul e ainda ali o "Falaremos do Porto, conformados."... Até me provoca vergonha por vir aqui.

    Eu gosto do que se escreve aqui, mas assim fica difícil... façam isso pelos vossos leitores Sportinguistas, por favor.

    SL

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  8. A insustentável leveza de Peyroteo, o maior goleador de sempre do futebol português e que detém o record de maior média de golos por jogo a nível mundial. Esse sim, merecia uma grande estátua á porta do Estádio de Alvalade e também merecia nome de blog. Em tons de verde por favor.

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