Falaremos do Sporting, mais mal do que bem. Falaremos também do Benfica, sempre mal. Falaremos do Porto, conformados.
domingo, 30 de setembro de 2012
Cantai!
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A. Trindade
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sábado, 29 de setembro de 2012
Nem São Miguel nos acode
Vim às festas de S. Miguel em Cabeceiras de Basto. Fui à procissão. Prometi o que tinha a prometer. Ele fez a parte dele, quando encarnou no árbitro e expulsou o jogador do Estoril. Mas não se lhe pode pedir mais. O treinador tem que fazer a parte dele também.
Tinha esperança que o Sá Pinto tivesse aprendido alguma coisa com o jogo contra o Gil Vicente. Aprendeu alguma coisa, mas pouco. O homem aprende muito devagar para o meu gosto. Jogar com dois avançados é uma excelente opção. O que não faz sentido é jogar com os restantes como se continuássemos a jogar só com um. Por outras palavras, se opta por jogar com dois avançados não pode jogar com dois extremos também. Os jogadores mais avançados das laterais têm que jogar em zonas mais interiores e recuar para receber a bola.
O resto veio por acréscimo. Os extremos estão lá e não saem de lá, sobretudo o Capel. Sobem os laterais e acabam por andar aos encontrões com os extremos e a tropeçar nos defesas que ali se vão acumulando. Esta é uma táctica muito treinada pelo Paulo Sérgio que teve seguidores: primeiro com o Couceiro; agora com o Sá Pinto. As bolas paradas estão a melhorar. Estão tão bem que um canto a nosso favor deu um golo ao Estoril.
Acabámos a dar tudo por tudo. Só que desta vez o tudo não deu para tudo. Agora, vou ali comer umas lascas de presunto de entrada e beber uma garrafa de “Tellu’s”. Daqui a um bocadinho já me esqueci de tudo. É o que vos aconselho.
Tinha esperança que o Sá Pinto tivesse aprendido alguma coisa com o jogo contra o Gil Vicente. Aprendeu alguma coisa, mas pouco. O homem aprende muito devagar para o meu gosto. Jogar com dois avançados é uma excelente opção. O que não faz sentido é jogar com os restantes como se continuássemos a jogar só com um. Por outras palavras, se opta por jogar com dois avançados não pode jogar com dois extremos também. Os jogadores mais avançados das laterais têm que jogar em zonas mais interiores e recuar para receber a bola.
O resto veio por acréscimo. Os extremos estão lá e não saem de lá, sobretudo o Capel. Sobem os laterais e acabam por andar aos encontrões com os extremos e a tropeçar nos defesas que ali se vão acumulando. Esta é uma táctica muito treinada pelo Paulo Sérgio que teve seguidores: primeiro com o Couceiro; agora com o Sá Pinto. As bolas paradas estão a melhorar. Estão tão bem que um canto a nosso favor deu um golo ao Estoril.
Acabámos a dar tudo por tudo. Só que desta vez o tudo não deu para tudo. Agora, vou ali comer umas lascas de presunto de entrada e beber uma garrafa de “Tellu’s”. Daqui a um bocadinho já me esqueci de tudo. É o que vos aconselho.
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Rui Monteiro
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sexta-feira, 28 de setembro de 2012
E ninguém os avisou?
Relatório e Contas chumbado
«Sócios
dos encarnados votaram contra prejuízo de 12,9 milhões de euros, numa
Assembleia Geral muito concorrida e que chegou a ser interrompida devido
ao rebentamento de um petardo.
Com alguma da oposição presente - Bruno Carvalho, Rui Rangel e Fernando Tavares -, Vieira foi contestado e apupado por alguns sócios, tendo deixado o local escoltado pela polícia. A reunião foi ainda interrompida durante breves instantes devido ao rebentamento de um petardo dentro do pavilhão.
Agora, a direção encarnada terá de prestar esclarecimentos adicionais ao relatório e submetê-lo à apreciação dos sócios em nova Assembleia.»
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A. Trindade
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quinta-feira, 27 de setembro de 2012
Roubados e mal pagos
Avisaram os dirigentes do Benfica que os iam roubar. A nós roubaram-nos sem avisar. Até nisto somos roubados.
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Rui Monteiro
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terça-feira, 25 de setembro de 2012
Precisamos de um treinador e não de um professor de ginástica
A vida dá muitas voltas. Preguiçoso, como sempre, só me lembrei tarde e a más horas de me matricular no 10º ano. Quando o quis fazer, só restava a opção de Desporto. Acabei nessa opção. Deixei de ter um professor de ginástica para ter um professor de educação física. Durante dois anos, não tive um, mas dois; ambos vindos do Instituo Nacional de Educação Física.
Apesar de ser o pior aluno, obtive as melhores classificações da turma. Muito boas, por sinal. Não jogava nada de jeito em nenhuma modalidade. Corria com uma tartaruga, saltava como um sapo. Era bem pior do que qualquer uma das minhas colegas. Só que era um pouco “marrão” (um pouco “nerdy”, até). Não marcava um golo nas partidas de andebol, mas era capaz de descrever o que se devia fazer para esse efeito. Quando conclui o 12º ano, descobri, com espanto, que dispunha de habilitação suficiente para ser professor de ginástica no liceu.
A ideia que disponho do desporto enquanto ciência vem desses tempos. De aulas absolutamente ridículas, em que nos davam uma bola e nos punham a jogar ou nos punham a decorar as regras do voleibol. Esta impressão não melhorou com a chegada ao futebol dos professores. Primeiro, do professor Neca e, mais tarde, do professor Jesualdo ou do professor Queirós. Descobri que estes últimos eram ainda professores universitários.
Ontem, antes de me deitar, liguei a televisão e acabei por ver a conferência de imprensa do Sá Pinto. Os meus piores receios parecem confirmar-se. O homem quer ser professor de ginástica. Procura falar a novilíngua do futebolês nacional. Dessa forma tentou explicar a anarquia do jogo contra o Gil Vicente.
Vamos ver se nos entendemos. Não me parece que o Sá Pinto saiba o que está a fazer. Não tem mal nenhum. A maior parte dos treinadores, sobretudo os do campeonato nacional, não me parece que façam a mínima ideia também. O que se lhe pede é que não explique, nem a nós, nem aos jogadores, que estamos a jogar bem, quando estamos a jogar mal; que explique a racionalidade das opções quando as opções não têm qualquer racionalidade. É escusado continuar a debitar um conjunto de patranhas coladas a cuspe de uns apontamentos manhosos de um qualquer curso que frequentou.
O que se lhe pede é que seja treinador do Sporting. Ninguém o escolheu porque soubesse o que quer que seja de futebol. Escolheram-no porque os jogadores eram capazes de acreditar nele. Se se limitar a ser o que é, pode ser que chegue. Não tenho para mim certo que um treinador sirva para mais. Já vi de tudo no futebol, para ter as minhas mais sinceras dúvidas sobre a importância de um treinador saber o que está a fazer. Só precisa de fazer e estar calado.
Apesar de ser o pior aluno, obtive as melhores classificações da turma. Muito boas, por sinal. Não jogava nada de jeito em nenhuma modalidade. Corria com uma tartaruga, saltava como um sapo. Era bem pior do que qualquer uma das minhas colegas. Só que era um pouco “marrão” (um pouco “nerdy”, até). Não marcava um golo nas partidas de andebol, mas era capaz de descrever o que se devia fazer para esse efeito. Quando conclui o 12º ano, descobri, com espanto, que dispunha de habilitação suficiente para ser professor de ginástica no liceu.
A ideia que disponho do desporto enquanto ciência vem desses tempos. De aulas absolutamente ridículas, em que nos davam uma bola e nos punham a jogar ou nos punham a decorar as regras do voleibol. Esta impressão não melhorou com a chegada ao futebol dos professores. Primeiro, do professor Neca e, mais tarde, do professor Jesualdo ou do professor Queirós. Descobri que estes últimos eram ainda professores universitários.
Ontem, antes de me deitar, liguei a televisão e acabei por ver a conferência de imprensa do Sá Pinto. Os meus piores receios parecem confirmar-se. O homem quer ser professor de ginástica. Procura falar a novilíngua do futebolês nacional. Dessa forma tentou explicar a anarquia do jogo contra o Gil Vicente.
Vamos ver se nos entendemos. Não me parece que o Sá Pinto saiba o que está a fazer. Não tem mal nenhum. A maior parte dos treinadores, sobretudo os do campeonato nacional, não me parece que façam a mínima ideia também. O que se lhe pede é que não explique, nem a nós, nem aos jogadores, que estamos a jogar bem, quando estamos a jogar mal; que explique a racionalidade das opções quando as opções não têm qualquer racionalidade. É escusado continuar a debitar um conjunto de patranhas coladas a cuspe de uns apontamentos manhosos de um qualquer curso que frequentou.
O que se lhe pede é que seja treinador do Sporting. Ninguém o escolheu porque soubesse o que quer que seja de futebol. Escolheram-no porque os jogadores eram capazes de acreditar nele. Se se limitar a ser o que é, pode ser que chegue. Não tenho para mim certo que um treinador sirva para mais. Já vi de tudo no futebol, para ter as minhas mais sinceras dúvidas sobre a importância de um treinador saber o que está a fazer. Só precisa de fazer e estar calado.
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segunda-feira, 24 de setembro de 2012
Carta ao Sá Pinto
Meu caro,
Deves ter aprendido mais hoje do que durante toda a tua carreira de treinador. Estivestes a poucos minutos de ser despedido. Só que a cair que se caia de pé, foi o que pensaste. Qualquer jogador sabe que pode perder um jogo. O que não admite é perder por ter medo de o ganhar. Arriscaste um bocado. Só que quando arriscaste, os jogadores, se dúvidas tivessem, deixaram de as ter. O jogo era para ganhar, doesse a quem doesse.
O coração não se opõe à razão. A conversa de que se “joga mais com o coração do que com a cabeça" é uma léria. Os jogos ganham-se com os dois , mas começam-se a ganhar com o coração. Se tiveres dúvidas, lê o Daniel Goleman, o Dan Ariely ou o Daniel Kahneman.
Não esqueças as tácticas. Agora, não te embrulhes nelas. A esmagadora maioria das equipas do campeonato é muito má. Hoje tiveste a oportunidade de verificar isso. Com um central e um médio, o Gil Vicente não conseguiu, mesmo assim, fazer um contra-ataque de jeito. Aliás, o golo deles não resultou de coisa nenhuma. Resultou de um domínio de bola com o nariz.
Continuo a ter muitas dúvidas sobre a tua competência. Não tenho dúvidas é sobre a tua determinação. Deixa de tomar ansiolíticos e mostra-lhes do que és feito, aos jogadores, aos adeptos, aos árbitros, à comunicação social, ou à Merkel se for preciso.
Nenhum jogo que disputarás será a Batalha de Agincourt. Não és Henrique V. Também não sou Shakespeare. Mas sempre que tiveres dúvidas, lê a peça. Vais ver que está lá mais do que em todos os livros sobre futebol que possas ler.
Deves ter aprendido mais hoje do que durante toda a tua carreira de treinador. Estivestes a poucos minutos de ser despedido. Só que a cair que se caia de pé, foi o que pensaste. Qualquer jogador sabe que pode perder um jogo. O que não admite é perder por ter medo de o ganhar. Arriscaste um bocado. Só que quando arriscaste, os jogadores, se dúvidas tivessem, deixaram de as ter. O jogo era para ganhar, doesse a quem doesse.
O coração não se opõe à razão. A conversa de que se “joga mais com o coração do que com a cabeça" é uma léria. Os jogos ganham-se com os dois , mas começam-se a ganhar com o coração. Se tiveres dúvidas, lê o Daniel Goleman, o Dan Ariely ou o Daniel Kahneman.
Não esqueças as tácticas. Agora, não te embrulhes nelas. A esmagadora maioria das equipas do campeonato é muito má. Hoje tiveste a oportunidade de verificar isso. Com um central e um médio, o Gil Vicente não conseguiu, mesmo assim, fazer um contra-ataque de jeito. Aliás, o golo deles não resultou de coisa nenhuma. Resultou de um domínio de bola com o nariz.
Continuo a ter muitas dúvidas sobre a tua competência. Não tenho dúvidas é sobre a tua determinação. Deixa de tomar ansiolíticos e mostra-lhes do que és feito, aos jogadores, aos adeptos, aos árbitros, à comunicação social, ou à Merkel se for preciso.
Nenhum jogo que disputarás será a Batalha de Agincourt. Não és Henrique V. Também não sou Shakespeare. Mas sempre que tiveres dúvidas, lê a peça. Vais ver que está lá mais do que em todos os livros sobre futebol que possas ler.
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Rui Monteiro
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Vamos lá ganhar ao Gil Vicente e deixemo-nos de teorias
O principal argumento para defender os sucessivos treinadores que vêm passando pelo Sporting é extremamente perigoso. Segundo esse argumento, a culpa dos resultados não é desses treinadores. É das expetativas dos adeptos, que são irrealistas.
Segundo esta linha de argumentação, a culpa nunca é dos treinadores. Mas o lado perigoso desse argumento não é esse. O que se pretende é que baixemos as nossas expetativas. Quando as baixarmos, a desilusão será menor ou mesmo inexistente. Só que no dia em que as baixarmos, a profecia cumpre-se a si mesma. Não ganhamos o campeonato porque partimos do pressuposto que não o podemos ganhar. Nesse dia, o Sporting, como sempre o conhecemos, acaba.
Só que esse argumento é uma mentira pegada. Nada permite afirmar que o Sporting não pode ganhar o campeonato. Mais, nos últimos dezoito anos, ganhámos tantos como o Benfica. A ambição e a grandeza de um clube não se medem pelos resultados de um par de anos.
Que esse argumento seja desenvolvido pelos nossos adversários, é perfeitamente normal. Que nós próprios o comecemos a assimilar, é que me parece, isso sim, muito perigoso. Por isso, vamos lá ganhar ao Gil Vicente e deixemo-nos de teorias.
Segundo esta linha de argumentação, a culpa nunca é dos treinadores. Mas o lado perigoso desse argumento não é esse. O que se pretende é que baixemos as nossas expetativas. Quando as baixarmos, a desilusão será menor ou mesmo inexistente. Só que no dia em que as baixarmos, a profecia cumpre-se a si mesma. Não ganhamos o campeonato porque partimos do pressuposto que não o podemos ganhar. Nesse dia, o Sporting, como sempre o conhecemos, acaba.
Só que esse argumento é uma mentira pegada. Nada permite afirmar que o Sporting não pode ganhar o campeonato. Mais, nos últimos dezoito anos, ganhámos tantos como o Benfica. A ambição e a grandeza de um clube não se medem pelos resultados de um par de anos.
Que esse argumento seja desenvolvido pelos nossos adversários, é perfeitamente normal. Que nós próprios o comecemos a assimilar, é que me parece, isso sim, muito perigoso. Por isso, vamos lá ganhar ao Gil Vicente e deixemo-nos de teorias.
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Rui Monteiro
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sábado, 22 de setembro de 2012
Também no sexo os sportinguistas têm poucas razões para sorrir
«Vinte por cento dos adeptos do Sporting têm pouco ou nenhum desejo sexual e só 2% têm sexo mais de quatro vezes por semana. Estarão os resultados desportivos a invadir a esfera íntima dos portugueses?»
Quanto a mim, duas opções de resposta e um brinde:
a) Quanto a isso de não ter
sexo, não devem estar (segundo Freud erradamente) a ponderar as vezes em
que somos sodomizados (quem me dera ser
o camarada Leão Prejudicado para pôr isto por outras palavras) por árbitros, adversários
ou pelos nossos próprios dirigentes, jogadores e treinadores, que nisso... é
sexo a toda a hora e estamos todos, os 100%, na "festa";
b)
Os sportinguistas são os que menos mentem, (apenas 20%);
c) (o brinde)... e por que é não vão antes fornicar em vez de
perderem tempo com estes estudos manipulados? Nisto de sexo toda a gente sabe
o que é “manipular”...é coisa de benfiquista!
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A. Trindade
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01:26
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sexta-feira, 21 de setembro de 2012
Colocar o Sá Pinto a animar a rapaziada
Está aqui tudo dito de uma forma que não seria capaz de dizer. Traduzo para treinadores de bancada como eu.
A maior parte das equipas que joga em Alvalade a última coisa que lhe ocorre é sair com a bola a jogar e com disposição de atacar. Os mais jeitosos, como os do Basileia, atrasam a bola ao guarda-redes quando são pressionados mais frente. Os mais mal jeitosos – como são a maioria das equipas do nosso campeonato – vão com a bola até onde puderem e, depois, mandam uma biqueirada para a frente. Quando mais à frente mandarem a biqueirada mais atrás o Sporting recupera a bola.
A solução é simples de dizer e um pouco mais difícil de fazer. O Domingos ainda tentou essa solução. Só que levou três do Valencia e ficou com medo, pensando que Gil Vicente e quejandos também jogassem no campeonato espanhol. Pressiona-se mais à frente e, para esse efeito, sobe-se a defesa para a linha do meio-campo. Mal se recupera a bola, avança-se com rapidez para a baliza contrária, não se fazendo aquele triste espetáculo de andar a trocar a bola cá atrás à espera que os adversários vão no engodo e avancem no terreno.
Façam o favor de treinar isto. Se o treinador não sabe treinar, arranje-se alguém para o fazer, e leve-se o Sá Pinto para os jogos como o Benfica faz com a águia Vitória. Os símbolos servem para isso. Servem para animar a rapaziada antes dos jogos começarem e nos intervalos.
A maior parte das equipas que joga em Alvalade a última coisa que lhe ocorre é sair com a bola a jogar e com disposição de atacar. Os mais jeitosos, como os do Basileia, atrasam a bola ao guarda-redes quando são pressionados mais frente. Os mais mal jeitosos – como são a maioria das equipas do nosso campeonato – vão com a bola até onde puderem e, depois, mandam uma biqueirada para a frente. Quando mais à frente mandarem a biqueirada mais atrás o Sporting recupera a bola.
A solução é simples de dizer e um pouco mais difícil de fazer. O Domingos ainda tentou essa solução. Só que levou três do Valencia e ficou com medo, pensando que Gil Vicente e quejandos também jogassem no campeonato espanhol. Pressiona-se mais à frente e, para esse efeito, sobe-se a defesa para a linha do meio-campo. Mal se recupera a bola, avança-se com rapidez para a baliza contrária, não se fazendo aquele triste espetáculo de andar a trocar a bola cá atrás à espera que os adversários vão no engodo e avancem no terreno.
Façam o favor de treinar isto. Se o treinador não sabe treinar, arranje-se alguém para o fazer, e leve-se o Sá Pinto para os jogos como o Benfica faz com a águia Vitória. Os símbolos servem para isso. Servem para animar a rapaziada antes dos jogos começarem e nos intervalos.
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Rui Monteiro
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quinta-feira, 20 de setembro de 2012
Conselho Coordenador já!
Foi contra o Basileia, mas se fosse contra o Carcavelinhos seria a mesma coisa. Confirma-se o que vimos dizendo. Os jogadores não são maus. Alguns são mesmo bons. Até se esforçam. Só que a equipa não funciona.
O espantoso foi que, na fase final do jogo, deixaram-se de tácticas e de tretas e decidiram ganhar o jogo por eles. Procuraram pressionar mais à frente e, na medida do possível, fazer alguma coisa. Ainda foi a fase menos má.
Tinha pensado numa solução. Se o Sá Pinto foi para treinador à experiência, dado que nada o recomendava para o lugar, admito que me pudessem contratar nos mesmo termos. Se corresse bem, tudo bem. Se corresse mal, fazia-se uma nova tentativa com outro caramelo qualquer.
Agora, a evolução da situação política em Portugal fornece-nos um manancial de novas formas organizativas que pode ser, com vantagem, replicado no Sporting. Ficámos a saber que foi criado o Conselho Coordenador da Coligação. Ora é de um modelo destes que precisamos no Sporting. Temos a defesa, o meio-campo e o ataque. Crie-se, então, o Conselho Coordenador da defesa, meio-campo e ataque. Pior do que o da Coligação não deverá funcionar.
O espantoso foi que, na fase final do jogo, deixaram-se de tácticas e de tretas e decidiram ganhar o jogo por eles. Procuraram pressionar mais à frente e, na medida do possível, fazer alguma coisa. Ainda foi a fase menos má.
Tinha pensado numa solução. Se o Sá Pinto foi para treinador à experiência, dado que nada o recomendava para o lugar, admito que me pudessem contratar nos mesmo termos. Se corresse bem, tudo bem. Se corresse mal, fazia-se uma nova tentativa com outro caramelo qualquer.
Agora, a evolução da situação política em Portugal fornece-nos um manancial de novas formas organizativas que pode ser, com vantagem, replicado no Sporting. Ficámos a saber que foi criado o Conselho Coordenador da Coligação. Ora é de um modelo destes que precisamos no Sporting. Temos a defesa, o meio-campo e o ataque. Crie-se, então, o Conselho Coordenador da defesa, meio-campo e ataque. Pior do que o da Coligação não deverá funcionar.
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Rui Monteiro
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E para logo?
«A equipa está com vontade enorme de ganhar» - Sá Pinto
e se...
"O melhor tempero da comida é a fome" Cícero, Marcus
...veremos se chega!
e se...
"O melhor tempero da comida é a fome" Cícero, Marcus
...veremos se chega!
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A. Trindade
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domingo, 16 de setembro de 2012
Uma história triste
Podemos chamar fatalidade à incompetência, mas é de incompetência que se trata. Podíamos ter matado o jogo pelo menos três vezes. Não fomos capazes. Levámos um golo de bola parada, o que sempre pode acontecer a qualquer momento. Chama-se a isto incompetência e nada mais.
O jogo foi uma porcaria. O relvado estava impraticável. O jeito, de um lado e de outro, era pouco. E o jogo foi decorrendo aos repelões, com uma outra biqueirada mais bem dada.
O Wolfswinkel explicou, com este golo, como é que deve ser servido. É escusado andarem com umas jogadas pelos extremos a cruzar umas bolas à maluca para dentro de área. Agora, só o Izmailov é que percebe o óbvio e é capaz de fazer o óbvio. É que o óbvio nem sempre é fácil de fazer. O óbvio não é necessariamente fácil. Enfim, dependemos de um jogador que tem mais rebites – esta é dos meus tempos de engenheiro – que a Ponte Vasco da Gama.
Mas também não podemos depender exclusivamente do Wolfswinkel. É preciso que mais jogadores marquem golos. Só que não podemos confundir desejos com realidades. Quantos golos se espera que marque o Adrien? E o André Martins? E o Capel? E, como hoje, quando o ponta-de-lança já está morto quem é que pode entrar para o substituir? Na parte final tinha dado jeito um ponta-de-lança mais forte que nos permitisse jogar mais comprido e segurar a bola na frente. Só que não existe. Assim entrou o Carriço para dar azar.
Mas o que mais me assustou foi a defesa. Ela própria é um susto. Qualquer bola parada dá origem ao pânico. O Rojo é um menino. O Xandão, sozinho, não chega. Volto ao mesmo. Com o Onyewu tinham-se acabado as baldas. Sem ele, voltamos a estar com o coração nas mãos.
Não sei se me apetece ver muito mais jogos do Sporting; muito menos escrever sobre eles. Passámos a fase da tragédia e da comédia. A história, à conta de tanto se repetir, passou a ser uma triste história. É triste esta triste história.
O jogo foi uma porcaria. O relvado estava impraticável. O jeito, de um lado e de outro, era pouco. E o jogo foi decorrendo aos repelões, com uma outra biqueirada mais bem dada.
O Wolfswinkel explicou, com este golo, como é que deve ser servido. É escusado andarem com umas jogadas pelos extremos a cruzar umas bolas à maluca para dentro de área. Agora, só o Izmailov é que percebe o óbvio e é capaz de fazer o óbvio. É que o óbvio nem sempre é fácil de fazer. O óbvio não é necessariamente fácil. Enfim, dependemos de um jogador que tem mais rebites – esta é dos meus tempos de engenheiro – que a Ponte Vasco da Gama.
Mas também não podemos depender exclusivamente do Wolfswinkel. É preciso que mais jogadores marquem golos. Só que não podemos confundir desejos com realidades. Quantos golos se espera que marque o Adrien? E o André Martins? E o Capel? E, como hoje, quando o ponta-de-lança já está morto quem é que pode entrar para o substituir? Na parte final tinha dado jeito um ponta-de-lança mais forte que nos permitisse jogar mais comprido e segurar a bola na frente. Só que não existe. Assim entrou o Carriço para dar azar.
Mas o que mais me assustou foi a defesa. Ela própria é um susto. Qualquer bola parada dá origem ao pânico. O Rojo é um menino. O Xandão, sozinho, não chega. Volto ao mesmo. Com o Onyewu tinham-se acabado as baldas. Sem ele, voltamos a estar com o coração nas mãos.
Não sei se me apetece ver muito mais jogos do Sporting; muito menos escrever sobre eles. Passámos a fase da tragédia e da comédia. A história, à conta de tanto se repetir, passou a ser uma triste história. É triste esta triste história.
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Rui Monteiro
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O jogo hoje foi outro
As fileiras apresentavam-se devidamente
motivadas. Lixadas é o termo correcto. De um lado os espoliados do
costume, do outro, os omnipresentes "senhores
da verdade", os sábios da contabilidade viciada, do "custe o que custar". Num calorento sábado à tarde, à boa maneira da bola de
outros tempos, as famílias reuniram-se coloridas e prontas para a
peleja. Dispensaram o farnel que isto não está para luxos, uma
garrafinha de água, um chapéu e um ou outro cartaz para dar ânimo à
festa. Vestiram a camisola da indignação e marcharam. Espontâneos,
desorganizados mas felizes e animados pelo número, pela fraternidade,
pela partilha da desgraça.
Lá foram, lançando, aqui e ali, palavras de ordem e impropérios sobre os pouco isentos "árbitros" da finança mundial e, principalmente, sobre o "adversário" e a mãe do mesmo. Não houve jogo, não se marcaram golos, os adversários continuarão a vencer no dia-a-dia, a roubar na secretaria, a ganhar à custa dos pequenos. Não se perderam hoje mais pontos do que ontem. O mais certo é que amanhã tudo continue na mesma, ou pior, mas foi bonita a festa pá!
PS Agradeço que não me falem nos últimos seis segundos do Portugal - Espanha do campeonato da Europa de Hóquei Patins que para desgraça já basta assim!!
Lá foram, lançando, aqui e ali, palavras de ordem e impropérios sobre os pouco isentos "árbitros" da finança mundial e, principalmente, sobre o "adversário" e a mãe do mesmo. Não houve jogo, não se marcaram golos, os adversários continuarão a vencer no dia-a-dia, a roubar na secretaria, a ganhar à custa dos pequenos. Não se perderam hoje mais pontos do que ontem. O mais certo é que amanhã tudo continue na mesma, ou pior, mas foi bonita a festa pá!
PS Agradeço que não me falem nos últimos seis segundos do Portugal - Espanha do campeonato da Europa de Hóquei Patins que para desgraça já basta assim!!
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quarta-feira, 12 de setembro de 2012
Fernando Peyroteo
12 anos de carreira. 529 golos em 327 jogos oficiais. 5 campeonatos nacionais uma Taça de Portugal.
Sempre ao serviço do Sporting Clube de Portugal.
Um homem do tempo do amor à camisola que dizia nunca ser capaz de sair do "seu" Sporting.
O melhor português estreiou-se há 75 anos, contra o Benfica, ganhámos 5-3 e ele marcou dois.
O cabeceamento em salto de faneca
Mais uma ida a Lisboa; mais uma partida de futebol que praticamente não vi. Como costumo dizer, o trabalho prejudica muito o futebol.
Vi a parte final do jogo da selecção e um resumo dos principais lances. Fica-me uma imagem: a do Postiga a fazer um cabeceamento junto ao chão, com a bola a sair ao lado da forma mais improvável. A estética é extraordinária. Sabemos o que é um cabeceamento em salto de peixe. Hoje, descobrimos que este tipo de cabeceamento pode ter várias cambiantes em função do peixe seleccionado. Mesmo sendo uma repetição, apeteceu-me gritar: ah, faneca!
Vi a parte final do jogo da selecção e um resumo dos principais lances. Fica-me uma imagem: a do Postiga a fazer um cabeceamento junto ao chão, com a bola a sair ao lado da forma mais improvável. A estética é extraordinária. Sabemos o que é um cabeceamento em salto de peixe. Hoje, descobrimos que este tipo de cabeceamento pode ter várias cambiantes em função do peixe seleccionado. Mesmo sendo uma repetição, apeteceu-me gritar: ah, faneca!
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terça-feira, 11 de setembro de 2012
Batemos mais um record do Mundo
Batemos mais um record do Mundo. Somos o único clube que tem dirigentes condenados em primeira instância por crime de evasão fiscal na aquisição de um jogador.
Esta notícia tem tudo para ser uma boa notícia para todos os portugueses, independentemente da sua filiação clubística. Em vez de carregarem mais nos impostos dos trabalhadores, o Governo pode pedir à administração tributária para investigar mais uns tantos processos destes.
Esta notícia tem tudo para ser uma boa notícia para todos os portugueses, independentemente da sua filiação clubística. Em vez de carregarem mais nos impostos dos trabalhadores, o Governo pode pedir à administração tributária para investigar mais uns tantos processos destes.
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domingo, 9 de setembro de 2012
... O de Gijón...?
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Júlio Pereira
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sexta-feira, 7 de setembro de 2012
Começou a contabilidade
Ganhámos a uma equipa de contabilistas. Foi bom, muito bom mesmo. Começa a notar-se a influência dos jogadores do Braga. Infelizmente ainda não podem jogar todos. Mas quando entraram dois deles, a diferença, para melhor, notou-se. Quando acabarem o Ronaldo, o Nani e o Pepe, estão encontrados os seus substitutos (à altura).
Penso que não faz qualquer sentido o Paulo Bento contar com os jogadores titulares do Sporting. Não são só os do Braga que são melhores . O Gil Vicente também lá tem uma rapaziada promissora, assim como o Paços de Ferreira, o Olhanense e por aí fora.
Penso que não faz qualquer sentido o Paulo Bento contar com os jogadores titulares do Sporting. Não são só os do Braga que são melhores . O Gil Vicente também lá tem uma rapaziada promissora, assim como o Paços de Ferreira, o Olhanense e por aí fora.
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Rui Monteiro
à(s)
21:55
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quinta-feira, 6 de setembro de 2012
O dinheiro não traz felicidade
O Ronaldo demonstra-nos, se dúvidas existissem, que um homem rico não é necessariamente feliz. Um homem mais rico ainda, isso sim. O Ronaldo limitou-se a representar - numa ópera bufa, diga-se - o que o Woody Allen sempre afirmou: “o dinheiro não traz felicidade, mas provoca uma sensação tão parecida que é necessário um especialista para verificar a diferença”.
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Rui Monteiro
à(s)
22:10
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quarta-feira, 5 de setembro de 2012
Coisas insustentáveis que me andam a atormentar
É insustentável
a falta de solidariedade do Ronaldo e da sua tristeza, que não se deve a razões
financeiras, quando o resto do país anda triste por essas mesmas razões (e pelo
facto de não sabermos se ele festejará ou não o golo, aquele que não temos sequer
a certeza de que será marcado).
É insustentável
o Toni ir dar entrevistas com aquele “ramadão”.
É insustentável que o Sporting tenha inscrito para a Liga Europa os jogadores Carlos
Mané, Iuri Medeiros, Ricardo Esgaio, Bruma, Alberto Alves Coelho e tenha
deixado de fora o Rubio.
É insustentável
que o Simão entre no jogo de estreia a ganhar por 2-0 e que após a sua entrada o venha a perder por 2-3.
É insustentável que o ministro Relvas não tenha, mais uma vez, comparecido na universidade,
desta vez na de verão do PSD.
É insustentável que o árbitro/actor alemão ainda não tenha sido castigado ou pelo
menos nomeado para um Urso de Ouro no Festival de Cinema de Berlim.
É
insustentável pensar que o Pinto da Costa foi operado a um órgão que julgávamos
que ele não possuía. A seguir vão dizer que tem “bons fígados”.
É insustentável que o Usain Bolt vá jogar pelo United e que ninguém se tenha ainda lembrado do Obikwelu para jogar pelo Sporting.
Por fim, é
insustentável que esse herói ou heroína dos oprimidos que roubou a carteira ao senhor
economista da Troika em Portugal, Albert Jaeger, ainda não tenha recebido uma
comenda, um louvor ou um lugar de consultor no Ministério da Finanças.
Insustentável!
Publicada por
A. Trindade
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13:00
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terça-feira, 4 de setembro de 2012
João Benedito e a Imprensa
Ontem, o guarda-redes da equipa de futsal do Sporting teve um desabafo numa das redes sociais sobre a campanha de ridicularização geral de que o Sporting tem sido vítima:
«Estou a ver o dia seguinte e estou incrédulo sobre a exposição mediática que fazem do nosso Clube. Para mais, como se não bastassem os ataques dos inimigos, esta vem de quem tem por dever proteger. Enquanto os outros se unem em torno de um ideal, de um clube, ou, se quiserem, do tão apregoado amor, os nossos ex-dirigentes, ex-capitães, ex-jogadores, ex-qualquer coisa, decidem-se sempre pela via da qual advém mais protagonismo...a crítica negativa. Tenham juízo e se o quiserem dizer aproveitem os minutos nas assembleias. Juntos somos mais e melhores. Se não querem ajudar a construir, pelo menos não destruam!!!»
João Benedito não está errado. Assiste-se a uma constante crítica, muitas vezes sem fundamento, barata e gratuita de aspectos que são muitas vezes parte da cultura do clube.
Se Benfica e Porto gostam de denegrir o Sporting é natural, somos rivais e por isso é constante a humilhação de uns e outros nos meios de comunicação social. Mas parece que isto nem parte dos clubes rivais, a própria comunicação social faz questão de passar uma má imagem, como se fosse um clube quase esquecido. Ou, pior, simplesmente ignoram o que o Sporting já fez (e continua a fazer) pelo desporto nacional. Com isto não falamos apenas do futebol. Atletismo, canoagem, ténis de mesa, judo, o que quiserem.
Sei que isto pouca importância tem para a opinião pública. Mas não consigo conceber que o clube com mais medalhas olímpicas, com a segunda melhor formação do mundo, com dezoito títulos nacionais, que formou as duas bolas de ouro portuguesas, seja constantemente humilhado e esquecido pela imprensa viciada e interessada apenas nas vendas em massa. Até o Braga é mais aclamado.
Hoje Miguel Sousa Tavares diz n'A Bola que existem dois grandes: o Benfica e o Porto. Um clube médio: o Braga, que tem por vezes de lutar com outro: O Sporting.
Sporting esse que é contratado por academias americanas, indianas, chinesas,etc. para gerir as suas escolas e desenvolver os seus jogadores. Este facto pouca relevância tem é verdade, mas prova apenas que essa acusação constante de má gestão não é vista em muitas partes do mundo que escolhem o Sporting como modelo.
E num programa onde se falam de todos os clubes da liga faz-me rir também que toda a gente diga que as vendas de Hulk e Witsel foram "excelentes negócios", "brilhantes manobras", sendo que o Benfica arrisca assim os "excelentes" feitos desportivos e "excelentes" campanhas europeias. A discussão é apenas qual dos dois ficou com mais dinheiro, sabendo todos que o Porto sem Hulk consegue ser campeão mas um Benfica sem Witsel não tem meio campo.
Tão triste quanto tudo isto, é muitas vezes a crítica ao nosso clube partir de dentro, de ditos Sportinguistas que humilham o clube em praça pública sem a intenção de ajudar. Apenas querem reforçar o que é óbvio aos olhos de todos os adeptos, mas esses ainda assim apoiam a equipa sabem que não deixarão de ser deste enorme clube. A crítica sem sentido, que rebaixa e faz de nós comédia aos olhos dos rivais não pode existir. Nem dos dirigentes, nem dos jogadores, nem de adeptos
Tão triste quanto tudo isto, é muitas vezes a crítica ao nosso clube partir de dentro, de ditos Sportinguistas que humilham o clube em praça pública sem a intenção de ajudar. Apenas querem reforçar o que é óbvio aos olhos de todos os adeptos, mas esses ainda assim apoiam a equipa sabem que não deixarão de ser deste enorme clube. A crítica sem sentido, que rebaixa e faz de nós comédia aos olhos dos rivais não pode existir. Nem dos dirigentes, nem dos jogadores, nem de adeptos
domingo, 2 de setembro de 2012
O bom matulão
Todas as equipas que se prezam têm o seu matulão. Como dizia há um ano atrás, o matulão de uma equipa serve para ser tão ou mais matulão do que os das outras. Se assim for, já cumpre sem mais a sua função. Tudo o que venha para além disso, vem por acréscimo.
Nós tínhamos um: o Onyewu. Era um matulão bom. Não era um matulão cobarde, que vive de bater nos mais fracos e da complacência da arbitragem, como os matulões Luisão e Javi Garcia. Só explicava à sua equipa e aos matulões da equipa adversária que podiam contar com ele.
Emparceirando com o Pola, repito, com o Polga, transformou a defesa do Sporting na segunda menos batida do campeonato. Não chegou. Nunca chegaria. No primeiro jogo que o vi, contra a Juventus, tive que suportar os comentários chocarreiros do Freitas Lobo - o mesmo que viu em Purovic um avançado elegante e letal - sobre a sua suposta falta de jeito e lentidão. No jogo seguinte, contra o Valencia, pagou por inteiro as asneiras do Carriço. Foi o sacrificado. Foi para o banco. Andou por lá até o Carriços e o Polga nos tirarem o campeonato. Voltou a tempo de nos voltar a dar esperança.
Com ele, não havia, a um tempo, medo e, a outro, falta de esperança. Deixámos de ter medo de qualquer canto ou livre contra nós. Passámos a ter esperança em qualquer lance de bola parada na área do adversário.
Os do Málaga é que passarão a disfrutar dessas sensações. Muitos de nós vamos ter saudades dele. Quem não terá saudades serão os matulões das outras equipas, como o pateta do defesa do Benfica que, no ano passado, só empoleirando-se nele o conseguiu travar. Esses não vão ter saudades nenhumas.
Nós tínhamos um: o Onyewu. Era um matulão bom. Não era um matulão cobarde, que vive de bater nos mais fracos e da complacência da arbitragem, como os matulões Luisão e Javi Garcia. Só explicava à sua equipa e aos matulões da equipa adversária que podiam contar com ele.
Emparceirando com o Pola, repito, com o Polga, transformou a defesa do Sporting na segunda menos batida do campeonato. Não chegou. Nunca chegaria. No primeiro jogo que o vi, contra a Juventus, tive que suportar os comentários chocarreiros do Freitas Lobo - o mesmo que viu em Purovic um avançado elegante e letal - sobre a sua suposta falta de jeito e lentidão. No jogo seguinte, contra o Valencia, pagou por inteiro as asneiras do Carriço. Foi o sacrificado. Foi para o banco. Andou por lá até o Carriços e o Polga nos tirarem o campeonato. Voltou a tempo de nos voltar a dar esperança.
Com ele, não havia, a um tempo, medo e, a outro, falta de esperança. Deixámos de ter medo de qualquer canto ou livre contra nós. Passámos a ter esperança em qualquer lance de bola parada na área do adversário.
Os do Málaga é que passarão a disfrutar dessas sensações. Muitos de nós vamos ter saudades dele. Quem não terá saudades serão os matulões das outras equipas, como o pateta do defesa do Benfica que, no ano passado, só empoleirando-se nele o conseguiu travar. Esses não vão ter saudades nenhumas.
Publicada por
Rui Monteiro
à(s)
21:00
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