quarta-feira, 27 de junho de 2012

Perdemos e tão-só

O trabalho tem destas coisas. Não vi o jogo. Ouvi-o, simplesmente, enquanto regressava à casa depois de mais uma ida a Lisboa.

Ganhámos uma equipa, diz um comentador qualquer. É o que se diz quando não se tem nada para dizer. Perdemos. A história não se faz com quem perde. Tenho pena, mas é mesmo assim.

Pode não se perder tudo. Com um bocadinho de sorte o Proença apita a final. Nisso é que somos bons. Nisso é que queremos ser bons. O Platini que o diga.

4 comentários:

  1. Tudo bons costumes caro Rui: trabalho honrado e a horas patrióticamente impróprias , ter que, por tudo e por nada, ir-se a Lisboa e... perdermos
    Como de costume, saímos de cabeça erguida.
    Desta vez, como é costume selvagem de alguns vizinhos, não deu direito a orelhas e rabos cortados.
    Também como de costume, fizemos o que pudemos e mais um bocadinho e mesmo assim...
    não se fez aquilo que tinha que ser feito.
    Enfim, feitas as contas, a habitual "derrota imoral".
    Cumprimentos

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  2. Sei que marcar penalties depois de 120 minutos de jogo, dá fortes atenuantes a quem falha.

    Mas quem imaginaria que João Moutinho (que fez um grande jogo) é um especialista, depois dos que falhou no Sporting?

    E Bruno Alves (que com um pouquinho de sorte - a que teve Fabregas, por exemplo - teria marcado), jogador de pontapé para a frente, alguma vez tem técnica para ser "penalteiro"?

    Estava-se a guardar Ronaldo (que também já falhou), que quanto a mim deveria ter sido o primeiro a marcar, para quando?

    De qualquer forma a selecção chegou bem mais longe do que eu esperava.

    Cumprimentos.

    C. Serra

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    1. Caro C. Serra,

      A seleção foi muito mais longe do que esperava. A equipa não é muito boa. Só se conseguiu o que se conseguiu por um grande espírito de equipa, e aí o Paulo Bento tem mérito. Com esse espírito, potenciam-se as qualidades e escondem-se os defeitos.

      A principais virtudes do Paulo Bento são também os seus principais defeitos. Todos os jogadores podem falhar penalties, só que o Moutinho tem mais probabilidades de falhar do que qualquer outro. Nós sabemos isso mas o Paulo Bento insiste, só para demonstrar que tem razão. A história do C. Ronaldo é outra. Ele queria marcar o último para acabar como herói. à conta disso nem chegou a marcar. O Paulo Bento não foi capaz de o contrariar.

      SL

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  3. Caro A. Trindade,

    A difernça entre a patinagem artística e o futebol é esta mesmo. Não sei se a nossa nota artística ou técnica foi melhor ou pior. O que sei foi que perdemos. Tudo o resto não interessa nada.

    SL

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