O Rui Borges apreende bem, aprende depressa e aprende com todos. Depois do jogo contra o Benfica, apreendeu com o José Mourinho a colocar trancas às portas e a esperar [sabe-se lá bem o quê]. Os jogadores do Bayern de Munique pareciam não estar habituados a enfrentar defesas tão recuadas e compactas, instalando-se no nosso meio-campo e por lá andando para trás e para a frente denodadamente. A nossa atitude não foi a mais correta também, um pouco ofensiva [de ofensa] e chocarreira até, com uma ou outra irritante defesa do nosso guarda-redes e um contra-ataque do Geny Catamo perfeitamente dispensável [e que por pouco não dava autogolo], que só gerou aborrecimentos e mal-entendidos com os senhores que jogavam contra nós
Na primeira parte, os jogadores do Bayern de Munique pareceram receosos. Alguém os deve ter ameaçado com a obrigação de ver um debate para as presidenciais, um António José Seguro contra o Marques Mendes ou um Ventura contra o Cotrim de Figueiredo [em alemão, claro está]. Ao intervalo devia ter-se dado o jogo por acabado. Parecia estar frio e, assim, corria-se o risco de ainda alguém se constipar. Teria sido melhor para todos: para o Bayern de Munique, que não sofreria um autogolo com a participação de um gajo que veio diretamente da indústria dos moldes do eixo Leiria- Marinha Grande; para o Sporting, que não cansaria desnecessariamente os seus jogadores [dos quais estamos muito precisados]; para o árbitro, o fiscal-de-linha, o videoárbitro e o videoárbitro do videoárbitro, que não validariam o segundo golo do Bayern de Munique, um nível de bandalheira só atingido quando o rapaz Pinheiro expulsou o nosso Coates por permitir que o Taremi lhe calcasse o tornozelo do pé direito, correndo o risco de tropeçar, cair e fazer um dói-dói num joelho.
Na segunda parte, resolvemos colocar em causa a [poderosa] indústria alemã ao permitir a participação da indústria dos moldes do eixo Leiria-Marinha Grande no autogolo que nos colocou em vantagem. Não satisfeitos, em vez de metermos o Biel no lado esquerdo do ataque, um jogador que nos dá outra acutilância ofensiva, recorremos ao Mangas, um jogador [recentemente] contratado aos Village People ou ao Duarte e Companhia, não sei bem. Não, não se brinca com a maior potência industrial da Europa e ainda se regressa a casa para contar a história. Enfiaram-nos três [golos] de rajada e não foram mais pois até eles consideraram que o árbitro, o fiscal-de-linha, o videoárbitro e o videoárbitro do videoárbitro [e as respetivas mães, por que não dizê-lo] foram extremamente incorretos, caseiros, melhor dizendo. Também não interessa muito, pois tudo o que fosse menos do que quatorze ou quinze a zero era bom, muito bom.
Rui Borges cada vez mais Myster, e ainda ontem geria a tasca. Recuou ao 3/4/3 de Amorim e baralhou os alemães. Mourinho que esperava goleada, teve que engolir em seco.
ResponderEliminarPara não variar mais um golo ilegal.
Sem 4 titulares, o Sporting saiu de cabeça levantada. O mais importante é ganhar amanhã ao Aves.