Tinha começado as hostilidades
com uns camarões, lerpando de seguida um bife de atum acompanhado de arroz
branco e uma cebolada. Um tinto do douro ainda por ali andava quando o jogo
começou e se desenrolou no âmbito do rotinado: há qualquer coisa errada que não
está certa. Amorim (mais uma vez) encenava o seu modelo ao ponto de confundir
os adversários (tratar-se-ia do modelo ou do seu simulacro?) e os próprios
jogadores que, fazendo jus à encenação, desperdiçaram inúmeras oportunidades de
golo, aliás, como tinha acontecido na primeira parte do jogo com o Chaves, por
exemplo. O Casa Pia mesmo participando do simulacro foi duas vezes à baliza
adversária: um golo e uma bola no ferro foi o resultado. Ficou ainda uma
expulsão em banho maria, sem VAR que lhe valesse.
Na segunda parte a intensidade
dramática (afinal o Sporting perdia em casa – mais concretamente em meia-casa),
tinha tudo para resvalar para o abismo ou para a mais inusitada glória. Por
essa altura ainda andava ali por perto uma garrafa de tinto do Douro e alguns
cigarros mal apagados quando Trincão enviou uma bola ao poste, já com Chico
Lamba em campo. Por momentos pensei que o simulacro levasse a melhor, mas
depois com a entrada de Paulinho tudo se precipitou. Com Paulinho na frente
acontece um paradoxo espantoso: a sua presença parece um equívoco no modelo (ou
na sua simulação/encenação), mas ao mesmo tempo funciona com uma (hipotética?) referência
lá na frente. Isto confere ao jogo ou, se quisermos, confere ao modelo, outra imprevisibilidade,
principalmente para quem defende, tornando a equipa do Sporting com menos um
artista em campo (Trincão) muito mais incisiva e inquietante para o adversário,
tanto que em poucos minutos o resultado ficou feito, com a contribuição
decisiva do tal equívoco e do sempre imprevisível e aguerrido Nuno Santos
(entre outros!). Se calhar há aqui qualquer coisa certa que não está errada... mas posso estar enganado.
1º Pelo menos de momento, o Trincão parece servir mais para nome de tinto que para jogador de futebol. É escolher umas castas quaisquer e mandar imprimir rótulos;
ResponderEliminar2º Tenha eu autorização e cheira-me que vou fazer umas T-shirts com o(s) título(s) deste(s) post(s);
3º um abraço para o Rui Monteiro (que sei bem que não conheço de lado nenhum mas quero mandar);
4º SL
Meu caro,
EliminarNão há necessidade de trincar no Trincão, o rapaz tem um fardo pesado às costas chamado Sarabia.
Fazer umas t-shirts parece-me boa ideia, ainda mais se oferecer uma ao presidente Varandas, parece que as preocupações dele estão um pouco mal formadas.
SL
Humm ... não podia ser t shirt. Tinha q ter mangas e uns atilhos.
EliminarE mande lá o tal abraço. E um tb para si, que isto de mandar só um parece provocação e esse n é o objectivo.
SL ...
EliminarUm abraço de todos!
EliminarOlha! se for para mim agradeço, retribuindo. Fui parco porque swó tenho memória de textos de dois dos todos...
EliminarHá sim senhor
ResponderEliminarFernando Santos, Rua