quinta-feira, 8 de agosto de 2019

Por outros cantos (do Morais)

O Pedro Azevedo, simpaticamente, lembrou-se de mim para escrever um texto, em jeito de testemunho, depoimento, sobre as nossas relações de afetividade com o Sporting. O “post” tem uma componente mais pessoal e intimista, mas também procura ser o retrato de um tempo, do tempo que me foi dado viver e à minha geração. Existem umas referências históricas e culturais. Enviei “link” a vários amigos e amigas e foi muito divertido obter respostas sobre a música e o que ela significava e ainda significa para nós. 

Podem lê-lo aqui. Não sei se mereço, mas o Pedro Azevedo merece seguramente.

11 comentários:

  1. Grande crónica Rui. Ao nível do blogue do Pedro e do historial de grandes postas aqui. Grande abraço

    PS: vou ler outra vez

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    1. Muito obrigado, meu caro.

      Acabou por ser um exercício mais divertido do que esperava. Não chega aos calcanhares da Febre no Estádio do Nick Hornby mas não deixa de ser um retrato possível de tempos e lugares de uma geração, com o Sporting ao fundo.

      Um abraço.

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  2. Muito obrigado Manuel Matias!

    Ainda hoje não sei bem a razão para escrever o que escrevo. A única razão é que me divirto a escrever e as pessoas gostam. Enquanto assim for...

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  3. Obrigado Rui, por ter aceitado o meu repto e pelo privilégio que me deu a mim e aos Leitores de transformar as suas memórias, recordações, retratos de um tempo num acervo colectivo intergeracional de sportinguismo, num espécie de abordagem "bottom-up" de "sementes", detalhes e percepções, sempre em crescendo até compôr a complexidade do "amor é...".

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    1. Caro Pedro,

      Não podia deixar de responder ao seu amável convite, mas num primeiro momento não me sentia confortável. Escrever neste registo é muito difícil. A escrita tem de ter uma tensão diferente ou de outra forma tropeçamos e acabamos numa pieguice.

      Como de costume, as ideias foram-se formando na cabeça e depois escrevi num impulso. Acho que o resultado foi satisfatório. Mandei o “link” a vários amigas e amigos e o “feedback” foi o melhor possível. Este texto tem a vantagem de não se precisar de ser do Sporting nem sequer de se gostar de futebol. Tem uma dimensão intimista, mas também procura ser um conjunto de retratos do tempo da minha geração com o Sporting sempre ao fundo.

      Um abraço e, mais uma vez, obrigado pelo convite.

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  4. Excelente texto. Está de parabéns o Rui Monteiro e o Pedro Azevedo, pelo convite. É curioso, para além do Sportinguismo e das raízes viseenses, temos em comum essa zona de que fala o Largo do Calvário com o velho cinema Promotora (com 2 filmes, por um bilhete. Acabou há muito.) e Agronomia (fui lá a muitas festas, não sou dessa área, mas tenho amigos e familiares que lá se licenciaram) e o pavilhão da Tapada colado a Agronomia, onde vi jogar pelo nosso Sporting os primeiros basquetebolistas estado-unidendes (norte- americanos incluí Canadá) a jogar em Portugal (brancos, na altura ou os únicos ou a maioria) os irmão Kit Jones e Jim Jones. Era eu um puto. E o nosso Sporting já era muito Grande.
    J.Oliveira. SL

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    1. Meu caro,

      Lembro-me bem da Promotora. Cheguei a ver uns filmes, para passar o tempo quando por ali morei. Depois veio um género de Centro Comercial e hipermercado um pouco mais à frente que tinha duas ou três salas. Fazia-me lembrar o cinema em Viseu.

      Também me lembro bem do Pavilhão da Tapadinha. Era lá que costumávamos jogar futebol de salão, nomeadamente no campeonato do ISA. Também cheguei a treinar e jogar basquetebol e andebol na equipa do Instituto que jogava nos campeonatos universitários. Não jogava nada, mas a pedido de uns amigos ainda fiz una jogos. Lembro-me de um contra o ISEF que foi uma vergonha. Eles jogavam imenso e do nosso lado só dois é que tinham jogado basquetebol federado, um no Barreirense, o Miguel, e outro no Imortal, o Artur. Eram grandes mas já mal se mexiam. Assim, os nossos dois melhores jogadores atacavam e defendiam à vez, dado que não tinham pulmão para andarem para a frente e para trás.

      Nós somos as nossas memórias!

      Um abraço

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  5. O amor ao Sporting é...fodido!...e belo! Bem-haja peelo que escreve SL

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    1. Meu caro,

      Regressado de um período de férias, aqui ficam os meus agradecimentos atrasados. Escrevemos para que nos leiam e não há maior prazer do que ser apreciado.

      Um abraço

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