quinta-feira, 23 de maio de 2019

A justiça do campeão: estatísticas e recordes

Na passada sexta-feira, uma súbita insónia prostrou-me à frente da televisão a ver a repetição do “Aposta Tripla”, programa de debate sobre futebol na SporTv que não via há muito tempo. O formato não é muito diferente dos de outros canais que enxameiam a programação todo o santo dia, não escapando o horário nobre. As diferenças encontram-se sobretudo nos perfis dos intervenientes, mais moderados e sem falarem em simultâneo e aos gritos. O moderador é simpático e civilizado. Os representantes do Porto e do Benfica são os mais aguerridos, apesar de tentarem passar a imagem de adeptos que independentemente de torceram pelo seu clube apreciam em primeiro lugar o futebol jogado. O representante do Sporting constitui o paradigma deste tipo de programas: está sempre disposto a adotar o politicamente correto como se se sentisse envergonhado por demonstrar qualquer sinal de clubite e falta de “fair play”. O ramalhete fecha-se com um comentador e ex-jogador de futebol do Benfica e do Porto que procura afirmar-se pelo seu conhecimento e independência. 

O representante do Sporting é irrelevante. Serve o propósito de desviar o debate mais aceso entre os outros dois adeptos, legitimando uma posição ou a outra, conforme as situações, ou efetuando uma bissetriz entre elas. A agenda do Sporting praticamente não está presente ou tem pouca expressão. Defendeu uma opinião filosoficamente muito interessante. Um erro do árbitro nunca influencia o resultado porque o erro gera relações de causa e efeito não lineares. Referindo-se à famosa mão do Ronny, afirmou que, contrariamente à convicção dos sportinguistas, não se pode concluir que este golo tenha determinado o resultado final do campeonato, dado que nunca se sabe o que se iria passar sem esse acontecimento mesmo nesse jogo. Epistemologicamente, não posso estar mais de acordo. A sucessão de acontecimentos não resulta de relações lineares de causa e efeito, não se sabendo com rigor se uma dada causa produz de imediato um determinado efeito, estabelecendo-se, isso sim, um conjunto de relações causais praticamente inextricável que só o recurso à teoria do caos poderá ajudar a discernir e explicar. Assim, pode-se afirmar que a mão do Ronny determinou o resultado do jogo e do campeonato da mesma forma que determinou a eleição do Trump nos Estado Unidos da América, faltando concluir que podemos ser beneficiados por nos prejudicarem. Numa abordagem mais terra a terra, no que respeita ao futebol português, estou de acordo com ele também mas outra forma: se não houvesse a mão do Ronny haveria uma outra mão qualquer (nos nossos bolsos). 

O adepto do Benfica nunca fala de arbitragens até falar. A um Rio Ave x Benfica opõe um Porto x Portimonense. O adepto do Porto não desarma e a cada Boavista x Porto opõe um Feirense x Benfica. No fundo o que nos transmitem é que nenhum destes clubes tem razões de queixa e são ambos beneficiados em termos absolutos e, sobretudo, relativos (em relação à restante concorrência). O do Porto tem bastante mais piada, dado que o do Benfica se leva muito a sério e tem um sentido de (auto)ironia idêntico ao do Muro de Berlim. O comentador também procura dirimir o conflito latente entre os dois contendores, explicando-nos que os três grandes são sempre beneficiados, confundindo benefício absoluto e benefício relativo e metendo o Sporting ao barulho para desviar as atenções. Admite-se que a sua experiência vivida no Benfica e no Porto lhe permita afirmar o que afirma. Não se compreende é a extrapolação para o Sporting, realidade que não viveu, a não ser na base do ditado “não há duas sem três”. Uma conversa com o Rui Jorge ou uma leitura mais atenta dos cartões amarelos e vermelhos talvez o ajudasse a compreender melhor a relação não linear também entre a grandeza dos clubes e a arbitragem. 

O mais espantoso no debate que assisti foi o recurso às estatísticas para explicar a excelência do campeonato do Benfica. As estatísticas podem ser relevantes se os acontecimentos forem aleatórios, existindo uma convergência para a média. Ora, no futebol português, os acontecimentos são tudo menos aleatórios, existindo uma predisposição, consciente ou inconsciente, não interessa, para determinar os resultados. Os efeitos são cumulativos e tendem a gerar ilusão que se está em presença de fenómenos de “cauda longa”, isto é, de acontecimentos com elevado grau de improbabilidade. Trata-se de uma ilusão e não é necessária nenhuma teoria da conspiração para a explicar. De repente, treinadores como o Rui Vitória, o Sérgio Conceição e o Bruno Lage pulverizam todos os recordes do José Mourinho nas épocas em que, simultaneamente, venceu a Taça UEFA e a Taça dos Campeões, isto é, com equipas que não chegam aos calcanhares de nenhuma destas do Porto. Treinadores assim-assim com equipas assim-assim são melhores do que aquele que foi considerado várias vezes o Melhor Treinador do Mundo, treinando, nestas duas épocas, alguns dos melhores jogadores do mundo nas suas posições e que constituíam a estrutura da seleção nacional vice-campeã europeia. 

O Bruno Lage fez cinquenta e cinco pontos em cinquenta e sete possíveis. Na primeira volta, quando o Porto foi a Alvalade, o Sérgio Conceição ia com dezoito vitórias consecutivas. Na época de 2015/2016, o Rui Vitória ganhou os últimos treze jogos e nos últimos vinte e um somou sessenta pontos em sessenta e três possíveis. Não se está em presença fenómenos e de acontecimentos improváveis, o que se está é em presença de uma regularidade estatística nas últimas épocas. No final, ganha o campeonato quem soma mais pontos nos dois únicos jogos que interessam: os jogos entre o Porto e o Benfica. O campeonato não passa de uma eliminatória com duas mãos, servindo os restantes jogos para encher chouriços. Desse ponto de vista, o Benfica foi um justo campeão. 

Como afirmei diversas vezes, aqui e aqui, após a revelação dos emails, não se devia ter disputado o campeonato. Dispondo dois clubes do conhecimento do seu conteúdo, por motivos  diferentes, encontravam-se-se, assim, em condições privilegiadas face aos demais. Nada aconteceu e a justiça transmitiu sinais equívocos. Para um leigo, o sinal que foi dado é que o acesso ilegal a informação em segredo de justiça é menos grave do que o acesso ilegal a informação de particulares. Não sendo por este lado que se espera qualquer mudança, a única solução para colocar os clubes em igualdade de condições é democratizar o acesso aos emails. Talvez nessa altura se possa a voltar a falar em feitos e recordes.

25 comentários:

  1. Caríssimo Rui:

    O Caríssimo não só se distingue nas análises bem humoradas que faz dos nossos jogos, como na acutilância com que, com toda a seriedade, desmonta o embuste que é o totalitário regime futebolístico vigente em Portugal.
    Parabéns por esta análise, que faz um strip tease digno do Guiness Book of Records ao grande mito dos treinadores vencedores dos últimos campeonatos.
    Grandes Treinadores, "my foot!", como diria o grande Peter O'Toole.

    Grande Abraço, e continue, lembre-se de que "a noite é sempre mais escura antes da madrugada".

    José Lopes

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    1. Caro José Lopes,

      Com exceção do Rui Vitória, que é um sonso, tenho alguma simpatia pelo Sérgio Conceição, desde que tenha tomado o Lexotan da praxe, e pelo Bruno Lage. Outra coisa é fazer deles o que manifestamente não são.

      Abraço,

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  2. Caro Rui Monteiro
    Para variar , mais um texto imperdível. O Ricardo Araújo Pereira não os aproveita porque... é lampião.
    Esse programa da Sport TV é o retrato fiel da forma como a CS vê o SCP e quer continuar a ver, isto é, não passar de "figurante". E até já querem arranjar-lhe, cada vez com mais insistência, um parceiro de "dança" para deixar os outros dois a discutir o "poleiro" entre eles.
    Se não se mudar de estratégia, o futuro não passará de repetições do presente.
    Saudações leoninas

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    1. Caro S. Almeida,

      O RAP é um génio e não se precisa de meter no futebol enquanto tiver candidatos às eleições e comissões de inquérito no parlamento. Agora, os nossos representantes nestes programas parecem todos escolhidos a dedo. Não é que goste do estilo trauliteiro. Mas ninguém tem de sentir vergonha de dizer o que entra pelos olhos dentro: o que se passa nos relvados é uma vergonha e não têm o mínimo respeito pelo Sporting.

      SL

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  3. "democratizar o acesso aos emails"?
    E, já agora, estender o acesso aos e-mails de todos os clubes. Seria interessante conhecer a correspondência do FCP e SCP. Isso sim, seria democratizar...

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    1. Democratizar tinha sido, lá no inatel, escolher candidatos a árbitros que não viessem todos do mesmo sítio. Isso sim, teria sido democratizar...

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    2. Caro José Manuel,

      Por mim divulguem os emails todos e, por isso, os do Sporting também. Não acredito é que tenha havido troca de emails entre o Sporting e o Porto para eles no arrearem no Bruno Fernandes e no Acuña no fim-de-semana passado.

      Também estou de acordo que se deve democratizar o acesso à arbitragem e não confiná-lo a um só credo. Um visão ecuménica da arbitragem ajudava.

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  4. DESDE QUE O BRUNO FOI PRESIDENTE , TODOS OS MEDIA (JORNAIS E TVS ) TENTARAM POR ( E CONSEGUIRAM ) POR COMO REPRESENTANTES DO
    SPORTING ESSA ESPECIE DE SPORTINGUISTAS POR FAVOR E INIMIGOS DO BRUNO - ERA POLITICAMENTE CORRETO DIZER MAL DO BRUNO . AGORA ESTÃO SATISFEITOS .

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    1. Meu caro,

      Há coisas que são uma doença. Os factos não interessam nada. Este mesmo programa existia na época passada exatamente com os mesmos intervenientes. Aliás, com execpção da SIC, em que se mudou para melhor, os intervenientes são os mesmos há várias épocas.

      Nesse aspeto, estou tão (in)satisfeito agora como no passado.

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  5. QUEM É O BRUNOOOOOOO?

    J.Oliveira. SL

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  6. Bruno de Carvalho foi muito provavelmente o melhor presidente do Sporting depois de João Rocha, fez um trabalho notável de recuperação do Sporting e criou as bases do que hoje temos. A sua marca continuará ser sentida nos próximos anos em termos estruturais e de conquistas desportivas principalmente nas modalidades.
    Mas Bruno de Carvalho é passado e temos de seguir em frente.

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    1. Meu caro,

      Se foi bom a história o dirá. O que diz do João Rocha hoje não é o mesmo que se dizia quando era presidente. O tempo e a análise distanciada é que permitem conclusões definitivas.

      Entretanto, temos o presente e o futuro. O melhor é pensar em ganhar a Taça de Portugal logo à tarde. Isso é que interessa.

      SL

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    2. B. de Carvalho "fez um trabalho notável de recuperação do Sporting" na mesma medida que, em curtos meses, fez um trabalho notável de destruição do Sporting...

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  7. "No final, ganha o campeonato quem soma mais pontos nos dois únicos jogos que interessam: os jogos entre o Porto e o Benfica."
    Teoria curiosa, mas que foi totalmente desmentida na época 2015/16, em que o Porto ganhou os dois jogos e o campeão foi o Benfica.

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    1. Caro Nuno,

      Este "post" refere-se à duas últimas épocas que são aquelas em que se viveu sob o manto do conteúdo dos emails. Nas épocas anteriores, só havia um clube com os email que pelos vistos era quem os mandava e recebia directa ou por interpostas pessoas.

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  8. Uma pergunta por favor.
    Desde o dia 11 que o INEM local levou o meu computador para a UCI (intesive care) e o smartphone cansa-me muito já que as letras são muito pequenas. Quem será o árbitro e o VAR (se houver) para a final da taça? Mera curiosidade que não devia ter importância mas que a pode ter.

    Obrigado desde já

    SL

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    1. Foi com essa pergunta na mente que assisti ao TJ das 20 (21 aqui) e, sem resposta, notei que hoje só falaram do Benfica 14 vezes e nem deram novidades sobre o Benfica-Fundão em futsal. Curiosamente ( e digo isto porque tal me espanta) afirmaram que LFV apoia a CDU.
      Espero não venha a ter chatices com a dupla Costa Centeno.

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    2. Caro Aboim Serodio,

      Vai-se jogar a Taça de Portugal entre o Porto e o Sporting e parece que o Benfica tem alguma coisa a ver com isso. Aparentemente, mais do que a opinião do Sérgio Conceição ou do Keizer, o que interessa é a opinião do Bruno Lage. Vivemos nesta doença e não há volta a dar.

      SL

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  9. Futebol e Filosofia nunca deram grande casamento, já dizia o Garrincha. O problema da pouca visibilidade do Sporting é culpa dos próprios adeptos que ainda não perceberam que 3,5 milhões é muita gente. Também é o UNICO clube do mundo onde adeptos W desejam a derrota do seu clube por não gostarem do presidente.
    Como dizia o grande filósofo, Pinto da Costa :" temos que nos preocupar com o Benfica, os Sportinguistas tramam-se uns aos outros". Palavras sabias. Sporting um clube de filósofos.
    SL
    joão Balaia

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    1. Caro João,

      Os sportinguistas desconhecem a força que têm de tão entretidos andarem a dizer mal uns dos outros. A única força do Sporting é dispor de milhões de adeptos. Isso pesa no poder político, nas instituições e no mercado. Mas não sabemos mobilizar-nos para fazer valer a nossa importância.

      SL

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  10. Caro Rui,

    seguindo a linha narrativa do seu texto, em 2015/16 deu-se uma anomalia estatística: nos jogos entre os três grandes, o Sporting fez 9 pontos, o Porto 6 e o Benfica 3; nos jogos entre Porto e Benfica, os portistas fizeram 6 pontos e os lisboetas zero. Resultado: o Benfica foi campeão. Não quer dizer que Tondela e União da Madeira não fossem bons enchidos, o pior foi o fumeiro...

    Como em qualquer modelo econométrico, há um Y, neste caso representando a vitória no campeonato, que depende de "n" X, que são as variáveis das quais depende essa vitória. Esse modelo também contempla o erro, o eTe, que no futebol português não é desprezável como se comprova acima.

    Há, no entanto, sportinguistas que não acreditam em modelos, para eles a causa do insucesso são sempre os (próprios) sportinguistas. Para estes, o BES faliu porque os colaboradores da instituição não gostavam do seu presidente. Transposto para o Sporting, o clube não tem sucesso porque os sportinguistas não gostam do presidente, assumindo-se simplisticamente que se passarmos a ganhar, logo isso resultará de toda a gente gostar do presidente. Ou não? Para estes, os sportinguistas gostaram muito de Ribeiro Ferreira. Seis campeonatos em sete possíveis, assim o parece indicar. No entanto, a simpatia destes teóricos filósofos anti-filósofos parece ir mais para João Rocha, que apenas ganhou 3 campeonatos em treze. Tentando perceber isto tudo, se calhar só daqui a 30 anos é que saberemos se gostamos de Varandas ou não...

    Um abraço, caro Rui

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    1. Caro Pedro,

      O modelo econométrico que explica as vitórias do Porto e do Benfica não é o mesmo que explica as dos Sporting. Com o mesmo modelo deles, duvido que tenhamos o R2 deles e os t-rácios deles. Este "post" refere-se sobretudo às duas épocas anteriores que se viveram sobre o manto do emails e do seu conteúdo. Em 2015/2016, só o Benfica é que tinha os emails pelas razões que se sabem. Introduzi essa época para demonstrar que os recordes do Bruno Lage são os mesmos do Rui Vitória. O Keizer no Benfica teria os mesmos recordes. A realidade é só uma: nos últimos anos o campeonato está-se e decidir quase nos noventa pontos. É um absurdo. Nem com o Mourinho se conseguiam tantos pontos.

      Tenho uma visão das organizações que partilhamos. As pessoas servem com humildade as organizações e os seus fins. Estive em direções de instituições sem fins lucrativos. Fiz com os meus colegas de direção o melhor que soubemos e podemos. Fizemo-lo sem receber nada em troca, a não ser o prazer de cumprir o nosso dever. Numa delas, tivemos de fazer uma reestruturação financeira bem chata e demos garantias pessoais para a não deixar morrer. Está-se nas organizações para servir.

      No futebol é a mesma coisa. Bonito é ver os adeptos em delírio por vitórias como este ano no futsal e no hóquei. Nenhum presidente terá mais prazer do que ver essa alegria e não precisa de nada mais. Nessas alturas, deve sair de cena porque os protagonistas são os jogadores, os treinadores e os adeptos e sócios. No Sporting, não há meio de se acabar com esta doença.

      Um abraço,

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    2. Caro Rui,

      acabo de chegar a casa depois de uma magnífica jornada de vivência de sportinguismo. No Jamor, o pré-jogo exige dos adeptos o mesmo esmero que os jogadores pôem no jogo. O meu começou pelo meio-dia, na companhia de meia centena de consócios, tendo a um deles cabido a ingrata mas totalmente conseguida organização do evento. Recuperámos histórias antigas, montámos sistemas tácticos, fizemos prognósticos, enquanto atacávamos uns leitões provenientes de Negrais e umas gambas de parte incerta. Tudo regado com umas minis e um vinhito branco. Não se falou mal de presidentes nem do leitão e todos queriam que o Sporting ganhasse e que a mini não acabasse. No pós-jogo, regressámos ao "local do crime" para nos dessedentar-nos um pouco. O cansaço ads emoções do jogo era visível no rosto de todos, mas os olhos - os olhos nunca mentem - estavam inundados de alegria. Portanto, mais do que um momento epicurista, foi um momento "happy curista" Que grande emoção é ser do Sporting e que grande coração é necessário ter para armazenar sem corromper tanta emoção. Diria até, à laia de sugestão, que os próximos kits de sócios venham munidos de um desfibrilador. É melhor habituarem-se desde tenra idade...

      E é isto que lhe queria transmitir, caro Rui.

      Um grande abraço e viva o Sporting!

      P.S. Num clube que nos últimos anos ganha menos doq ue os seus adversários, é normal que haja diferentes opiniões sobre a forma de atingir o sucesso. Mas não conheço nenhum sportinguista que não queira que o seu clube ganhe. Isso seria como não querer ser feliz e eu não creio que os sportinguistas não queiram ser felizes. Ademais, o Masoch era austríaco e não creio que fosse sócio do nosso Sporting...

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    3. Caro Pedro,

      O futebol proporciona-nos momentos inesquecíveis, de partilha, de amizade, de solidariedade. Foi uma enorme alegria e uma alegria que vive por si. Quando acontece, acontece e não pensamos em mais nada.

      SL

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