sábado, 12 de janeiro de 2019

O futebol sem riscos é uma chatice e sem ética uma vergonha

Vi o jogo contra o Porto, ouvi as conferências de imprensa do Marcel Keizer e do Sérgio Conceição e, sem estar à espera, ouvi o discurso do Rui Rio em resposta ao desafio à liderança do PSD de Luís Montenegro. É bastante mais divertido disputar um jogo contra um adversário do que qualquer disputa interna. Como concluiu Rui Rio, citando o inevitável Sá Carneiro, “a política sem risco é uma chatice e sem ética uma vergonha”. Substituindo o sujeito, o futebol deste jogo também deve ser analisado pelo lado do risco e pelo lado da ética. 

O Marcel Keizer colocou a equipa a jogar à Jorge Jesus. Um pouco mais recuada, a jogar longo na frente para a cabeça do Bas Dost, e com o meio-campo a subir nesses momentos para procurar ganhar a segunda bola, ou no Diaby, condicionando o jogo pelo lado esquerdo do Porto, onde o Alex Telles não se viu na primeira parte. Esta forma de jogar não deu resultados ofensivos por duas razões: foi quase sempre marcada falta nas bolas divididas ganhas pelos jogadores do Sporting e o Diaby nos lances de perigo que construiu definiu sempre mal, como agora se diz. Defensivamente, a primeira parte foi um passeio. O Porto não fez um remate à baliza. O Porto é uma equipa que joga em pressão permanente sobre os adversários, procurando tirar proveito dos erros que tal atitude possa originar. O jogo mais direto do Sporting impediu essa pressão e com a bola disponível para construir jogadas de ataque revelou todas as suas deficiências, não criando um lance de perigo nem estando sequer perto disso. 

Na segunda parte, o Sérgio Conceição tentou meter o Alex Telles no jogo. Colocou o Brahimi mais por dentro e esticou o Alex Telles no lado esquerdo, apostando e colocando mais em jogo os dois jogadores que constituem os principais pontos fortes da equipa. Criou assim dois efeitos- surpresa, ganhando profundidade na esquerda e um apoio central aos avançados. O Sporting ficou perdido durante quinze a vinte minutos, tendo muita dificuldade em perceber o que lhe estava a acontecer. Terminado o efeito surpresa o jogo equilibrou-se por si sem que o Marcel Keizer tenha procurado mexer na equipa como se esperava, sobretudo com a entrada do Raphinha para acabar de vez com as brincadeiras no lado direito da equipa, dado que o Diaby andava perdido em campo. Com as duas equipas de rastos, os últimos minutos foram de doidos: perdas de bola de um lado e do outro, seguidas de contra-ataques de um lado e outro também. Com o apito final o árbitro impediu que alguns deles ainda acabassem por explodir em campo tal era a dificuldade que tinham em respirar depois das correrias. 

Na primeira parte, o Sporting construiu duas jogadas de perigo, a primeira com o Nani a rematar quase na pequena área e a bola a embater nas pernas de um defesa por mero acaso, a segunda com o Bas Dost a fazer um passe ao Casillas quando estava isolado à entrada da área, e o Porto nenhuma. Na segunda parte, o Porto tem duas jogadas de perigo, a primeira com o Soares a procurar rematar com o pé direito, batendo-lhe a bola no joelho da perna esquerda para boa defesa do Renan Ribeiro, e a segunda com o Marega a rematar dentro da área do lado direito para as nuvens, e o Sporting quatro, a primeira com um centro do Nani que o Militão cortou com o joelho sem saber bem como quando o Bas Dost se preparava para empurrar a bola, a segunda com um bom remate do Bruno Fernandes que o Casillas defendeu, a terceira com outro bom remate do Gudlej que o Cassilas voltou a defender, e a quarta com o Bas Dost completamente isolado a cabecear ao lado. 

No futebol não se ganha ou se perde com estatísticas, táticas ou intenções. Ganha-se com golos que constituem o objetivo do jogo. Quem marca mais golos merece sempre ganhar porque ganhar e merecer ganhar são uma e a mesma coisa. Os treinadores desenharam estratégias potenciando pontos fortes das suas equipas e aproveitando os pontos fracos do adversário. Os jogadores fizeram por cumprir o que lhes foi pedido e deram o que tinham para dar e um pouco mais. Quem viu o jogo não deu o tempo por mal empregue e, por isso, não houve chatice porque houve risco, calculado, mas houve. 

Aos dez minutos o Herrera viu amarelo depois da quarta falta, três delas sem sequer disputar a bola. Pelo critério que o árbitro adotou relativamente ao Jéfferson por muito menos um pouco mais tarde, o Herrera devia estar com três amarelos mal o jogo se tinha iniciado. As duas primeiras faltas dos jogadores do Sporting resultam de duas disputas de bola em que nenhum dos jogadores dispõe do seu controlo e ganha aquele que é mais forte (veja-se, por comparação, o inicio da jogada que dá origem à mais relevante jogada de perigo do Porto que originou a defesa do Renan Ribeiro). A primeira parte tem diversas situações destas. O Sporting, que apostava no jogo em profundidade e na disputa da segunda bola, viu assim impedida a sua estratégia. A equipa do Porto, muitas vezes mal posicionada, pôde cortar lances sem disputar a bola, nada acontecendo em termos disciplinares aos seus jogadores e não os condicionando na disputa de lances futuros. A cereja em cima do bolo nem sequer foi o referido amarelo do Jéfferson. Numa disputa do lado direito, o Bruno Gaspar chega primeiro e o Soares acaba por entrar a destempo, acertando-lhe, sendo marcada a falta sem qualquer sanção disciplinar. No outro lado do campo, o Corona chega primeiro à bola, o Bruno Fernandes entra a destempo também e acerta-lhe (?), sendo marcada a falta e punido o jogador do Sporting com amarelo. Ao fim da primeira parte, os jogadores das duas equipas tinham o mesmo número de amarelos e a estratégia do Sporting tinha sido condicionada pelas faltas nas disputas das segundas bolas e pelas faltas sem bola dos jogadores do Porto. 

Esta arbitragem não foi como a do Tondela. Foi mais insidiosa. Condicionou o jogo e o seu resultado sem o determinar diretamente. Aparentemente, são aplicadas as regras do basquetebol na disputa dos lances à equipa do Sporting e às outras equipas as regras do “rugby”. No futebol português, nem ética nem vergonha. Por isso não vale a pena esperar nada desse lado. Agora, do nosso lado, convém termos noção dessa falta de ética e de vergonha. É que quando as regras são diferentes não faz sentido andarmos sempre a falar da atitude ou da falta dela, como se só o Sporting é que tivesse azar na escolha dos jogadores. A propaganda vive da semântica. Expressões como combativo, raçudo ou violento rimam melhor com certas camisolas do que com outras. Como referi inicialmente, é preferível sempre qualquer disputa com os adversários a qualquer disputa interna.

28 comentários:

  1. Jesus. AoBruno Fernandes, é escandalosamente perdoado uma expulsão e ainda é capaz de vir com estas conversas. De facto, o futebol sem ética é uma vergonha.

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    1. Agora também temos um lampião indignado. Se calhar a palavra ética está a atraí-los. Vão ao Google!
      Também ficamos saber o empate entristeceu o país de um ponta a outra.

      SL
      JHC

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    2. Meu caro,

      Escrevi o “post” exatamente à espera de um comentário como o seu (houve outros que fizeram o mesmo comentários mas não conseguem resistir ao insulto: aqui só se admitem insultos aos árbitros e à suas mães e de forma muito moderada). Foi exatamente por isso que omiti a falta do Bruno Fernandes que está na origem do seu comentário. Mal acabou o jogo percebi que esse seria o debate da semana depois do que ouvi na SporTv.

      O pós-jogo vive da narrativa que se vai construindo ao longo do jogo. Essa narrativa não é indiferente dos comentadores e dos destaques dos realizadores da SporTv. Ultimamente tenho-me divertido imenso na análise destes personagens.

      Vamos lá então explicar isto melhor.

      Estamos de acordo os dois que a falta que o Bruno Fernandes sobre o Herrera era merecedora de amarelo. A sua pergunta seguinte será: então seria o segundo amarelo e consequente expulsão? Não, de acordo com os próprios critérios do árbitro. Se o árbitro aplicasse ao Herrera o mesmo critério que aplicou ao Jéfferson o Herrera tinha sido expulso ainda antes dos dez minutos e não estaria em campo para o Bruno Fernandes fazer falta sobre ele. Vamos esquecer por um momento o Herrera. Se aplicasse ao Bruno Fernandes o mesmo critério que aplicou ao Soares, o Bruno Fernandes não teria nenhum amarelo no momento que fez aquela falta. Voltemos outra vez ao Herrera. Na segunda parte foi perdoado o segundo amarelo ao Herrera supostamente para compensar o não se ter mostrado o segundo amarelo ao Bruno Fernandes. Ora ou o Herrera teria sido expulso ou, mesmo que o não tivesse, o Bruno Fernandes não o teria sido e, então, o Herrera devia ter sido expulso com o segundo amarelo nessa falta sobre ele (uma chapada se bem me lembro).

      Como vê, não existe nenhuma falta de coerência no meu raciocínio e, portanto, continuamos com a ética e a vergonha. Claro, na narrativa que se foi construindo na SporTv, ficou que o Bruno Fernandes devia ter sido expulso e que o Herrera só não o foi por esse facto. Enfim, o Sporting foi beneficiado nessa narrativa.

      Dito isto, sem interferências do árbitro o Sporting teria ganhado? Não sei. As equipas estiveram muito desajeitadas no ataque. Porventura até teria tudo acabado na mesma. Só que não sabemos. E é esse só que fica para sempre.

      Volte sempre. Preciso de comentários como os seus para explicar melhor alguns pontos de vista. Obrigado pelo seu contributo.

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    3. Para mim, a arbitragem, no computo geral, foi boa. Houve erros, mas para ambos os lados. Não deveria ser conversa. Pelo menos, num adepto inconformado. E do Sporting. São quantos campeonatos em 50 anos? Será que é com a choradeira da arbitragem que vão resolver alguma coisa? Um clube que está como está financeiramente? Será que não há mais responsabilidades?

      Este Sporting tem que mostrar muito mais. Só tem uma faceta de jogo. 90 minutos e o seu treinador encontra-se impávido e sereno. Ganhou jogos em que estava a ser facilmente anulado, mas que lances caídos do céu, levaram a goleadas.

      Não é suficiente para um Sporting grande. Isto não é a Liga Holandesa.

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    4. Caro jorge80,
      É muito difícil para mim perceber que razões levam um benfiquista a visitar um blogue sportinguista e manifestar preocupação pela saúde financeira, pela qualidade exibicional da equipa de futebol, e pela forma como o nosso treinador cumpre a sua função no banco do Sporting. Mas sinto que está mesmo preocupado com o Sporting o que nos deixa mais tranquilos, mas não menos exigentes.
      Para se acalmar sugiro a última crónica do seu guru e futuro presidente Rui Gomes "Anão da Jamba" da Silva no NGB, ou a entrevista de hoje de Rui Vitória nas Arábias, ou as 470 páginas do último discurso de 2 minutos de LFV.

      Saudações Desportivas, com muita luz para não tropeçar em buracos de toupeiras

      JHC

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    5. Simplesmente não sou fanático. Tenho amigos sportinguistas. Não é por isso que lhes dou com uma foice.
      O vosso problema é que o rei Midas Carvalho deu-vos uma lavagem cerebral tão grande que vocês nem são capazes de trocar palavras com rivais, dentro de um ponto de vista desportivo e dentro de campo, sobretudo.
      São traumas.

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  2. O sistema de que se falava há uns anos voltou em força. Os intervenientes e o principal beneficiário são os mesmos. Só me falta saber quem desempenha o papel do "reformado" Valentim Loureiro.

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    1. Meu caro,

      O sistema nunca pode. Pode é mudar de dono. A culpa ainda vai acabar por ser da velhinha que escondeu os contratos na gaveta a pedido do filho. De resto, não aconteceu nada.

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  3. Dificilmente conseguiremos atingir qualquer objectivo enquanto o jogo estiver viciado.
    E dentro de pouco teremos toda a equipa condicionada por cartões. Será determinante em jogos decisivos.

    Excelente post que não se resume às questões de arbitragem, apesar de as "agarrarmos" nos comentários.

    SL
    JHC

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    1. Meu caro,

      Este "post" talvez mereça outro se tiver tempo para isso. O futebol português é um jogo de xadrez dentro e fora de campo (não existe nenhuma referência implícita às toupeiras).

      Obrigado.

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  4. Bas Dost foi a nulidade que previ, fácil, fácil. Sempre (passe o exagero) que a equipa estiver dependente deste sistema com aquele jogador, não vai vencer 1 jogo grande (clássico, derby, tubarão europeu ou espadarte "euro"asiático, turco ou israelita).

    E podem vir os árbitros todos do mundo, seja qual for, desde os padres mais católicos do Tugão ao Collina mais papista que o International Board, que vão sempre cometer erros e servir de desculpa para camuflar as responsabilidades e insuficiências próprias.

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    1. Meu caro,

      Sou do contra por natureza. Não acho que o Bas Dost tenha feito um mau jogo. Fazer um bom ou um mau jogo depende do que lhe foi pedido. Dentro do que lhe foi pedido cumpriu. Agora, não se lhe pode pedir para jogar a trinta metros da baliza e esperar que marque golos. Apesar de tudo, teve uma oportunidade que em condições normais costuma marcar.

      SL

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  5. o Bas Dost é um jogador lento , cepo , que é muito útil quando jogamosno nosso campeonato com equipas que á partida , sem muita pressão nossa se encostam á área defensiva ( embora algumas equipas dessas , para evitar o bom jogo de cabeça de bas dost já joguem dez metros á frente da linha de grande área )porque é um bom cabeceador , mas nestes jogos mais divididos é um contrapeso . Deviamos jogar com diabi no lugar de dost para aproveitar as costas dos centrais e raphinha na ala para partir a equipa do porto .

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    1. Meu caros,

      Não estou muito de acordo. Sem uma referência no ataque para jogar em bola longa, não ganhávamos uma e seríamos abafados. O Bas Dost permitiu pelos menos que não fossemos abafados. Com o Diaby, a jogar como jogámos, seria um desastre na minha opinião.

      SL

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  6. É verdade, voltámos aos últimos tempos do JJ, ou seja, pontapé para a frente à procura da cabeça de Dost. Keizer percebeu que, depois do desastre de Tondela, não poderia perder com o Fcp e assim arriscou o menos possível. Como também foi dito, isso retirou capacidade de ataque ao Fcp que, viveu quase exclusivamente da inspiração de Brahimi já que os argumentos futebolísticos dos restantes dragões assentam muito no empurrão e no encosto aos adversários e aí, como também foi dito, têm beneficiado da complacência dos árbitros, agora orfãos das toupeiras. Dost sózinho no meio dos defesas caceterios do Fcp foi quase sempre anulado e quando esteve em posição de remate tentou, como é habitual, passar a um colega. Já Diaby, muito esforçado, definiu, como é habitual, quase sempre mal, ou rematou quando era para servir um colega ou o contrário. Precisávamos de maior inspiração na frente, Nani esteve abaixo do necesário, Bruno Fernandes exauriu-se no duelo com Herrera e Cia e Wendel não apareceu (será que vai desaparecer outra vez?) ou de maior presença na área o que Keizer não fez por recear perder o jogo. Raphinha entrou tardiamente mas o que fez foi inconsequente. Finalmente quanto aos comentários da Sport Tv, não tive, desta vez, o desprazer dos ouvir, pois não consegui resistir a ver, ao vivo, um jogo à tarde, num dia solarengo mas, imagino as enormidades que foram ditas; a Sport Tv tem três linhas editoriais, uma é ser anti-Sporting, outra é ser pró-Fcp e por fim, talvez, residualmente ser pró-Slb. O clube das toupeiras, tem em compensação o apoio (por vezes entusiástico e idiota) de todos os restantes (excepção à Sporting Tv e ao Porto canal) canais da TV.

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    1. Meu caro,

      Tenho inveja. Como aqui escrevi diversas vezes, estudei em Lisboa e os acasos da vida trouxeram-me para longe. Apetecia-me imenso ir ao jogo.

      Como referi em resposta aos comentários anteriores, o Bas Dost serviu ppara o que lhe pediram: procurar ganhar as bolas de cabeça ou pelo menos disputá-las na perspetiva do meio-campo ganhar a segunda bola. Foi isso que fez e fez bem. Faltou Bas Dost na área mas aí a culpa não é dele. Culpa dele é falhar um golo que normalmente não falha.

      SL

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  7. O Sporting, necessitando imperiosamente de ganhar o jogo, (porque o campeonato, tendo empatado, já está perdido) jogou para não perder. O Sr Keizer pôs os seus interesses pessoais à frente dos interesses do SCP, se têm perdido seriam 3 derrotas em 4 jogos e a contestação começaria a aparecer. Portanto o que o Sr Keizer fez foi proteger a sua posição de treinador em desfavor do interesse do SCP. Fiquei desiludido. O SCP disse adeus ao campeonato com cobardia. Um leão não deveria ser isto.

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    1. Meu caro,

      A ideia que os interesses do Keizer são dissonantes com os interesses da equipa não tem ponta que se lhe pegue. Aliás, o seu texto demonstra-o. Perseguindo o seu próprio interesse não ganhou o jogo. Adeptos como você não gostaram do resultado. Culpa naturalmente o Keizer por esse resultado. Logo, no fim, ao ser contestado pelos adeptos jogo contra os seus próprios interesses ou espera-se que esteja interessado em ser contestado e depois despedido?

      SL

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  8. Caro Rui,
    criei um blogue chamado "Castigo Máximo". Convido-o a passar por lá, quando tiver algum tempo livre. O endereço é: https://castigomaximo.blogs.sapo.pt/

    Um abraço

    Pedro Azevedo

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    1. Caro Pedro,

      Fui ler o seu "post" e fazer devido comentário. No "Leituras Levezinhas" já está o "link".

      Um abraço

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    2. Em tempos idos existiu um outro Castigo Máximo, por sinal um dos melhores blogs que tive o prazer de ler (tenho guardados alguns dos textos...). Se não o conheceu saiba que tem uma enorme responsabilidade histórica em manter a qualidade daquele velhinho blog.

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  9. Caro Rui,

    muito obrigado pela amabilidade.

    Um abraço

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  10. Muito, muito bom post! Concordo inteiramente consigo quando explica de forma muito clara o tratamento que é dado pela arbitragem às diferentes equipas, conforme a cor das suas camisolas e que condiciona de forma sub-reptícia quase todos (se não todos) os jogos do Sporting e dos adversários incómodos dos rivais diretos do Sporting.

    Sugiro que o envie diretamente para os contactos da nossa direção e da nossa comunicação porque me parece que ainda não se aperceberam disto, ou então não querem saber!

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    1. Obrigado. Espero pelo menos que os sportinguistas não continuem com a conversa da intensidade e da atitude. A semântica depende das camisolas. O Acuña no Porto ou no Benfica seria competitivo e raçudo. No Sporting não controla as emoções.

      SL

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    2. Tal e qual! Mas abusando da sua paciência, permito-me dar-lhe mais uma sugestão: arranjar uma poltrona confortável para esperar sentado, porque essa esperança eu não tenho...

      SL

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  11. "Ganhar e merecer ganhar são uma e a mesma coisa"
    Acredita mesmo nisso? Se fosse jornalista DESPORTIVO enfim uma classe pouco credível, vá que não vá......! Mas sei que não é, portanto é uma provocação.
    O golo do Paços Ferreira com a mão em Alvalade que nos tirou um campeonato foi merecido?
    A trombada do Luisão sobre o Ricardo que nos tirou outro campeonato?
    Se fosse colocar aqui todas as vigarices a que assisti enchia os posts e o Rui durante 1 mes não tinha espaço.
    SL

    João Balaia

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    1. Caro João,

      A minha frase não envolve naturalmente o árbitro. Quando não se ganha ou se perde por causa do árbitro a frase não faz qualquer sentido como sabemos bem a custas próprias.

      SL

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    2. Sabia mas também quis provocar como o outro que diz num blog : Sergio Conceição tirou Danilo(lesionado, digo eu)colocou Hernani, um avançado - Quis Ganhar!!!!!!
      João Balaia
      Keizer tirou Wendel e colocou Petrovic, um defesa (terá tocado na bola?) - Quis empatar!!!!
      Assim não dá!! Há que ser honesto. Ja estão a encomendar o caixão ao Homem, que ainda nem sabe onde fica a JuveLeo!

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