quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Nem à borla

Fui ao Dragão pela primeira vez. A minha irmã arranjou umas borlas, que os tempos não estão para brincadeiras. Sai de lá ensopado. Chove lá dentro como chove na rua. A cobertura serve para decoração. Alvalade parece decorado com azulejos de casa de banho. O Dragão é, ele próprio, uma autêntica banheira num dia como este.

O jogo foi uma porcaria. Contra uma equipa de treta, a Selecção não jogou nada. Na primeira parte tudo se resumiu ao mesmo: quando ninguém sabia o que fazer à bola passava-a ao Ronaldo; quando alguém parecia saber o que lhe fazer passava-a ao Ronaldo à mesma; quando o Ronaldo tinha a bola ficavam todos à espera que alguma coisa acontecesse.

No estádio é possível confirmar muitas das coisas que vamos vendo na televisão. A forma anedótica como o Postiga joga. O toque de futsal do Veloso e a sua irritante lentidão e incapacidade para cortar uma bola ou correr atrás de um adversário. A inépcia do Miguel Lopes, agora a fingir que é lateral esquerdo. E o inefável Ruben Micael, um jogador que não atrasa nem adianta, mas que põe sempre um ar muito atarefado. Resumindo, uma autêntica nulidade.


Cheguei a ver o Custódio fazer exercícios de aquecimento. De quantas ressurreições imagina o Paulo Bento que o Custódio é capaz?

5 comentários:

  1. Foi Paulo Bento vintage. Mas quem não é Sportinguista não percebe isso.
    E que curioso é ver a excelente imprensa que Paulo Bento tem... Está a fazer uma qualificação miserável, a equipa não joga porra nenhuma mas a culpa parece ser do Ronaldo...

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    1. Caro Tiago,

      Gostei do Paulo Bento a treinador do Sporting. Na Selecção não tem um golpe de asa. Nada, mesmo nada. Meteu na cabeça que aqueles são os jogadores que vão jogar e não há nada a fazer.

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    2. E não fazia o mesmo no Sporting?? Ou já não se lembram da teimosia de, por exemplo, por o Moutinho a marcar tudo o que era bolas paradas?
      O que está a fazer agora na selecção é o que fazia no Sporting. Jogam sempre os mesmos, joga-se sempre da mesma forma, joga-se sempre à mesma velocidade. Dá-se a 1ª parte de avanço e depois parte-se para o desespero. Não se estudam os adversários, jogando sempre da mesma maneira.
      Paulo Bento poderá ser um tipo honesto, frontal e ter todas as outras virtudes inúteis que os portugueses adoram mas é um péssimo treinador de futebol.

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  2. E falar do nosso "grande" Rui Patricio que sai a uma bola como se estivesse a deslizar na neve em vez de o fazer como um guarda redes de jeito e cobrir a baliza? Nao percebo como poe num pedestal um gr que e dos que sofre mais golos neste campeonato - e remates de longe, cruzamentos para area...enfim!

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    1. Caro Nuno,

      A bola antes de ser rematada já estva lá dentro. É daquelas que só se o vançado acretar no guarda-redes. Não acertou, azar.

      O Rui Patrício é o melhor guarda-redes português a quilómetros de distância de qualquer outro.

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