sábado, 8 de julho de 2017

“Matéria Amativa”



Há uma nova versão do “amor à camisola”. Esse amor só existe se for amor à camisola do Benfica. É concebível que se troque uma outra camisola pela do Benfica, isso é amor. Pode ser até paixão, se vier do Sporting. Já quem se apaixonar por outras camisolas abandonando o Benfica, trata-se de um ser ignóbil, de um eunuco, de um fingidor, um interesseiro, um ogre incapaz de amar.
Antigamente, num país ainda mais atrasado, minado pela ignorância, pelo sexismo e pela tolerância (quase legal) face à violência doméstica, dizia-se com bonomia machista e autoritária que “quem não era do Benfica não era bom chefe de família”. Hoje, mais evoluídos, o que parece vigorar é que “quem não ama o Benfica, não ama de todo”.
Não tenho um medidor de “matéria amativa”, utilizando o conceito poético do meu amigo Virgílio, mas acho que cada um é livre de amar o que quiser. Até o Benfica.

segunda-feira, 3 de julho de 2017

Reflexões de Verão

Ao longo das últimas semanas muito se tem escrito sobre saídas e entradas no plantel do Sporting. É um desporto de Verão com muitos seguidores. Para já, confirma-se a chegada de uma mão cheia de jogadores e outras tantas saídas. O que surpreende mesmo é a falta de entusiasmo dos Sportinguistas.

Já me perguntei se o problema está na valia dos que chegam ou dos que partem, se está na falta de um nome que dê verdadeiras garantias, por um exemplo, um Nuno Cabral, um Adão Mendes ou até um Paulo Gonçalves.

Bruno de Carvalho não aprende. Depois de ter contratado três treinadores de inegável qualidade (Leonardo Jardim, Marco Silva e Jorge Jesus), vários jogadores com nomes sonantes (para mencionar apenas alguns, Nani, Coates, Slimani ou Bas Dost) o Presidente do Sporting insiste em não fazer da 'estrutura' uma verdadeira mais-valia, daquelas capazes de mobilizar os sócios e adeptos.

Enfim, resta-nos fazer votos para que o casamento traga mais lucidez a Bruno de Carvalho, que ele perceba que investir em Jogadores e Treinadores é para garotos, e que até 31 de Agosto possam chegar reforços com nível suficiente para escolher e ordenar padres, encartilhar jornalistas e comentadores ou até quem sabe gerir de forma mais 'estratégica' convites para jogos do Sporting, jantares, visitas a museus e atividades afins.

quarta-feira, 28 de junho de 2017

Agora apague tudo …

Ontem escrevi este “post” por duas razões: estava à espera de um amigo meu para ir almoçar que nunca mais aparecia e, no dia anterior, tinha visto e ouvido uma intervenção sobre este tema do Pedro Adão e Silva (PAS). O PAS é um dos meus comentadores políticos preferidos. Ouço e leio-o com atenção. Tem uma enorme capacidade de racionalizar e, desta forma, dar um sentido à política e à atividade política.

Na política este esforço de racionalização da vida pública é meritório. No futebol, não há racionalização possível. As coisas são estúpidas e a única explicação para as coisas estúpidas é estupidez dos intervenientes. A estupidez não se explica, mas é perigosa. De repente, estamos embrulhados com os estúpidos sem nos darmos conta. Um estúpido é um perigo para o bem-estar social, prejudica-se a si e aos outros, como nos demonstra Carlo M. Cipolla.

Vi e ouvi o PAS num programa da SporTv num debate com um representante do Sporting (Luís Marques). Sobre o tema dos emails, procurou encontrar uma lógica para isto tudo. Num registo sério, de quem está a tratar um assunto sério, acabou a acrescentar boatos do Benfica aos boatos do Porto e a fazer juízos de intenção (só faltou concluir com o “vocês sabem do que estou a falar”). O representante do Sporting foi um pouco mais lacónico e praticamente passou à frente.

Com uns minutos disponíveis e lembrando-me da intervenção do PAS, procurei escrever um “post” a explicar a dimensão da estupidez e a afirmar que o futebol português não é um assunto sério nem para levar a sério. Depois de escrever o “post”, enviei o “link” a um colega meu benfiquista, que está sempre bem disposto e mantém, comigo, uma relação de amizade e estima (recíproca).

Pensei que ia achar graça ao “post” como a outras coisas escritas por mim. Pelo contrário, respondeu-me um pouco amuado. Procurei de imediato pedir-lhe desculpa. Mesmo assim, não resisti a mandar-lhe um email a fazer o juramento encartilhado: que não sabia de que emails se tratava, mas que eram falsos; que não significavam nada e muito menos crime algum; que o apito dourado é que era e é que é; que só fala disto quem não ganha nada. Esqueci-me foi de lhe dizer: “agora apague tudo…”


(Por isto e pelos comentários ao “post”, percebemos que não podemos falar destas coisas com os benfiquistas)

terça-feira, 27 de junho de 2017

O mercado da mais velha profissão do mundo

Desde que a minha filha foi para Buenos Aires estudar, deixei de ter paciência para quase tudo, a não ser para planear umas gloriosas férias na Patagónia. Regressado de férias, tentei voltar a dar ao gatilho sobre futebóis. Não consegui. Não tenho paciência para ver jogos e muito menos para ouvir ou ler a malta que anda pelos jornais e televisão.

Depois do alarido sobre os emails do Benfica, armei-me de toda a paciência do mundo e vi o programa do Porto Canal com o Diretor de Comunicação do Futebol Clube do Porto. Nada do que ouvi me surpreendeu. Existe uma dimensão jurídica e criminal que outros saberão melhor do que eu. O que não me espanta são as figurinhas e figurões que protagonizam as conversas do “bas-fond” da bola. Estas moscas são diferentes de outras. Agora, estas e outras, andam sempre à volta do mesmo.

Apesar de tudo não dei o tempo por perdido. Às páginas tantas, fiquei a saber que por “200 euros é o tempo que se quiser […] se for a três são 400 euros”. Sempre achei estranho que o modelo de negócio da mais velha profissão do mundo não se tenha alterado. Há transformações sociais, económicas e tecnológicas, mas, no que respeita a essa profissão, nada parece mudar. O mercado sempre foi muito disperso e fragmentado. Está, do lado da procura e da oferta, muito próximo de um mercado de concorrência perfeita. Está assim porque, como ouvi, a função de produção apresenta rendimentos constantes à escala. Enfim, só o futebol português nos permite perceber o que é uma função de produção homogénea e homotética (por definição).

quinta-feira, 22 de junho de 2017

sábado, 17 de junho de 2017

Negócio… da loja dos chineses

Deixem cá ver se percebi bem: o Sporting compra um jogador (Battaglia) ao Braga a um ano deste terminar o contrato, por 3,5 milhões de Euros, ficando com 60% dos direitos económicos do jogador. No pacote cede dois jogadores, um definitivamente (da casa), outro por empréstimo, ficando responsável pelo pagamento de parte significativa do ordenado deste último. O negócio culmina com a cereja de 20% de mais-valias numa próxima venda do jogador, o tal Battaglia. Deixem cá ver se percebi bem: se correr mal, o Sporting fica com o banco mau, se correr bem, divide o espólio, ou melhor, o banco bom, com o Braga, sem este correr qualquer risco na empreitada. Com as vacances, os emails, e a silly season, não podíamos esperar melhor. Ainda bem que faltam uns dois meses de defeso. Vai ser uma festa. 

quinta-feira, 15 de junho de 2017

Actualidades

Não se iludam! Não vai haver sangue, isto é só para entreter a malta...


sábado, 3 de junho de 2017

Actualidades

Real Madrid sagra-se bicampeão europeu com bis de CR7

O Real Madrid venceu a Juventus por 4-1 e tornou-se a primeira equipa da era Liga dos Campeões a vencer a prova duas vezes consecutivas. Ronaldo bisou e terá encomendado a sua quinta Bola de Ouro.

 

 

quinta-feira, 1 de junho de 2017

O hábito faz o campeão

Ontem, fomos campeões em andebol. Há muito tempo que não via um jogo do Sporting com tanto nervoso miudinho.

Estávamos a ganhar por nove golos de diferença e, de repente, estávamos a um de distância. Valeu-nos o central, o Carlos Ruesga. Marcou os últimos três golos, sendo os dois últimos completamente decisivos. Nessa altura, todos os outros jogadores estavam mentalmente bloqueados. Nem se viravam para a baliza.

Esta pressão de não ganhar há muito e de se ter de ganhar pesa e pesa muito. Perdemos o hábito de ganhar e, por isso, em quase todas as modalidades temos ataques de ansiedade nos momentos mais inoportunos. Há quem chame a isso o Sporting. Nada de mais errado. Se ganharmos mais, vão ver que passa.

sábado, 27 de maio de 2017

quinta-feira, 25 de maio de 2017

O Beijo

A época acabou. Está na hora de nos dedicarmos a coisas mais importantes.


sexta-feira, 19 de maio de 2017

À lei da bala

Se o Sporting fosse uma cidade do Far West, dir-se-ia que os seus pistoleiros se tinham especializado em sacar rápido e a dar tiros… no pé. Xerife e respectivos ajudantes, incluídos. 

terça-feira, 16 de maio de 2017

Mais uma contratação



Aguarda-se a qualquer momento a confirmação de mais uma aquisição, desta vez para os quadros do Sporting Clube de Portugal. Este quadro altamente qualificado irá dirigir um importante departamento, o da psique, que se tem revelado dos mais carentes e fragilizados em todas as áreas do nosso clube. 

segunda-feira, 15 de maio de 2017

Férias

Podia escrever aqui um texto a relembrar os mais distraídos do clima de férias que se vive em Alvalade. Mas não vou por aí. Uma imagem vale mil palavras:


Penso que o vídeo mostra bem o que está a acontecer. Com tudo decidido, no Sporting já se está a preparar a próxima época... de férias! Venha ela, estamos todos a precisar.

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Há coisas que não se aguentam

Nós, sportinguistas, aguentamos quase tudo. Aguentamos perder em casa com os pernas-de-pau do Belenenses, que vinham de sete derrotas consecutivas. Aguentamos perder contra uma equipa que não nos ganhava em casa há 62 anos. O que não aguentamos é perder com uma equipa treinada pelo choramingas do Domingos.

(Depois de ver jogar o Castaignos fiquei com saudades do Purovic. Com ele havia toda uma outra finesse no tratamento da bola)

domingo, 7 de maio de 2017

A Nightmare on Alvalade Street

“De manhã só na caminha”, disse uma vez Marco Fortes, na altura a competir nas olimpíadas de Pequim, após um resultado pouco conseguido, como agora se diz. Este Sporting, de manhã só na caminha, local de onde, hoje, nem sequer saiu. O problema é que, às vezes, à tarde é só uma sestazinha, e à noite é mais caminha, ou divã, tanto faz.  Dá sono, isso sem dúvida.

Na primeira parte não nos levantamos da cama nem para ir à casa de banho. O primeiro lance de perigo (vamos chamar-lhe assim) foi por volta da meia hora. De resto só em sonhos. O problema é que o belém foi lá mais vezes. Deu sono, isso sem dúvida.

Na segunda parte lá marcamos por obra e graça das comemorações das visões místicas de Fátima. A malta pensou logo que o Dost não tardaria a acenar para o Messi com duas ou três bordoadas jeitosas. Nada, continuamos dormir, e foi a dormir que o Pereira Matheu a mão à bola. Tínhamos que dar a volta àquilo, e para isso nada melhor que os sonolentos mais intrépidos que JJ tinha no banco: Castaignos, nem em sonhos jogador de futebol de alta competição, e Campbell, um rapaz capaz de nos causar os piores pesadelos. Verdade que o sonolento Ruiz e o entretido Pereira não estavam a jogar por aí além, mas agora entravamos no domínio das ciências ocultas para chegar ao golo.

 Castaignos, quase que nos fazia sonhar marcando um golo isolado apenas com o guarda-redes pela frente, mas manteve a tradição de não marcar nem em sonhos. Quem não sonha pode ter pesadelos. E foi assim que oferecemos dois golos ao adversário, o segundo dos quais ficará nos anais como um dos mais belos golos sofridos por uma equipa a dormir…ou em coma.  

Já tinha aqui escrito trezentas vezes que o nosso futebol era, muitas vezes, previsível, e bom para dormitar. Acrescento uma enorme falta de talento de grande parte do plantel. Hoje toda a gente notou a falta que o Gelson faz, ou mesmo o Podence. Enfim, ninguém é perfeito. Mas falta de empenho, de dedicação, de garra, não podemos admitir. Nem em sonhos!

domingo, 30 de abril de 2017

Já Dost para esse peditório?

Não fui ao estádio. Vinte paus para um jogo de final de época a feijões, com vistorias à entrada e duas horas de reflexão no final do jogo, ao frio, na pedreira, pareceu-me excessivo. Com tanto bilhete a circular à borla pela cidade, não admira que o espaço respeitante à equipa da casa estivesse composto.

Descompostos ficamos nós com mais uma oferta para golo logo aos quinze minutos, mais coisa menos coisa. Não marcamos, sofremos, e ainda falhamos um pénalti. Mesmo à Sporting…meio caminho andado para um peacemaker. Apesar de tudo, até correu bem a primeira parte, o Ruiz teve que sair, entrou o Cristianinho Podence, e o William continuou a fazer gala da sua passeata pelos estádios deste país, devagar, devagarinho, rumo à porta de saída.

Na segunda parte, com a intensidade necessária a um jogo de profissionais, viramos com alguma facilidade o resultado. É certo e sabido que a cartilha de final de época trará inúmeros empreendimentos estatísticos, onde certamente se falará do número de pénaltis assinalados a favor do Sporting, esquecendo, certamente, o timing da época em que estes aconteceram. O 2º até tem crédito numa regra que diz que se o jogador começa a ser agarrado à entrada da grande área e acaba por cair lá dentro é penalti. É uma excepção à regra (a única), mas ainda assim dará resmas de cotoveladas nos programas futeboleiros da próxima semana.

Nem sempre basta jogar com intensidade e com jogadores realmente comprometidos com a equipa e com o jogo, mas lá que faz diferença, isso faz. Podence, Gelson, chuta(va) chuta(va), Adrien e Dost, são exemplos disso. Coates continua bem e, a seu lado, o Paulo Oliveira até vai disfarçando as suas deficiências. Mas falta ali qualquer coisa, para não voltarmos a sofrer golos em todos os jogos, alguns de borla. Enquanto houver Dost, há esperança. Venham as vacances.

domingo, 23 de abril de 2017

Fuga para o empate

O pior já passou. Entramos em campo com um plano muito simples: a estratégia seria carregar heroicamente sobre as hordas adversárias, atravessando um Rio Grande de dificuldades, adversidades e outras coisas terminadas em ades, tentando não ceder à falta de sorte dos deuses, à má sina, e a uma ou outra miopia do senhor do apito, bradando-se, no final, pela utilização das novas tecnologias tipo vídeo árbitro e por aí fora.

O problema foi que o adversário numa desconcentração infantil (pensando que o Slimani já por ali não andava) acabou por sofrer um golo logo no início, por intervenção do Dost que andou a ver vídeos do Argelino. A partir daí surgiu um dilema: o que fazer com uma vantagem tão madrugadora? Seguir o guião da cavalgada heróica? Ter uma atitude pragmática de resguardo e apostar em contra golpes? O tu queres ver que ainda vamos ganhar isto?, atravessou aquelas cabecinhas enquanto o rival se reorganizava sem problemas de maior.

Uma primeira parte de cacetada e de futebol trauliteiro deve ter dado para os enviados especiais do mundo do futebol se entreterem observar as moças distribuídas pelas bancadas.  Desses primeiros 45 minutos recordo apenas as duas cervejas e os dois bolinhos de bacalhau que enfiei no bucho. Para a história nem um remate enquadrado com a baliza. De ambas as partes, entenda-se. Um bom jogo.

Na segunda parte as nossas pilhas duraram 15 minutos, mais coisa menos coisa, coincidindo a sua extrema-unção com o golo adversário. Alguns terão pensado que o guião da cavalgada heróica contra tudo e contra todos iria a voltar a animar as hostes, mas para animar qualquer coisa é preciso talento, ritmo e pernas. E isso não se faz por decreto.

Falta tanta coisa que nem sei como (re)começar. Uma defesa eternamente remendada, com uns laterais bons para variadíssimas modalidades, nas quais o futebol, infelizmente, não se inclui. Um segundo avançado que é sempre o segundo… a chegar à bola. O Alan Ruiz é craque mas daqueles para brilhar no Belenenses ou no saudoso Estrela da Amadora. O rapaz anda por ali perdido, nem sequer é uma questão de intensidade, mas mesmo de jeito para o futebol de alta competição. É claro que substituí-lo pelo outro Ruiz, este ano, não muda nada. O outro Ruiz é o jogador mais triste do mundo, retirando esse título ao nosso querido Montero, e sofre de uma doença bipolar que se manifesta ao ano. Um ano joga bem, depois deprime, o ano seguinte não sabe em que rua se encontra o seu futebol. Não temos mais avançados, nem segundos, nem primeiros para substituir o Dost se necessário for. Temos que ir à luta com o chuta(va) chuta(va), e quando um jogador como o Podence entra até parece o Cristiano Ronaldo, comparado com alguns dos seus colegas.

Salvam-se o capitão Adrien, um mouro de trabalho, o Gelson e o Dost. O William fica ali entretido no meio­-termo, entre a falsa lentidão, e a falsa rapidez. O mais curioso é que, do outro lado, O Tondela, essa grande equipa, lá se foi aguentando estoicamente, dando até a impressão de que podia ganhar um jogo sem interferência divina.

Podia ter corrido pior, e se assim fosse, podíamos ter sido uns heróis a correr atrás do prejuízo. O que vale é que o JJ viu bem a coisa. As melhores oportunidades foram nossas.

sábado, 15 de abril de 2017

Parece



Ouvindo grande parte dos comentadores e jornalistas (com e sem cartilha) parece que a grande novidade é o Sporting querer ganhar o próximo jogo.
Parece que não foi sempre essa a sua vontade.
Mais estranho ainda, parece que o Sporting quer ganhar um jogo ao Benfica. Parece que é de futebol mas se fosse de caricas continuaria a ser estranha tal vontade.
Confuso, agradeço que os doutos comentadores encartilhados me digam qual deveria ser a postura do Sporting para o próximo jogo.
Parece que anda tudo parvo!

terça-feira, 11 de abril de 2017

Um viva à nota artística

O campeonato Português é mesmo assim, em condições normais os grandes ganham, por vezes nem que seja à pancada. Em Alvalade o Sporting ganhou bem, como já tinha acontecido com o Nacional, mas desta vez somando três pontos para o campeonato que agora nos interessa: o da bota de ouro. Bas Dost mantém-se na corrida, se bem que parece difícil acreditar que se vai sobrepor aos colossos da concorrência.

Deu ainda para ver o pequeno Podence mostrar que pode ser um agitador, nem se tendo notado que faltava Gelson Martins, e o não muito maior Bruno César mostrar o que vale. Registo ainda para o regresso de Adrien e para a presença de Rui Patrício - vale a pena notar, pode haver quem quem não se tenha apercebido desse facto.

Para a semana há mais, parabéns ao treinador por ter conseguido motivar a equipa nas condições em que está, para a qual seguramente a presença de público em grande número estará a contribuir.

domingo, 2 de abril de 2017

Três pontos para o País de Gales, perdão, para o Sporting

O jogo começou praticamente com o derrube do Jonas na grande área adversária, perdão, do Gelson, na grande área adversária. A partir daí foi tudo mais ou menos normal, quer dizer, o Arouca marcou o seu golo e depois o Sporting marcou dois. Mais ou menos normal porque o Dost, desta vez, armou-se em fino e não quis exagerar na média de um golo a cada noventa minutos, mais ou menos. E assim se esfumou a primeira parte de um jogo com sol e tudo. 

Na segunda parte, o Sporting, numa atitude pragmática de real convivência com as deficiências do adversário, não fez por menos, desistindo de qualquer possibilidade de tornar um jogo de futebol da primeira liga atractivo. No final quase que o caldo se entornava… para ambos os lados. Nada de mais. E de túneis não reza esta história. 

Sessão da tarde


quarta-feira, 29 de março de 2017

Não é caso para menos

...depois de nos lixarem a festa daquela maneira, quem é que não ficava com um sorriso destes?