Fui ver a segunda parte do jogo Naval – Sporting ao hall do hotel que fica ao pé da casa onde estou a passar férias. O jogo não foi bom. A filmagem, como sempre acontece em muitos dos nossos estádios, é péssima. Não se identificam os limites do campo e o posicionamento dos jogadores dentro dele. A câmara anda numa roda-viva atrás da bola e dos jogadores.
Retenho algumas imagens. A Naval quando quis fazer alguma coisa do jogo, com a entrada de um tal de Marinho, suicidou-se com o terceiro golo.
Sofremos um golo daqueles que acontecem nas peladinhas. Num livre, marcado a meio do meio campo, a bola vai em balão para a nossa área. Dava tempo para tudo. Para o guarda-redes se sair e agarrar a bola ou para a defesa se posicionar devidamente e cortar o lance de cabeça. Alguém ao segundo poste perde o lance de cabeça e no meio da molhada um jogador da Naval remata sem saber muito bem para onde e a bola acaba por entrar ao primeiro poste.
Depois, foi um sem número de jogadas finalizadas displicentemente pelos nossos avançados. Na última delas, o Djaló e o Saleiro conseguiram o cúmulo de não marcarem. Apeteceu-me entrar no ecrã e dar um par de estalos a cada um.
Chego a casa. A minha filha pergunta-me pelo resultado. Digo-lhe que o Sporting ganhou. Pergunta-me em que lugar estamos na classificação. Digo-lhe que estamos em terceiros, atrás do Porto e do Braga. Pergunta-me em que lugar está o Benfica. Digo-lhe que deve estar para aí em nono ou em décimo. A minha filha exulta: “o Sporting está vivo”.
O Sporting está vivo. Nesta altura, basta.
Nota final: que venha lá o pinheiro que tanta falta nos faz. Já agora que não venha com o nemátodo como veio o Purovic.
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