Ainda a propósito da saída de Tonel e do papel fundamental que jogadores com a sua árdua experiência de vida, exemplar postura profissional e dedicação sem limites podem desempenhar enquanto líderes do balneário leonino, recordo aqui, com a devida vénia ao “Caretas do Sporting” (Luís Miguel Pereira, 2007), uma estoria ocorrida na célebre finalíssima da Taça das Taças em 1964 contra o MTK.
Os espectadores dessa histórica vitória de Antuérpia “tiveram que esfregar os olhos para verem melhor um par de estalos que Fernando Mendes aplicou em Pérides. O moçambicano entrou a uma jogada com pezinhos de lã, permitiu ao adversário húngaro cabecear à vontade, e Fernando Mendes cravou-lhe ali mesmo o correctivo. Certo é que Pérides nunca mais vacilou e foi mesmo considerado “o monstro sagrado de Antuérpia”. Era, de facto, uma família. Tudo era resolvido lá dentro”…
Caro Júlio,
ResponderEliminarÉ isto a que chamo "espírito de balneário". Já não temos ninguém para isso desde esse tempo provavelmente.
Um abraço.
Rui Monteiro