segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Mais um ultimato de Catió Baldé: «Portugueses exigem bom ambiente para regressarem ao trabalho»

Catió Baldé - o empresário, tutor e encarregado dos portugueses - revelou ao ILdL as razões que levaram os portugueses a não se apresentarem ao trabalho no seu regresso de férias.

“Era suposto que os portugueses se tivessem apresentado hoje, mas não o fizeram porque se sentiram muito mal quando souberam que os pretendiam mandar passar o próximo ano no quinto escalão do IRS. Não se apresentaram porque sabiam o que os esperava”, justificou o empresário.

"Os portugueses só voltarão depois de criado um ambiente bom para isso. Neste momento, estão muito frágeis psicologicamente. Vou reunir com o Governo, está tudo em aberto, mas o nosso ponto de vista mantém-se. Os portugueses merecem ser valorizados" – afirmou, enquanto confirmava que poderá ficar com 50% do passe dos portugueses no caso de se chegar a acordo com o Governo.

domingo, 25 de agosto de 2013

Limpinho, limpinho

As férias são assim mesmo. Deixamos de dispor do nosso tempo também. O que o trabalho nos impede, passa agora a família a impedir-nos. Assim, não vi o jogo contra a Académica.

Permito-me, mesmo assim, uma conclusão. Qualquer resultado contra o Benfica deixa-nos numa situação confortável. Não ficaremos irremediavelmente afastados dos primeiros lugares. Já o mesmo não acontece ao Benfica. Qualquer resultado que não seja a vitória deixa-os muito longe do título e ainda mal começou o campeonato. Ou muito me engano ou o Jorge Jesus vai encontrar no jogo contra o Sporting o seu fim de linha no Benfica.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Pedro Proença no Seixal para ensinar Calvin Ball, o jogo gémeo do futebol português, onde se pode criar uma nova regra a qualquer hora do jogo

Regra nº 1 e única - Qualquer regra usada durante o curso do jogo não poderá voltar a ser utilizada com o mesmo efeito, desde que o resultado final seja o pretendido.


terça-feira, 20 de agosto de 2013

As bolas, sempre as bolas

Cá estão elas! 
Cheias, fofas e belas. 

O refrão repete-se, mas o colesterol não permite devaneios. Não ataco as que têm creme. Ataco a que vem com o veneno do costume. Estamos de férias e ler “A Bola” não nos vai provocar nenhuma lesão cerebral.

Como imaginava ontem, hoje voltou a falar-se do Bruma. Se o Benfica não ganhar na próxima jornada, o Bruma volta à primeira página. Mas de pouco lhes servirá se na terceira jornada não fizerem melhor do que até agora.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Lendo “A Bola” (e aprendendo)

Estou de férias. É tempo de ler “A Bola”. Não há nada como uma derrota do Benfica. O resultado do Sporting parece a vitória do século. Estamos na frente do campeonato. O Fredy Montero fez um “hat-trick”. Mas tudo o que é demais é doença. Há esmola a mais para um pobre (justamente) desconfiado. Esperamos ardentemente mais umas notícias do Bruma.

domingo, 18 de agosto de 2013

Bolas (de Berlim)

Cá estão elas!
Cheias, fofas e belas.

O refrão acorda-me do torpor de férias. Noutra altura tinha comprado uma com creme, de preferência. O colesterol, sempre o colesterol.

Mas bolas são bolas. Lembro-me do Sporting. Pergunto à minha filha se dá para ouvir o relato do telemóvel dela. Diz-me que não sabe. Vou ao banho. Volto à toalha e adormeço. Acordo. A minha filha diz-me que ganhámos cinco a um.

Vou ao café. Bebo uma mini, acompanhada de uns amendoins. Sabe-me bem, como há muito tempo não me sabia. O tempo está ótimo. Amanhã estará melhor ainda.

Regresso a casa. Vejo os golos. O Fredy Montero é craque. Nós sabíamos. Só não o sabiam os comentadores do costume. Ou muito me engano ou começa a andar azia no ar: o Benfica, umas dezenas de milhões de euros e uma meia dúzia de sérvios depois, perdeu.

domingo, 11 de agosto de 2013

Três e um génio

Três a zero à Fiorentina não é para todos. Nem na pré-época. Só com cinco violinos à mistura. Mas o resultado engana. A Fiorentina esteve várias vezes para marcar. Oportunidades não lhe faltaram.

Falta cabedal à equipa. Nos lances de bola parada e, em geral, em todas as molhadas, tivemos dificuldades. A defesa está remendada, é verdade. Mas falta altura à equipa. Jogamos com mais jogadores baixinhos do que é normal em qualquer oura equipa (com exceção do Barcelona).

Gostei do Fredy Montero. Movimenta-se bem, percebe o que está a fazer em campo e marcou um golo que não está ao alcance de todos. Gostei mais uma vez do Willian Carvalho. Uma presença e uma disponibilidade física impressionantes. Destaca-se dos demais por isso. Falta-lhe ainda experiência. Nem tudo lhe sai bem.

Gostei, sobretudo, da forma como a equipa pressiona e defende em bloco. Da forma como se movimenta em conjunto. O Leonardo Jardim começa a parecer-me um génio. Está a transformar um conjunto de jogadores nada brilhantes numa equipa razoável. Pode ser que para o campeonato nacional chegue. Pode ser que o deixem trabalhar e não o coloquem em causa quando as coisas não correrem bem.

Mundiais atletismo

João Vieira "supercontente" com quarto lugar nos 20 km marcha
Lusa
16:49 Domingo, 11 de agosto de 2013
Moscovo, 11 agos (Lusa) - João Vieira, quarto classificado hoje nos 20 km de marcha dos Mundiais de atletismo de Moscovo, não escondia a felicidade que lhe ia na alma quando entrou na sala de imprensa.
"Estou supercontente por este resultado. Quero agradecer a todos os que me apoiaram: ao meu clube, à Federação e ao Comité Olímpico, ao povo de Rio Maior", declarou o atleta à agência Lusa.
João Vieira classificou-se em quarto lugar com o tempo de 1:22.05 horas, resultado que ficou um pouco aquém do seu recorde nacional, que é de 1:20.08.

O que quase toda a imprensa se esquece de dizer é que o senhor é atleta do Sporting Clube de Portugal. Aqui fica a lembrança.


quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Silly season


Pelos golos que marca, eu também lhe perdoava alguma birra, mais ou menos pública, mas, no mínimo, fazia explodir-lhe o cão, ou o gato ou o peixinho vermelho…


«Homem faz explodir cão da ex-namorada
Autoridades descobriram restos mortais, mas não vão acusar o homem de crueldade animais alegando que a cadela não sofreu.
Christopher W. Dillingham, de 45 anos e pai de um filho, fez explodir o cão da família por acreditar que este estava possuído por demónios.
Segundo as autoridades do condado de Skamania, no estado norte-americano de Washington, o homem não será acusado de crueldade animal porque a morte do cão “foi instantânea” e não terá sofrido.
A polícia foi chamada à casa de Dillingham no domingo, às 04h00, depois de receberem alertas dos vizinhos que ouviram múltiplas explosões. O homem, que trabalha com fogo-de-artifício, prendeu explosivos à coleira da cadela, uma labrador, e fez explodir o pequeno cão que lhe tinha sido dado pela ex-namorada.
Segundo o próprio, a mulher com quem manteve uma relação “meteu o demónio dentro dele” quando lhe deu a 'Cabella', assim se chama a cadela, o que terá motivado as suas ações que resultaram num quintal repleto com os restos mortais do animal.»

Perdemos outra vez

Não jogámos mal. Jogámos bem por vezes. Mas a moral da história no futebol é feita de golos. Levámos um e não marcámos nenhum.

Podemos sofrer golos. Nenhuma equipa está isenta de os não sofrer. O que não pode é continuar a sofrê-los da mesma maneira jogo após jogo. Uma bola picada da entrada da área, de frente para os centrais, e o Rojo a dormir.

Gostei de alguns jogadores, como o Adrien Silva, o Willian Carvalho ou o Wilson Eduardo. Gostei da maneira como a equipa pressionou na primeira parte, sempre em bloco. O que não se podem ter é dois centrais com uns pés que mais parecem dois pedregulhos. Sem centrais com outro toque de bola, a equipa começa a ser pressionada logo à saída da área e os médios têm que descer muito. A equipa fica toda partida na saída da bola.

Não gostei dos comentários. O Sporting foi melhor do que o Braga. Pelo menos não foi pior. Foi pior naquilo que interessa: sofreu um golo e não marcou nenhum, como disse. Quem ouvisse os comentários parecia que o Braga tinha feito um jogo de arromba, sendo o Sporting um complemento “flop”. Os comentários sobre o Fredy Montero foram absolutamente miseráveis. O que me irrita é que há certos sportinguistas que se deixam condicionar por esses comentários, como aconteceu com o Willian Carvalho no jogo contra o West Ham.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Para homens de barba rija

O futebol é um jogo para homens de barba rija. Se os nossos jogadores não o sabiam, ficaram agora a saber. Ensinou-lhes o West Ham.

A conversa técnico-táctica serve de pouco quando o adversário transforma qualquer jogada numa biqueirada para a frente na perspectiva de que o avançando ganhe a primeira bola ou que apareça alguém para o ressalto. Se assim não acontecer, pressiona-se o adversário até que perca a bola ou a pontapeie para a frente de qualquer maneira. Para este tipo de jogo, ainda mais num campo miserável, não bastam a técnica e as boas maneiras. É preciso cabedal.

A defesa foi um buraco. Não se podem perder lances atrás de lances de cabeça. É preciso cabedal, como disse, e cabedal com centímetros. O Leonardo Jardim anda de experiência em experiência até chegar à conclusão que quer: colocar o Rojo a lateral esquerdo. O Jefferson é muito baixote e o Evaldo é um pretexto para demonstrar isso mesmo. Vamos ver se o Dier não acaba a lateral direito também.

O ataque é insuficiente. Gostei do Montero. Não desgosto nem do Capel nem do Carrillo. Mas é preciso que os homens do meio-campo apareçam mais à frente para desequilibrar. O André Martins passa bem a bola, mas é pouco. Precisamos de um dez a sério. Que desequilibre. Que deixe os defesas na dúvida. Que remate. Que faça mais de meia dúzia de golos por época.

domingo, 4 de agosto de 2013

Primum Millum Pardalorum Est



Ouvi, de passagem, que uma equipa de futebol de Lisboa sofreu hoje a primeira derrota desta temporada. Parece que foi num troféu ligado a uma qualquer realeza e contra uma equipa brasileira. Não estranho a derrota, acontece aos melhores. O que estranho é que essa mesma equipa já tinha participado num insignificante torneio de futebol em Lisboa onde foi eliminada por uma equipa de miúdos, não tendo por isso chegado sequer à final.
Ficam portanto as perguntas: se a de hoje foi a primeira derrota, no torneio foi eliminada sem ser derrotada? Derrotas por penaltis portanto não contam? Este tipo de contagem é para todos ou só para essa agremiação?