domingo, 29 de maio de 2016

The day after


Um amigo meu, historiador e analista social nas horas vagas, costuma dizer que Portugal é um país em que, por mais que se diga o contrário, perante factos há sempre argumentos. Na bola isso é elevado a uma das belas-artes, não apenas pela clubite galopante que nos consome, mas sobretudo porque em cada um de nós habita um especialista, um treinador, um génio incompreendido que gosta de se ver ao espelho. Não faltando treinadores de bancada, abundam, isso sim, treinadores de café, snack-bar e até treinadores de vendind machines, espalhados por empresas, escolas, instituições públicas, hotéis e até casas de passe.  

Sucede que esses treinadores, outrora apenas génios solitários da bola à segunda-feira, são agora igualmente especialistas em comunicação, mind games, estruturas (não confundir com as de betão), jogos da mala, SADs e sociedades por cota, em suma, verdadeiros analistas debitando sapiência enriquecida nos novos cascos de carvalho da nossa humanidade: redes sociais, programas televisivos, jornais desportivos, blogues, entre outras formas que a (suposta) sociedade da informação nos fornece a grandes pazadas. Estes analistas juntam-se assim aos outros analistas que se reproduzem em grande escala pelas televisões e média em geral, vindos não se sabe bem de onde, criando a ilusão, aliás verdadeira, que qualquer um poderá lá chegar.

O mundo, por vezes aborrecido, do futebol dentro das quatro linhas, coisa nada rara em Portugal, foi simplesmente abolido e substituído por um gigantesco after-match, encadeando-se num contínuo pre-match, onde o futebol só a espaços consegue aparecer numa rápida transição ofensiva.

No dia seguinte ao jogo é mais fácil fazer prognósticos. O mesmo sucede no final de um campeonato. Neste último que passou o Sporting fez 86 pontos, mais do que em qualquer das vezes que foi campeão. Jorge Jesus fez mais pontos do que quando foi campeão pelo nosso rival (e foram três vezes). Não chegou. Contra estes factos teremos sempre argumentos. Um deles talvez seja aquele que nos recorda a última das definições para futebol: negócio.

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Um Sporting forte, mas não muito

A hipocrisia não era completa quando os nossos adversários defendiam, há uns anos atrás, um Sporting forte. É verdade que agora que têm um Sporting a disputar o título até à última jornada não o defendem assim tanto. Mas também é verdade que, de acordo com uma notícia que acabei de ler, o nível das assistências nos estádios portugueses aumentou muito na última época, com benefícios para todos os outros clubes (especialmente para o Benfica).

O Sporting trouxe nesta última época muito mais animação ao nosso tradicionalmente entediante campeonato nacional. Pelos vistos, reflete-se nas assistências. Refletindo-se nas assistências, refletir-se-á também em todas as áreas de negócio que envolvem o futebol (media, “merchandising”, etc). Ganha o Sporting e ganham todos os outros clubes, sendo que os benefícios não são iguais para todos, tendendo a ganhar mais aqueles que têm maiores massas críticas de simpatizantes, como o Porto ou o Benfica. Por incrível que possa parecer, ganham os árbitros e tudo. É uma relação “win-win” perfeita.

Quando os analistas afirmam, por um lado, que o Sporting foi a equipa com melhor futebol e, por outro, que perdeu o campeonato devido à política de comunicação do Benfica (que, na novilíngua do futebolês nacional, quer dizer tudo e mais alguma coisa, com exceção do que se passa dentro de campo com a bola e os jogadores), algo está profundamente errado. O Sporting não existe para animar campeonatos, em particular os de comunicação. Existe para ganhar campeonatos de futebol. Dentro de campo, pode-os perder por demérito próprio ou por mérito dos adversários. Não os pode perder porque perde na comunicação ou lá o que isso é.

segunda-feira, 23 de maio de 2016

O meu azar é maior do que o teu

Ontem, na final da Taça de Portugal, quando se chegou à decisão por penalties, vários azares e fantasmas se confrontaram. Do lado do Braga, o azar e o fantasma da época passada. Do lado do Porto, o azar que é simultaneamente um fantasma mas com corpo e alma: José Peseiro.

A questão que os penalties iriam esclarecer era qual dos azares e dos fantasmas pesaria mais. Os sportinguistas são os adeptos no Mundo mais aptos a prever o que vai acontecer quando está em consideração o paranormal. Nós conhecemos o José Peseiro. Não nos esquecemos da final da Taça UEFA. Não nos limitámos a perder quando tínhamos todas as condições para ganhar. Perdemos por três a um, tendo sofrido o terceiro golo na sequência de uma jogada em que um remate de um jogador do Sporting fez tabelar a bola nos dois postes da baliza da equipa adversária. Ainda hoje acordo com esse pesadelo.

Não tenho dúvidas que o fantasma do ano passado pairou sobre a cabeça dos jogadores do Braga. Também não tenho dúvidas sobre o que lhes disse o Paulo Fonseca. Com o indicador a apontar para o banco de suplentes do Porto e para o José Peseiro em particular, disse-lhes: “Estão a ver o que eu vejo, não estão? É ele. Não tem nada que saber. Cada remate nosso dá golo. O Marafona e os jogadores do Porto se encarregarão de fazer o resto”.

terça-feira, 17 de maio de 2016

Boas Notícias

Depois de mais uma grande tarde da nossa equipa no Domingo, nada como lembrar as coisas boas com que o fim-de-semana nos brindou:
- Ganhámos 4-0 em Braga; grande atitude dos jogadores que tornaram o que parece difícil em fácil.
- Teo a marcar à ponta-de-lança: mais uns jogos assim e acho que o empresário dele conseguia convencer a rapaziada que quer comprar o Slimani a levar antes este. Vamos ver como regressa da praia (e quando...), mas se voltar a jogar assim não estamos muito mal.
- Rui Vitória deve continuar no Benfica; pena não podermos dizer o mesmo do Lopetegui, mas o ditado diz que mais vale um pássaro na mão...
- Vítor Pereira despede-se das nomeações para jogos da liga: depois da carreira de árbitro medíocre deixa a arbitragem num pântano ainda maior do que aquele que encontrou. A missão parecia quase impossível, mas conseguiu.

Venham de lá os 23 da seleção do Fernando Santos que depois de vermos a nossa equipa jogar tanto futebol já precisamos de um pouquinho de tédio.

domingo, 15 de maio de 2016

O jogo do título

O Sporting jogava para o título “Até ao Lavar dos Cestos é Vindima”. Jogou muito bem e goleou o Braga.

Começámos por ser gamados. Um defesa do Braga quis mandar um charuto na bola e acabou a mandar um charuto no Teo. O rapaz que não podia arbitrar um certo jogo porque vendida camisolas do Sporting não marcou o devido penalty. Imagina-se que a venda de camisolas do Braga renda muito mais.

Nesta fase da época, o Teo não é menino para se ficar. Grande jogada do João Mário a desmarcar o Ruiz e este a centrar de primeira para remate indefensável do Teo. Deve ter sido a este Teo que o Jorge Jesus pediu para não se assobiar.

A malta não descansou com o golo. O título estava ali à mão de semear e não se devia perder esta oportunidade. Recuperação de bola do William Carvalho, desmarcação e falta à entrada da área. O rapaz que não vende assim tão bem as camisolas do Sporting expulsa o jogador do Braga. O Bryan Ruiz marca o livre ao ralenti em grande estilo (é por estas que apetece de vez em quando entrar no campo e dar-lhe um par de chapadas). Mas o Ruiz estava em dia sim. Inventa uma jogada pela esquerda, para o Bruno César centrar tenso para a entrada de cabeça do Slimani. O Slimani encosta para o segundo poste e aumenta o valor da transferência.

O jogo acabou. O Sporting tinha ganhado o título. O campeonato do Braga é a taça. A partir daquele momento as duas equipas entediaram-nos de morte. Ficam para memória futura os dois golos do Ruiz, mais uma vez em grande estilo: o primeiro depois de fintar o defesa com o pé esquerdo e rematar com o direito, sem antes fazer a maldade de atirar o guarda-redes ao chão para o lado contrário; o segundo na sequência de uma tabela (improvável) de cabeça com o Schelotto seguida de um remate em vólei com o pé esquerdo. Marcasse ele o fácil da mesma forma que o difícil e hoje a conversa teria sido outra.

No futebol nada é definitivo. Não se ganha sempre e não se perde sempre. A vitória é sempre o prenúncio da derrota e a derrota é sempre o prenúncio da vitória. Quanto mais tardar a vitória mais feliz será. Para o ano há mais: malas, camisolas, sms, bitaites à segunda-feira e, uma vez por outra, futebol com bola e jogadores.

Ser sportinguista é meio caminho andado para um pacemaker

Acaba hoje. Em que rua se esconde a surpresa? Não se sabe. Sabe-se apenas que a possibilidade de nascer uma árvore na sala de jantar é remota, mas não impossível. Pere Calders imortalizou esse nascimento num conto. Toda a gente sabe que quem conta um conto acrescenta um ponto. Precisamos de três. Depois se verá.

(publicado originalmente no Anjo Inútil). 

sábado, 14 de maio de 2016

Ainda é possível, mas...


...Tudo tem que correr tão irritantemente perfeito na realidade como só parece possível na irrealidade do virtual…
 Eu ainda "acardito", um pouco menos, mas "acardito".

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Take 34: nomeação dos árbitros para a última jornada do campeonato

Cenário
A sala tem uma mesa oval ao meio, pousada sobre uma carpete vermelha. Três homens façanhudos conversam. Cada um tem um copo quase vazio à sua frente. Veem-se umas quantas minis, cascas de amendoim e uns papéis.

Diálogo
Homem 1: O que me dizem deste?
Homem 2: Esse não se sabe o que é. E o outro?
Homem 3: O outro é. Se é, pode ser.
Homem 1: Não sei se é. Talvez possa não ser. Aqueloutro é que não é. Não o sendo, será outra coisa, se é que me faço entender.
Homem 3: Talvez o que não se sabe o que é. Pode ser ou pode não ser. Se é, não é outra coisa. Se é outra coisa, então não é.
Homem 1: Em que ficamos?...Deve ser este?...
Homens 2 e 3 (em coro): Este qual?
Homem 1: Este, o primeiro, ora bolas!
Homem 2: Mas esse não se sabe o que é. Aqueloutro é e não é. Não pode ser. O outro é que é.
Homem 3: Seja!
Entra na sala uma senhora de avental transportando uma bandeja com um copo de whisky e duas minis.
Senhora de avental: Este é para quem? (levantando o copo de whisky)

domingo, 8 de maio de 2016

Não fechas bem da mala, pois não?

Andei toda a semana em bolandas com o trabalho. Quando não se ouve falar de futebol, este acaba por deixar de existir e a vida segue o seu curso natural. Mas não por muito tempo. Comecei a sentir os sintomas de ressaca na última quinta-feira. O problema é que, quando voltamos, corremos o risco do jogo ter mudado de nome. Neste caso, havia mudado de nome para “jogo da mala”. Pedi esclarecimentos, mas o meu anacronismo de (apenas) uma semana ou duas não foi compreendido.

Tive que estudar todo o processo. Quanto mais estudava, mais o tempo voltava atrás com histórias do arco-da-velha. Parecia que nunca tinha existido futebol, ou melhor, o futebol era apenas um jogo pequenino dentro de outro jogo que por sua vez encaixava noutro, e assim sucessivamente, uma autêntica matriosca de jogatanas em que o jogo propriamente dito é o boneco mais pequeno. Liguei a televisão: o Dani sorria enquanto o Diamantino falava de malas, dinheiro, conspirações, diz que disse e no meu tempo. O Dani continuava a sorrir. No seu tempo, o Dani tinha sido um grande jogador fora das quatro linhas, com passagens de sucesso em passerelles e festas. Talvez por isso tenha sido contratado para comentador. Não satisfeito mudei de canal. Um dos experts presentes afirmava que, após o apito dourado, as coisas tinham acalmado (leia-se dividido irmanamente por dois), e só agora tinham voltado as velhas questões das malas e afins. Percebi que o problema tinha um nome: Sporting.

Após mais um dia de apurado estudo sobre a questão da mala e demais incentivos, corri apavorado para ver o jogo do Sporting com o Setúbal. Mal cheguei fiquei logo descansado: eram onze jogadores para cada lado, uma bola, e na dúvida apita-se contra o Sporting. Ainda não me tinha sentado e já o Adrien levava um daqueles amarelos que o árbitro traz dos balneários em envelope lacrado com destinatário definido. Não tarda o Slimani vai também receber uma carta registada com aviso de recepção, pensei. E não me enganaria se Jesus não estivesse em todo o lado. Com o penalti sobre o Slimani não assinalado, fiquei com a certeza que há coisas que dificilmente vão mudar. Sucede que o Sporting está a jogar muito futebol, daquele jogado com bola e tudo. E isso incomoda muita gente. Ainda bem.

Uma última palavra para o Ruiz. Aquele seu primeiro golo, na sequência de uma jogada de laboratório, mostra-nos que o homem é vocacionado (apenas) para a marcação de golos de difícil execução. Em caso de dúvida o melhor é complicar a jogada ao ponto do golo se afigurar de difícil ou mesmo impossível execução, e só depois passar a bola ao Ruiz, ou em último caso, ao Teo. Com Teo tudo é possível, desde que devidamente enquadrado no caos imprevisível do seu jogo. E o futebol também é isso.  

sábado, 7 de maio de 2016

Até ao fim

Não sei o que se pode dizer deste jogo. Foram cinco golos mas podiam ter sido dez. Foram oportunidades atrás de oportunidades. Um massacre do princípio ao fim. O Patrício não fez uma defesa.

O adversário mais difícil ainda foi o árbitro. Durou enquanto pode. Fez o que pode. Ninguém lhe pode pedir mais. Colocou o Adrien fora do jogo contra o Braga. Não assinalou uma falta. Utilizou o amarelo para administrativamente o impedir de jogar o último jogo do campeonato. Viu o que ninguém viu no lance do amarelo ao Adrien, mas não viu o que toda a gente viu no penalty que não marcou a favor do Sporting, por tentativa de um defesa arrancar a pele do Slimani e que acabou numa projecção que deveria dar origem ao respectivo “Ippon”.

Depois do primeiro golo o árbitro não tinha muito mais a fazer. Havia sempre a possibilidade de administrativamente impedir também o Slimani de jogar o último jogo. Num lance em que o Slmani escorrega e derruba um adversário ainda foi lá ameaçar, para grande entusiasmo dos comentadores. O Jorge Jesus administrativamente tirou-o do jogo para evitar males maiores.

A defesa esteve intratável. O Coates e o Ruben Semedo funcionam como duas lâminas gémeas. Um corta e o outro apara. No final, a bola sai sempre redondinha para o ataque, com o William de Carvalho a dar-lhe o destino adequado. Os laterais subiram com a propósito. O Schelotto cansa-se e cansa-nos de tanto andar para a frente e para trás.

O Bryan Ruiz talvez tenha feito o melhor jogo da época. Marcou dois golos e esteve em mais outros dois. No primeiro do Gelson, o passe foi meio golo. O Slimani parecia o Ruiz. Fundamental no primeiro e no terceiro golo. No terceiro golo, com o toque de calcanhar em movimento, a isolar o Adrien, até parecia o Zidane. O Gelson teve a frieza dos veteranos no primeiro golo. O Teo, bem, quanto ao Teo, enfim, o Teo marcou um golo e atrapalhou-se com a bola, os adversários e os colegas um par de vezes. Assustou-se quando se viu isolado por um passe do Chuta-chuta. O susto foi tão grande que se deixou ultrapassar pelo defesa para lhe poder atirar a bola às pernas e assim evitar que todos víssemos que, naquela situação, não sabia muito bem o que fazer.

Ganhámos dentro de campo. Não aproveitámos para comprar nenhuma jovem promessa ao Setúbal. Quanto à mala, a existir, só se for a que o Setúbal vai utilizar para levar as cinco batatas para casa. Ainda agora acabaram os jogos em Alvalade e já estamos com saudades. Este campeonato vai-se disputar até ao fim. É impressionante como todos continuamos a acreditar que ainda é possível.

terça-feira, 3 de maio de 2016

Phishing for Phools

Ando a ler “Phishing for Phools” (na edição portuguesa da Actual Editora, “À Pesca de Tolos”) de Akerlof & Shiller. Os autores procuram explicar-nos que o mercado se não for derivadamente regulado mais não faz do que nos oferecer o que verdadeiramente não desejamos, manipulando-nos através da exploração das nossas fragilidades. Mais do que uma instituição que incentiva a produção e consumo de bens e serviços necessários, constitui um contexto de interação económica e social privilegiado para a prática da pesca de tolos. O atual momento futebolístico presta-se a essa pesca de tolos.

Existe uma campanha de condicionamento do Sporting. Nada de especial. Normal até, tendo em consideração os tempos mediáticos em que vivemos: em que o que parece é e o que é nem sempre é o que parece. Aparentemente, essa campanha não visa diretamente o Sporting ou os sportingusitas. No subtexto, pretende afirmar que não é nada com o Sporting ou com os sportinguistas, mas exclusivamente com o seu Presidente. Pretende dizer-nos que se o Presidente fosse outro nada disso ocorreria e que tudo o que vai saindo na comunicação social é uma simples reação a posições do Presidente.

Esta narrativa, como agora se diz, é inteligente. Divide para reinar. Há os sportinguistas e os adeptos do Presidente. Uns e outros só coincidem em parte. Nem todos os sportinguistas gostam do Bruno de Carvalho. Está criada uma oportunidade para a pesca de tolos.

Esta campanha só existe porque estamos a disputar ombro a ombro com o Benfica a vitória no campeonato. Se assim não fosse, dissesse o que dissesse o Presidente e ninguém se daria ao trabalho de lhe responder. Qualquer que fosse o presidente, nas atuais circunstâncias teríamos a campanha que temos. Não há ilusões quanto aos propósitos. A campanha dirige-se a nós, sportinguistas, e visa criar dificuldades adicionais na conquista do título. Estamos habituados a ser pescados de uma forma ou de outra. Não queremos é ser pescados como tolos.

domingo, 1 de maio de 2016

Direcção assistida

As vivências do after-match são riquíssimas. Ontem na SIC Notícias, Joaquim Rita afirmou que, depois da derrota com o Sporting, o Porto ficava a 15 pontos do campeão. Já sabíamos que o coração do Sr. Joaquim Rita só tinha uma cor (vermelho e branco), mas assim ficamos a conhecer os seus dotes de leitor de sinas futeboleiras. Isso, ou ele está na posse de informação (supostamente) em segredo de justiça da bola, cuja leitura está apenas ao alcance de uns quantos eleitos. 

Mais adequada terá sido a sentença de Vítor Baía hoje no jornal Record. Segundo este (mais um leitor de sinas futeboleiras), o Porto está no bom caminho. Ao menos isso. Que se mantenha então o Peseiro e os bons resultados…