quinta-feira, 20 de setembro de 2012

E para logo?

«A equipa está com vontade enorme de ganhar» - Sá Pinto

e se...

"O melhor tempero da comida é a fome"    Cícero, Marcus
 

...veremos se chega!

domingo, 16 de setembro de 2012

Uma história triste

Podemos chamar fatalidade à incompetência, mas é de incompetência que se trata. Podíamos ter matado o jogo pelo menos três vezes. Não fomos capazes. Levámos um golo de bola parada, o que sempre pode acontecer a qualquer momento. Chama-se a isto incompetência e nada mais.

O jogo foi uma porcaria. O relvado estava impraticável. O jeito, de um lado e de outro, era pouco. E o jogo foi decorrendo aos repelões, com uma outra biqueirada mais bem dada.

O Wolfswinkel explicou, com este golo, como é que deve ser servido. É escusado andarem com umas jogadas pelos extremos a cruzar umas bolas à maluca para dentro de área. Agora, só o Izmailov é que percebe o óbvio e é capaz de fazer o óbvio. É que o óbvio nem sempre é fácil de fazer. O óbvio não é necessariamente fácil. Enfim, dependemos de um jogador que tem mais rebites – esta é dos meus tempos de engenheiro – que a Ponte Vasco da Gama.

 Mas também não podemos depender exclusivamente do Wolfswinkel. É preciso que mais jogadores marquem golos. Só que não podemos confundir desejos com realidades. Quantos golos se espera que marque o Adrien? E o André Martins? E o Capel? E, como hoje, quando o ponta-de-lança já está morto quem é que pode entrar para o substituir? Na parte final tinha dado jeito um ponta-de-lança mais forte que nos permitisse jogar mais comprido e segurar a bola na frente. Só que não existe. Assim entrou o Carriço para dar azar.

Mas o que mais me assustou foi a defesa. Ela própria é um susto. Qualquer bola parada dá origem ao pânico. O Rojo é um menino. O Xandão, sozinho, não chega. Volto ao mesmo. Com o Onyewu tinham-se acabado as baldas. Sem ele, voltamos a estar com o coração nas mãos.

Não sei se me apetece ver muito mais jogos do Sporting; muito menos escrever sobre eles. Passámos a fase da tragédia e da comédia. A história, à conta de tanto se repetir, passou a ser uma triste história. É triste esta triste história.

O jogo hoje foi outro

As fileiras apresentavam-se devidamente motivadas. Lixadas é o termo correcto. De um lado os espoliados do costume, do outro, os omnipresentes  "senhores da verdade", os sábios da contabilidade viciada, do "custe o que custar". Num calorento sábado à tarde, à boa maneira da bola de outros tempos, as famílias reuniram-se coloridas e prontas para a peleja. Dispensaram o farnel que isto não está para luxos, uma garrafinha de água, um chapéu e um ou outro cartaz para dar ânimo à festa. Vestiram a camisola da indignação e marcharam. Espontâneos, desorganizados mas felizes e  animados pelo número, pela fraternidade, pela partilha da desgraça. 


Lá foram, lançando, aqui e ali, palavras de ordem e impropérios sobre os pouco isentos "árbitros" da finança mundial e, principalmente, sobre o "adversário" e a mãe do mesmo. Não houve jogo, não se marcaram golos, os adversários continuarão a vencer no dia-a-dia, a roubar na secretaria, a ganhar à custa dos pequenos. Não se perderam hoje mais pontos do que ontem. O mais certo é que amanhã tudo continue na mesma, ou pior, mas foi bonita a festa pá!

PS Agradeço que não me falem nos últimos seis segundos do Portugal - Espanha do campeonato da Europa de Hóquei Patins que para desgraça já basta assim!!

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Fernando Peyroteo

12 anos de carreira. 529 golos em 327 jogos oficiais. 5 campeonatos nacionais uma Taça de Portugal.
Sempre ao serviço do Sporting Clube de Portugal.

Um homem do tempo do amor à camisola que dizia nunca ser capaz de sair do "seu" Sporting.
O melhor português estreiou-se há 75 anos, contra o Benfica, ganhámos 5-3 e ele marcou dois.

O cabeceamento em salto de faneca

Mais uma ida a Lisboa; mais uma partida de futebol que praticamente não vi. Como costumo dizer, o trabalho prejudica muito o futebol.

Vi a parte final do jogo da selecção e um resumo dos principais lances. Fica-me uma imagem: a do Postiga a fazer um cabeceamento junto ao chão, com a bola a sair ao lado da forma mais improvável. A estética é extraordinária. Sabemos o que é um cabeceamento em salto de peixe. Hoje, descobrimos que este tipo de cabeceamento pode ter várias cambiantes em função do peixe seleccionado. Mesmo sendo uma repetição, apeteceu-me gritar: ah, faneca!

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Batemos mais um record do Mundo

Batemos mais um record do Mundo. Somos o único clube que tem dirigentes condenados em primeira instância por crime de evasão fiscal na aquisição de um jogador.

Esta notícia tem tudo para ser uma boa notícia para todos os portugueses, independentemente da sua filiação clubística. Em vez de carregarem mais nos impostos dos trabalhadores, o Governo pode pedir à administração tributária para investigar mais uns tantos processos destes.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Começou a contabilidade

Ganhámos a uma equipa de contabilistas. Foi bom, muito bom mesmo. Começa a notar-se a influência dos jogadores do Braga. Infelizmente ainda não podem jogar todos. Mas quando entraram dois deles, a diferença, para melhor, notou-se. Quando acabarem o Ronaldo, o Nani e o Pepe, estão encontrados os seus substitutos (à altura).

Penso que não faz qualquer sentido o Paulo Bento contar com os jogadores titulares do Sporting. Não são só os do Braga que são melhores . O Gil Vicente também lá tem uma rapaziada promissora, assim como o Paços de Ferreira, o Olhanense e por aí fora.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

O dinheiro não traz felicidade

O Ronaldo demonstra-nos, se dúvidas existissem, que um homem rico não é necessariamente feliz. Um homem mais rico ainda, isso sim. O Ronaldo limitou-se a representar - numa ópera bufa, diga-se - o que o Woody Allen sempre afirmou: “o dinheiro não traz felicidade, mas provoca uma sensação tão parecida que é necessário um especialista para verificar a diferença”.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Coisas insustentáveis que me andam a atormentar



É insustentável a falta de solidariedade do Ronaldo e da sua tristeza, que não se deve a razões financeiras, quando o resto do país anda triste por essas mesmas razões (e pelo facto de não sabermos se ele festejará ou não o golo, aquele que não temos sequer a certeza de que será marcado).

É insustentável o Toni ir dar entrevistas com aquele “ramadão”.

É insustentável que o Sporting tenha inscrito para a Liga Europa os jogadores Carlos Mané, Iuri Medeiros, Ricardo Esgaio, Bruma, Alberto Alves Coelho e tenha deixado de fora o Rubio.

É insustentável que o Simão entre no jogo de estreia a ganhar por 2-0 e que após a sua entrada o venha a perder por 2-3.

É insustentável que o ministro Relvas não tenha, mais uma vez, comparecido na universidade, desta vez na de verão do  PSD.

É insustentável que o árbitro/actor alemão ainda não tenha sido castigado ou pelo menos nomeado para um Urso de Ouro no Festival de Cinema de Berlim.

É insustentável pensar que o Pinto da Costa foi operado a um órgão que julgávamos que ele não possuía. A seguir vão dizer que tem “bons fígados”.

É insustentável que o Usain Bolt vá jogar pelo United e que ninguém se tenha ainda lembrado do Obikwelu para jogar pelo Sporting.

 

Por fim, é insustentável que esse herói ou heroína dos oprimidos que roubou a carteira ao senhor economista da Troika em Portugal, Albert Jaeger, ainda não tenha recebido uma comenda, um louvor ou um lugar de consultor no Ministério da Finanças.

Insustentável!

terça-feira, 4 de setembro de 2012

João Benedito e a Imprensa

Ontem, o guarda-redes da equipa de futsal do Sporting teve um desabafo numa das redes sociais sobre a campanha de ridicularização geral de que o Sporting tem sido vítima:
«Estou a ver o dia seguinte e estou incrédulo sobre a exposição mediática que fazem do nosso Clube. Para mais, como se não bastassem os ataques dos inimigos, esta vem de quem tem por dever proteger. Enquanto os outros se unem em torno de um ideal, de um clube, ou, se quiserem, do tão apregoado amor, os nossos ex-dirigentes, ex-capitães, ex-jogadores, ex-qualquer coisa, decidem-se sempre pela via da qual advém mais protagonismo...a crítica negativa. Tenham juízo e se o quiserem dizer aproveitem os minutos nas assembleias. Juntos somos mais e melhores. Se não querem ajudar a construir, pelo menos não destruam!!!»

João Benedito não está errado. Assiste-se a uma constante crítica, muitas vezes sem fundamento, barata e gratuita de aspectos que são muitas vezes parte da cultura do clube.
Se Benfica e Porto gostam de denegrir o Sporting é natural, somos rivais e por isso é constante a humilhação de uns e outros nos meios de comunicação social. Mas parece que isto nem parte dos clubes rivais, a própria comunicação social faz questão de passar uma má imagem, como se fosse um clube quase esquecido. Ou, pior, simplesmente ignoram o que o Sporting já fez (e continua a fazer) pelo desporto nacional. Com isto não falamos apenas do futebol. Atletismo, canoagem, ténis de mesa, judo, o que quiserem.
Sei que isto pouca importância tem para a opinião pública. Mas não consigo conceber que o clube com mais medalhas olímpicas, com a segunda melhor formação do mundo, com dezoito títulos nacionais, que formou as duas bolas de ouro portuguesas, seja constantemente humilhado e esquecido pela imprensa viciada e interessada apenas nas vendas em massa. Até o Braga é mais aclamado. 
Hoje Miguel Sousa Tavares diz n'A Bola que existem dois grandes: o Benfica e o Porto. Um clube médio: o Braga, que tem por vezes de lutar com outro: O Sporting.

Sporting esse que é contratado por academias americanas, indianas, chinesas,etc. para gerir as suas escolas e desenvolver os seus jogadores. Este facto pouca relevância tem é verdade, mas prova apenas que essa acusação constante de má gestão não é vista em muitas partes do mundo que escolhem o Sporting como modelo. 
E num programa onde se falam de todos os clubes da liga faz-me rir também que toda a gente diga que as vendas de Hulk e Witsel foram "excelentes negócios", "brilhantes manobras", sendo que o Benfica arrisca assim os "excelentes" feitos desportivos e "excelentes" campanhas europeias. A discussão é apenas qual dos dois ficou com mais dinheiro, sabendo todos que o Porto sem Hulk consegue ser campeão mas um Benfica sem Witsel não tem meio campo.

Tão triste quanto tudo isto, é muitas vezes a crítica ao nosso clube partir de dentro, de ditos Sportinguistas que humilham o clube em praça pública sem a intenção de ajudar. Apenas querem reforçar o que é óbvio aos olhos de todos os adeptos, mas esses ainda assim apoiam a equipa sabem que não deixarão de ser deste enorme clube. A crítica sem sentido, que rebaixa e faz de nós comédia aos olhos dos rivais não pode existir. Nem dos dirigentes, nem dos jogadores, nem de adeptos

domingo, 2 de setembro de 2012

O bom matulão

Todas as equipas que se prezam têm o seu matulão. Como dizia há um ano atrás, o matulão de uma equipa serve para ser tão ou mais matulão do que os das outras. Se assim for, já cumpre sem mais a sua função. Tudo o que venha para além disso, vem por acréscimo.

Nós tínhamos um: o Onyewu. Era um matulão bom. Não era um matulão cobarde, que vive de bater nos mais fracos e da complacência da arbitragem, como os matulões Luisão e Javi Garcia. Só explicava à sua equipa e aos matulões da equipa adversária que podiam contar com ele.

Emparceirando com o Pola, repito, com o Polga, transformou a defesa do Sporting na segunda menos batida do campeonato. Não chegou. Nunca chegaria. No primeiro jogo que o vi, contra a Juventus, tive que suportar os comentários chocarreiros do Freitas Lobo - o mesmo que viu em Purovic um avançado elegante e letal - sobre a sua suposta falta de jeito e lentidão. No jogo seguinte, contra o Valencia, pagou por inteiro as asneiras do Carriço. Foi o sacrificado. Foi para o banco. Andou por lá até o Carriços e o Polga nos tirarem o campeonato. Voltou a tempo de nos voltar a dar esperança.

Com ele, não havia, a um tempo, medo e, a outro, falta de esperança. Deixámos de ter medo de qualquer canto ou livre contra nós. Passámos a ter esperança em qualquer lance de bola parada na área do adversário.

Os do Málaga é que passarão a disfrutar dessas sensações. Muitos de nós vamos ter saudades dele. Quem não terá saudades serão os matulões das outras equipas, como o pateta do defesa do Benfica que, no ano passado, só empoleirando-se nele o conseguiu travar. Esses não vão ter saudades nenhumas.

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

O conjunto não faz sentido

Não estou de acordo com a minha amiga Maria. Não há nenhum mal nisso. Ainda bem, digo eu. Mal seria se fosse sempre o contrário.

Só vi a segunda parte contra o Horsens. Ao que dizem, foi a parte que jogámos melhor. Mas o que vi não me impressionou. Os rapazes dinamarqueses são muito fraquinhos. Quando passavam do meio-campo, o máximo a que conseguiam aspirar era tocar três vezes na bola. Na melhor das hipóteses, à quarta perdiam-na.

Os golos foram mais obra do acaso do que outra coisa qualquer. É verdade que muitos dos golos assim são. Só que para nosso descanso, gostaríamos de os ter visto resultar de jogadas com princípio, meio e fim.

Continua tudo bem e, simultaneamente, tudo mal. O guarda-redes e a defesa parecem dar garantias. O Gelson é um bom trinco. O Elias está cheio de pilha e farta-se de recuperar bolas e de as transportar para frente. O problema é quando se chega lá. O Carrillo é excelente e o Capel também. O Wolfswinkel sabe marcar golos. Podia afirmar que a culpa é do Adrien, que não tem rasgo no momento da decisão. É verdade que não sabe rematar com eficácia, que não faz, com a frequência devida, passes que colocam o avançado na cara do guarda-redes, que não sabe fazer aquela simulação ou aquela finta que, de repente, deixa uma defesa, a um tempo compacta, completamente esburacada. Agora, o rapaz não tem essas qualidades mas tem outras (que, porventura, o recomendavam para outras posições).

Mas é muito mais do que isso. Nenhum dos jogadores é mau. Cada um dos sectores, coletivamente, não funciona mal. Só que, por fim, o conjunto parece não fazer sentido.

Ketchup

O Sporting foi hoje vítima da teoria do "ketchup", criada por esse grande sábio do tecnicismo futebolistico, Cristiano Ronaldo.
Demoraram a sair, mas quando sairam foi tudo de uma vez (os golos pois claro). 
Este jogo não tinha uma importância especial, era importante passar sim, mas sabíamos ser superiores. No entanto, nada foi encarado dessa forma. Com respeito e humildade perante um adversário sabido mais fraco os nossos rapazes golearam por 5-0 o Horsens.

A importância deste jogo passava sim por aumentar a confiança de um ataque desmotivado e nulo. Carrillo parece outro, parou de inventar e começou a marcar. Ricky voltou aos golos!! Capel, sempre incansável, é cada vez mais símbolo dos valores de devoção e dedicação do clube. Adrien, Elias e Gelson finalmente acertaram e Sá Pinto percebeu que nem todos podem defender, voltou a alegrar os seus adeptos.
A defesa sempre certinha, temos ali classe mundial. Só de estranhar a ausência de Insua, ele que desde que chegou é títular indiscutível. Mas, Pranjic não desiludiu.

Vamos lá permanecer em boa forma.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Apanhado de bragas na mão


Na segunda-feira à noite, ainda combalido pelo deprimente espectáculo de bola que tinha acabado de ver, praticava o meu habitual e terapêutico zapping quando apanho na TVI um daqueles painéis de peritos em bola falada. O que me prendeu a atenção foi a novidade de deste grupo de paineleiros constar um histriónico senhor a defender as cores do Sporting de Braga. Não me vou alongar na participação de dito cavalheiro (noutra altura talvez, até porque o conheço), não vou também contestar o alargamento destes painéis a outros clubes pois até acho bem distribuir a oportunidade televisiva de dizer asneiras por todos e não apenas por algumas "vacas sagradas". O que acho pouco pacífico é que  a democratização da bazófia comece e se limite ao Sporting de Braga. Assim, deixo a pergunta: afinal o que é um "grande"?
 
Na ausência do equivalente a um Colégio Nobiliárquico que faça o reconhecimento e registo de todas as mercês e direitos nobiliárquicos, gostaria de perceber quais são os critérios em que assenta esta precoce "nobilitação" do clube bracarense. Será pela quantidade da massa associativa? Será pelo facto de ter uma implantação nacional? Pelo número de títulos conquistados? Pelo número de classificações obtidas entre os três primeiros? Ou pelo facto de ter um estádio próprio ou uma boa implantação local? Bem, lamento informar, mas mesmo segundo estes hipotéticos critérios, nunca seria o Sporting de Braga o primeiro ou o único a merecer esta distinção, até pelo pequeno pormenor de não cumprir grande parte deles de forma satisfatória (junto uns quadros recolhidos de forma superficial na internet que o atestam, o resto é atestado pelo conhecimento da realidade bracarense e braguista).


O único critério que  SCB cumpre é o de, nos últimos anos, ter estado na luta pelos primeiros lugares, ter feito briosas participações nas competições europeias e, principalmente, ter ultrapassado pontualmente o SCP. Ter ultrapassado, diga-se, com inteira justiça, com um futebol superior e um orçamento inferior. Não sei se basta, mas acho que para alguns meios de comunicação social e outras entidades igualmente sérias e competentes, daria um certo jeito substituir o Sporting Clube de Portugal pelo Sporting Clube de Braga e o que é verdade é que nosso Sporting de Portugal tem ajudado bastante à festa.

Agora, se é para democratizar o acesso ao megafone das vacuidades desportivas e das vaidades bacocas, acho que, por razões de justiça, de método estatístico, de bom senso e razoabilidade histórica, desses painéis devem constar, pelo menos e para além do SC Braga,  paineleiros do Belenenses, do Boavista, do Vitória de Setúbal e do Vitória de Guimarães. Não sei se são “grandes” mas ...
«onde Sancho vê moinhos, D. Quixote vê gigantes».

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Raiva nos dentes

Estou com uma raiva que se me entranha nos dentes.

Não quero que me expliquem que temos mais posse de bola. Quero é a bola lá dentro. Não quero que me expliquem que dominámos o jogo. Quero é a bola lá dentro. Não quero que me expliquem que a outra equipa só defendeu e que nós tivemos azar. Quero é a bola lá dentro. Não quero que me expliquem que jogamos em 4x3x3, 4x4x2 ou quejandos. Quero é a bola lá dentro.

Quero a bola lá dentro. Umas, duas, três vezes, tantas quantas forem necessárias. Quero que me falem disso e de nada mais.

Histeria

Começo a assistir a um fenómeno esquisito nos adeptos sportinguistas, que cada vez mais se assemelha ao benfiquista de fato de treino ao domingo no Colombo.
Está certo, não andamos a jogar bem, não marcamos, o Ricky tem de ser substituído porque não se faz as bolas, falha muito, desiste facilmente, etc.

Hoje fui ao estádio, achei por bem ,visto que estou tão perto, ir receber os rapazes, ver o Labyad ao vivo, ver o Viola pela primeira vez.. Mas achava que ia ver o Sporting ganhar. Perdeu. Um zero com uma equipa que nunca tinha ganho em Alvalade, que joga um futebol da Reboleira mas que brincou connosco como se fossemos garotos. Fiquei chateada, claro que sim. Gastar dinheiro no bilhete, ir cheia de expectativa e depois levar com um balde de água fria daqueles.. Não é para todos.
Mas foi sem dúvida o espectáculo no fim do jogo que me irritou mais. Insultos aos jogadores (uma coisa é assobiar porque o jogo foi mau, ali foi-se mais longe), insultos a Ricardo Sá Pinto, que nem há dois meses era símbolo da mística do clube, um herói como já não e fazem, Ricardo Coração de Leão, gritavam que o homem não chegava ao Natal e que a culpa era dele.

Aqui está a característica benfiquista que não costuma ser nossa, a histeria, rasgar o cartão de sócio, dizer que nunca mais se paga as cotas, queimar camisolas e arrancar cabelos. Gritar "nunca mais cá ponho os pés", mas depois o Cardozo faz um golo e são "o maior clube do mundo, com mais sócios que o United.."
Isso meus caros.. não é de leão. Estamos a falar de adeptos que apoiam a equipa quando esta é eliminada da Liga Europa porque "se portaram muito bem", quando perdem a taça porque "foi azar", quando ganham ao União de Leiria como se não fosse essa a obrigação do Sporting. Agora, na segunda jornada de uma temporada de 30, perderam a paciência e isto não se admite.
Não vamos entrar em pessimismos desmedidos, está bem já nos afastamos dos rivais não sabia é que eles iam ganhar os jogos todos.

Sporting sempre!

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Manual de tiki-taka para tótós

 Comecemos por um ponto prévio. Empatámos os dois últimos jogos contra equipas de quarta linha: o Horsens e o Guimarães. Se deixássemos qualquer um dos avançados dessas equipas isolado na linha do meio-campo com a bola e um defesa a dez metros de distâncias, aposto, singelo contra triplicado, como, em dez tentativas, nove não dão golo. Por isso a ideia de que é preciso acautelar os passes em profundidade para as costas da defesa é no mínimo ridícula. O que fazem estas equipas, como se viu ontem com o Horsens, é mandar umas biqueiradas para a frente à espera que um matulão qualquer ganhe a primeira bola e a segure até que a equipa suba no terreno. Para se defender assim, prefiro o Onyewu, peço imensa desculpa.

A tática de que é preciso controlar a posse de bola para, desta forma, se assegurar que os adversários não criam situações de perigo tem um só problema: não condiz com os factos. Podemos continuar a passar bolas e mais bolas entre os centrais e destes para os jogadores de meio-campo, que, à vez, recuam para as receber, que nenhum jogador da equipa adversária se desposiciona. Ficam calmamente à espera que decidamos, por fim, atacar. Aliás, também não se percebe para que é que os jogadores de meio-campo recuam tanto para receber a bola se, a maior parte das vezes, a recebem de costas para o ataque e se limitam a atrasá-la ou, na melhor das hipóteses, a assegurar que ela sai pelas laterais.

Há muitas coisas que não se percebem. Os jogos não se ganham pelo tédio. Não faz sentido dispor de um meio-campo constituído por jogadores repetidos, que, a maior parte das vezes, se limitam a trocar a bola entre si sem qualquer progressão. Mais, qualquer um deles, mal chega próximo da área, não gera nenhuma indecisão sobre os defesas. Nenhum remata fora de área. Nenhum faz uma finta. Nenhum faz um passe de morte a isolar o avançado. Mal chegam próximo da área, toda a gente, incluindo os adversários, percebe o que vão fazer. A maior parte das vezes lateraliza a bola à espera que os extremos ou os alterais resolvam a situação. Outras vezes tabelam com o avançado, mas não se adiantam, limitando-se a receber a bola no mesmo local onde a passaram.

As coisas não estão a começar bem. Esperemos que não se repita mais uma exibição destas no próximo jogo do campeonato. É que mais uma destas e o Sá Pinto não passa o Natal. Não quero ser politicamente incorreto, mas não posso deixar de afirmar que não vejo nenhuma evolução do modelo de jogo do Sporting. Continua com as mesmas fragilidades do tempo do Domingos. Hoje, como nessa altura, o problema continua a ser a incapacidade de sair para o ataque com a bola e de criar oportunidades de golo. Para ficarmos na mesma mais valia estarmos quietos.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

O Sporting e a Síndrome de Estocolmo

Ciclicamente, somos vítimas da Síndrome de Estocolmo. No passado foram o Postiga e o Djaló. Havia sempre uma boa razão para eles jogarem. Não era nada que se visse em campo. Era algo que estava para além do entendimento do comum dos mortais que se limitasse a ver os jogos e a julgar pelo que via. Até que finalmente os adeptos se fartaram e os puseram fora cobertos de alcatrão e penas. Só quando se foram embora é que todos perceberam que não só continuávamos a jogar com onze como jogávamos melhor.

Este ano temos o caso Carriço e, por oposição, o do Onyewu. No ano passado a defesa melhorou de maneira muito significativa. Essa melhoria muito se deve ao Onyewu. Deixámos de sofrer golos ridículos jogos atrás de jogos a partir de lances de bola parada. Só se equiparou a ele o Xandão. Mesmo assim, quando o Onyewu recuperou da lesão, o Sá Pinto mandou o Xandão para o banco.

Existem, seguramente, boas razões para se mandar o Onyewu embora. Porventura, temos melhor. Não sei, mas espero que sim. O que não se percebe é que se mande o Onyewu embora e se mantenha o Carriço. É que quando o Carriço tiver que entrar, por lesão de algum colega, e continuar a dar as barracadas do costume, vai acabar por ser posto fora pichado de alcatrão e penas. É que a paciência dos adeptos do Sporting esgotou-se há muito

domingo, 19 de agosto de 2012

O triqui-troca

Só vi a segunda partedo jogo contra o Guimarães e, por isso, corro o risco de ser injusto. Mas do que vi, fica-me a convicção que nos preparamos para dar novos mundos ao mundo do futebol. Se o Barcelona inventou o tiki-taka, nós estamos a inventar o triqui-troca. É um género de tiki-taka, mas com a bola a ser jogada sempre para trás. Só o Elias é que passa a bola e se desmarca para a receber mais à frente. Todos os outros, quando passam a bola para a frente nunca se desmarcam e ficam sempre à espera de a receber no pé atrás. As coisas vão tão longe, que muitas das vezes à custa de tanto atrasarmos tanto a bola acabamos a recomeçar as jogadas. Voltamos vezes sem conta à casa de partida mas sem receber dois mil escudos.

Com este tipo de jogo, ao menos que se aproveitem as bolas paradas. Mas não. Ainda não tivemos tempo de as treinar, enquanto aperfeiçoamos o triqui-troca. Assim, qualquer equipa adversária sabe que pode fazer as faltas ou ceder os cantos que quiser que o resultado é nulo.

Três notas finais. Os árbitros fazem-nos relembrar o quanto somos do Sporting. Só os sportinguistas é que continuam a sofrer e a ver os jogos na mesma. Quaisquer outros já se tinham deixado disso. Gostei do Boulahrouz. Não é só porque limpa os lances todos. É que não gosta dos adversários e os adversários sabem disso. Não percebi a ida do Carriço para o banco em vez do Xandão ou do Onyewu. É que pode ser mesmo necessário substituir um colega que se lesione. Se é para dar sorte, como se viu, é preferível uma boa e velha pata de coelho.

Leões do Marquês de Pombal pedem resgate ao FMI

A notícia é apresentada em primeira mão à redacção d' Insustentável Leveza de Liedson.
Os leões da estátua do Marquês de Pombal, dez anos depois de uma crise prolongada, pediram resgate ao Fundo Monetário Internacional.
O leão mais velho, Yazalde, explica o porquê:
"O nosso sindicato tem vindo a falar com o Governo. O Primeiro Ministro, Pedro Passos Coelho, disse-nos que não é advinho mas prometia, até 2015, ir devolvendo, gradualmente, o título de campeão aos leões."
No desespero de causa, os leões contactaram o FMI e pediram o resgate (literal):
"É insustentável esta situação. Ano após ano as aves raras e os dragões vêm para aqui gritar.
Preferimos que nos mudem para uma das rotundas do Barreiro onde ao menos não se celebram feitos desportivos."

Angela Merkel já mandou suspender todas as vitórias do FC Porto e SL Benfica, uma vez que o leão é um dos símbolos da nação alemã, começando já ontem no Benfica-Braga.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Dois anos!


Faz esta semana dois anos que fui lanchar com o Rui Monteiro e ele me disse: Epá, ó Júlio, é desta, vamos lá criar o tal blogue sobre o Sporting. Já tínhamos concordado inúmeras vezes em avançar, mas, umas vezes por excesso de trabalho, outras por excesso de indolência, deixamos a coisa arrastar-se.

Dessa vez, foi dito e feito. Estávamos, como hoje, na quinta-feira antes do início do campeonato e, mais importante do que isso, antes do início das nossas férias. Era agora ou nunca. Fomos ao gabinete e, em cinco minutos, criamos o blogue. De seguida, em três penadas, o Rui imaginou logo a assinatura - “Falaremos do Sporting, mais mal do que bem. Falaremos também do Benfica, sempre mal. Falaremos do Porto, conformados…”

Hum, e quanto ao nome? Esteve para ser a insustentável leveza de Maniche, mas, que diabo, apenas queríamos ser irónicos e não sarcásticos. Esteve para ser a insustentável leveza de Postiga, mas, à última hora, fizemos uma paradinha e rematamos ao lado. Sim, era isso, o "ser" da insustentável leveza só podia ser... o nosso insustentável levezinho – o grande Liedson!

Nessa época, o Presidente do Sporting era o genial José Eduardo Bettencourt e, como é evidente, tudo estava meticulosamente preparado para correr bem. Logo de início, prescindimos do acordo com o Villas Boas e, sempre visionários, subimos a parada - pagamos uma indemnização ao Guimarães para conseguirmos ter a (des)orientar-nos o … mago Paulo Sérgio, o novo Nuno Salvação Barreto das arenas futebolísticas, mundialmente celebrizado pelas suas táticas de pegas de caras ou de cernelha. Sob a liderança de Paulo Sérgio, o novo plantel, criteriosamente escolhido pelo Ministro Costinha com o gosto requintado de quem sabe distinguir os bons dos maus fatos, tornaria, por certo, cada jogo nosso numa alegre festa do barrete verde.

Na defesa, dormíamos tranquilos com a aposta em Carriço e em Nuno André Coelho – se por acaso algo não funcionasse, tínhamos, como sempre, o eterno Folga, perdão, o Polga, logo ali à mão para nos acordar. No meio campo, após a venda do Moutinho ao nosso rival nortenho, tínhamos a certeza que o Maniche ocuparia literalmente todo o nosso meio campo, tanto no sentido estrito, como no sentido lato. E quando, a meio da época, decidimos vender por tuta e meia o nosso insustentável levezinho, não duvidamos por um segundo que ninguém conseguiria parar o nosso novo tridente diabólico - Postiga, Djálo e Saleiro. Afinal, o que é que poderia ter corrido mal?

domingo, 12 de agosto de 2012

Uma seca

Há quem diga que estamos a defender bem e que só depois de se defender bem é que se treina o ataque. Espero que seja mesmo assim. Porque se já treinámos o ataque e continuamos a atacar assim, então, estamos mal.

Destacaram-se o Elias e o Labyad, nos pouco minutos que jogou. Agora, esta jogo contra o Olympiakos foi uma chatice. Uma seca.

sábado, 11 de agosto de 2012

Vergonha!!

Onde é que já se viu o descaramento deste tipo??
Querer expulsar um jogador do Benfica!?!
Este árbitro devia ser irradiado...ainda para mais alemão!!

Jogo interrompido por alegada agressão ao árbitro

por Gonçalo Lopes Hoje
 
Brasileiro Luisão envolveu-se com o juiz alemão
O encontro particular entre o Fortuna de Dusseldorf, da primeira divisão da Alemanha, e o Benfica foi interrompido aos 40 minutos de jogo por alegada agressão de Luisão ao árbitro da partida. Tudo aconteceu quando o juiz alemão se preparava para dar o segundo cartão amarelo a Javi Garcia, e o respetivo vermelho. Luisão dirigiu-se então ao árbitro e pelas imagens disponibilizadas dá a ideia que o brasileiro pode ter dado um empurrão ao árbitro, que se atirou para o chão quando sente o encosto.
A partida foi posteriormente suspensa por alguns minutos, visto que o árbitro dirigiu-se de imediato para os balneários. Algum tempo depois, contudo, o jogo foi oficialmente anulado

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Equipa B com ele e mais nada

Sou dos que consideram que o Moutinho foi bem vendido. O preço foi bom. Tanto assim foi, que, apesar de muitas notícias, ainda não apareceu ninguém a dar muito mais, apesar da valorização do jogador decorrente da vitória em dois campeonatos, participação na Liga dos Campeões e no Campeonato da Europa. A única questão é ter sido vendido ao Porto. Mas, se não tivesse sido vendido, o Porto continuaria a jogar com onze e nada nos garante que o substituto do Moutinho não fosse melhor do que ele. Concedo, a questão simbólica é importante.

Relativamente ao Adrien penso mais ou menos a mesma coisa. Quando um jogador não quer renovar deve ser vendido. Também respeito o direito de um jogador a querer cumprir o seu contrato e sair depois disso. Restam duas soluções. Ou o Sporting o vende bem vendido ou, então, vai para a Equipa B. É que, até agora, nada me garante que o Adrien seja melhor do que qualquer dos outros jogadores de meio-campo. Pode ser, mas é preciso prová-lo em campo durante todo o campeonato. Se não for melhor e, sobretudo, muito melhor, o Sporting não pode estar a valorizar um ativo do qual não vai tirar qualquer partido financeiro, enquanto desvaloriza outro, de que pode tirar partido financeiro, ao não o colocar a jogar.

É que, quem ouvir o que se vai dizendo, parece que estamos em presença de um Iniesta ou de um Xavi. Deixem começar o campeonato e as primeiras asneiras para que, com o atual clima, os que pedem a sua continuidade venham a ser os primeiros a querer vê-lo pelas costas. Decidam rapidamente se faz favor: ou renova ou vai para a Equipa B; para bem dele e do Sporting.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Mais uma razão para se ser do Sporting

Há muito boas razões para se ser do Sporting. Esta é só mais uma delas. Não é por acaso que somos o Clube de Portugal.

Está também de parabéns o Clube Náutico de Ponte Lima. Não posso deixar de lembrar a importância dos meus antigos colegas do Instituto Superior de Agronomia, Daniel Campelo e Victor Mendes, respectivamente, o anterior e o actual Presidente da Câmara de Ponto de Lima, na criação de condições para que um resultado destes fosse possível.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

O Sporting não pode jogar em “slice”

Há dias, ao ver a Seleção de Ténis de Mesa a jogar contra a Coreia do Sul, pude constatar o que sabia quando era miúdo. Muitas vezes, quem defende melhor ganha. O penúltimo atleta coreano, perante o ataque permanente do português, respondia invariavelmente em “slice” até o português responder para fora.

Há modalidades assim. Pode-se ganhar explorando exclusivamente os erros do adversário. No futebol não é tanto assim. Pode-se jogar para potenciar os erros dos outros, mas fazer a parte que compete implica sempre colocar a bola na baliza do adversário. Por muito jogo negativo que se faça, não é suposto o adversário marcar golos na própria baliza. Este jogo negativo só é eficaz se se jogar para o empate. Também se pode ganhar. Mas se se jogar sempre assim, não se ganha tanto quanto o necessário para se vencer o campeonato.

Este, parecendo que não, é o dilema do Sporting. A maior parte dos adversários do Sporting joga para o empate. Podem estar o jogo todo a responder em “slice”. O Sporting não. Joga sempre para ganhar. Para isso, tem que atacar. A bola não entra sozinha na baliza. Pode e deve aproveitar os erros dos adversários, mas tem sempre que meter a bola na baliza.

Ora, o Sporting reforçou-se onde tinha melhorado na época anterior: na defesa. Do meio campo para a frente não se veem sinais de melhoria. É um problema de jogadores, mas também é um problema tático. Em Portugal, a jogar em casa, é preciso carregar permanentemente sobre a equipa contrária. É escusado andar a fazer cócegas atrás e no meio-campo. Ninguém se mexe, ninguém se desposiciona. É preciso meter gente na área e rematar de fora dela. É preciso ter dois jogadores dentro de área e meio-campistas que cheguem à frente e que, pelo menos, ameacem rematar de fora dela. A jogar só pelas alas, ou se tem o Jardel ou parecido ou nada feito.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

De nenúfar em nenúfar

«Valeri Bojinov não entra nas contas de Ricardo Sá Pinto e pode rumar ao campeonato alemão, para representar o Schalke 04, que está disposto a pagar seis milhões de euros ao Sporting para garantir os serviços do avançado búlgaro.»
A ser verdade o Schalke 04 vai mudar de nome para Schalke -6

 «A Fiorentina já tinha avançado com a oficialização da contratação de Matías Fernández ao Sporting, sendo agora a vez dos leões emitirem um comunicado onde revelam que o negócio rende, para já, 3,1 milhões de euros. A equipa italiana poderá pagar mais 1,5 milhões de euros mediante o cumprimento de determinados objectivos da equipa e do próprio jogador.»
Conhecendo o nosso peso negocial, os objectivos a atingir são: a Fiorentina tem que vencer a Champions (mesmo sem participar) e o bigode do Matias deve crescer frondoso e regrado ao estilo do Poirot.

«Pinilla nos planos do Inter Milão. Cagliari pede 18 milhões pelo ex-leão»
Bem...se o Bojinov vale 6, porque não 18 para o Pinilla?

«Nolito, Ola John, Bruno César, Gaitán, Yannick Dajló, Melgarejo, Hugo Vieira, Enzo Pérez e Salvio. UfffO Benfica está quase, quase a fazer um onze de extremos. A última aquisição é o argentino Salvio, já o jogador mais caro de sempre da história do clube (13,5 milhões de euros) e o segundo de Portugal atrás do portista Hulk (19 milhões) e agora à frente de outro brasileiro azul e branco Danilo (13 milhões). Como bom argentino, vem com ganas para cumprir um sonho muy lindo.»
Não será difícil adivinhar que a luta se vai extremar, interna e externamente.

«Marat Izmailov é um dos jogadores que o Sporting quer transferir, mas, sabe o CM, o internacional russo quer ficar com o passe na mão para procurar clube, ou seja, pretende sair a custo zero»
Impossível! A custo zero não sai ninguém do Sporting... normalmente ainda temos que pagar alguma coisa!