sábado, 12 de agosto de 2017

Primeira vitória em casa com autorização do IPDJ

Primeiro jogo e primeira vitória em casa, com a devida autorização do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ). A falta da contração da preposição (de) com o artigo definido feminino (a) antes da “Juventude” deixa-me desconfortável, por um lado, e satisfeito, por outro. Aparentemente este instituto só trata da juventude desportista ou do desporto jovem. Não encaixo em nenhuma destas categorias, é mau, porque definitivamente não posso ser um jovem mesmo que me decida a fazer “jogging” todos os dias, e é bom, porque não tenho o IPDJ à perna se me dedicar à pesca desportiva, como o Benfica. Bem, o Benfica também não tem verdadeiramente, como se demonstrou, dada a idade do Luís Filipe Vieira.

Estava à espera de umas tantas adaptações do Jorge Jesus. Tinha muitas expetativas quanto ao desempenho do Bruno César a lateral direito. À falta de golos do Podence, estava muito esperançado também nos golos do Bruno Fernandes. Enquanto não é adaptado a qualquer outra função, o Bas Dost faz o que sabe e gosta de fazer, um privilegiado até ver, já que o Mathieu não é de confiança. Não é de confiança a defender, mas pode ser adaptado a ponta de lança, como se viu naquele pontapé de moinho (gostei de ver o rapaz a sair em corrida com a posse de bola). O Bas Dost está a ser adaptado a segundo avançado, tal foi a quantidade de tabelinhas e amorties para finalizações disparatadas dos seus colegas de equipa.

Gosto cada vez mais do Battaglia. Não me lembro de termos um jogador no Sporting assim desde o Vidigal. Com ele em campo, os centrais só precisam de se preocupar em não calcar os adversários, quando eles lhes caem aos pés, depois de virem enrolados nele. Agora, não é o William Carvalho e a malta tem de se habituar a isso. O Bruno Fernandes é melhor a jogar no lugar do Bruno Fernandes do que o Adrien a jogar no lugar do Adrien. É pena que queiram pescar o William Carvalho e ninguém pesque o Adrien, apesar de estarmos disponíveis para o deixar pescar sem minhoca e tudo.

Vamos ao que interessa. O Jorge Jesus não surpreendeu e não adaptou ninguém, mas resolveu dar uma hora de avanço ao adversário. Continuo a não perceber por que é que se começam estes jogos contra estas equipas, como o Setúbal, a fazer cócegas à defesa. Com o Bas Dost e o Doumbia, nos últimos trinta minutos, sem jogar bem, criámos mais oportunidades e rematámos mais vezes do que na hora anterior. É que naquele meio-campo falta poder de fogo. O Alan Ruiz até remata bem. O problema é que demora tanto tempo a fazê-lo que chega a denunciar que o vai fazer ainda no jogo anterior. Também não se percebe a substituição do Acuña, apesar de estar a ficar um pouco chocho. Percebe-se a entrada do Bruno César. O que não se percebe é por que razão continuou o Jonathan Silva. Trata-se de um caso irremediavelmente perdido.

Praticamente só falta falar no Rui Patrício. Neste tipo de jogos está cada vez melhor. Fica bem com aquele cabelo empastado e a barba aparada. Ando há dois meses a tentar arranjar uma barba assim e não consigo.

10 comentários:

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    1. Meu caro,

      É verdade que também tem o cabelo empastado. Mas o Rui Patrício é mais alto e tem uma barba aparada que não há meio de arranjar uma assim. Se o Bruno Paixão arriscar numa barba dessas depois falamos.

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    2. Eu também gostei do Bruno Paixao, está mais elegante, nota-se que terem acabado com os vouchers fez bem à linha dessa corja.

      SL

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    3. Meu caro,

      É o que eu digo. Mais dia menos dia, arranja um barba aparada e aparece n baliza do Sporting. É que ele está a crescer. Deixou-se de tainadas, foi o que foi.

      SL

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  2. "O Alan Ruiz até remata bem. O problema é que demora tanto tempo a fazê-lo que chega a denunciar que o vai fazer ainda no jogo anterior."

    eheheheh.. que saudades. A época já começou.

    Quanto aos 2 avançados, ontem só me lembrava da vossa luta milenar. E como me lembrei deste pequeno texto com quase 3 anos. Perante o mesmo adversário, os problemas são os mesmos, e as desculpas também. Porra, não se evoluiu nada..

    http://cantinhodomorais.blogspot.pt/2014/11/a-insustentavel-leveza-de-montero-e.html

    um grande abraço!

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    1. Caro Cantinho,

      A história repete-se. No nosso caso repete-se sempre como farsa. A luta (pelos dois avançados) continua.

      Um abraço

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  3. Caro Rui,

    De borla os primeiros 45 a 60 minutos. Só pra testar. è Claro que contra estas equipas que não vistam alvalade para jogar precisamos de dois homens na frente. Dost e Doumbia pois claro (fica a faltar um suplente).

    De resto, continuamos entreter o adversário com danças de salão: ninguém remata. Faz parte da estratégia. Só pode.

    Um abraço

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    1. Caro Gabriel Pedro,

      De facto são danças de salão. Nem o Hotel Califórnia , dos Eagles, ou A Whiter Shade Of Pale, dos Procol Harum.

      Um abraço

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  4. Caro Rui,

    Contra este Setúbal a dúvida já nem deveria ser o número de pontas de lança, mas antes se os laterais não deviam ter sido o Gelson e o Acuña. Ou se o Matthieu não devia ter passado a ponta-de-lança a partir da meia hora.

    Muito triste o que o Setúbal fez em Alvalade. Pena é que os que se preocupam muito com 2 minutos à espera que um árbitro valide um golo com base nas imagens nada se preocupem com equipas que prescindem de atacar o jogo inteiro...

    SL

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    1. Caro João,

      Tenho uma dúvida. No mínimo, se nestes jogos não se devia pelo menos deixar as laterais para os defesas, jogando os extremos mais pelo meio. Seria interessante colocar os dois extremos ao contrário, jogando com o pé direito no lado esquerdo e com o pé esquerdo no lado direito. Continuava a haver jogo pelas laterais mas mais gente nosso na área e mais jogo interior.

      SL

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