Levo a minha filha a uma festa de anos no shopping. Descubro que já não tenho tempo de regressar a casa para ver o jogo. Sento-me e vejo a primeira parte na praça da alimentação. Nada acontece do lado do Sporting. Anulam (mal) um golo ao Olhanense.
Ao intervalo, regresso a casa. Mantenho uma réstia de esperança. Não entro em casa. Dirijo-me ao café da esquina para ver a segunda parte. Aos sessenta minutos, com a entrada do Vukcevic, parece que ainda queremos fazer alguma coisa. Tudo se desvanece com uma perdida do incontornável Saleiro. Depois da tragédia, falta a parte da farsa, isto é, falta a entrada do Postiga.
Acaba o jogo. Tento lembrar-me de uma jogada, de um remate, de uma imagem, de qualquer coisas que me faça acreditar para a próxima. Nada me ocorre.
Como me parecia, este ano, com o Guimarães de Manuel Machado, o quarto lugar não são favas contadas. Quem será o Carvalhal que se segue? Quanto tempo vai demorar a chegar?
Como é possível, ao fim de quase três meses de trabalho, não se conseguir observar um fio de jogo definido e minimamente consolidado?
ResponderEliminarSe o Sporting não vence (em casa, com a filial Olhanense) quando os teóricos adversários directos (Braga e Benfica) perdem pontos, como é que pode ambicionar ser Campeão Nacional?
Na próxima quinta-feira e, essencialmente, no domingo, veremos o verdadeiro Sporting que Paulo Sérgio está a construir. Se for um igual ao que temos visto, então parece-me que a venda do Bebé para o Manchester United,por 9 milhões de euros, não foi o melhor negócio do Guimarães na presente época. Foi a sua venda para o Sporting.
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Está na RTPN a comentar :)
ResponderEliminarCaros leitores,
ResponderEliminarMuito obrigado pelos comentários. De facto, só nós (Sporting) é que estariamos dispostos a pagar uma ideminização pela transferência de um treinador que ia ser despedido. Só a nós nos sai na rifa um treinador que em vez de ficar calado e de continuar a sua carreira noutro clube passou a comentador de futebol.
Voltem sempre.
Rui Monteiro