A páginas tantas dei por mim a
temperar a pescada em filetes. Pensei que dava para tudo: fazer o jantar e ver
o Sporting namorando como se fosse um dia qualquer. Qualquer dia é bom para
namorar, não sendo necessário um evento para nos recordar. Quando dei por mim
já estávamos a estagiar em cascos de carvalho com um golo a tiracolo. Talvez
demasiado cedo? Pensei que não. Nem sempre a virtude vem do cedo erguer, e os
pardais fazem parte da história por isso mesmo. Garfei o que pude, acompanhado de
um tinto do Douro que não ficará para a memória. Fui ver do jogo, com a
convicção dos maduros disto tudo que não vacilam perante qualquer evidência.
Tenho na memória uma primeira
parte inexistente. Lembrei-me do filme Balbúrdia
no Oeste, do Mel Brooks e, um outro, que me recordava umas exéquias. O toque
a finados era manifestamente exagerado. Na segunda parte, passamos a jogar num
misto zona homem a homem, mas sempre com os nossos em vista. O Gabriel Alves
ainda tentou aparecer para nos recordar os velhos tempos, mas era demasiado
tarde. O Keiser já tinha vestido um impermeável de rendas que não lhe permitia
ver qualquer forma de vida inteligente no horizonte. Farto de novelas, Marcos
Acuña decidiu comprar um bilhete para São Petersburgo. E nós? Nós fomos fumar
um cigarro. Sem filtro?
Talvez Sem Filtro, nos diga alguma coisa!
ResponderEliminarMeu caro,
EliminarCom filtro, sem filtro, temo que é (sempre) só fumaça.
Ontem durante o jogo recebi um SMS interessante, dizia: estamos em 2013, não estamos?
SL
Então e como ficam hoje as namoradas? A ver navios?
ResponderEliminarMeu caro,
EliminarA ver navios fica o Sporting. Nada de novo, pois não?
SL
vocês pagam-nas todas em vida ehehh ainda hj foi um torpedo do submarino amarelo eheheh #têmtudooquemerecem eheheh #nuncacabem ehehheh quando se tornarem humildes prometo k tenho pena de vós ehehhehe
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
EliminarFolgo em saber que temos visita tão madrugadoras. Por cortesia também respondemos a estas: o problema do Sporting é ser humilde demais. Por vezes temos que pegar o touro pelos cornos (ups que lá vem os defensores dos animais) ou os cornos pelo touro...
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