Foi uma semana interessante do
ponto de vista sociológico/futebolístico: uma semana champions. Começamos com cerca de 40 minutos em modo liga
portuguesa com o Estoril e ganhamos o jogo, com um certo enfado, diga-se.
Depois entramos, como diz um amigo meu, em modo Champignons League. Os champignons
são para quem conhece e os sabe procurar. Alguns são venenosos e outros não se
podem ingerir em demasia; outros ainda originam alucinações e transvios de
personalidade.
O modo champignons causará outras
maleitas? Visão turva? Obstipação neuronal? Não sabemos. Estudos recentes
revelam que a credulidade da persona sofre transgressões incapacitantes, mas
com trejeitos de verdadeira fé, ou apenas falta de visão. Com o Nápoles, o
fantasma de Maradona pairava, como um manto (verde? – lá iremos). Se calhar na
champignons erramos mais e forçam-nos a errar mais, ao mesmo tempo que falham
menos. É atroz: o fantasma de Viktor Gyökeres; a alucinação Amorim.
Os efeitos irradiam, é sabido,
como espectros. É difícil voltar ao modo liga portuguesa, arroz com tomate e
panadinhos. Vinho a acompanhar. A cabeça pesada. Jogar contra uma equipa que
tinha ganho ao Celtic no Celtic Park. Celtic que nos tinha ganho na pré-época.
Champignons ou papas de sarrabulho com rojões e vinho verde? A cabeça pesada. A
agonia. O minuto noventa e sete...
Nota: o modo champignons lucy in the sky
with diamonds terá chegado ao presidente do Sporting: se na semana anterior
respondera (e bem) a um seu par (presidente de um rival após mais um
comunicado), nesta semana o desvario arremessou um improviso (ou será quimera?)
onde se listavam (supostamente?) as cores clubísticas dos dirigentes da FPF e Liga: ora verde,
ora vermelho, ora azul. Dos outros não rezará a história, pelos vistos. Ou
alucinamos?
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