domingo, 20 de janeiro de 2019

Por milímetros!

Gosto de futebol. Gosto do Sporting. Mas tanto futebol e tanto Sporting cansa. Fui almoçar com um grande amigo e compadre e a minha afilhada. O almoço, tardio, alongou-se no tempo com as conversas que importam: a vida, a nossa vida, os filhos, a política e os livros. A conversa continuou em minha casa, aonde nos dirigimos para lhe emprestar um livro que lhe tinha sido referenciado. Celebrada a amizade, ainda fui ao Flávio a tempo de ver a segunda parte do jogo contra o Moreirense. O jogo servia para me entreter um bom bocado e prolongar a sensação bem descrita por uma grande filósofa dos costumes nacionais de que “estar morto é o contrário de estar vivo e vice-versa”. 

Esta visão da existência tem uma certa razão de ser, mas estar vivo também implica uma série de aborrecimentos como ver um jogo como o do Sporting x Moreirense. Como no circo, é importante que nos avisem quando o urso está constipado ou o trapezista partiu um braço. Mesmo que não cancelem o espetáculo, sabemos de antemão ao que vamos. Podemos querer ver somente os palhaços. Há quem goste e não os perca por nada desta vida, avisando também que vão atuar os irmãos Dalton acompanhados por um qualquer Rantanplan. É que, se fosse avisado, teria preferido rever a votação de braço no ar do Conselho Nacional do PSD para se saber se a moção de confiança devia ser votada de braço no ar ou por voto secreto. Foi um jogo muito mais bem disputado e envolvia, também, regras e árbitros. 

Os jogadores do Sporting iam trocando a bola atrás na expetativa do adiantamento dos do Moreirense para os pressionar, mas eles moita-carrasco, continuando a pressionar a saída da bola sem se aproximarem muito e mantendo-se unidos venceremos atrás. Sem movimentação dos médios, o jogo acabava invariavelmente por se esticar para um dos extremos, onde ou o Nani parava o jogo ou o Diaby tropeçava na bola. Recuperada a bola, os do Moreirense esqueciam-se da baliza e, durante quarenta e cinco minutos, por junto e por grosso, fizeram um único remate que resultou de uma biqueirada à toa cuja intenção era a de realizar um centro para a área, na melhor das hipóteses. 

Como não havia bola para ver, tive que me entreter com a arbitragem e com os comentários na SporTv. Mal comecei a ver o jogo, o Diaby foi derrubado à entrada da área. O árbitro não marcou falta e, apesar da repetição, não se ouviu qualquer comentário da SporTv. A seguir, o Nani faz uma cueca ao defesa direito e é derrubado, o árbitro não marca nada e na SporTv comenta-se que não podemos estar sempre a dizer que são marcadas faltas a mais e depois criticar o árbitro por não marcar aquela, assumindo que tinha existido. Pensei que a partir desse momento, mantivessem o mesmo tipo de análise. No entanto, nunca mais ouvi nenhum comentário coerente com a análise anterior. O comentário mais interessante foi mesmo o de uma entrada por trás às pernas do Raphinha de um jogador do Moreirense para parar um contra-ataque perigoso. Explicaram-nos que assim é que é e que assim é que deve ser e não vale a pena protestar, esquecendo-se que nestas circunstâncias, quando se faz um “tackle” por trás sem disputa da bola e para se acertar no adversário, o cartão a mostrar tem a cor da camisola do Benfica. 

O ponto alto desta rábula em que se transformou este jogo aconteceu aos oitenta minutos, quando, depois de uma biqueirada do Coates, o Raphinha se isolou, fintou o guarda-redes e marcou o terceiro golo. Não o tendo conseguido no jogo contra o Feirense, o árbitro embrulhou-se com o fiscal-de-linha e o VAR até conseguir o momento Lucílio Baptista por que todos anseiam. Nada que não estejamos habituados e, por isso, não se estanha. Na SporTv seguiu-se um momento Al-Qaeda do comentário futebolístico. O relatador gritava histérico: “O procolo! O protocolo!”. O comentador, um pouco mais distanciado, acabou por admitir que, por ele, não estava fora-de-jogo, contrariado de imediato pelo outro que gritava: “Os pés, são os pés! O tronco inclinado, é o tronco inclinado! Os braços, são os braços!”, embrulhando esta descrição de todas as extremidades anatómicas como o inevitável apelo ao protocolo. Se não tivesse respeito pelos leitores, explicar-lhe-ia qual foi a extremidade anatómica do Raphinha que ele viu em fora-de-jogo. Não sei se se tratou de um momento Al-Qaeda ou algo mais. Não sei se o VAR ouve aquela algaraviada e se se deixa condicionar na sua decisão. O que sei é que condiciona a opinião pública e, sobretudo, daqueles que estão a assistir à transmissão televisiva. 

Como não vi a primeira parte, decidi ver o resumo na SporTv+. Passado algum tempo e voltada a compostura, pensei que sobre aquele lance nos dissessem, pelo menos, que não se podia concluir nada. Afinal, não: o árbitro tinha decidido bem, embora o jornalista cheio de certezas nos dissesse também que “talvez os pés estejam ligeiramente adiantados”. O recurso ao advérbio é um hino ao jornalismo. Embora não seja dado às teorias da conspiração, reconheço que no futebol nacional o sistema se protege de múltiplas formas e segue uma sequência previsível. Hoje, n’ “A Bola”, um ex-árbitro, penso que aquele que se pegou à pancada com o Rui Patrício em Alvalade, diz-nos que o fiscal-de-linha, o árbitro e o VAR procederam corretamente, “apesar de termos visto duas imagens – nenhuma totalmente esclarecedora, porque ambas ligeiramente distintas -, a verdade é que ficámos com a sensação que o brasileiro estaria milimetricamente adiantado: se não pelo pé, pela inclinação do seu tronco no momento em que arrancou para a baliza adversária”. Ficámos a conhecer, assim, a sua milimétrica sensibilidade, uma sensibilidade que consegue alcançar menos de um centímetro à distância se não de uma pelo menos de outra qualquer extremidade anatómica e que se transforma em certeza no momento seguinte. 

Está na altura de a Direção do Sporting, admitindo que exista, ter um conversa muito séria com a SporTv. As pessoas, sportinguistas, benfiquistas e portistas, assinam aquele canal e pagam pelo serviço. Se querem comentários daqueles têm alternativas mais baratas e que ninguém tem dúvidas sobre a sua linha editorial, como a BenficaTv, o Porto Canal ou a SportingTv. A SportTv pode não fazer comentários sobre arbitragens durante os jogos, fazendo-o de forma autónoma e detalhada noutro programa qualquer. Se os faz, então deve fazer de todos os lances e, em particular, da coerência da arbitragem nas decisões que envolvem interpretação por alguém que perceba do assunto. No café onde vejo os jogos do Sporting, encontram-se três ou quatro sportinguistas, cerca de uma dezena de benfiquistas e um número idêntico de adeptos do Braga e do Porto. Não ouço desses adeptos das equipas adversárias o que ouço na SporTv, havendo um acordo tácito entre nós, que mal nos conhecemos, sobre a civilidade como nos relacionamos enquanto vemos os jogos dos nossos clubes ou dos clubes adversários. Essa civilidade está sempre em risco quando ouvimos o que ouvimos na SporTv. Gostaria de continuar a assistir tranquilamente aos jogos com os meus vizinhos sportinguistas, benfiquistas, portistas e “braguistas”. 


(N’ “A Bola”, o referido ex-árbitro afirma que há razões para marcar “penalty” contra o Sporting por falta do Acuña. Estou de acordo com ele. É pena que não esteja completamente de acordo noutro lance, para além ainda daquele que refiro no corpo do texto. Afirma que houve falta sobre o Bas Dost embora fora da área no lance que antecede o golo do Moreirense. Estou disposto a concordar com ele, apesar de nos andarem sempre a explicar que as faltas devem ser marcadas no local onde se concluem e não onde se iniciam. Só não estou de acordo completamente, porque estranhamente se esqueceu de referir que se era falta então devia ser marcado o correspondente livre e o defesa devia ser expulso. Detalhes e nada mais)

26 comentários:

  1. Em termos de missas, esta segunda volta parece que vai ser parecida com a de 2015/16, mas desta vez com a benção dos padres jubilados que dão sermão pelos boletins da cartilha. Nada disto apaga a qualidade ou atitude que falta para haver mais futebol e vontade dentro de campo, mas não é indiferente para alimentar o défice de vontade e de qualidade. Assim sendo, era importante pouparmos o nosso latim a queixarmo-nos do cu e das calças a toda a hora, enquanto quem tem maiores responsabilidades em ser isento, justo e construtivo, nos enxovalha a toda a hora. Já bastam esses.

    (Não é nenhum recado para o escriba deste blogue, antes pelo contrário...)

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Meu caro,

      A atitude é uma coisa estranha. Gosto da atitude do Acuña. Como os comentadores resolvem dizer que é um psicopata os sportinguistas alinham também na mesma crítica. Às vezes temos de ser mais inteligentes nas críticas que fazemos aos jogadores e esta também não é para si.

      SL

      Eliminar
    2. Acuña é um elemento importante, não foi por acaso que foi impedido de ir a jogo com o FCP em Alvalade, com o quinto amarelo quando no jogo anterior em Tondela.

      Ontem mostrou a qualidade do seu pé esquerdo, é um cruzador e um assistente por excelência, e marca o seu golo quando tem ocasião (algo que a equipa devia potenciar mais).

      Ser aguerrido é bom, o que nem sempre é bom é deixar-se levar em enredos e perder o foco, pois quando está focado é um jogador muito importante.

      Eliminar
    3. Mandem o Acuna para o Benfica que eu agradeço...

      Eliminar
    4. Protege bem a bola em posse, tem capacidade de transporte, é bom no drible, sem ser fora-de-série, lê bem o jogo, boa colocação de passe curto e longo, combativo, sobe e desce várias vezes no seu corredor, defende como pode (não é o seu ponto mais forte, mas cumpre os mínimos), tem bom remate de pé esquerdo, cruza bem com os dois pés, tirando algum "mau feitio" e desconcentrar-se com quezílias, além de se expor muito perante os árbitros, gosto da sua atitude e da sua auto-confiança.

      Não é nenhum Kinder surpresa, mas é um bom jogador para ter na ala esquerda e vir ao meio tentar umas gracinhas, além dos cruzamentos e do jogo entre linhas.

      Eliminar
    5. Caro Rui,

      estou totalmente de acordo consigo. No Sporting, o Acuña é tratado naquele jeito de "coitadito, não sabe o que faz", entre o insensato e o relapso (conversa do psicólogo e tal...). No Benfica ou Porto seria um deus do Olimpo. E depois falamos naquela palavra "atitude", que parece ninguém saber bem o que significa. Pois, está aqui o exemplo de que não sabemos bem o que é nem o que queremos...

      Um abraço e continuação de bons postais.

      Pedro

      Eliminar
  2. Desde que vi e ouvi Pedro Henrique(?) a comentar um jogo do Benfica na Liga dos Campeões : "tem de cavar um penalti, mas tem que parecer verdadeiro", nunca mais fui à tasca ver jogos desse pseudo canal.Em casa? nunca, jamais e o pessoal agradece.

    Nos primeiros 3o minutos o Sporting dominou o jogo e poderia ter marcado mais, depois veio a pasmaceira o Moreirense que tem uma boa equipa(3x1 na Luz, 3x4 no Dragão)marcou o golo e condicionou a estrategia de Keizer nas substituições.
    Mas 3 pontos e siga a musica.

    João Balaia

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Caro João,

      Ainda bem que assina os comentários. Fico sempre na dúvida agora que passou a haver um outro João que costuma comentar também.

      Nós não precisamos de fretes. Neste caso, só precisavam de dizer o óbvio e sem crítica ao árbitro: não é possível concluir nada. Não, têm de andar sempre com as conversas do costume.

      Acho que a equipa está a cair aos bocados. É preciso gerir melhor os jogadores e o plantel. Só que, a ganhar por um, não deixa de ser um risco.

      SL

      Eliminar
  3. De acordo, bom texto. Dissecando os lances arbitrados em questão:

    - pseudo-penalti do Acuña, aquilo não é nada, é um lateral a fechar o espaço de progressão e o atacante a ver que vai perder o lance e a atirar-se em busca da sorte grande

    - cacetada à entrada da área do Moreirense: a estratégia dos padres é visível e não só a favor dos cónegos, sabem que o Sporting dispõe no plantel dos melhores executantes de livres do campeonato (Mathieu, Bruno Fernandes e Acuña, só para citar 3), e evitam de morte assinalar as inúmeras faltas que o Sporting sofre em todos os jogos, porque é uma equipa de pendor ofensivo que ataca em bloco e causa vários desequilíbrios defensivos no adversário

    - falta sobre Bas Dost ocorreu fora da área (não é um puxão que termina dentro da grande-área), se bem que o empurrão com o braço já terminou lá dentro. Pensei que fosse motivo para vermelho, mas eis que Pedro Henriques (ex-árbitro, analista de arbitragem da SportTV) foi buscar o parâmetro que diz que a bola não estava na posse do avançado (tinha sido cruzada por Diaby) e que não tendo a sua posse não se pode saber se a conseguiria controlar, podendo perder-se o lance. Eles só se lembram destas alíneas quando é o Sporting, se forem os outros faz de conta que não existem ou relativizam, mas tenho que aceitar - isto se for como ele diz, porque as regras têm mudado muito. Na minha consideração a falta só por si seria motivo para cartão vermelho (se fosse ao contrário, o Mathieu ou o Dost, não seria? Tenho ideia que na época passada o francês foi expulso num lance destes, com mais jogadores em volta, quando aqui só havia Bas Dost e o seu marcador).

    - fora-de-jogo do Raphinha, vão roubar para o c******!

    SL

    ResponderEliminar
  4. Acrescento que a equipa de arbitragem e o VAR estiveram bem em não marcar penaltis que não existiram (o lance de Bas Dost ao princípio deixou-me na dúvida, mas em câmara lenta não me parece penalti), nomeadamente os dois mergulhos dentro da área do Sporting, um perante Acuña e outro na sequência de um tackle de Coates.

    Mas acaba por ser quase um paradoxo, pois não se pode marcar o que não existe, simplesmente esses lances são empolados até mais não pela SportTV, vá-se lá saber porquê, enquanto omitem faltas que realmente existem, mesmo que fora da grande-área, principalmente do outro lado do campo, no reduto do Moreirense. Aí tem toda a razão quando refere a dualidade e os dois pesos e duas medidas dos comentadores e até da realização, porque é a realização que insiste nuns lances e omite ou desvaloriza outros (pelo número e o ângulo das repetições, por exemplo).

    Destaque também para os desarmes limpos de Mathieu e os cortes de Coates na dobra.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Meu caro,

      As leis do jogo sobre as faltas dependem da interpretação do árbitro sempre. Com essa interpretação, os defesas estão legitimados para cortar lances de golo porque o avançado ainda não dominou a bola mesmo que a não a pretenda dominar e rematar de primeira. Isso são tretas para boi dormir. Seja como for, o árbitro nem sequer marcou um livre muito perigoso nem, muito menos, mostrou qualquer cartão.

      Quanto ao fora-de-jogo, como disse, estou de acordo consigo. Só por pudor é que não disse que foi exactamente essa extremidade anatómica que o Raphinha tinha em fora-de-jogo.

      SL

      Eliminar
    2. Boa tarde. Sim, essa lei da "bola não controlada" só serve para a arbitrariedade e para perdoar expulsões quando mais convém.

      Um jogador, como referiu e bem, não tem de necessariamente controlar ou dominar a bola para desferir um remate, finalizando de primeira e obtendo, ou não, um golo. É uma sequência de imponderáveis, acerta ou não na bola, acerta ou não na baliza, o remate sai forte ou frouxo, o guarda-redes defende ou não, enfim... ora os árbitros não estão lá para fazer pré-cognições, ou anteverem o desenrolar de um lance que nunca aconteceu porque foi travado em falta, e sim para analisar a jogada tal como ela é, pelo que se uma falta no meio campo a travar uma arrancada quando ainda há defesas pela frente vale um cartão amarelo, segundo as regras, por travar um ataque perigoso, um defesa que impede em falta um jogador de se isolar na zona de finalização, como é óbvio, muito mais penalizante para o jogo e penalizada pelo árbitro deve ser.

      Bas Dost vai a isolar-se, ganha a frente ao defesa, este comete falta fora da grande-área (ainda que o contacto termine lá dentro, não é um agarrão, e o impulso ou toque no pé foi feito fora), falta por marcar, cartão vermelho por mostrar.

      Se fosse ao contrário, como disse, expulsava logo um dos defesas do Sporting, certinho e direitinho.

      SL

      Eliminar

  5. Entre chás, anti-pireticos e afins fui acompanhando na Sporttv +. Aquando do golo do Moreirense, estava a passar pelas brasas e acordei sobressaltado a pensar que tinha dado qualquer coisa ruim ao Carlos Manuel "Isto sim , é o Moreirense!!!". Pelo que percebi, estávamos a ganhar porque até aí os outros não se estavam a esforçar o suficiente.

    O jornalista ainda argumentou que tinha havido uma falta sobre o Bas Dost ao que um dos marretas de serviço respondeu imediatamente "a sinalética do arbitro é que seria fora da área". Mais uma vez o desgraçado do jornalista, certamente já a questionar as suas próprias convicções, ainda balbuciou qq coisa que me soou a "irregularidade no inicio da jogada" mas, perante a euforia dos outros dois estarolas, assumo eu que devido ao magnifico futebol que o Moreirense estaria a agora a praticar, acabou por encolher os ombros e seguir em frente.

    Já recomposto, vi o resumo para tentar perceber que raio se tinha passado. As repetições dessa jogada no resumo são uma anedota. Só faltou usarem uma fotografia de satélite.
    Na quarta contra o Feirense marcaram um fora de jogo ridiculo e a desculpa foi que o estádio não tinha condições para instalar camaras que permitissem tirar todas as duvidas.
    Esta semana o jogo não foi na Vila da Feira. Qual é mesmo a desculpa para termos que levar com aquelas repetições ridiculas?

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Meu caro,

      Começa a ser uma doença e não é como a sua: não se cura com comprimidos. Como disse, os comentários dos benfiquistas, portistas e "braguistas" são mais sensatos e revelam mais lucidez do que os da SporTv.

      SL

      Eliminar
    2. O Carlos Manuel gosta mais do BAR, eta gordo que nem um texugo.

      Eliminar
  6. Quanto à Sport Tv é chover no molhado já que os seus relatores e comentadores são, entre outras coisas daninhas, anti-Sporting, claro que o RPR, relator de serviço, no sábado passado, consegue atingir níveis de psicopatia.
    O que me preocupa, deveras, é a falta de rotatividade que o Keizer tem feito pois jogam sempre os mesmos a não ser que estejam lesionados. Estou curioso em saber qual será o onze inicial para o jogo das meia-finais da Taça da Liga, imagino que sejam os do costume e depois se formos à final Keizer fará, no máximo, uma ou duas substituições.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Meu caro,

      Também estou preocupado com isso. Acho que não tem nada a perder. Por mim, rodava a equipa na meia-final e depois logo se via. Metia pelo menos o André Pinto, o Miguel Luís, o Geraldes e o Luís Filipe.

      SL

      Eliminar
  7. Isto faz parte daquela interminavel saga "coisas que só nos acontecem a nós"

    alguém que me explique porque é que só é assinalado fora de jogo a Raphinha depois da bola entrar !

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Caro Francis,

      Dois jogos seguidos com dois golos (mal) anulados. Está a ver isto a acontecer ao Benfica ou ao Porto não está?

      SL

      Eliminar
    2. Francis,

      É o protocolo do VAR. O fiscal de linha só levanta a bandeirola depois da jogada concluída. Para dar hipotese ao VAR de confirmar ou corrigir o fiscal.
      Neste caso, como não devia ter a certeza, prevaleceu a decisão do fiscal.
      No estádio parece em jogo, mas se houver hipótese de ser contra nós, não há duvidas.

      Eliminar
    3. Francis, segundo o protocolo, o VAR só não teria dúvidas de que Raphinha estava em fora de jogo se o fiscal não tivesse levantado a bandeirinha, sendo assim necessária a sua intervenção para anular o golo.
      É o antigo Principio da Dúvida Selectiva que rege desde tempos imemoriais a "apitagem" nacional.

      Eliminar
    4. Meus caros,

      Nada disto é matemática. Existe dúvida. Na dúvida protege-se quem? Estão enganados. Na dúvida, protege-se a equipa que joga contra o Sporting. Está escrito nos estatutos da APAF e os árbitros só pode apitar fazendo o respectivo juramento com a mão sobre esses estatutos.

      SL

      Eliminar