sábado, 31 de dezembro de 2016

A um “Danoninho” de qualquer coisa

Ontem, para a Taça Lucílio Batista, assistimos a mais um jogo do Gelson contra o resto do mundo. O Varzim foi o menor dos obstáculos. Os colegas de equipa e ele próprio são obstáculos maiores. Os colegas na dúvida, e bem nesta altura, passam-lhe a bola. Ele faz o que lhe pedem para fazer. Vai para a baliza da forma mais direta possível, torneando os pinos que lhe vão aparecendo pelo caminho.

O problema está sempre no último passe. Umas vezes, porque os avançados não aparecem com a rapidez e a acutilância necessárias (ficamos sempre na dúvida se com o Slimani aquelas bolas a atravessar a pequena área não acabariam lá dentro). Outras vezes, porque acaba tudo num centro um pouco para a molhada ou num passe um pouco mais para trás ou para a frente do que o desejado.

Estamos a um “Danoninho” de passar à fase seguinte. Também estivemos a um “Danoninho” de passar à Liga Europa e não conseguimos. Nesta altura, com o desenrolar da época, não nos podemos dar ao luxo de desperdiçar mais nenhuma competição, até mesmo a Taça Lucílio Batista. Esta falta de margem de manobra para errar acaba por pesar nas pernas do William Carvalho, do Adrien e do Gelson Martins e de mais um ou outro.

4 comentários:

  1. Caro Rui,

    Continua a cerimónia em rematar à baliza... É desesperante!

    SL e bom ano!

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    1. Meu caro,

      Desta vez foi um pouco mais desesperante ainda.

      Um bom ano também para si

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  2. Respostas
    1. Meu caro,

      A falta de força vê-se nos pormenores muitas vezes. No remate ou no último passe por exemplo. A falta de força dá em falta de ar. A falta de ar dá em falta de discernimento.

      SL

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