quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

O estado das coisas


Num dia o presidente do Benfica desata a disparar em todas as direções, sempre para fora. Vários alvos foram atingidos e outros ainda andarão por aí a brincar aos tontos, ou escondidos. No dia seguinte o presidente do Sporting dava uma entrevista à TVI. Estávamos todos à espera de uma estratégia para este ano e os próximos, uma linha de conduta que nos fizesse acreditar em algo. O presidente conseguiu falar durante vários minutos e sempre para dentro. O assunto do costume. Aqui ao lado o Braga que, por acaso, até joga com o Benfica esta semana, reage à investida de Vieira para fora é à investida de Varandas para dentro com a sua própria investida: O Sporting, como é óbvio. Nem uma palavra sobre os dislates de Viera que o respeito é muito bonito. Entretanto Pinto da Costa lá se vai aguentando até que caia da cadeira, sempre falando para fora. Os ratos e os papagaios são (apenas) para consumo interno. Aquela coreografia grotesca de um árbitro e um jogador do Benfica 'pendurados' no viaduto da Alameda do Dragão foi uma brincadeira. É de gente que sabe receber.  

7 comentários:

  1. O estado a que chegámos é tão mau que o melhor é acreditar que não há mesmo estratégia alguma. Porque, a haver, não será para bem do clube de certeza... Nesta fase, pedir que haja UMA estratégia que toda a gente seja capaz de perceber, concorde-se ou não, parece ser pedir muito.

    Não sei o que me chateia mais (preocuparia, só que não): se o desnorte no conteúdo, se a mal ensaiada cagança com que se fala. Vocês sabem de quem é que eu estou a falar...

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    1. Meu Caro,

      Atente na capa do Jornal do Sporting.
      Os comentários são desnecessários.

      SL

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  2. Caro Gabriel,

    O Varandas parece um disco riscado (ainda sou do tempo do vinil). Há todo um mundo de coisas no futebol português a passar à nossa volta e ele, impávido e sereno, desenvolve os dois temas a que afeiçoou: a pesada herança e as claques.

    Um abraço

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    1. Caro Gabriel Pedro,
      Eu também sou do tempo do vinyl, ou melhor dos Lps pois os singles eram apenas para os não audiófilos, uns ignorantes (quase que dizia escumalha mas contive-me...). Tive alguma dificuldade em passar dos LPs para os CDs. O som dos últimos era algo agreste, artificial, enfim digital. Acabei por encontrar a táctica certa, no caso sistema de hi-fi, para "domesticar", ou humanizar o som dos CDs. Hoje em dia, os CDs também já estão quase em extinção e fazem-se uns downloads ou "ripa-se" a música, via net. Mas, na verdade, o som verdadeiro ouve-se nas salas de concertos, naqueles em que o público só se manifesta no fim, com aplausos e "bravos", ou aqui e acolá quando os artistas atingem a excelência. Por vezes, mas raramente, o público também se manifesta, com menor "elevação" mas, somente, quando os artistas falham clamorosamente. Essa realidade ou "atmosphere", como diriam os Brits, está muito longe da que se vive em Alvalade. Aí, os artistas falham frequentemente, para mal dos nossos pecados e assim os "bravos" não se justificam. Quando o artista-mor, o Frederico, espalha a sua "música", fora de Alvalade, não se enquadra em nenhuma das categorias atrás referidas, nem sei se podemos chamar-lhe de artista, no bom e no mau sentido. É apenas um "Tolo", em toda a acepção da palavra. A única estratégia que ele tem, neste momento, é a da sua sobrevivência como Presidente do Sporting. Mas, vai cair, mais tarde ou mais cedo, porque a sua incompetência vai falar mais alto, não vai conseguir sobreviver, aliás ele próprio o diz "Eu não consigo".
      SL

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    2. Caro Rui Monteiro
      Desculpe pois respondi a um comentário seu mas chamei-lhe Gabriel Pedro, é o que dá glosar acerca do FV, o erro está sempre à espreita.
      SL

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    3. Caro Rui,

      Também apanhei o tempo do vinil que agora diga-se, voltou. Mas este disco vira-se e toca o mesmo. Não há paciência.

      Um abraço

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    4. Caro Toujoursvert,

      Vira o disco e toca o mesmo. A estratégia é virar o disco.

      SL

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