quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

É preciso ter karma, muita karma


Jogar numa segunda-feira às 21h é tudo menos um convite para ir à bola. Com chuva melhor ainda. Mesmo tendo em conta estas condicionantes, ter pouco mais de doze mil espectadores nas bancadas é indigno de um clube como o Sporting. Trata-se mesmo de um record negativo de assistências em encontros da primeira liga. Mais importante que a contabilidade dos presentes será avaliar a abstenção dos ausentes. Ninguém está preocupado.

Karma is a bitch: Chega Sporar, seis meses de atraso que até lhe viraram as tripas do avesso. Vai para o banco com uma casa de banho portátil por perto, não vão as coisas descambar. Dezassete minutos e já está lá dentro a substituir Luiz Phellype, único ponta disponível, às vezes sem lança. Sabemos depois que Phellype tem para seis meses, mais ou menos, e ficamos na mesma. Apenas um ponta-de-lança mais o Jesé a meter música e água por todos os lados. Tudo menos golos. O único clube do mundo que se diz candidato a títulos sem ovos. Vamos outra vez ao mercado. Lá para Junho teremos novidades. Está tudo planeado.  

Diz que lá vai o Fernandes com o Bruno acoplado: saindo o Bruno saem pelo menos dois jogadores, segundo o Silas três ou quatro. Outros dizem que agora é que é: o sistema liberta-se. Outros que vamos ao fundo. Compram-se máscaras para o vírus corona e impermeáveis com botija de oxigénio para sobrevivermos às profundezas. Fazem-se contas ao dinheiro: que não chega nada ao Sporting, outros que chega mas não basta. Outros afirmam que desaparecerá num ápice. A todos sabe bem uma novela. Esta finalmente terá acabado. Vamos à próxima. O protagonista é sempre o mesmo: o Sporting!

12 comentários:

  1. O Estádio tinha pouca gente? Pois tinha e qual o espanto? Enquanto Juventudes Leoninas e outras das mesma espécie,continuarem a espalhar o terror em Alvalade, quem se atreve a ir "à bola" e levar os filhos? Eu deixei de ir

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    1. Mais um lampião a fazer lampionices

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    2. Caro anónimo, não me faça rir.

      Preferirá o exemplo dos nossos vizinhos rivais? não t~em claques apenas grupos (des)organizados de adeptos. Doze mil pessoas dá que pensar...

      SL

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  2. ó anonimo es mais um dos que deram cabo do clube , dos " gente bem e bonita , elites pardacentas e bafientas " que durante décadas lesaram o clube desportiva e financeiramente .

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    1. é que se não és pareces! Então o problema de um jogo à Segunda-feira à noite, com algum frio e chuva tem o enormíssimo perigo das claques? Amigo, não me faças rir e não atentes contra os meus neurónios porque são cada vez menos! É, realmente, necessária uma grande sessão de contorcionismo opinativo para dizer uma coisa como esta! Vê lá, amigo! Revê lá essa tua posiçãozinha da treta, vá lá!

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    2. meus caros,

      O clube precisa de união. E de uma mudança, creio.
      Mas a posta não se resumia a um único parágrafo...

      SL

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  3. Caro Gabriel,

    Isto vai de mal a pior e, para alguns, quanto pior, melhor. Estamos numa espiral depressiva sem fim à vista, em que as expetativas se autorrealizam. Os sportinguistas confundem o clube com quem conjunturalmente, por definição, o dirige. Talvez valha a pena separar as duas coisas. Quando é para apoiar a equipa, apoia-se. Quando é para protestar contra o presidente, protesta-se. São é duas circunstâncias diferentes que exigem tempos e espaços também diferentes.

    Um abraço

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    1. Com as administrações que temos tido, fazer do apoio à equipa um apoio à direcção é evidente. Óbvio até!
      É utópico pensar o contrário.

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    2. Tenho que fazer uma nota: referi-me ao apoio à equipa de futebol de 11, sénior.
      No pavilhão (ainda) não se nota isso... muito ...

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    3. Caro Rui, onde é que estava no 25 de Abril? Forte Abraço

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    4. Car Rui,

      Apoiar é o nosso nome do meio.
      Os presidentes passam. Seria bom que este assumisse as suas responsabilidades.

      Um abraço

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    5. Caro Conana,

      Sempre apoiámos. Os nosso rivais sempre ficaram surpreendidos com as assitências no estádio apesar dos resultados.
      Estamos a entrar num nível diferentes. De apatia. Não pode ser.

      SL

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