Ontem, para a Taça Lucílio Batista, assistimos a mais um jogo do Gelson contra o resto do mundo. O Varzim foi o menor dos obstáculos. Os colegas de equipa e ele próprio são obstáculos maiores. Os colegas na dúvida, e bem nesta altura, passam-lhe a bola. Ele faz o que lhe pedem para fazer. Vai para a baliza da forma mais direta possível, torneando os pinos que lhe vão aparecendo pelo caminho.
O problema está sempre no último passe. Umas vezes, porque os avançados não aparecem com a rapidez e a acutilância necessárias (ficamos sempre na dúvida se com o Slimani aquelas bolas a atravessar a pequena área não acabariam lá dentro). Outras vezes, porque acaba tudo num centro um pouco para a molhada ou num passe um pouco mais para trás ou para a frente do que o desejado.
Estamos a um “Danoninho” de passar à fase seguinte. Também estivemos a um “Danoninho” de passar à Liga Europa e não conseguimos. Nesta altura, com o desenrolar da época, não nos podemos dar ao luxo de desperdiçar mais nenhuma competição, até mesmo a Taça Lucílio Batista. Esta falta de margem de manobra para errar acaba por pesar nas pernas do William Carvalho, do Adrien e do Gelson Martins e de mais um ou outro.
Falaremos do Sporting, mais mal do que bem. Falaremos também do Benfica, sempre mal. Falaremos do Porto, conformados.
sábado, 31 de dezembro de 2016
segunda-feira, 26 de dezembro de 2016
Prognósticos só no fim da época
Apesar da época do ano ser dada a balanços a época futebolística vai a meio e portanto é uma altura no mínimo arriscada para fazer uma avaliação. Ainda assim vou arriscar, mas sem prognósticos, só a olhar para o que se passou na "1a parte".
Começo por dizer que ser corrido da Champions não é vergonha nenhuma. 15 dos 16 clubes que se apuraram estavam no pote 1 ou no 2, portanto a menos que se adopte a passagem administrativa não vejo como tornar este 'sistema' mais eficaz para qualificar os favoritos. Nem sequer se apurar para a Liga Europa já envergonha qualquer coisa, seria muito não fosse o facto do Sporting até ter deixado uma imagem positiva na prova. No final do dia contavam mesmo era dois jogos, andámos distraídos com os outros quatro...
Pela Taça ainda andamos. Ainda não percebi se calhámos com o Chaves ou com o Capela. Os dois juntos são fortíssimos (eliminaram o Porto, limpinho) em separado tenho mais medo do Capela do que do Chaves. A ver vamos se estou a subestimar os Flavienses.
Quanto ao campeonato não sou dos que pensam que a culpa de não irmos em 1o é toda dos árbitros. Mas também não me parece justo dizer que a culpa é toda da equipa do Sporting. A verdade andará algures pelo meio.
Sobre a parte que não vemos, não há muito a dizer para além disto. Não fossem histórias como as que se leram em 2016 no "Football Leaks" virem mostrar que esta é uma indústria em que são todos bons rapazes, eu começava a achar que tanto erro para o mesmo lado era suspeito.
Quanto ao que podemos ver, parece claro que não tínhamos equipa para jogar em alto nível duas vezes por semana. Na hora de escolher optámos por uma prova onde apenas jogamos prestígio (e Euros). Não creio que tenha sobrado grande prestígio, os Euros havemos de ver. O que já não vemos de volta são os pontos perdidos em Vila do Conde, Guimarães, Choupana, em casa com Tondela, e na Luz. Esses já foram. Quanto a mim, a ideia era ir buscar jogadores com potencial para serem titulares, impor uma lógica de ter 'duas opções para cada posição'. Era essa estratégia para estar em várias frentes. O que se tem visto é que estes potenciais titulares ou estão em adaptação, ou estão desmotivados por jogarem pouco, ou jogam mesmo pouco. O resultado é que nem temos os tais titulares para as duas frentes, nem os suplentes que precisamos quando temos metade da equipa esgotada. Acho que fariam falta mais "Brunos César", contratações que podem não fazer sonhar mas que se revelam bastante úteis.
Aproveito para desejar a todos um excelente 2017!
Começo por dizer que ser corrido da Champions não é vergonha nenhuma. 15 dos 16 clubes que se apuraram estavam no pote 1 ou no 2, portanto a menos que se adopte a passagem administrativa não vejo como tornar este 'sistema' mais eficaz para qualificar os favoritos. Nem sequer se apurar para a Liga Europa já envergonha qualquer coisa, seria muito não fosse o facto do Sporting até ter deixado uma imagem positiva na prova. No final do dia contavam mesmo era dois jogos, andámos distraídos com os outros quatro...
Pela Taça ainda andamos. Ainda não percebi se calhámos com o Chaves ou com o Capela. Os dois juntos são fortíssimos (eliminaram o Porto, limpinho) em separado tenho mais medo do Capela do que do Chaves. A ver vamos se estou a subestimar os Flavienses.
Quanto ao campeonato não sou dos que pensam que a culpa de não irmos em 1o é toda dos árbitros. Mas também não me parece justo dizer que a culpa é toda da equipa do Sporting. A verdade andará algures pelo meio.
Sobre a parte que não vemos, não há muito a dizer para além disto. Não fossem histórias como as que se leram em 2016 no "Football Leaks" virem mostrar que esta é uma indústria em que são todos bons rapazes, eu começava a achar que tanto erro para o mesmo lado era suspeito.
Quanto ao que podemos ver, parece claro que não tínhamos equipa para jogar em alto nível duas vezes por semana. Na hora de escolher optámos por uma prova onde apenas jogamos prestígio (e Euros). Não creio que tenha sobrado grande prestígio, os Euros havemos de ver. O que já não vemos de volta são os pontos perdidos em Vila do Conde, Guimarães, Choupana, em casa com Tondela, e na Luz. Esses já foram. Quanto a mim, a ideia era ir buscar jogadores com potencial para serem titulares, impor uma lógica de ter 'duas opções para cada posição'. Era essa estratégia para estar em várias frentes. O que se tem visto é que estes potenciais titulares ou estão em adaptação, ou estão desmotivados por jogarem pouco, ou jogam mesmo pouco. O resultado é que nem temos os tais titulares para as duas frentes, nem os suplentes que precisamos quando temos metade da equipa esgotada. Acho que fariam falta mais "Brunos César", contratações que podem não fazer sonhar mas que se revelam bastante úteis.
Aproveito para desejar a todos um excelente 2017!
sexta-feira, 23 de dezembro de 2016
Boas Festas
Por motivos profissionais inadiáveis não pude ver o jogo de ontem praticamente todo. Fiquei atento às notícias. As notícias hoje são SMS para o telemóvel. Como não recebia nenhuma boa nova comecei a imaginar umas festas à moda antiga. Saí a correr e ainda deu para ver cerca de 15 minutos finais, incluindo descontos. Parece que o árbitro não assinalou mais um pénalti. Não havia oftalmologista por perto. Num dos últimos goles de cerveja o Das Bost marcou. A malta invadiu o campo. Ganhamos. Afinal valeu a pena. Boas Festas!
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Gabriel Pedro
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11:59
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segunda-feira, 19 de dezembro de 2016
Ou quase...
A previsibilidade do jogo do Sporting tornou-se uma das suas
notas artísticas de referência. Elevar a previsibilidade a umas das belas-artes
é interessante mas curto para quem ambiciona qualquer coisa. Não se trata
apenas de uma hipotética baixa de rendimento, ou cansaço (nesta altura da
época?) de alguns elementos, não, o jogo é pastoso, redundante, indeciso e,
quando não há Gelson a soltar as amarras da imaginação, resta bombear o sangue
todo para o Bost.
Foi assim ontem, mais ou menos. Na primeira parte o Braga
aproveitou os desacertos dos laterais e das laterais, para objectivamente, e em
contra ataques rápidos tentar chegar ao golo. O Sporting continuava como se nada
fosse, deixando o tempo rolar, jogando no limite estapafúrdio do risco. Mas sem
criar, praticamente, perigo junto à baliza adversária. O Abel que na noite
anterior tinha lido dois manuais de treino básico e observado 2 ou 3 jogos do
Sporting em casa, conseguia perfeitamente prever parte do filme, incluindo a
entrada leonina fulgurante na… segunda parte. Nada de novo, portanto.
Na segunda parte, não estivéssemos nós em época natalícia de
partilha, tornamos o quase e o quase-quase um símbolo digno da nossa
camisola. Num quase de cariz
semelhante o Braga enviou uma bola ao ferro e na sequência marcou. O quase já não chegava e de repente todos
os jogadores do Braga ficaram doentes, lesionados, entrevadinhos. O árbitro teve
o seu momento ao… quase assinalar um penalti e nós assim quase que empatávamos.
Já se percebeu que há jogadores quase de saída. Ou outros
que quase que chegavam a jogar. Outros ainda que quase já perceberam o que fazer
em campo. O Das Bost não marcou. O Slimani já não mora ali. O Ruiz parece que
também não. Ao Elias fica-lhe bem o banco. O Adrien e o William não mereciam
esta prenda. O Rui também não. O Coates começa a ficar paranóico com as distracções
do Semedo. O João Pereira continua com cara de miúdo. Nós continuamos a
acarditar. Ou quase.
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Gabriel Pedro
à(s)
11:31
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Já há substituto!
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A. Trindade
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quarta-feira, 14 de dezembro de 2016
De inconseguimento em inconseguimento até ao conseguimento final
Vi os últimos vinte e cinco minutos da primeira parte e os últimos vinte minutos da segunda do jogo contra o Setúbal para a Taça de Portugal. Depois de duas derrotas e de uma semana do pior, corríamos o risco de perder o resto da época.
Como diria a nossa ex-Presidente da Assembleia da República, estivemos sempre à beira do inconseguimento. Então o Adrien, no penalty, inconseguiu duas vezes seguidas. O Rui Patrício também ia assegurando o inconseguimento dos jogadores do Setúbal.
Foi de inconseguimento em inconseguimento até ao conseguimento final. Da única maneira que parece possível nesta altura. Lance rápido do Zeegelaar a correr até à linha e a centrar para a cabeçada do costume do Bas Dost. Será que aprendemos com este golo e com os outros que o Bas Dost vai marcando ou é preciso fazer um desenho? É que não se percebe tanto inconseguimento.
Como diria a nossa ex-Presidente da Assembleia da República, estivemos sempre à beira do inconseguimento. Então o Adrien, no penalty, inconseguiu duas vezes seguidas. O Rui Patrício também ia assegurando o inconseguimento dos jogadores do Setúbal.
Foi de inconseguimento em inconseguimento até ao conseguimento final. Da única maneira que parece possível nesta altura. Lance rápido do Zeegelaar a correr até à linha e a centrar para a cabeçada do costume do Bas Dost. Será que aprendemos com este golo e com os outros que o Bas Dost vai marcando ou é preciso fazer um desenho? É que não se percebe tanto inconseguimento.
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Rui Monteiro
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terça-feira, 13 de dezembro de 2016
segunda-feira, 12 de dezembro de 2016
Num cinema perto de si
O ano passado no rescaldo da derrota com o Benfica em casa
escrevi: Levamos muito a sério o falhar,falhar muito, falhar melhor. Se isto era verdade no ano anterior, neste,
sem o Slimani e sem a imprevisibilidade do Teo, levámos a nossa máxima ao sopé
(pelo menos) do Olimpo.
Fosse apenas isso e ainda vá. Habituados estávamos. Mas
outro pormenor se eleva perigosamente à categoria de máxima: sofrer, sofrer sempre, sofrer golos. Não
bastava o sofrimento geral que nos engrandecia a alma sportinguista, eis que o
sofrer se tonifica de novas nuances, personificando-se em sucessivos jogos a
sofrer golos. De facto, quase todos os jogos contra equipas de algum nível
(tenho algumas dificuldades em lá incluir o Tondela, perdão, o Benfica, mas vá
la), coincidem na particularidade de encaixarmos golos na nossa baliza, muitas
vezes de forma consentida, ou, se quiserem, distraída, pouco concentrada,
inábil, infantil. Se calhar faltam aí os tais mais 10% por cento de foco que
sobram, supostamente, de outras partidas.
Se a tudo isto juntarmos o trabalho sempre distraído,
cegueta ou menos concentrado das equipas de arbitragem, e uma estratégia de
mercado (salva-se o Bas Dost e ponto final) calamitosa, para não dizer
inexistente, e temos argumento para um Armagedão
com o Robert de Niro a fazer de Jesus e o Leonardo Di Caprio como o tristonho
Bryan Ruiz. O saudoso Philip Seymour Hoffman seria o mais indicado para fazer
de Bruno de Carvalho; como tal não é possível, as negociações continuam.
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Gabriel Pedro
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19:22
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domingo, 11 de dezembro de 2016
O jogo que se perdeu na pré-época
Não se marcou num lance e na resposta sofreu-se um golo. Não se marcou noutro lance e na resposta sofreu-se mais um golo. Pode-se falar de azar. Prefiro falar de pormenores. Nestes jogos, são os pormenores que ditam os vencedores. Os pormenores têm sempre que ver com a qualidade, ou falta ela, dos jogadores. Assim, este jogo talvez tenha sido perdido na pré-época. Foi nessa altura que não se acautelou a qualidade dos jogadores.
O jogo foi equilibrado na primeira parte. O Sporting teve boas oportunidades também. O golo do Benfica começa numa oportunidade do Sporting. Na sequência de uma jogada de andebol, o William Carvalho atrapalha-se com o Coates e permite o contra-ataque do Benfica. O passe do Rafa, a entrada do Sálvio e a falta de atenção do Zeegelaar fizeram o resto.
A segunda parte foi praticamente toda do Sporting.
A entrada do Campbell mexeu com o jogo. Na primeira vez que tem a bola, vai à linha centrar atrasado para o Bas Dost rematar ao poste. Só que, na jogada seguinte, a bola andou por um lado e pelo outra da defesa do Sporting até acabar lá dentro depois de uma cueca ao Zeeglaar e de mais uma falta de atenção, agora do João Pereira.
O Sporting não desmoralizou. Lançou-se ainda mais no ataque. Os lances de golo sucediam-se, com o guarda-redes do Benfica a defendê-las todas. O Campbell fez mais uma arrancada e foi por ali fora até tirar um centro perfeito para o Bas Dost a encostar de cabeça para a baliza.
Até ao final, o Sporting continuou a tentar. Ficou a sensação que as forças não eram muitas. Sobretudo ficou a sensação que, com excepção do Campbell, o Sporting não dispunha de nenhuma alternativa no banco para refrescar a equipa. O Alan Ruiz foi uma verdadeira nulidade (ficámos literalmente a jogar com menos um). A última substituição a acabar o jogo, do Bas Dost pelo André, foi simplesmente para o Jorge Jesus tentar tirar um coelho da cartola.
O Sporting jogou bem. Dispõe de jogadores excepcionais. Dispõe de outros bons também. Em conjunto, não chegam para fazer uma equipa. É nestes jogos que estas insuficiências são mais evidentes. Os centrais e, especialmente, o William Carvalho e o Adrien controlaram o jogo e distribuíram-no com a propósito. O Gelson Martins esticou sempre o jogo e foi um permanente sobressalto. O Bas Dost esteve presente na área quando era necessário e quando foi bem servido (na primeira atirou ao poste e na segunda meteu-a). O Zeegelaar não serve. Não serve nem a defender nem a atacar. O Bryan Ruiz joga mal a segundo avançado. Complica sempre e não é agressivo. No lado esquerdo é melhor, mas não parece o mesmo da época passada. Com excepção do Campbell, tudo o resto é para deitar fora e quando mais depressa melhor.
O jogo foi equilibrado na primeira parte. O Sporting teve boas oportunidades também. O golo do Benfica começa numa oportunidade do Sporting. Na sequência de uma jogada de andebol, o William Carvalho atrapalha-se com o Coates e permite o contra-ataque do Benfica. O passe do Rafa, a entrada do Sálvio e a falta de atenção do Zeegelaar fizeram o resto.
A segunda parte foi praticamente toda do Sporting.
A entrada do Campbell mexeu com o jogo. Na primeira vez que tem a bola, vai à linha centrar atrasado para o Bas Dost rematar ao poste. Só que, na jogada seguinte, a bola andou por um lado e pelo outra da defesa do Sporting até acabar lá dentro depois de uma cueca ao Zeeglaar e de mais uma falta de atenção, agora do João Pereira.
O Sporting não desmoralizou. Lançou-se ainda mais no ataque. Os lances de golo sucediam-se, com o guarda-redes do Benfica a defendê-las todas. O Campbell fez mais uma arrancada e foi por ali fora até tirar um centro perfeito para o Bas Dost a encostar de cabeça para a baliza.
Até ao final, o Sporting continuou a tentar. Ficou a sensação que as forças não eram muitas. Sobretudo ficou a sensação que, com excepção do Campbell, o Sporting não dispunha de nenhuma alternativa no banco para refrescar a equipa. O Alan Ruiz foi uma verdadeira nulidade (ficámos literalmente a jogar com menos um). A última substituição a acabar o jogo, do Bas Dost pelo André, foi simplesmente para o Jorge Jesus tentar tirar um coelho da cartola.
O Sporting jogou bem. Dispõe de jogadores excepcionais. Dispõe de outros bons também. Em conjunto, não chegam para fazer uma equipa. É nestes jogos que estas insuficiências são mais evidentes. Os centrais e, especialmente, o William Carvalho e o Adrien controlaram o jogo e distribuíram-no com a propósito. O Gelson Martins esticou sempre o jogo e foi um permanente sobressalto. O Bas Dost esteve presente na área quando era necessário e quando foi bem servido (na primeira atirou ao poste e na segunda meteu-a). O Zeegelaar não serve. Não serve nem a defender nem a atacar. O Bryan Ruiz joga mal a segundo avançado. Complica sempre e não é agressivo. No lado esquerdo é melhor, mas não parece o mesmo da época passada. Com excepção do Campbell, tudo o resto é para deitar fora e quando mais depressa melhor.
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Rui Monteiro
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sexta-feira, 9 de dezembro de 2016
Homem com agá grande
Um tal de André Ventura, adepto do Benfica e comentador na Correio da Manhã TV ao que me dizem, dispõe-se a fazer no seu corpo uma tatuagem com imagem do Sporting se o Benfica perder. Parece de homem, mas não é. Não é, porque a expressão “imagem do Sporting” é demasiado vaga.
Se fosse de homem, estava disposto a fazer um concurso de ideias, sendo a melhor selecionada por adeptos do Sporting. Não sou capaz de fazer um desenho, mas tenho umas ideias engraçadas. Combinei com o A. Trindade preparar a nossa proposta. Fico à espera que o André Ventura seja um homem com agá grande (acho que é assim que se costuma dizer).
Se fosse de homem, estava disposto a fazer um concurso de ideias, sendo a melhor selecionada por adeptos do Sporting. Não sou capaz de fazer um desenho, mas tenho umas ideias engraçadas. Combinei com o A. Trindade preparar a nossa proposta. Fico à espera que o André Ventura seja um homem com agá grande (acho que é assim que se costuma dizer).
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Rui Monteiro
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19:57
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quinta-feira, 8 de dezembro de 2016
Nem lá perto andaram...
Quando um treinador afirma na conferência de imprensa prévia
a um jogo que a equipa vai estar (jogar) a 90%, fica tudo dito. A equipa percebe
a mensagem. O foco, como se diz agora, está noutro local. Sempre fui daqueles
que defendem (principalmente no contexto recente do SCP) que o tal foco deve
ser o campeonato. Mas desculpem a maçada: não consigo assistir a jogos do
Sporting apenas a 90%. Quem consegue?
O treinador poderia ter escalado outra equipa, com outros
jogadores, dando-lhes tempo de jogo, estando dessa forma a preparar dois jogos.
Pior que a exibição de ontem (principalmente na primeira parte) não seria de
certeza. Já para não falar do resultado. E, ao menos, seria a 100%.
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Gabriel Pedro
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terça-feira, 6 de dezembro de 2016
Coisas que nunca mudam
Ficámos na cabeça com a ideia que o “mundo é composto de mudança”. O Camões, como muito dos poetas, tem a capacidade de nos meter pela cabeça dentro aquilo que os olhos se negam a ver. No entanto, no futebol, como na vida em geral, há coisas que nunca mudam.
No futebol português, o Peseiro ou o efeito Peseiro, melhor dizendo, nunca muda. Este fim-de-semana tivemos mais um belo exemplo disso. O Peseiro pode chegar atrasado ao seu destino (inexorável), mas chega sempre.
No futebol português, o Peseiro ou o efeito Peseiro, melhor dizendo, nunca muda. Este fim-de-semana tivemos mais um belo exemplo disso. O Peseiro pode chegar atrasado ao seu destino (inexorável), mas chega sempre.
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Rui Monteiro
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13:30
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domingo, 4 de dezembro de 2016
Esta semana vai ser limpinha, limpinha
Desta vez não levamos a sério o falhar muito e cada vez
melhor. Ia eu a caminho do café e já recebia a mensagem que o Sporting tinha
marcado. William e de cabeça. O resto da história é uma nota de rodapé
devidamente lavrada pelo árbitro, não fosse dar-se o caso de um jogo sem casos.
Quatro a zero não deixa de ser um grande resultado.
Entretanto, a meio da semana vamos à Polónia com ganas de
enriquecer a liga Europa. Um trabalho para uma boa equipa de reservas dar
conta. O Markovic já deve andar em pulgas e o Alan Ruiz, diz-se, já terá
convidado o seu irmão para a viagem. No passeio europeu, as sonantes
contratações deste ano, certamente, darão um ar da sua graça. Talvez seja esta
uma boa altura para o Bryan Ruiz ter mais jogo nas pernas. Todos sabemos que as
férias não lhe fazem bem.
Aguardamos, com a ansiedade do costume, as notícias
importantíssimas que assinalarão novas e mais pujantes contratações leoninas.
Sem esquecer as respectivas saídas de jogadores insatisfeitos. Aposto que o
Gelson recusará um novo contrato. Cerca de trezentos clubes já terão solicitado
as respectivas credenciais para acompanhar a semana que precede o dérbi, sem
contar com as (hipotéticas) novidades referentes a viagens de Bruno de carvalho
acompanhado de seres humanos do género feminino.
Convinha não levar demasiado a sério o proverbio desconfia do homem que não fala e do cão que
não ladra. Toda a gente sabe que são
mais as vozes que as nozes. E o silêncio, por vezes, é de oiro.
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Gabriel Pedro
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20:45
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sábado, 3 de dezembro de 2016
Estamos de volta!
Começámos a jogar como devemos fazer sempre contra equipas como a do Setúbal em casa, a procurar resolver cedo o jogo. Antes do um a zero, aos sete minutos, já tínhamos desperdiçado duas oportunidades. Para nosso azar, o William Carvalho também começa a marcar golos de cabeça. Só faltava mais esta. Assim é que não fica muito mais tempo.
Não ficámos satisfeitos e marcámos o segundo. O árbitro anulou-o. Já tínhamos sido gamados de algumas formas. Desta ainda não. Já fomos gamados ao contrário no jogo contra o Guimarães. A continuar assim, o Bas Dost não chega aos resultados do Slimani. O árbitro, não satisfeito, ainda nos anulou outro golo limpo, depois do taralhouco do guarda-redes do Setúbal se atrapalhar com a bola.
Não desarmámos. Continuámos a pressionar. O Gelson Martins ganha um livre, num lance para amarelo do defesa, que o árbitro não mostra. Parecia que o Sporting ia inventar mais uma jogada marada cheia de bloqueios e tabelas que, quase sempre, acaba em nada. Não se chegou a saber se estava estudada uma jogada destas. O Chuta-chuta não foi de modas e atirou-a directamente lá para dentro. O guarda-redes deu um ligeiro passo em frente e foi o suficiente para ver a bola passar-lhe por cima.
Na segunda parte o jogo parecia a feijões. O Setúbal queria mas não podia. O Sporting podia mas não queria. Foi de tal forma aborrecida essa fase do jogo que li toda a entrevista de uma secretária de estado qualquer ao Correio do Minho. Pelo caminho, anularam-nos um golo e o Patrício fez uma grande defesa. A equipa descansou o tempo todo. O Jorge Jesus ainda decidiu fazer descansar um pouco mais o Bruno César, o Adrien e o Gelson Martins.
O Jorge Jesus acertou na equipa titular. É a equipa do ano passado sem o Slimani e o João Mário, por razões conhecidas. Não é bem a mesma equipa. O Bryan Ruiz desta época não é o mesmo da época passada. As férias fizeram-lhe mal. Prefiro vê-lo jogar sem férias.
Enfim, o campeonato está de volta. Seja qual for o resultado na Luz, pior não ficamos do que estávamos antes de começar esta jornada. Pelo caminho ainda temos de ir encanar a perna à rã a Varsóvia, para fazermos de conta que esta coisa das competições europeias serve para mais alguma coisa do que para nos entreter a meio da semana.
Não ficámos satisfeitos e marcámos o segundo. O árbitro anulou-o. Já tínhamos sido gamados de algumas formas. Desta ainda não. Já fomos gamados ao contrário no jogo contra o Guimarães. A continuar assim, o Bas Dost não chega aos resultados do Slimani. O árbitro, não satisfeito, ainda nos anulou outro golo limpo, depois do taralhouco do guarda-redes do Setúbal se atrapalhar com a bola.
Não desarmámos. Continuámos a pressionar. O Gelson Martins ganha um livre, num lance para amarelo do defesa, que o árbitro não mostra. Parecia que o Sporting ia inventar mais uma jogada marada cheia de bloqueios e tabelas que, quase sempre, acaba em nada. Não se chegou a saber se estava estudada uma jogada destas. O Chuta-chuta não foi de modas e atirou-a directamente lá para dentro. O guarda-redes deu um ligeiro passo em frente e foi o suficiente para ver a bola passar-lhe por cima.
Na segunda parte o jogo parecia a feijões. O Setúbal queria mas não podia. O Sporting podia mas não queria. Foi de tal forma aborrecida essa fase do jogo que li toda a entrevista de uma secretária de estado qualquer ao Correio do Minho. Pelo caminho, anularam-nos um golo e o Patrício fez uma grande defesa. A equipa descansou o tempo todo. O Jorge Jesus ainda decidiu fazer descansar um pouco mais o Bruno César, o Adrien e o Gelson Martins.
O Jorge Jesus acertou na equipa titular. É a equipa do ano passado sem o Slimani e o João Mário, por razões conhecidas. Não é bem a mesma equipa. O Bryan Ruiz desta época não é o mesmo da época passada. As férias fizeram-lhe mal. Prefiro vê-lo jogar sem férias.
Enfim, o campeonato está de volta. Seja qual for o resultado na Luz, pior não ficamos do que estávamos antes de começar esta jornada. Pelo caminho ainda temos de ir encanar a perna à rã a Varsóvia, para fazermos de conta que esta coisa das competições europeias serve para mais alguma coisa do que para nos entreter a meio da semana.
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Rui Monteiro
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quinta-feira, 1 de dezembro de 2016
Apontamentos do jogo contra o Arouca
Dificilmente se arranja uma competição menos interessante do que a Taça Lucílio Baptista. Seja como for, ganhámos contra o Arouca. Mais um jogo aborrecido destes contra o Varzim e a coisa está feita. O Presidente do Arouca não voltou a ter uma discussão com o Bruno de Carvalho sobre o existencialismo no futebol português. Por essa razão, o Bruno de Carvalho manteve uma atitude existencial, sem necessitar de lhe mandar uma baforada de Kierkegaard à cara.
Fica para a história o golo do Alan Ruiz. Fez tudo mal, até fazer tudo bem. Em vez de dominar a bola para afrente e isolar-se, decidiu voltar para trás, fintar o defesa ao ralenti e rematar ao canto. O Alan Ruiz veio para a modalidade errada. Para jogar assim, prefiro o Cavinato, o Fortino ou o Diogo.
O Castaignos é um caso perdido. Há dias, num jogo qualquer, atrapalhou-se a si próprio e passou a bola para trás do Bas Dost que estava isolado e pronto para a empurrar para a baliza. Dessa vez, podia haver a desculpa do relvado. No jogo para a Taça de Portugal, deixou de haver dúvidas. O esforço que fez para ficar em fora-de-jogo e invalidar o golo do Matheus Pereira reflecte uma completa incompreensão do jogo, dos movimentos dos colegas e adversários e das regras. Desta vez foi um pouco pior ainda. Em vez de acertar na bola, enfiou uma biqueirada no guarda-redes. Bem sei que o guarda-redes é um pouco para ao gordo, mas ainda existe uma diferença entre ele e a bola. Acabou por se lesionar. Não só prejudica a equipa onde joga como se prejudica a si próprio.
Fica para a história o golo do Alan Ruiz. Fez tudo mal, até fazer tudo bem. Em vez de dominar a bola para afrente e isolar-se, decidiu voltar para trás, fintar o defesa ao ralenti e rematar ao canto. O Alan Ruiz veio para a modalidade errada. Para jogar assim, prefiro o Cavinato, o Fortino ou o Diogo.
O Castaignos é um caso perdido. Há dias, num jogo qualquer, atrapalhou-se a si próprio e passou a bola para trás do Bas Dost que estava isolado e pronto para a empurrar para a baliza. Dessa vez, podia haver a desculpa do relvado. No jogo para a Taça de Portugal, deixou de haver dúvidas. O esforço que fez para ficar em fora-de-jogo e invalidar o golo do Matheus Pereira reflecte uma completa incompreensão do jogo, dos movimentos dos colegas e adversários e das regras. Desta vez foi um pouco pior ainda. Em vez de acertar na bola, enfiou uma biqueirada no guarda-redes. Bem sei que o guarda-redes é um pouco para ao gordo, mas ainda existe uma diferença entre ele e a bola. Acabou por se lesionar. Não só prejudica a equipa onde joga como se prejudica a si próprio.
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Rui Monteiro
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20:47
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segunda-feira, 28 de novembro de 2016
A chatice como tática ou a tática da chatice
Vi o jogo de futsal entre o Sporting e o Dynamo. Empatámos, mas foi como se ganhássemos. O três a três final permitiu-nos o apuramento para a final-four da UEFA Futsal Cup.
O futsal do Sporting é um exemplo. Nada acontece por acaso. A época é planeada em função de objetivos bem definidos. As contratações são feitas a tempo e horas em função desses objetivos. As táticas são delineadas em função dos jogadores e das dificuldades que os adversários nos podem colocar. As jogadas, sobretudo as que resultam de lances de bola parada, são estudadas ao detalhe e executadas de acordo com o planeado. O improviso dos jogadores só entra quando está previsto entrar.
O time-out a três segundos do fim do jogo é um exemplo do carácter obsessivo do treinador. Quando todos festejavam, ele só pensava no que fazer durante aqueles três segundos. Pensou no que fazer e fez-se o que ele pensou. O resultado deste (excesso) de planeamento pode ser um jogo um tanto ou quanto chato. Mas todas as chatices fossem estas!
(O locutor da SportingTV é dos antigos. Tem tiradas que fazem lembrar os arroubos patrioteiros dos comentadores dos jogos de futebol da seleção e das competições europeia. Desqualificar o adversário só serve para desqualificar o nosso resultado. Não há mérito em ganhar sem adversário. Não há ninguém que lhe explique isto!)
O futsal do Sporting é um exemplo. Nada acontece por acaso. A época é planeada em função de objetivos bem definidos. As contratações são feitas a tempo e horas em função desses objetivos. As táticas são delineadas em função dos jogadores e das dificuldades que os adversários nos podem colocar. As jogadas, sobretudo as que resultam de lances de bola parada, são estudadas ao detalhe e executadas de acordo com o planeado. O improviso dos jogadores só entra quando está previsto entrar.
O time-out a três segundos do fim do jogo é um exemplo do carácter obsessivo do treinador. Quando todos festejavam, ele só pensava no que fazer durante aqueles três segundos. Pensou no que fazer e fez-se o que ele pensou. O resultado deste (excesso) de planeamento pode ser um jogo um tanto ou quanto chato. Mas todas as chatices fossem estas!
(O locutor da SportingTV é dos antigos. Tem tiradas que fazem lembrar os arroubos patrioteiros dos comentadores dos jogos de futebol da seleção e das competições europeia. Desqualificar o adversário só serve para desqualificar o nosso resultado. Não há mérito em ganhar sem adversário. Não há ninguém que lhe explique isto!)
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Rui Monteiro
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sábado, 26 de novembro de 2016
Continuamos de pé!
Entrámos com a cabeça no jogo. Estamos fora da Liga dos Campeões. Estava tudo previsto para ficarmos fora da nossa liga também. Era um jogo de mata-mata. Demos tudo o que tínhamos, até começarmos a cair para o lado. Quando não caíamos por nós, alguém nos empurrava. Mesmo assim, não deixámos que nos levassem ao tapete. Na fase final do jogo, quando ficámos a jogar com dez, conseguimos queimar tempo em todas as circunstâncias e levar a bola para a frente e para as laterais. Fomos uma equipa na fase boa e, especialmente, na fase má.
O Sporting dominou durante oitenta minutos. Fez uma primeira parte absolutamente esmagadora. Por isto ou por aquilo não marcámos os golos que devíamos. Umas vezes por azar. Outras porque há cerimónia a mais quando toca a metê-la lá dentro. Que fique o exemplo do nosso golo. Se a bola for colocada no sítio certo e no momento certo o Bas Dost sabe como as empurrar. É preciso prestar mais atenção às suas movimentações. É preciso deixar de centrar de olhos fechados e ter mais cuidado e precisão no último passe.
O Boavista não fez um remate à nossa baliza para amostra. O Rui Patrício teve como única missão queimar tempo quando tudo e todos jogavam contra nós. E, mesmo assim, estivemos em perigo. Pelas duas razões do costume. Por não conseguirmos matar o jogo quando podíamos e devíamos. Por uma arbitragem que queria à viva força marcar-nos um golo. Criou as oportunidades. Foi o melhor avançado do Boavista. Não lhe peçam é que seja ponta-de-lança também.
Pede-se demasiado ao Adrien e ao William Carvalho. Hoje, o Bruno César ajudou, mas, aos setenta minutos, estava acabado. A defesa não deu hipóteses. O Bryan Ruiz está na fase que complica sempre até perder a bola. O Campbel esforça-se. Corre, corre muito. Nem sempre bem. O Bas Dost fez o que se lhe pedia: marcar as que apanhasse. Apanhou uma e marcou-a. O Gelson joga demasiado bem para os resultados. Não se lhe pede que passe a jogar mal. Pede-se-lhe que jogue ainda melhor. Que associe ao seu jogo mais golos e mais assistências.
O Sporting dominou durante oitenta minutos. Fez uma primeira parte absolutamente esmagadora. Por isto ou por aquilo não marcámos os golos que devíamos. Umas vezes por azar. Outras porque há cerimónia a mais quando toca a metê-la lá dentro. Que fique o exemplo do nosso golo. Se a bola for colocada no sítio certo e no momento certo o Bas Dost sabe como as empurrar. É preciso prestar mais atenção às suas movimentações. É preciso deixar de centrar de olhos fechados e ter mais cuidado e precisão no último passe.
O Boavista não fez um remate à nossa baliza para amostra. O Rui Patrício teve como única missão queimar tempo quando tudo e todos jogavam contra nós. E, mesmo assim, estivemos em perigo. Pelas duas razões do costume. Por não conseguirmos matar o jogo quando podíamos e devíamos. Por uma arbitragem que queria à viva força marcar-nos um golo. Criou as oportunidades. Foi o melhor avançado do Boavista. Não lhe peçam é que seja ponta-de-lança também.
Pede-se demasiado ao Adrien e ao William Carvalho. Hoje, o Bruno César ajudou, mas, aos setenta minutos, estava acabado. A defesa não deu hipóteses. O Bryan Ruiz está na fase que complica sempre até perder a bola. O Campbel esforça-se. Corre, corre muito. Nem sempre bem. O Bas Dost fez o que se lhe pedia: marcar as que apanhasse. Apanhou uma e marcou-a. O Gelson joga demasiado bem para os resultados. Não se lhe pede que passe a jogar mal. Pede-se-lhe que jogue ainda melhor. Que associe ao seu jogo mais golos e mais assistências.
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Rui Monteiro
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quarta-feira, 23 de novembro de 2016
O que nos falta e o que temos de sobra
Mais uma vez uma boa exibição num jogo da Champions. Mais uma vez não chegou para pontuar contra o campeão em título, uma equipa em tudo superior à do Sporting mas contra a qual jogámos "olhos nos olhos".
Parece-me que existe aqui um padrão. Já sabíamos que nos tinha faltado sorte no sorteio. Já estamos habituados. Já sabíamos que seria difícil substituir Slimani. Neste jogos a falta de um 'matador' foi evidente. Aliás, acho que também nos começamos a habituar...
Também há coisas que temos de sobra. Em quatro jogos contra equipas de outro campeonato mostrámos que temos uma grande capacidade de nos superar e de jogar no limite. O que agora já sabemos é que normalmente pagamos a fatura no(s) jogo(s) seguinte(s). Esperemos que não seja o caso. Também já desconfiávamos que nos sobra inexperiência: a decidir alguns lances no ataque; a resistir a meter-nos em confusões das quais nunca tiramos benefício; e a gerir os últimos minutos dos jogos. Aqui esperemos que tenha servido para aprender qualquer coisa.
All in all, saímos da Champions de cabeça levantada. Felizmente, longe vão os tempos que apanhar um 'tubarão' implicava logo uma goleada das antigas. Fica a ideia que com um sorteio ligeiramente melhor nos podíamos ter apurado. Ainda que assim fosse, fico com a certeza que mais tarde ou mais cedo seríamos eliminados por um Real, um Borussia ou equivalente. É inevitável.
Parece-me que existe aqui um padrão. Já sabíamos que nos tinha faltado sorte no sorteio. Já estamos habituados. Já sabíamos que seria difícil substituir Slimani. Neste jogos a falta de um 'matador' foi evidente. Aliás, acho que também nos começamos a habituar...
Também há coisas que temos de sobra. Em quatro jogos contra equipas de outro campeonato mostrámos que temos uma grande capacidade de nos superar e de jogar no limite. O que agora já sabemos é que normalmente pagamos a fatura no(s) jogo(s) seguinte(s). Esperemos que não seja o caso. Também já desconfiávamos que nos sobra inexperiência: a decidir alguns lances no ataque; a resistir a meter-nos em confusões das quais nunca tiramos benefício; e a gerir os últimos minutos dos jogos. Aqui esperemos que tenha servido para aprender qualquer coisa.
All in all, saímos da Champions de cabeça levantada. Felizmente, longe vão os tempos que apanhar um 'tubarão' implicava logo uma goleada das antigas. Fica a ideia que com um sorteio ligeiramente melhor nos podíamos ter apurado. Ainda que assim fosse, fico com a certeza que mais tarde ou mais cedo seríamos eliminados por um Real, um Borussia ou equivalente. É inevitável.
PS: Excelente ambiente em Alvalade. Foi seguramente um dos jogos que mais prazer me deu assistir ao vivo.
quinta-feira, 17 de novembro de 2016
Um país de malucos ou uma agenda mediática para nos enlouquecer?
O futebol português há muito tempo que está pronto para ser internado. Não se sabia se o problema era do futebol ou do país no seu conjunto, isto é, se o futebol era um tipo de loucura particular num país de loucos.
As imagens dos balneários do Estádio de Alvalade na sequência do jogo contra o Arouca reproduzem, numa versão bastante “soft” aliás, o que sempre se passou em todos os estádios de futebol, desde as camadas jovens, aos distritais, acabando na primeira divisão. A modernidade não chegou, nem nunca chegará, ao futebol português. A loucura do futebol português é hoje igual há do passado.
Mas a maior loucura não é essa. A maior loucura é ver passar essas imagens vezes sem conta ao longo de vários dias e em diferentes canais de televisão. Essas imagens são passadas com uma série de gente a comentá-las, como se houvesse alguma coisa a dizer sobre elas. Há especialistas em cuspidelas, baforadas e outras ciências do género. Se a agenda mediática do país reflete os gostos e interesses do portugueses, então somos um povo de doidos.
Para benefício da minha própria sanidade, prefiro não pensar assim. Não me parece que os portugueses estejam interessadas em ver passar aquelas imagens a todo o tempo, com análises aprofundadas relativamente a coisas que são simplesmente estúpidas. Só posso pensar que se trata de uma agenda mediática desligada do interesse geral. Não é bem uma agenda mediática. É mais uma campanha. É uma campanha contra o Sporting e contra o seu Presidente. E, como se tem visto, a sanha é muita.
As imagens dos balneários do Estádio de Alvalade na sequência do jogo contra o Arouca reproduzem, numa versão bastante “soft” aliás, o que sempre se passou em todos os estádios de futebol, desde as camadas jovens, aos distritais, acabando na primeira divisão. A modernidade não chegou, nem nunca chegará, ao futebol português. A loucura do futebol português é hoje igual há do passado.
Mas a maior loucura não é essa. A maior loucura é ver passar essas imagens vezes sem conta ao longo de vários dias e em diferentes canais de televisão. Essas imagens são passadas com uma série de gente a comentá-las, como se houvesse alguma coisa a dizer sobre elas. Há especialistas em cuspidelas, baforadas e outras ciências do género. Se a agenda mediática do país reflete os gostos e interesses do portugueses, então somos um povo de doidos.
Para benefício da minha própria sanidade, prefiro não pensar assim. Não me parece que os portugueses estejam interessadas em ver passar aquelas imagens a todo o tempo, com análises aprofundadas relativamente a coisas que são simplesmente estúpidas. Só posso pensar que se trata de uma agenda mediática desligada do interesse geral. Não é bem uma agenda mediática. É mais uma campanha. É uma campanha contra o Sporting e contra o seu Presidente. E, como se tem visto, a sanha é muita.
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Rui Monteiro
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quarta-feira, 16 de novembro de 2016
segunda-feira, 14 de novembro de 2016
Fim de fim-de-semana
O fim de tarde, princípio de noite, de Domingo constitui o período mais deprimente da semana. Ainda não acabou o fim-de-semana, mas interiormente já acabou. Estamos no Domingo e a fazer um esforço para nele continuar, mas a cabeça está na Segunda-feira. Nada melhor, portanto, do que ver um jogo da seleção. Se mandasse, agendava os jogos da seleção sempre para esta altura.
O jogo contra a Letónia não me retirou da letargia que se tinha apoderado de mim. O Fernando Santos não facilita. O jogo é para ser entediante e tudo é planeado para que a sensação de tédio nunca nos abandone durante noventa minutos. Tudo é pensado ao pormenor. Só assim se percebe a inclusão do André Gomes. Com ele, é garantido que se joga a passo.
Na primeira parte, assistimos a uns nacos de futebol pastoso, com trocas de bola a todo o momento, passes para o lado e para trás e truques e malabarismos inconsequentes dos mais virtuosos. Muita posse de bola e muitas cócegas na defesa da Letónia. Aos trambolhões, marcámos o primeiro golo. Boa tabela entre o Nani e o Ronaldo, rasteira de um defesa trapalhão e penalty. O Ronaldo, que não parece estar com grande confiança, fechou os olhos e bateu com força e a bola entrou por milagre, furando o guarda-redes.
A segunda parte prometia mais do mesmo. Não começou por correr mal. O André Gomes caiu na área ao ralenti e o árbitro marcou novo penalty. O Ronaldo decidiu marcar melhor, mas, como a confiança não é muita, atirou a bola ao poste. Para quem conhece o futebol português, sabe que um lance destes é sinal de que tudo se prepara para correr mal. Pouco depois, no único lance de ataque durante o jogo todo, a Letónia faz o empate. A profecia parecia cumprir-se. Só que nestes contextos é que se percebe que com o Fernando Santos é diferente. Praticamente na jogada seguinte, o Quaresma tira um cruzamento daqueles que só ele é capaz e o William Carvalho mete-a lá dentro.
Sem o André Gomes e o João Mário a jogar a passo, com o Quaresma e o Gelson a acelerar e o Ronaldo a fazer os movimentos que sabe e gosta, partindo do lado esquerdo para finalizar na área, a seleção parecia endiabrada. A defesa da Letónia passou a viver em permanente sobressalto e as oportunidades sucediam-se. Marcámos mais dois golos, mas ficaram outros tantos por marcar. Assim acabou (bem) o fim-de-semana.
O jogo contra a Letónia não me retirou da letargia que se tinha apoderado de mim. O Fernando Santos não facilita. O jogo é para ser entediante e tudo é planeado para que a sensação de tédio nunca nos abandone durante noventa minutos. Tudo é pensado ao pormenor. Só assim se percebe a inclusão do André Gomes. Com ele, é garantido que se joga a passo.
Na primeira parte, assistimos a uns nacos de futebol pastoso, com trocas de bola a todo o momento, passes para o lado e para trás e truques e malabarismos inconsequentes dos mais virtuosos. Muita posse de bola e muitas cócegas na defesa da Letónia. Aos trambolhões, marcámos o primeiro golo. Boa tabela entre o Nani e o Ronaldo, rasteira de um defesa trapalhão e penalty. O Ronaldo, que não parece estar com grande confiança, fechou os olhos e bateu com força e a bola entrou por milagre, furando o guarda-redes.
A segunda parte prometia mais do mesmo. Não começou por correr mal. O André Gomes caiu na área ao ralenti e o árbitro marcou novo penalty. O Ronaldo decidiu marcar melhor, mas, como a confiança não é muita, atirou a bola ao poste. Para quem conhece o futebol português, sabe que um lance destes é sinal de que tudo se prepara para correr mal. Pouco depois, no único lance de ataque durante o jogo todo, a Letónia faz o empate. A profecia parecia cumprir-se. Só que nestes contextos é que se percebe que com o Fernando Santos é diferente. Praticamente na jogada seguinte, o Quaresma tira um cruzamento daqueles que só ele é capaz e o William Carvalho mete-a lá dentro.
Sem o André Gomes e o João Mário a jogar a passo, com o Quaresma e o Gelson a acelerar e o Ronaldo a fazer os movimentos que sabe e gosta, partindo do lado esquerdo para finalizar na área, a seleção parecia endiabrada. A defesa da Letónia passou a viver em permanente sobressalto e as oportunidades sucediam-se. Marcámos mais dois golos, mas ficaram outros tantos por marcar. Assim acabou (bem) o fim-de-semana.
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quinta-feira, 10 de novembro de 2016
1976 visionários
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A. Trindade
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domingo, 6 de novembro de 2016
Nem a pedido se arranjava um jogo assim!...
Há uma equipa com o Adrien e outra sem ele. Hoje, contra o Arouca, jogou a equipa com o Adrien. Notou-se e bem. Notou-se na agressividade e na pressão sobre o adversário. Apesar de algumas invenções do árbitro, acabámos a primeira parte para aí com umas quinze faltas. Mais ou menos o triplo dos últimos jogos.
O jogo também confirmou uma das minhas teorias preferidas. Quando estás com dificuldades em criar lances de perigo, o melhor é atirar à bola para a molhada que às três tabelas ela ainda pode acabar por entrar. O Jorge Jesus andava esquecido desta teoria e, mais do que isso, da sua prática. Bem sei que não temos o Maxi Pereira, mas, como se viu, o João Pereira disfarça bastante bem. Bem, também não basta mandar a bola para a molhada. É preciso meter dentro da área meia dúzia de matulões. Estando reunidas estas condições, o Bas Dost sabe como as empurrar lá para dentro.
O jogo não deu para retirar grandes conclusões. Na primeira parte estivemos mais agressivos, mas o ataque tarda em funcionar. Praticamente não criámos oportunidades de golo. O Arouca também não, mas não estava no jogo para isso.
Na segunda parte estivemos melhor. Só que, entretanto, o Arouca ficou a jogar com dez. O estouvado do seu lateral direito fez questão de se expulsar. Depois do primeiro golo, qualquer um fica em pânico quando vê o João Pereira marcar um lançamento lateral. Fica mais descansado quando o vê cabecear isolado a poucos metros da baliza. Teria sido o nosso segundo golo. Não foi naquela jogada, mas não tardou pela demora. Excelente contra-ataque do Sporting, grande cavalgada do Bryan Ruiz e de mais uns tantos, o Adrien, isolado, domina a bola de peito e, em vez de rematar para o golo, atrapalha-se com ela e manda-a para a molhada, aparecendo o Campbell a metê-la lá dentro, meio com o ombro, meio com a cabeça.
Depois do segundo golo, o jogo deu para tudo. Deu para o Adrien falhar um penalty e o Bas Dost fazer mais um passe para a baliza, agora de cabeça, depois de uma assistência do Campbell ao melhor estilo do Karaté Kid. Deu sobretudo para jogar ao ritmo do Brasileirão e permitir, assim, a entrada do Elias de forma a ele não estranhar.
Como se disse, este jogo não foi o melhor para se analisarem as eventuais melhorias da equipa. Nem a pedido se arranjava um jogo assim para se melhorar o ânimo. Com o Adrien a equipa melhora. Com o Elias a equipa piora. Com o Bryan Ruiz, não sei o que diga. Na época passada, dizia-se que ele podia jogar melhor se tivesse férias. Há dois anos que as não tinha. Prefiro o Bryan Ruiz cansado e sem férias da época passada. O Campbell parece menos gordo e, pelos menos, já não tira a camisola depois de marcar um golo. A defesa não chegou a ser posta à prova. Até o Zeegelaar parecia um jogador da selecção da Holanda.
O jogo também confirmou uma das minhas teorias preferidas. Quando estás com dificuldades em criar lances de perigo, o melhor é atirar à bola para a molhada que às três tabelas ela ainda pode acabar por entrar. O Jorge Jesus andava esquecido desta teoria e, mais do que isso, da sua prática. Bem sei que não temos o Maxi Pereira, mas, como se viu, o João Pereira disfarça bastante bem. Bem, também não basta mandar a bola para a molhada. É preciso meter dentro da área meia dúzia de matulões. Estando reunidas estas condições, o Bas Dost sabe como as empurrar lá para dentro.
O jogo não deu para retirar grandes conclusões. Na primeira parte estivemos mais agressivos, mas o ataque tarda em funcionar. Praticamente não criámos oportunidades de golo. O Arouca também não, mas não estava no jogo para isso.
Na segunda parte estivemos melhor. Só que, entretanto, o Arouca ficou a jogar com dez. O estouvado do seu lateral direito fez questão de se expulsar. Depois do primeiro golo, qualquer um fica em pânico quando vê o João Pereira marcar um lançamento lateral. Fica mais descansado quando o vê cabecear isolado a poucos metros da baliza. Teria sido o nosso segundo golo. Não foi naquela jogada, mas não tardou pela demora. Excelente contra-ataque do Sporting, grande cavalgada do Bryan Ruiz e de mais uns tantos, o Adrien, isolado, domina a bola de peito e, em vez de rematar para o golo, atrapalha-se com ela e manda-a para a molhada, aparecendo o Campbell a metê-la lá dentro, meio com o ombro, meio com a cabeça.
Depois do segundo golo, o jogo deu para tudo. Deu para o Adrien falhar um penalty e o Bas Dost fazer mais um passe para a baliza, agora de cabeça, depois de uma assistência do Campbell ao melhor estilo do Karaté Kid. Deu sobretudo para jogar ao ritmo do Brasileirão e permitir, assim, a entrada do Elias de forma a ele não estranhar.
Como se disse, este jogo não foi o melhor para se analisarem as eventuais melhorias da equipa. Nem a pedido se arranjava um jogo assim para se melhorar o ânimo. Com o Adrien a equipa melhora. Com o Elias a equipa piora. Com o Bryan Ruiz, não sei o que diga. Na época passada, dizia-se que ele podia jogar melhor se tivesse férias. Há dois anos que as não tinha. Prefiro o Bryan Ruiz cansado e sem férias da época passada. O Campbell parece menos gordo e, pelos menos, já não tira a camisola depois de marcar um golo. A defesa não chegou a ser posta à prova. Até o Zeegelaar parecia um jogador da selecção da Holanda.
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Rui Monteiro
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23:41
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quinta-feira, 3 de novembro de 2016
Qual é a nossa estratégia?
Não vi jogo suficiente para me irritar com a dignidade que o
Sporting merece. Esta equipa, ou muito me engano, ou ter-se-á tornado de uma
previsibilidade sem espinhas, mesmo quando experimenta, ou quando diz
introduzir novas nuances no jogo. Toda a
gente sabe como o Sporting joga ou vai jogar, só o Sporting é que não sabe
isso. Só assim se explicam as sucessivas trocas de bola no meio campo leonino
com o jogo a acabar e…a perdermos. E não foi apenas no jogo de ontem. As razões
para tal talvez escondam a localização do pote de ouro na ponta do arco-íris.
Não se trata apenas do modelo, da estratégia, da motivação,
há muito que este Sporting se entretém com a bola com a objectividade de um
bloco de mármore: parece bonito mas é um pastelão maçador, lembrando a espaços
o tika-taka entretido de Lopetegui (deus nos livre e guarde). Ontem, mais uma
vez, desperdiçamos oportunidades, não muitas, mas suficientes (como, aliás, em
Alvalade) para não perder o jogo. Todavia, fica sempre a sensação que o
Dortmund tinha o jogo relativamente controlado, e que qualquer aceleração
poderia surpreender o Sporting. Mais surpreendente é a nossa incapacidade frente
a equipas como o Tondela, Nacional ou mesmo o Rio Ave, que esta semana levou
três em casa do Vitória.
O ano passado a presença imponente de Slimani (e às vezes do
Teo) dava ao jogo uma imprevisibilidade mortífera no último terço,
imprevisibilidade essa, que, para além de qualquer sistema, deixava em sentido
qualquer defesa, já para não falar do desgaste que erodia aos poucos a equipa
adversária. Este ano, para além de Gelson, que continua a gingar mas fazendo-o
de forma mais adulta, a equipa em geral parece um corpo estranho a pensar na
morte da bezerra. No fim-de-semana temos a nossa final da liga dos campeões
contra o Arouca. É o jogo de uma época, como aliás, serão todos daqui para a
frente no campeonato. Até aqui andamos a adormecer os nossos adversários.
Ninguém está a espera daquilo que virá. Faz tudo parte da nossa estratégia…a sério!
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Gabriel Pedro
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12:14
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domingo, 30 de outubro de 2016
Nada
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A. Trindade
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sexta-feira, 28 de outubro de 2016
O desafio de uma vida
Só vi a segunda parte do jogo contra o Nacional. Teremos jogado melhor na primeira. Falhámos um penalty (desde quando é que o William Carvalho passou a marcá-los?). Mas, quando vemos as estatísticas no final da primeira parte, tínhamos quatro remates à baliza contra três do adversário.
A segunda parte foi uma grande confusão. Com o relvado transformado num batatal, o jogo foi todo aos repelões. Os do Sporting ainda começaram por tentar jogar à bola. O William Carvalho insistia que tinha de ser assim. Só na cabeça dele é que isso era possível e na do Jorge Jesus. É que se o jogo se transforma numa confusão tem que se jogar de forma confusa, competentemente confusa. Não se percebe a razão para não ter entrado o Castaignos e se ter passado a jogar para a molhada (a entrada do Elias serviu exactamente para quê?).
Mas nem tudo foi mau. Os centrais estão cada vez melhores. Vivem em permanente sobressalto, devido ao desequilíbrio numérico do meio campo. Têm de jogar a laterais também. Têm de pegar na bola e ir por ali fora, fintando e tabelando até chegar com ela à frente. Com os centrais e mais meia dúzia de Brunos Césares a coisa ainda se compunha (isto se o árbitro marcasse os penalties que tem de marcar).
A partir de certa altura, com os jogadores do Nacional a queimar tempo, o jogo deixou de acontecer. No período de compensação, em vez de mandarmos umas bolas para a molhada, dedicámo-nos a correr com a ela e a passá-la, queimando tempo também.
Estamos a sete pontos do Benfica. Estamos onde o Jorge Jesus pensava estar por esta altura. Estes resultados e esta classificação só se explicam se se admitir que existe um plano. Um plano que transforme o Jorge Jesus num Rui Vitória ao quadrado. Na época passada, o Benfica precisou de recuperar sete pontos com a APAF para ser campeão. Esta época, vamos ser campeões, depois de recuperarmos sete pontos contra a APAF. É o desafio de uma vida!
A segunda parte foi uma grande confusão. Com o relvado transformado num batatal, o jogo foi todo aos repelões. Os do Sporting ainda começaram por tentar jogar à bola. O William Carvalho insistia que tinha de ser assim. Só na cabeça dele é que isso era possível e na do Jorge Jesus. É que se o jogo se transforma numa confusão tem que se jogar de forma confusa, competentemente confusa. Não se percebe a razão para não ter entrado o Castaignos e se ter passado a jogar para a molhada (a entrada do Elias serviu exactamente para quê?).
Mas nem tudo foi mau. Os centrais estão cada vez melhores. Vivem em permanente sobressalto, devido ao desequilíbrio numérico do meio campo. Têm de jogar a laterais também. Têm de pegar na bola e ir por ali fora, fintando e tabelando até chegar com ela à frente. Com os centrais e mais meia dúzia de Brunos Césares a coisa ainda se compunha (isto se o árbitro marcasse os penalties que tem de marcar).
A partir de certa altura, com os jogadores do Nacional a queimar tempo, o jogo deixou de acontecer. No período de compensação, em vez de mandarmos umas bolas para a molhada, dedicámo-nos a correr com a ela e a passá-la, queimando tempo também.
Estamos a sete pontos do Benfica. Estamos onde o Jorge Jesus pensava estar por esta altura. Estes resultados e esta classificação só se explicam se se admitir que existe um plano. Um plano que transforme o Jorge Jesus num Rui Vitória ao quadrado. Na época passada, o Benfica precisou de recuperar sete pontos com a APAF para ser campeão. Esta época, vamos ser campeões, depois de recuperarmos sete pontos contra a APAF. É o desafio de uma vida!
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Rui Monteiro
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23:37
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domingo, 23 de outubro de 2016
Liga dos últimos
A coisa começou no jogo contra o Madrid. O Real Madrid, já
se sabe, é uma prima-dona com estatuto gravado na passerelle do futebol
mundial. Nunca mais saímos desse enclave (para nós imaginário) onde se simula
um torneio entre equipas europeias. A vitória moral é uma doença com raízes
profundas no futebol nacional e muito enraizada no imaginário sportinguista.
A partir daí começamos a somar vitórias morais entre
derrotas (Rio Ave, Dortmund), e empates (Guimarães e Tondela). Em todos estes
jogos existiram (supostamente) condicionantes e imprevisibilidades de toda a
ordem e feitio, e a equipa estaria (supostamente) a crescer. As dores do
crescimento sentimo-las nós bem. Quanto a responsabilidades não se fala. O
melhor treinador do mundo continua a viver num mundo paralelo onde se rodeou de
espelhos. Os melhores jogadores do mundo
naquele tal jogo com o Madrid em que… perdemos, continuam a passear a sua
ineficácia com a lentidão do costume.
Ontem parece que foi o antijogo, o azar, as pernas a dar
horas da liga dos campeões, mais antijogo com o beneplácito do árbitro, supostamente
enervando os adeptos. Enervando os adeptos, muito boa essa piada. Segundo o
treinador foi tudo isso. O resto está bom: treinador e jogadores, coitados. O
facto de a equipa pouco se mexer em campo, não existir fio de jogo nem
oportunidades de golo, não interessa para nada. O facto de a defesa ser mais
macia que aquela manteiga que eu me esqueci este verão na mesa da cozinha com
39 graus, não tem qualquer importância. Para andar nestas andanças, segundo o
treinador, temos que aguentar.
Um périplo à performance dos jogadores deixa-nos
esclarecidos. Os dois laterais (escolhidos pelo treinador) fizeram a pomba ao
assinarem pelo Sporting. O Schelotto depois de renovar contrato já nem para
demonstrações de velocidade furiosa serve. O Semedo, que nos tinha convencido
ter um pacto com a distracção, afinal tem um pacto com a aselhice. Salva-se o
Coates, enquanto não temos equipa de basquetebol para escoar. No meio campo o
aranha Carvalho lá se vai aguentando nas canelas. Ao lado do Elias a coragem é
um bem necessário. Verdade que o Elias não tem culpa. Culpa teve quem o foi
buscar ao retiro espiritual onde ele estava. Aquele moço, o André, poderia
muito bem ter vindo num pacote de três ou quatro para o Sacavenense. Dizem que
é um falso lento, eu acho que é um falso rápido. O Bryan Ruiz está a dar as
últimas mas ninguém lhe recomenda banco antes da extrema-unção. Deve estar com
saudades do João Mário.
Já agora: por onde anda o pontapé do Alan Ruiz, as
desmarcações do Castaignos, a segurança há muito procurada por Jesus na pessoa
do Douglas? Como diria o Victor do Poste na Liga
dos Últimos: “Não é só hoje. É sempre!”
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Gabriel Pedro
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sábado, 22 de outubro de 2016
O jogo que vale uma época
Na época anterior, o jogo contra o Tondela valeu-nos a perda do campeonato. Devia ter servido de aviso. Este era o jogo da época. Não era o jogo contra o Dortmund. Vamo-nos entretendo a meio da semana com jogos que não interessam a ninguém. O Jorge Jesus tem de rodar a equipa na Liga dos Campeões. É nesses jogos, a brincar, que devem jogar os cromos que contratámos.
O jogo foi penoso desde o primeiro momento. Os jogadores do Sporting jogaram devagar e devagarinho. Jogaram ao ritmo do Brasileirão. Até por essa razão o Elias não tem desculpas. Não existe nenhum problema de adaptação. Não joga nada, mesmo a passo. Não ataca nem defende e tem o defeito irritante de falhar passes a dois-três metros dos colegas. É o nosso regresso ao passado em Brideshead.
Depois da primeira parte a passo de caracol, imaginei que alguma coisa mudasse na segunda. Ainda acreditei, quando entrou o Castaignos, que iríamos apostar na biqueirada para a frente e na disputa das bolas na área. Nada disso aconteceu. Só nos últimos minutos é que percebemos que, se não temos pernas nem jeito para levar a bola até à área em progressão, o melhor é bombeá-la directamente para lá. Criámos mais oportunidades assim nos últimos minutos do que durante o resto do jogo.
Quando o Bruno César é o nosso melhor defesa esquerdo, a melhor alternativa para substituir o Adrien e o que melhor pode jogar em apoio ao ponta-de-lança, está praticamente tudo dito sobre o desvario das aquisições e do planeamento da época. É que, entendamo-nos, o Bruno César nem sequer é propriamente um grande jogador. Foi o que se pode arranjar para dar algumas alternativas ao treinador a meio da época passada.
O cansaço acumula-se, a desconfiança instala-se, os adeptos desesperam. Vamos ver se o Jorge Jesus é capaz de travar este caminho para o abismo. Já vimos este filme várias vezes. Acreditamos que desta é diferente. Mas a história repete-se. Estamos mal? Estamos. Ainda poderemos ficar pior? Podemos. Quando é que se sabe se batemos no fundo? Não se sabe. Há sempre mais fundo para além do fundo.
O jogo foi penoso desde o primeiro momento. Os jogadores do Sporting jogaram devagar e devagarinho. Jogaram ao ritmo do Brasileirão. Até por essa razão o Elias não tem desculpas. Não existe nenhum problema de adaptação. Não joga nada, mesmo a passo. Não ataca nem defende e tem o defeito irritante de falhar passes a dois-três metros dos colegas. É o nosso regresso ao passado em Brideshead.
Depois da primeira parte a passo de caracol, imaginei que alguma coisa mudasse na segunda. Ainda acreditei, quando entrou o Castaignos, que iríamos apostar na biqueirada para a frente e na disputa das bolas na área. Nada disso aconteceu. Só nos últimos minutos é que percebemos que, se não temos pernas nem jeito para levar a bola até à área em progressão, o melhor é bombeá-la directamente para lá. Criámos mais oportunidades assim nos últimos minutos do que durante o resto do jogo.
Quando o Bruno César é o nosso melhor defesa esquerdo, a melhor alternativa para substituir o Adrien e o que melhor pode jogar em apoio ao ponta-de-lança, está praticamente tudo dito sobre o desvario das aquisições e do planeamento da época. É que, entendamo-nos, o Bruno César nem sequer é propriamente um grande jogador. Foi o que se pode arranjar para dar algumas alternativas ao treinador a meio da época passada.
O cansaço acumula-se, a desconfiança instala-se, os adeptos desesperam. Vamos ver se o Jorge Jesus é capaz de travar este caminho para o abismo. Já vimos este filme várias vezes. Acreditamos que desta é diferente. Mas a história repete-se. Estamos mal? Estamos. Ainda poderemos ficar pior? Podemos. Quando é que se sabe se batemos no fundo? Não se sabe. Há sempre mais fundo para além do fundo.
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Rui Monteiro
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quarta-feira, 19 de outubro de 2016
Deixem jogar o Castaignos!
Ontem, comecei o dia com notícias do jogo do Sporting contra o Dortmund. Com base nos resultados do passado, informaram-nos que o Sporting tem tantas probabilidades de ganhar a uma equipa alemã com as de um camelo passar pelo buraco de uma agulha. Também nos informaram que desta vez podia ser diferente, dadas as lesões dos jogadores do Dortmund. Pelas contas do jornalista, havia nove lesionados.
Quando começou o jogo, fiquei surpreendido com a constituição das equipas. O Dortmund aparecia com onze jogadores e o Sporting também. Se bem percebi o noticiário, para o Dortmund aparecer com onze jogadores o Sporting devia jogar com vinte.
Esta batota do Dortmund foi decisiva desde o início do jogo. No futebol, sendo onze de cada lado, no final ganham os alemães. Como de costume nesta coisa da Liga dos Campeões, o árbitro também estava mancomunado com a equipa mais forte, gamando-nos o penalty da ordem quando estava zero a zero (não viu o penalty, mas viu um falta do Bas Dost numa confusão qualquer, anulando-nos um golo). É difícil ganhar contra o destino. É ainda mais difícil ganhar com uma batota, quanto mais com duas.
O Jorge Jesus resolveu rodar jogadores num jogo decisivo para a Taça de Portugal e massacrar os supostos titulares neste torneio organizado pela UEFA. Os titulares também só são três: o Patrício, o William Carvalho e o Gelson Martins. Os outros estão todos à experiência. As experiências não estão a resultar grande coisa, com uma ou outra exceção.
O Bas Dost é o melhor avançado disponível. Em princípio, é para continuar. O Markovic, cada vez que tem a bola, desata a correr com ela como um perdido até se enfiar num buraco e perdê-la. Para jogar a segundo avançado, talvez seja melhor o André, o Bryan Ruiz, o Campbell ou o Bruno César. Ainda tenho esperanças que o Castaignos nos vai fazer esquecer o Teo. É caso para dizer: deixem jogar o Castaignos!
O Elias não nos está a desiludir. Sempre foi assim e sempre assim será. Quando sai para fazer pressão, demora eternidades a recuperar posição, ficando o William Carvalho contra o resto do mundo. Os laterais são um caso perdido. Os centrais vivem em dúvida permanente: têm de estar sempre com um olho nos avançados e o outro nos buracos que se vão abrir nas laterais.
Mesmo assim, não dei o tempo por perdido. Nunca tinha visto os alemães a queimar tempo na fase final do jogo como ontem. Os do Sporting, tenrinhos, deixaram-se ir na conversa. Só se anda aos empurrões e às cabeçadas aos adversários e em discussões com o árbitro quando se está a ganhar. Quando se está a perder, só serve para perder tempo e, assim, alinhar na estratégia do adversário (e do árbitro).
Quando começou o jogo, fiquei surpreendido com a constituição das equipas. O Dortmund aparecia com onze jogadores e o Sporting também. Se bem percebi o noticiário, para o Dortmund aparecer com onze jogadores o Sporting devia jogar com vinte.
Esta batota do Dortmund foi decisiva desde o início do jogo. No futebol, sendo onze de cada lado, no final ganham os alemães. Como de costume nesta coisa da Liga dos Campeões, o árbitro também estava mancomunado com a equipa mais forte, gamando-nos o penalty da ordem quando estava zero a zero (não viu o penalty, mas viu um falta do Bas Dost numa confusão qualquer, anulando-nos um golo). É difícil ganhar contra o destino. É ainda mais difícil ganhar com uma batota, quanto mais com duas.
O Jorge Jesus resolveu rodar jogadores num jogo decisivo para a Taça de Portugal e massacrar os supostos titulares neste torneio organizado pela UEFA. Os titulares também só são três: o Patrício, o William Carvalho e o Gelson Martins. Os outros estão todos à experiência. As experiências não estão a resultar grande coisa, com uma ou outra exceção.
O Bas Dost é o melhor avançado disponível. Em princípio, é para continuar. O Markovic, cada vez que tem a bola, desata a correr com ela como um perdido até se enfiar num buraco e perdê-la. Para jogar a segundo avançado, talvez seja melhor o André, o Bryan Ruiz, o Campbell ou o Bruno César. Ainda tenho esperanças que o Castaignos nos vai fazer esquecer o Teo. É caso para dizer: deixem jogar o Castaignos!
O Elias não nos está a desiludir. Sempre foi assim e sempre assim será. Quando sai para fazer pressão, demora eternidades a recuperar posição, ficando o William Carvalho contra o resto do mundo. Os laterais são um caso perdido. Os centrais vivem em dúvida permanente: têm de estar sempre com um olho nos avançados e o outro nos buracos que se vão abrir nas laterais.
Mesmo assim, não dei o tempo por perdido. Nunca tinha visto os alemães a queimar tempo na fase final do jogo como ontem. Os do Sporting, tenrinhos, deixaram-se ir na conversa. Só se anda aos empurrões e às cabeçadas aos adversários e em discussões com o árbitro quando se está a ganhar. Quando se está a perder, só serve para perder tempo e, assim, alinhar na estratégia do adversário (e do árbitro).
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Rui Monteiro
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quinta-feira, 13 de outubro de 2016
As revelações tardam
Vi jogo com o Famalicão, para a Taça de Portugal, com a expetativa de assistir à revelação dos nossos craques contratados à última hora, após a transferência do Slimani e do João Mário. Comecei a vê-lo a meio da primeira parte. Estávamos a ganhar por um a zero.
Durante a primeira parte não fiquei com a certeza sobre quem eram os jogadores que estavam a jogar. Por exemplo, só ao intervalo é que fiquei a saber que o Markovic estava a jogar, quando me informaram que o golo tinha sido dele. Infelizmente não foi só o Markovic. O Alan Ruiz nem vê-lo também.
Não vi uns, mas vi outros, embora preferisse não ter visto. Preferia não ter visto o Petrovic ou o Jéfferson (este é um caso definitivamente perdido). Na segunda parte, avisado ao intervalo da constituição da equipa, passei a vê-los todos. Vi e não gostei muito. Não gostei do Markovic, do Alan Ruiz, do Jéfferson ou do Joel Campbell. Gostei assim-assim de outros. Achei o André esforçado, os centrais periclitantes e o João Pereira inconsequente.
As coisas só não foram piores porque entrou o William Carvalho. Estou disponível para pagar bilhete só para o ver jogar. Com ele, até o Elias parece melhor. É uma autêntica máquina humana de otimização. É um algoritmo simplex com pernas. A bola, com ele, percorre sempre o caminho mais curto e mais adequados face às restrições de espaço e de tempo que os adversários colocam em campo. Estava extasiado e mais extasiado fiquei com a entrada do Gelson Martins. Gelson é o regresso ao jogo da bola. É a vertigem, ponteada pela disciplina tática que o Jorge Jesus lhe vai impondo, naturalmente.
A arbitragem foi lamentável. Valeu tudo. Há muito tempo que não assistia a uma sessão de pancadaria assim perante a complacência do árbitro. Tudo foi permitido aos jogadores do Famalicão: pontapés, calcadelas, cotoveladas e outros ataques aos jogadores do Sporting ao jeito do Taekwondo.
Durante a primeira parte não fiquei com a certeza sobre quem eram os jogadores que estavam a jogar. Por exemplo, só ao intervalo é que fiquei a saber que o Markovic estava a jogar, quando me informaram que o golo tinha sido dele. Infelizmente não foi só o Markovic. O Alan Ruiz nem vê-lo também.
Não vi uns, mas vi outros, embora preferisse não ter visto. Preferia não ter visto o Petrovic ou o Jéfferson (este é um caso definitivamente perdido). Na segunda parte, avisado ao intervalo da constituição da equipa, passei a vê-los todos. Vi e não gostei muito. Não gostei do Markovic, do Alan Ruiz, do Jéfferson ou do Joel Campbell. Gostei assim-assim de outros. Achei o André esforçado, os centrais periclitantes e o João Pereira inconsequente.
As coisas só não foram piores porque entrou o William Carvalho. Estou disponível para pagar bilhete só para o ver jogar. Com ele, até o Elias parece melhor. É uma autêntica máquina humana de otimização. É um algoritmo simplex com pernas. A bola, com ele, percorre sempre o caminho mais curto e mais adequados face às restrições de espaço e de tempo que os adversários colocam em campo. Estava extasiado e mais extasiado fiquei com a entrada do Gelson Martins. Gelson é o regresso ao jogo da bola. É a vertigem, ponteada pela disciplina tática que o Jorge Jesus lhe vai impondo, naturalmente.
A arbitragem foi lamentável. Valeu tudo. Há muito tempo que não assistia a uma sessão de pancadaria assim perante a complacência do árbitro. Tudo foi permitido aos jogadores do Famalicão: pontapés, calcadelas, cotoveladas e outros ataques aos jogadores do Sporting ao jeito do Taekwondo.
Publicada por
Rui Monteiro
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23:54
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