sábado, 15 de julho de 2017

A lógica oculta das contratações e dispensas: Francisco Geraldes e Bruno Fernandes

Na época passada, houve muitas dificuldades em se enquadrar o Francisco Geraldes no sistema tático da equipa. De acordo com o treinador, o rapaz não era nem oito nem dez, podendo ser um género de extremo à João Mário. Acabou, praticamente o tempo todo, no banco, na bancada e a jogar pela Equipa B.

Este ano contratámos o Bruno Fernandes. Também se diz que o rapaz não é bem um oito nem um dez, podendo ser uma outra coisa qualquer em função das opções táticas do treinador. Como custou 8 milhões de euros, o seu posicionamento tático parece não importar. Se viesse à borla, tudo seria diferente. É um género de “a acavalo dado…” mas ao contrário.

12 comentários:

  1. Pondo as coisas de forma simples, o Geraldes é suplente ou terceira opção na seleção onde o Bruno é titular e capitão.
    Ainda de forma mais simples, com o Geraldes a 8 não temos a mínima hipótese de chegar ao objectivo - campeão.

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    1. Meu caro,

      Falta o pormenor dos oito milhões. Não tenho dúvidas da qualidade do Bruno Fernandes.Quanto ao objetivo: quantas vezes mais em nome dessa quimera andaremos a contratar pernetas?

      Isto tudo do mesmo treinador que a meio da época passada vai buscar o outro rapaz ao Moreirense para não o colocar a jogar. Há alguma acompanhamento dos jogadores emprestados ou é pelos jornais e pela TV?

      Nada disto faz muito sentido. Ou a época começa bem ou, então, mais cedo do que tarde cai tudo.

      SL

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  2. Esqueceu—se de dizer quem é titular na seleçao e suplente. Se calhar quem os treina nada sabe e os misters dos blogs estão na profissão errada. Com adeptos destes os nossos adversarios nao precisam de fazer nada....

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  3. Mas com adeptos como o nosso grande conhecedor fartamo-nos de ser campeões. Da subserviência e do espirito acrítico seguramente. Talvez o caro anonimo pudesse dar uma ajudinha ao nosso querido míster e começar também a dispensar adeptos e sócios. Talvez um pequeno clube de bairro - de preferência do bairro do querido anónimo - fosse mais fácil de governar.

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    1. Um anónimo ou um JG ou um Ze Santos é basicamente a mesma coisa. Mas, no meio disto tudo, quem não é anónimo é o JJ. É tão fácil falar e fugir à "subserviência e ao espírito acrítico" sem ter responsabilidade nenhuma. Chapéus há muitos ...

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    2. Meu caro,

      Não percebi nada. O JJ ganha uns milhões largos para fazer o que faz. Convém que o faça bem. Convém que exista todo o escrutínio ao que faz.

      SL

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  4. Francisco Geraldes é muito querido nos blogs Sportinguistas; sem dúvida tem muita qualidade, mas.....jogar no Moreirense e no Sporting são duas coisas diferentes. Se o Xico lesse este blog eu diria : Xico tira os olhos do livro, corre atrás da bola, pressiona, chuta faz-te à estrada. O teu sucesso só depende de ti, imita o Gelson!

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    1. Meu caro,

      Essa relação entre o gosto pela leitura e o futebol É extraordinária. Quem goste de ler não é seguramente bom jogador. Coisa bem diferente é quando adora fazer tatuagens.

      SL

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  5. Caro Rui,

    É isso mesmo: "Ou a época começa bem ou, então, mais cedo do que tarde cai tudo". É o que penso e o que escrevi recentemente. e quimeras anda o mundo cheio.

    Um abraço

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    1. Caro Gabriel,

      Já vimos esta história várias vezes. O Godinho e o Duque também começaram com uma vassoura e um livro de cheques. Viu-se como tudo isso acabou.

      Um abraço

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  6. Caro Rui,

    Sem dúvida que nestas reflexões sobre a lógica de contratações e dispensas tem acertado na mouche. Não está em causa o talento de Bruno Fernandes, que parece ser um reforço a sério. Tal como nos casos de Iuri e Schelotto está em causa a total incapacidade de perceber se existe algum tipo de estratégia ou visão subjacente a estas coisas. Penso que não, mas aguardemos pelas últimas horas de mercado para termos mais uma demonstração disso mesmo, fechando contrato em minutos com quem aparecer acompanhado de um empresário talentoso...

    SL

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    1. Meu caro,

      A primeira parte do título é que importa, isto é, a tal "lógica oculta das dispensas e contratações". É suposto que esta época tenha começado a ser preparada na época anterior. O regresso do Gauld, do Francisco Geraldes, do Palhinha e do Podence tinham que ver com essa preparação também.

      Independentemente da qualidade dos jogadores (contratados e da formação) importava perceber-se a lógica disto tudo. Ora não se vislumbra uma lógica, a não ser a do costume: o JJ a queimar alguns jogadores para obrigar a novas contratações.

      SL

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