Como Sportinguista estou sempre pronto para que as coisas acabem por ser piores do que alguma vez se esperava. Pelo que vejo escrito neste blogue e nas caixas de comentários talvez não seja o único. Mas desta vez estava claramente enganado: o desempenho da selecção não está a ser pior do que se esperava, mas sim exactamente o que se esperava.
Comecemos pela parte mais subjetiva: as exibições. Como qualquer equipa de Fernando Santos os jogadores sofrem em campo. A todo o grande plano vemos olhares desesperados de quem não sabe muito bem o que está ali a fazer. A cada conversa entre jogadores percebemos que também nenhum sabe bem o que os outros andam ali a fazer. O resultado é um jogo conservador, individualista e sonolento. Não há surpresas neste campo.
Passemos então aos resultados. A UEFA inventou um esquema em que 2/3 dos terceiros lugares de grupos de 4 equipas passam à fase seguinte. Em futebol qualquer esquema que meta contas complicadas só pode ser feito à nossa medida, mesmo que o grupo seja o mais fácil possível. Foi isso mesmo que aconteceu.
Tentemos então perceber como nos qualificámos. Já todos sabíamos que o que faríamos no Euro dependia essencialmente de uma pessoa: Cristiano Ronaldo. Então como nos qualificámos? Se a resposta do leitor for "Cristiano Ronaldo" acertou, pois claro. No surprises.
Fernando Santos parece ter uma enorme qualidade: sorte. Muita sorte. Também aqui não houve surpresas. O emparelhamento que nos calhou para a fase do 'mata-mata' sugere que não chegar à final seria um falhanço quase tão grande como ficarmos no grupo atrás da Islândia e da Hungria. Ainda assim, sendo do Sporting, estou preparado para que as coisas corram muito pior do que se espera. Infelizmente acho que desta vez não me vou enganar.
Comecemos pela parte mais subjetiva: as exibições. Como qualquer equipa de Fernando Santos os jogadores sofrem em campo. A todo o grande plano vemos olhares desesperados de quem não sabe muito bem o que está ali a fazer. A cada conversa entre jogadores percebemos que também nenhum sabe bem o que os outros andam ali a fazer. O resultado é um jogo conservador, individualista e sonolento. Não há surpresas neste campo.
Passemos então aos resultados. A UEFA inventou um esquema em que 2/3 dos terceiros lugares de grupos de 4 equipas passam à fase seguinte. Em futebol qualquer esquema que meta contas complicadas só pode ser feito à nossa medida, mesmo que o grupo seja o mais fácil possível. Foi isso mesmo que aconteceu.
Tentemos então perceber como nos qualificámos. Já todos sabíamos que o que faríamos no Euro dependia essencialmente de uma pessoa: Cristiano Ronaldo. Então como nos qualificámos? Se a resposta do leitor for "Cristiano Ronaldo" acertou, pois claro. No surprises.
Fernando Santos parece ter uma enorme qualidade: sorte. Muita sorte. Também aqui não houve surpresas. O emparelhamento que nos calhou para a fase do 'mata-mata' sugere que não chegar à final seria um falhanço quase tão grande como ficarmos no grupo atrás da Islândia e da Hungria. Ainda assim, sendo do Sporting, estou preparado para que as coisas corram muito pior do que se espera. Infelizmente acho que desta vez não me vou enganar.
Caro João,
ResponderEliminarO Fernando Santos pensa a partir do seu interesse próprio. Tinha que garantir a passagem à fase seguinte, fosse como fosse. Se não conseguisse estava feito.
Depois de ter passado a fase de grupo, só tem que garantir que sai do Europeu contra uma boa equipa. Não pode é ser humilhado. Se não for, o emprego está garantido para pelo menos mais dois anos.
O resultado final desta Selecção é uma mistura de incompetência e interesse próprio. Se tivesse mais a perder, talvez o Fernando Santos, mesmo sabendo pouco, fosse capaz de fazer algo mais.
SL
Caro Rui,
EliminarConcordo consigo. Não critico o Fernando Santos por fazer o que é melhor para ele. O pior é que as vezes acho que isso o leva a fazer a equipa com base no que lê nos jornais. Hoje que se fala tanto de populismo, acho que temos um populista a seleccionador.
SL,
João,
ResponderEliminarOlha que estás enganado. A Croácia é das piores que nos podia sair em mata-mata. Ganharam o grupo da Espanha e ganharam bem o jogo contra a própria Espanha. Eles têm um coletivo para alem das individualidades.
Também sou da mesma opinião.
EliminarA Croácia é um excelente colectivo, com algumas grandes individualidades, enquanto que nós...
Duvido que o sr Santos abdique das suas vacas sagradas, ainda que se tenha provado, no último jogo, de que é imperiosa a saída de certos 2 ou 3. Não sei o que ele vai fazer, porque não sei a força dos interesses que o condicionam- aceitará a saída dos "seus", contra a entrada de Sanches ou conseguirá impor a saída dos 3?
Meus caros,
EliminarA Croácia é uma equipa forte, estamos de acordo. Esta é uma conversa subjetiva em que qualquer argumento cai por terra quando se lembra o Euro 2004. Mas na falta de bola a sério, acabamos a discutir estas coisas. Penso que a Croácia é uma equipa teoricamente ao nosso nível (e da Bélgica ou Inglaterra, por exemplo). São os outsiders, que até têm algumas possibilidades de ganhar o caneco. Agora penso que é claro que é melhor jogar com a Croácia do que com os grandes favoritos: Espanha, França, Alemanha ou Itália. E penso que é necessário: mesmo com muita sorte não se ia ganhar um Euro a jogar apenas contra Albânias, Islândias, Irlandas, Austrias ou Hungrias...
SL
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarCaro João
ResponderEliminarCom este seleccionador acho que a ideia nunca foi GANHAR, a ideia era EMPATAR o Campeonato da Europa. De empate em empate, até ao empate final. E assim, empatando o tempo, as ilusões e os sonhos, lá se vai ganhando, aqui sim, uns ordenaditos, uns "prémiosinhos" de jogos e até uma ou outra "atençãozinha" devido a uma qualquer "transferênciazinha". Tudo pequenino, mas muito honradinho e com um "lugarzinho" marcado no Céu. Enfim, à antiga portuguesa.
AB