terça-feira, 14 de março de 2017

Voltar a jogar com onze

Este último jogo contra o Tondela foi um pouco melhor do que o costume. Pode-se efetuar uma análise muito aprofundada sobre o que mudou neste jogo relativamente aos anteriores. Seja qual for a análise, a conclusão só pode ser uma: neste jogo, estivemos mais próximos de jogar com onze jogadores.

Enquanto tivermos os laterais que temos, nunca jogaremos verdadeiramente com onze. Não só não jogam como empatam os outros. Aliás, a necessidade do Gelson esperar pelas subidas do Schelotto é uma completa perda de tempo. Vale mais o rapaz ir sempre para o um contra um e deixar-se de tretas. Do Schelotto nunca virá um centro em condições. O caso do Zeegelaar é diferente. Até seria capaz de efetuar um centro em condições se arranjasse um posição que lhe permitisse centrar. As subidas e as tabelinhas com os avançados acabam sempre com ele encurralado a um canto.

Mas, este fim-de-semana, jogámos com mais jogadores. O futebol é um desporto. É suposto correr-se. Se assim não for, então prefiro assistir a uma filme do Manuel Oliveira ou do Alain Resnais. Este fim-de-semana corremos mais ou, pelo menos, tivemos mais jogadores a correr. Os miúdos correram. Foi diferente. Até acabei por me entreter a ver o jogo. Será que isto é para continuar ou vamos continuar a ver jogar os poltrões do Bryan Ruiz e, especialmente, do Alan Ruiz?

2 comentários:

  1. Caro Rui,

    Bons olhos o leiam...
    Desta vez até parecia que as pilhas não eram daquelas compradas nos chineses. Vamos lá ver se o fôlego dá para outras andanças. A esta distância a pressão é nula e dá para quase tudo. Não acha?

    um abraço!

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    1. Caro Gabriel,

      Não escrevo mas venho cá na mesma. Os "posts" continuam magníficos.

      Quanto ao Sporting, a diferença está entre jogadores que querem demonstrar alguma coisa e outros que estão de passagem. É diferente jogar a correr ou jogar a passo. Sobretudo, não compreendo por que é que o Matheus Pereira não tem lugar.

      Um abraço,

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