terça-feira, 6 de janeiro de 2015

«Uma dúvida caro Watson»



Depois da perseguição e até estigma culinário lançado sobre os croquetes e os seus comedores como é que nunca ninguém se questionou sobre a capacidade de sobrevivência do fornecedor dos mesmos?


Sherlock
 

5 comentários:

  1. Pergunta pertinente.
    N'abolha fui acompanhando, na medida do possível, umas crónicas deste "cosinheiro" (com esse, pois claro) em que ele foi narrando a sua participação na "queda do império croquete". Do que me lembro, o homem falava com um, falava com outro, reunia com uns e outros -um verdadeiro mestre de bastidores. Ter-se-á sentido jogador de xadrês (político), quem sabe?
    Agora deve ter tentado o mesmo: deduziu os problemas, imaginou cenários, preparou o guião e...vamos à festa!
    Ora, se um dos figurantes lhe disse "se é por isso, vai em frente, Vê o que consegues", outro dos figurantes poderá ter-lhe dado nega, dizendo "mas o que é que você tem com isto?" -e, pronto, lá se foi o filme!

    Como sabemos, a pele viscosa e uma espinha extraordinariamente maleável permite às enguias passar por espaços muito reduzidos e dificultam muito a sua captura. Capacidade de sobrevivência, ao fim de contas.

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    1. Correcção: "E pronto, lá se foi o filme, com o cenário a arder e os figurantes a porem-se a bom recato, antes que se queimassem"

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    2. Excelente a imagem da enguia. Correta e a permitir que nos mantenhamos na temática gastronómica, o epicentro de algumas recentes polémicas sportinguistas.
      SL

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  2. Meu caro,

    A resposta que a pergunta suscita é uma brilhante dedução. A culpa nunca foi dos croquetes; ou melhor dizendo, daqueles que os foram comendo. A culpa é do homem dos croquetes; ou melhor dizendo do homem que os foi fazendo.

    No fundo, a culpa é sempre do mordomo. Elementar, mas só depois de alguém o desvendar.

    Um abraço

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  3. Meu caro
    Isto é um clássico. O mordomo pode, mais uma vez , não ser o culpado mas este apresenta muito indícios suspeitos. Tem uma postura que levanta desconfiança, o discurso do dito não é coerente e o “registo criminal” também não o favorece. Acho que este fez tudo para ser o culpado, mesmo não o sendo totalmente. Mas nunca isso condenou ninguém em Portugal. Cá só mesmo em “flagrante de litro” e nem sempre.
    Um abraço

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