quinta-feira, 10 de março de 2011

O matulão (cont.)

O “post” que ontem escrevi prestou-se a alguns equívocos. Não sou contra os matulões; muito pelo contrário. Na escola, fui amigo de todos os matulões. Tinha que os deixar copiar, mas valeu a pena. À conta disso nunca fui vítima de “bullying” (no meu tempo chamava-se “comer e calar”).

Todas as equipas devem ter um matulão. É que o adversário tem sempre um. Por isso, considero que o meu Sporting precisa de um matulão como de pão para a boca. Não faz sentido que os nossos dois aspirantes a matulões (João Pereira e Maniche) não tenham mais do que um metro e sessenta (como diria a minha avó, com este porte, qualquer um deles só pode ser, quanto muito, aspirante a galo garnizé). O nosso último matulão (Rochemback) era demasiado gordo e lento para a função. Quando correu um campo inteiro para dar uma paulada no Hulk e não conseguiu, o seu destino ficou traçado. Só que continuamos a não conseguir arranjar um.

Sou é contra os matulões que são mais matulões do que os outros. Sou é contra os matulões cobardolas. É-me irrelevante que o matulão se chame Bruno Alves, David Luiz ou Javi Garcia.

(De vez em quando os matulões têm um encontro com o destino. Lembram-se daquele matulão do Porto que teve um encontro casual com o “velho” Acosta e ficou com o queixo virado para a nuca? A áurea foi-se toda naquele momento. É o que merecem certos matulões)

2 comentários:

  1. eu gosto é da declaração "futebol é para homens!" in ojogo.
    quer dizer...e os animais jogam o quê? Matraquilhos?

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  2. Caro Luís,

    O Alan é um homem também. Mais é um homem que está neste momento a rir-se às gargalhadas da estupidez do Javi Garcia. Enfim, o futebol é para homens inteligentes.

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