segunda-feira, 11 de março de 2019

The Benny Hill Show

Os jogos do Sporting não podem ser apreciados pelo futebol praticado mas como espetáculos do mais puro e simples entretenimento. A equipa do Sporting faz a sua parte mas sem a prestimosa colaboração da equipa adversária, dos árbitros e dos comentadores durante e após o jogo (?) o espetáculo não funcionaria. Este jogo contra o Boavista tinha todos os condimentos para se transformar num episódio do “Benny Hill”: uma equipa baseada num dos ancestrais princípios do futebol português do “abaixo do pescoço é canela” com um treinador patusco que entra em campo para placar jogadores adversários e na “flash interview” ou na conferência de imprensa que se sucedem aos jogos diz coisas surpreendentes e engraçadas. Quem viu o jogo não deu o tempo por mal-empregado. 

Os do Sporting iniciaram a partida com imensa vontade de nos divertir e fizeram-no logo aos três minutos. Livre a favor do Boavista, corte de cabeça do Luiz Phellype para o interior da grande área, escorregão do Coates, Ristovski a disputar o lance em ajuda ao colega, bola a bater no cocuruto da cabeça de um jogador adversário e a ressaltar na canela de outro, enganando o Renan Ribeiro e colocando-nos a perder por um a zero. Não há culpados, há excelentes atores que interpretaram uma cena impossível deste guião. Os minutos seguintes trouxeram-nos as cenas do guião a que estamos habituados. O Boavista nem sequer pressionava a saída da bola da nossa defesa e concentrava os seus jogadores nos últimos trinta metros, que iam batendo em tudo o que mexia. Na linguagem da dramaturgia futebolística, o árbitro aplicava um critério largo, representando o seu papel de forma convincente, chegando à tradicional cena de ir conversar com um jogador do Boavista que tinha varrido o Acuña para o informar e para nos informar com gestos enérgicos e decididos que as coisas assim não podiam continuar. As coisas continuaram e acabou por mostrar um amarelo a um dos jogadores do Boavista, tendo mostrado logo a seguir outro ao Gudelj sem qualquer diálogo prévio, admitindo, e bem, que tinha ouvido a conversa anterior. O empate acabou por aparecer porque os jogadores do Boavista não quiseram representar pior do que os do Sporting e, por eles, os ressaltos não escolhem baliza. 

O comentador da SporTv procurava encontrar uma lógica e um propósito para o que íamos vendo, explicando-nos todo e qualquer lance como algo de previsível. Não tenho dúvidas que se entrasse um javali em campo acossado por uma matilha de cães e tiros de caçadeira nos transmitiria que “já se previa”. Atento aos pormenores do jogo, que tanto podiam ser um franzir de sobrancelhas ou um ajeitar de melena, viu a meio da primeira parte um avançar de linhas do Boavista e uma pressão sobre a bola mais à frente. Não são coisas que vejam a olho nu. É necessário aparelhagem sofisticada de nanometrologia para as ver ou a um ácaro num dos borbotos do “pullover” do Vidigal. Dá a ideia que esta parte do guião é sempre a mesma, é uma cartilha, ou uma cassete como a que recorrem os partidos políticos, que à custa de se repetirem umas tantas afirmações se confunde (falta de) coerência com razão. 

A segunda parte trouxe-nos persistências e novidades. Os do Boavista passaram a atirar-se para o chão mais amiúde, embora continuando a acertar forte e feio nas canelas dos do Sporting. As caneladas e os mergulhos davam origem a faltas sem distinção técnica e disciplinar, equiparando o árbitro assim aquilo que no futebolês contemporâneo se designa por “intensidade” de uns e outros lances. Com o aproximar do fim do jogo, passaram também a adoecer, enquanto na SporTv se efetuava o diagnóstico clínico e se concluía pela fadiga e desgaste físico como se, por oposição, os do Sporting tivessem jogado sentados. As oportunidades de golo do Sporting sucediam-se enquanto na SporTv nos alertavam para os perigos do contra-ataque do Boavista que ninguém viu e muito menos as suas consequências, bastando perguntar ao Renan Ribeiro se se lembra de ter efetuado uma defesa sequer. 

Estava-se nesta “Crónica de uma Morte Anunciada”, quando, dentro da área, um defesa do Boavista pregou uma estalada no Raphinha. O árbitro marcou “penalty” e assistiu-se à habitual manifestação do direito à indignação, com a música de fundo da SporTv sobre a “intensidade”. Na dramaturgia como na vida, os estragos dos estalos não se medem pela vermelhidão da bochecha do atingindo mas pela ferida no mais intimo e profundo de cada um, na alma, no orgulho. Numa peça como esta o árbitro tinha de marcar “penalty” para resgatar o orgulho ferido do Raphinha. Esta não era a peça que os do Boavista pretendiam representar, como ficámos a saber pelo jornal “A Bola” do dia seguinte ao informar-nos que Jorge Loureiro, filho de Valentim Loureiro, desferiu murros na nuca de Miguel Nogueira Leite, membro do Conselho Diretivo do Sporting, sem que tivesse sido marcado qualquer “penalty”, evidenciando-se a dualidade de critérios. O Bruno Fernandes marcou o golo da ordem e se não fosse a intervenção final do treinador Vidigal mais não havia a contar sobre este jogo. Iniciou a “flash interview” como a habitual teoria da conspiração para eliminar o último sobrevivente de Auschwitz até que, entusiasmado, se referiu à injustiça do resultado perante as oportunidades criadas pelo Boavista, tendo-lhe dado uma branca quando as pretendeu enumerar. 

Estas peças do Sporting têm a vantagem de se prolongarem muito para além dos noventa minutos de jogo, tal o interesse que despertam. N’ ”A Bola” do dia seguinte, um comentador (de teatro) explica-nos que houve um “penalty” perdoado ao Sporting, por falta de Acuña sobre o Perdigão, embora, a propósito da interpretação da UEFA destes lances, nos informe ao mesmo tempo que “a infração não foi óbvia, clara e evidente”. Explica-nos também que o Sporting foi beneficiado com um “penalty”, apesar de o Raphinha ter sido “tocado, no pescoço, pelo braço esquerdo de Edu Machado [… e] o contacto ter sido evidente”. Se bem o percebemos, o que é “evidente” não é e o que não é “evidente” é, nas suas próprias palavras, parafraseando às avessas o conhecido “nem tudo o que parece é”. Os comentadores vêem coisas nos jogos que não se vêem a olho nu. Ou recorrem a aparelhagem sofisticada de nanometrologia, como referi atrás, ou, então, fumam um produto que os deixa muito bem-dispostos. Se for a segunda, avisem, pois gostava de experimentar para ver os jogos mais divertido. 

26 comentários:

  1. Já não palavras para as crónicas do Rui. Elogiosas, entenda-se. Abraço

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    1. Meu caro,

      Temos de fazer alguma coisa para não deprimirmos. Obrigado.

      SL

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  2. Caro Rui:
    Não tenho o prazer de o conhecer pessoalmente.
    No entanto tendo ficado, num postal anterior, a saber que o Caríssimo tinha estudado no Instituto Superior de Agronomia, por uma dissertação sua sobre a famosa cantina, logo fiquei esclarecido sobre as raízes da sua verve e optimismo.
    Nasci e vivi muitos anos bem perto dessa bela instituição, o ISA, até o casamento me levar para outras paragens. Atravessava a lindíssima e tão desconhecida Tapada da Ajuda quase diariamente, para ir treinar e jogar ao grande Atlético (o único, que além do Sporting, é de Portugal, e não de um bairro ou agrupamento populacional).
    Como tal, e porque algumas vezes, poucas, por lá comi na cantina (até hoje o meu recorde de mínimo de tempo entre deglutição e devolução à natureza de um almoço, verificou-se com umas potras guisadas desse nobre estabelecimento de envenenamento colectivo, onde o pudor nos obrigava a não comer alface para não perturbar a actividade sexual das lagartinhas que nos seus recantos se escondiam), creio que a conjugação do bom ar com uma resistência adquirida aos alimentos lhe forjou decerto a rija têmpera que demonstra, e um inegável optimismo que o leva a que, decerto, hoje em dia celebre um pão com manteiga como um maná dos céus, tais os tormentos pelos quais decerto passou.
    Mas não é isto que hoje aqui me traz. Como o Le~ºao de Alvalade, estou sem palavras para as suas crónicas.
    Só o Rui poderia ver graça na desgraça que é a de os nossos jogadores levarem porrada de criar bicho, e os adversários continuarem a fazê-lo, sem punição dos Pinheiros, Capelas e Motas desta vida.
    Este é um facto que se nota há tanto tempo, e passa tão despercebido aos presbíopes comentadores (?) da nossa tv, que eu já me julgava acometido de qualquer psicopatia, que me levava a achar que as canelas do Bruno Fernandes ( o traidor, para os brunistas) eram um alvo preferencial de todos os brasileiros caceteiros dos adversários.
    Mas afinal, afinal, não sou só eu a ver.
    Hoje, dormirei mais descansado. Os ares do Alto de Santo Amaro possibilitaram uma visão límpida a outra pessoa.
    Vou continuar a ler e a rir-me!
    Continue, Caro Rui! Já os romanos diziam (um dia lá irei ao Shakespeare, que também já vi por si citado) "ridendo castigat mores".

    Grande Abraço,

    José Lopes

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    1. Caro José Lopes,

      A minha passagem por agronomia enrijeceu-se-me, sem dúvida. Quanto à dita, agronomia, claro está, é que a coisa foi pior. Fiz o curso porque não se podia voltar para casa a dizer que afinal nos enganámos e queríamos mudar. Levei aquilo até ao fim e dediquei-me logo a outra profissão. Pelo caminho fui intoxicado por doses maciças se solha "au Meunier", na prática, solha frita em óleo que tinha servido para as farturas do Santo António do ano anterior, e de “red fish” meio assado meio cru que só de olhar para ele nos dava voltas às entranhas.

      Os jogadores do Sporting levam pau de criar bicho. Essas sovas implicam um corografia do árbitros que começam por dar 20 a 30 minutos de pancadaria sem qualquer advertência, que se conclui com uma conversa com um jogador que dê uma paulada ao final desse período mas ainda sem qualquer cartão amarelo. Por vezes até somos os primeiros a levar amarelos e, se não somos, é certo e sabido que depois de mostrado ao adversário mais cedo do que tarde vem um para jogador do Sporting seja por uma razão ou por outra. Na segunda parte volta-se ao mesmo, até se chegar aos vinte minutos finais em que todos se passam da cabeça e começa a haver bordoada de um lado e do outro, levando os do Sporting mais amarelos do que os adversários. As estatísticas estão aí e é só consultá-las.

      Obrigado pelo seu comentário e vamos ver se continuamos com paciência par escrever estas coisas para não deprimirmos.

      Um abraço,

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  3. esta parte do guião é sempre a mesma: o “Benny Hill do VAR” já trouxe aí uns 12 pontos e Guimarães e Moreirense ainda não se queixam por estarem atrás porquê?

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    1. Meu caro,

      A esta hora estão a queixar-se do Braga. Estão também à espera que a comunicação social os vá ouvir. Aparentemente ninguém quer saber. Importante, importante mesmo é o Sporting. Também estou de acordo com essa importância.

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  4. Essa da intenção evidente lembra-de o dolo sem intenção. Eu ainda tenho outra teoria mais escabrosa e elaborada, os arbitros vão-nos oferecendo estes penalties para a malta se manter calados, se falamos vêm logo os mais grandes a atirar-nos os penalties à cara, ah e tal mais penalties que os não sei quantos juntos... o que tem matado o nosso futebol, se fosse preciso muito, são sa faltas ao minimo toque, no Bessa na primeira parte achei mesmo que estava a gozar connosco, e a facilidade que como se dá cartões aos jogadores do Sporting por tudo e por nada, literalmente !

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    1. Caro Francis,

      O jogo foi uma brincadeira e estiveram a gozar connosco o tempo todo, não foi só na primeira parte. As entradas que se permitiram aos jogadores do Boavista sem amarelos associadas aos frequentes saltos para piscina foram um vergonha. A relação daquilo que se passou com futebol é oura coincidência.

      SL

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  5. Ja muito se disse de Bruno Fernandes mas ainda ninguém fez a estatistica das pantutufadas que leva por partida, terá mais do que golos que ja marcou.
    Bruno, esta na hora de dar o salto para outra Liga, nesta quaquer dia lá se vai o que sabes fazer.

    João Balaia

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    1. Caro João,

      Assiste-se hoje a uma autêntica caça ao homem perante a complacência da arbitragem. Isto não acaba sem o lesionarem de vez. Se fosse a ele, ia-me embora porque, de outra forma, um dia destes arranjam forma de nunca mais jogar.

      SL

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  6. O que seria digno dum episódio do Benny Hill era tentarmos perceber como é que um clube tão ajudado de forma vergonhosa e flagrante pelos árbitros não passa do quarto lugar na liga! 12 penalties, dez deles com directa influência no resultado, com oito deles quando o scp perdia ou empatava?!? Já chamaram a malta do Guiness World Records? De facto neste país é mesmo assim: podíamos tirar proveito duma tecnologia que ajudava de caras a verdade desportiva, mas como quem está à frente desta tecnologia não consegue ser isento e não consegue deixar de ajudar dragartos temos a vergonha que está à vista. E como Benny Hill se riria disto tudo...

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    1. Dos que não reconhecem as cores dizem-se daltónicos e os que só vêm encarnado... Mentecaptos!

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    2. Aqui está provada a minha teoria do meu comentário, são básicos mesmo.

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    3. Quando levaram anos a oferecer vouchers a introduzir toupeiras a inventar padres e missas para roubar titulos descaradamente não abriram piu. Agora que esses padres até já se enganam na cor veem acusa-los de favorecimento. Engulam !!!

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    4. Meu caro,

      Houve uma altura que se dizia que o Bruno de Carvalho pagava a uma empresa para criar perfis falsos. Pelo que vejo essa empresa tem diversos clientes e ainda bem para o negócio desde que paguem os devidos impostos.

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  7. JoaoValeEternoPresidente11 de março de 2019 às 17:10

    Não vale a pena chamar os rapazes. Não se esqueça dos 16 ou 17 da época do Jardel. Ainda temos muito que batalhar até lá chegar.

    Claro que a análise correcta seria quantos deles foram resultado de quebras de tensão à lá Jonas vs Paços de Ferreira, por exemplo.

    Mas isso é capaz de ser um bocado ambicioso para gente que usa a expressão dragartos ou vem para blogs de clubes rivais.

    Como diria o grande Diego Armando: "Que la chupen y sigan chupando "

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    1. Meu caro,

      Esta coisa dos anónimos e dos pesfis falsos cheira sempre a esturro, não acha?

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  8. Jogo bem ao estilo do "ou fica a bola ou fica o homem", com um árbitro "faz de conta" a ajudar à festa, incapaz de controlar o anti-jogo.

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    1. Meu caro,

      Este comportamento dos adversários e dos árbitros obedece a um padrão. Não é uma coisa que aconteça esporadicamente num jogo.

      SL

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  9. Estou convicto que meia dúzia de pénalties a favor do SCP só fora. assinalados porque não lutamos para os dois primeiros lugares, e para poderem dizer que também somos ajudados

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    1. Meu caro,

      Quando estamos afastados dos primeiros lugares é mais fácil marcarem-nos penalties. Preferia que apitassem em condições para vermos futebol. É que queremos ver o Sporting mas, sobretudo, queremos ver futebol.

      SL

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  10. Boa malha, gostei especialmente desta passagem:

    «O comentador da SporTv procurava encontrar uma lógica e um propósito para o que íamos vendo, explicando-nos todo e qualquer lance como algo de previsível. Não tenho dúvidas que se entrasse um javali em campo acossado por uma matilha de cães e tiros de caçadeira nos transmitiria que “já se previa”.»

    É sempre bom um pouco de vida selvagem, matilhas, perseguições e o (im)possível inesperado, em qualquer crónica que se preze.

    E também do úlimo parágrafo. Agora - não sei se eles as fumam ou não, mas se não fumam deviam, podia ser que vissem as coisas com outros olhos.

    De qualquer forma, foi uma vitória algo pífia (não confundir com a actividade onanística).

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    1. Meu caro,

      Nunca sou capaz de ser completamente definitivo na análise dos jogos do Sporting. As sessões de pancadaria e a dualidade de critérios é de tal forma que não sei se o Sporting não joga nada ou se o objetivo é que não jogue nada.

      SL

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  11. Caro Rui,

    Excelente crónica. Desta vez não vi o jogo e sinto que fiquei melhor servido: assim dá para apreciar ainda mais o seu relato.

    Agora que jogamos a feijões é mais interessante ver a atitude de adversários, árbitros e comentadores.

    Os adversários parecem já ter entendido que os árbitros contra o Sporting aplicam um critério 'largo', pelo menos onde o VAR não atua. Não os critico por verem o que toda a gente vê, também não critico os jogadores que pensam que as regras são iguais em todo o campo e se tramam com isso...

    Os árbitros parecem andar a aproveitar estes jogos para fazerem o que o Keiser devia estar a fazer (e não faz): preparar a próxima época. A forma como se testam formas de tramar um clube sem o VAR 'gritar' tem sido bastante convincente. Para já acho que o Hélder Malheiro é o árbitro cuja abordagem se revelou mais eficaz, prevejo que venha a ser premiado por esse mérito.

    Finalmente os comentadores. Já não há esperança para os comentadores. O que veem em campo e o que 'destacam' durante e após o jogo é sempre função das camisolas que as equipas vestem. Este jogo teve um bom exemplo disso: o golo do Boavista e o golo anulado ao Sporting são praticamente iguais. O VAR até decidiu bem, dadas as circunstâncias e o protocolo. Agora o que não se percebe é a necessidade das almas da Sporttv em transformar lances iguais em lances esmagadoramente diferentes, como se não fosse sequer aceitável ficar no ar a dúvida que o Sporting havia sido prejudicado...

    SL

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    1. Caro João,

      Não é preciso ver um jogo do Sporting para se saber o que se vai passar. Os dois lances que refere são paradigmáticos. Ninguém pode dizer ao certo que são diferentes do ponto de vista do seu julgamento. No primeiro caso, o bandeirinha não levanta a bandeira e o vídeoárbitro na dúvida não anula. No segundo caso, se o bandeirinha não levantasse a bandeira aconteceria o mesmo. No entanto, na dúvida, levantou a bandeira.

      SL

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