quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Canaille! Mérinos! Iconoclaste! Chrysanthème! Hurluberlu! Canaque! Moule à gaufres! Phylloxéra! Rhizopode! Satrape! Logarithme! Zoulou! Ectoplasme! Vermicelle! Froussard! Lépidoptère! Emplâtre! Jocrisse! Anthropophage! Gros plein de soupe! Crétin des Alpes! Etc…



«Nem me apetece fazer muitos comentários. Foi inglório o que fizeram à nossa equipa»,
Marco Silva

Não sei se aqueles árbitros russos trabalham para a Gazprom a tempo inteiro. Sei que naquele jogo trabalharam, e bem! E serão certamente recompensados com algo mais do que um prato de lentilhas pois serviram bem o futebol e o capital que o sustenta. Foram uns verdadeiros filhos do Putin, como dizia o nosso amigo Cantinho do Morais. Naturalmente que já estamos habituados a todo o tipo de roubalheiras, injustiças, aldrabices ou apenas graves incompetências. E não apenas no futebol.
Eu, por exemplo, trabalho num ramo do ensino em que grande parte dos conteúdos abordados é sobre isso mesmo: como um individuo ou grupo de indivíduos, conseguiu ao longo dos tempos, mesmo que separados geográfica e culturalmente, ir explorando e extorquindo os membros das suas comunidades e das comunidades vizinhas, de modo a egoisticamente progredir ou prevalecer.
São estudadas com pormenor quase microscópio algumas narrativas de como esses indivíduos ou grupos, organizados ou desorganizados, constituídos por heróis fundadores, ou génios da guerra e da diplomacia, ou “incompetentes carismáticos”; ou especialistas nas diversas formas de exploração ou, como agora se diz, empreendedores exemplares, foram sempre conseguindo sacanear e prejudicar os seus contemporâneos e conterrâneos para prosperarem a todo o custo.
Não interessa se estudadas diacrónica ou sincronicamente, dando-se maior ou menor prevalência às conjunturas, ao contexto geográfico, cultural ou genético, o resultado final é que, num dado momento (ou até vários e repetidos de forma sistemática), estas injustiças aparecem, prevalecem e favorecem sempre os mais desonestos e poderosos.
No entanto, mesmo que habituado a lidar com este legado da humanidade, com esta merda toda, começo a ficar farto, ora fod…..............................................................................….!

Nota: Para desabafar só praguejando pois, tal como dizia alguém sobre a poesia, o verdadeiro desabafo não se faz com palavrinhas, apenas com palavrões. Aconselho para isso este "gerador de insultos do capitão Haddock"  que vem facilitar bastante a tarefa!

3 comentários:

  1. My feelings exactly!
    Nota: reconheci o estilo do Capitão logo que vi o título na barra lateral do "A Norte". Aliás, reconhecê-lo-ia nem que fosse em russo :)

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  2. Há um insulto de que gosto muito e considero o maior e mais ofensivo de todos: "capitão de água doce"!
    Mortífero!!!

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  3. Meu caro,

    Estou à espera da minha vez para dizer uns palavrões também.

    Um abraço.

    RM

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