quarta-feira, 4 de junho de 2014

A dívida, sempre a dívida

Anuncia-se que o passivo consolidado do Sporting é maior do que o previsto. Não se sabe se é verdade e a dimensão da verdade. Especula-se. O pior que pode existir é a perda de confiança numa unidade económica. Com razões ou sem elas. São os chamados “animal spirits” de Keynes. 

As auditorias justificam-se sobretudo por razões prudenciais. Servem para evitar que os disparates aconteçam. Quando as auditorias são efetuadas por outras razões, tendem a ser enviesadas. Se são feitas para se encontra a culpa, a culpa aparece. Os auditores também têm preconceitos.

É necessário que os resultados dessa auditoria sejam conhecidos o mais rapidamente possível. Sejam eles quais forem. A Direção está a fazer o que deve na gestão do Sporting. Está a procurar desalavancar sem colocar em causa a competitividade da equipa. É que se a desalavancagem for excessiva, até pela desconfiança que possa existir sobre a situação patrimonial e financeira do clube, entra-se na famosa espiral recessiva. Existem maiores dificuldades de financiamento, corta-se demasiado nas despesas, perde-se competitividade, comprometem-se as receitas potenciais.

Nestas matérias o que não se pede é aprendizes de feiticeiros.

2 comentários:

  1. Grave é a noticia do expresso de que a divida do clube são 577M€.
    200M€ do clube + 300 M€ das empresas do grupo.
    Foi criminoso o que as anteriores direcções fizeram ao clube.

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    1. Meu caro,

      É verdade? É necessário saber isso com urgência. O que não pode acontecer é a especulação. Vira-se contra nós. Mais importante que avaliar a dívida e encontrar responsáveis, se for caso disso, é encontrar soluções. A vingança não nos trás soluções. Alivia mas não resolve.

      SL

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