terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Despedimento sem contraditório

Não há tempo para ver futebol; muito menos a taça da cerveja; muito menos ainda o nosso Sporting. Ouvi o resultado na rádio enquanto conduzia. Comecei imediatamente a imaginar os tipos de disparates que tínhamos feito desta vez contra o Marítimo.

A realidade não andou longe da  imaginação. Parecemos uns meninos nas bolas paradas. Nada que não se tivesse percebido desde o início da época e da dispensa do Onyewu. Mas, o mais incrível, é que continuam a jogar os cromos do costume. Façam o que fizerem, jogam sempre: o Rojo, o Boulahrouz, o Elias e o Jeffrén (quando pode, porque a maior parte das vezes não pode nem sai de cima).

Há quem diga que a contratação do Jesualdo é um despedimento com direito a contraditório ao abrigo do Código de Procedimento Administrativo, isto é, um despedimento ao retardador. Queria querer que não. Estava com esperança que isto melhorasse e desse para acabar a época pelo menos com decência. Pelos vistos, não dá. O Vercauteren não quer. Temos de ir mesmo para o quarto treinador.

3 comentários:

  1. Boa Visão.
    Existem muitos anormais, gente frustrada a falar e a dizer asneiras. O erros dos jogadores e treinadores por si so são demasiados e sobram, não precisamos de das cobras que circulam nos corredores a descarregar veneno. Precisamos de paz e essa paz ser-nos-á dada pelos jogadores, mas temos que dar o primeiro passo, todos juntos e reforçar o apoio aos jogadores.

    http://carapinhaesperta.blogs.sapo.pt/

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  2. Caro Rui
    Apetece-me tanto comentar a (i)realidade do Sporting como aos nossos jogadores lhes apetece correr...
    SL

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    1. Caro Trindade,

      Também não sei porque é que escrevo estas parvoíces. É mais por questões de sanidade mental, face à insanidade que nos rodeia. Sempre é melhor falar de futebol do que de outras coisas.

      Pelo caminho vamos treinando outro tipo de escrita. A minha vida é um bocado multifacetada. Com frequência tenho de escrecer discursos para mim e para outros. Este registo dá alguma "mão" para isso.

      Um abraço.

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