sexta-feira, 18 de outubro de 2019

A insustentável invisibilidade do ser

Está-se a fazer trabalho invisível, é o que nos informam. Não confundir invisibilidade com inexistência. Nem sempre o que não se vê não existe, embora o contrário seja verdade: o que se vê, existe. Preferíamos existência visível, mas, não podendo ser, que seja existência invisível. 

O pensamento é invisível, por definição, mas existe. “Não há machado que corte a raiz ao pensamento”, dizia o cantor. No entanto, mesmo com uma equipa constituída por Aristóteles, Platão, Sócrates, Kant, Heidegger, Hegel, Nietzsche, Descartes, Schopenhauer, Rousseau e Voltaire é muito difícil ganhar a onze jogadores de calções e chuteiras que correm pensando o melhor que sabem e podem enquanto o oxigénio se lhes esvai dos neurónios.

Está na altura de combinar pensamento e ação, existência e visibilidade. É que se se continua assim, é possível que se deixe de ver porque se desaparece simplesmente. O nada, o vazio, é o perfeito invisível. É que, com tão prolongada invisibilidade, começo a suspeitar que tenhamos deixado de ser.

17 comentários:

  1. O que também é invisível são os 4 campeonatos a mais que aparecem no novo autocarro. Com que então é para repetir as alucinações dos antigo presidente e fingir que temos 22 campeonatos em vez dos reais 18... sim senhor... e depois queremos ser levados a sério... Olha, é acrescentar também mais uma taça de portugal e fingir que ontem não fomos corridos da prova por uma equipa da 3º divisão...

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    1. Mais um que pretende saber melhor do que as pessoas que viviam, torciam, deliberavam e jogavam em campo na altura...

      Campeões de Portugal. Ponto.

      E já agora, vá informar lá na liga inglesa e na liga italiana, entre outras, que estão todos enganados...

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    2. Oh Erk, deixe de comer merda às colheres. Nenhum vencedor da Taça de Inglaterra (competição mais antiga do que o campeonato inglês) veio dizer que foi campeão de Inglaterra. Só aqui neste cantinho à beira-mar plantado há uns chico-espertos que pela sua tacanhez e complexo de inferioridade querem "trocar" taças de Portugal por títulos de campeões.
      Ter metade dos títulos de campeões que o rival deve doer, é lidar.

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    3. V. Exas estão a falar exactamente sobre o quê? Está um homem a meter Descartes e outros ao barulho e a malta entretém-se com asneiredo? Há blogues óptimos para isso, aqui não! Percebido?

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    4. Bem me parecia que havia rabolhos aqui no blogue. A passarem-se por sportinguistas. Mas os modos traem-nos, bem como o QI baixo.

      No fundo o que lhes dói a eles é os troféus do Sporting, como fica demonstrado. Elas a nós, são irrelevantes, excepto quando surgem a serem mal criados.

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  2. Ou deixámos mesmo de ser, ou o ser que ainda resta possui uma tal leveza que se torna, de facto, insustentável! Já tenho apelado ao Deus Thor, acho que se escreve assim, mas ele teima em não me responder! É pena, porque talvez tivesse coisas importantes a dizer!

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    1. Meu caro,

      Andamos à procura de respostas. O Varandas não consegue responder nem à Teresa. O Thor teria respondido ao Keizer se tivesse ficado.

      SL

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  3. duvido que o Descartes jogasse numa equipa...

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    1. Meu caro,

      Não sei se jogaria. Sei é que não quer jogar no Sporting. Apesar de ter a sua idade, ainda está em melhores condições físicas do que o Jesé.

      SL

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  4. Ainda assim, nós, sportinguistas, estamos tão habituadas à triste mediocridade dos últimos anos, que nos escandalizamos um pouco mas, no fundo, ficamos à espera da próxima desilusão. Isto referindo os que ainda andam iludidos e que já não serão muitos.

    Escândalo a valer, na época de 1948/1949, foi isto:

    https://www.zerozero.pt/match.php?id=306164&hp=1

    de que se andou a falar durante anos.

    Esta derrota com o Alverca é assunto para duas ou três semanas, no máximo. Pode mesmo durar menos, se a próxima barraca for montada antes.

    Cumprimentos.

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    1. Caro Carlos Foneseca,

      Com as redes sociais, cada evento ganha um dimensão estratosférica. No entanto, tão depressa aparece como desaparece. Há sempre um outro evento para o substituir. Mesmo assim, os conservadores britânicos ainda são imbatíveis.

      Cumprimentos,

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  5. Bom bom era podermos ver algum trabalho visivel....

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    1. Caro Paulo Martins,

      Com tanto trabalho invisível ainda desaparecemos antes de o ver.

      SL

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  6. Este comentário foi removido pelo autor.

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  7. Eles, a estrutura, estão lá, por vezes não se dá por eles.Trabalho invisível! O Sporting não tem equipa de comunicação, apesar da senhora do mais futebol. Quem vai dizendo alguma coisa é o Bruno Fernandes e Silas.
    Quem contratou os tais jogadores que fariam esta equipa mais forte?
    Quem disse a Varandas que Fernando foi a maior revelação do Brasileirão, apesar de só ter feito um jogo?
    Quem teve a ideia de contratar Rosier? Qum mandou embora Mama Baldé? Dala, Matheus Pereira, Domingos Duarte, ?
    Demiral foi o homem dos tremoços.
    Tem sido sempre assim, vem uns presidentes pior que os outros, nunca mais aparece um Pinto da Costa!

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  8. O comentario das 19,43 é de João Balaia.
    Não consegui dizer nada do Jesé.
    SL

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    1. Caro João Balaia,

      Não vale a pena falar do Jesé. Basta vê-lo jogar. Só nos resta rir, porque a alternativa é chorar.

      SL

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